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terça-feira, 12 de março de 2024

'Perdemos o controle!' Indignação porque 45.000 migrantes ainda vivem em hotéis financiados pelos contribuintes

 

Cerca de 45.434 requerentes de asilo ainda vivem em hotéis, apesar da promessa do Primeiro-Ministro de deixar de os utilizar.

Por MICHAEL KNOWLES , Editor de Assuntos Internos e Defesa

Rishi Sunak está sob pressão crescente para acabar com a utilização de hotéis para migrantes do Canal da Mancha, uma vez que novos números revelam que mais de 45.000 ainda vivem em quartos financiados pelos contribuintes.

Os novos números do Ministério do Interior mostram que 45.434 requerentes de asilo estão a ser acomodados em locais em todo o Reino Unido.

Cerca de um terço dos migrantes (16.160) receberam quartos em Londres, enquanto 5.652 estão nas West Midlands, 5.394 no Sudeste e 5.074 na região Leste de Inglaterra.

O Ministério do Interior está a gastar £5,4 mil milhões em alojamento e apoio para asilo, mostram estimativas do Tesouro.

Os trabalhistas aproveitaram os números, declarando que o governo “perdeu o controlo do nosso sistema de imigração e da nossa segurança fronteiriça”.

A secretária do Interior sombra, Yvette Cooper, disse: “Um ano depois de prometer encerrar seu uso, quase 46.000 pessoas ainda estão presas em hotéis. O fracasso dos conservadores em resolver o atraso e devolver as chegadas de pequenos barcos abriu um buraco de 4 mil milhões de libras no orçamento do Ministério do Interior, pago às custas dos contribuintes. Enquanto isso, os vistos de trabalho estão aumentando devido à falta de treinamento de pessoas aqui no Reino Unido.

“O Partido Trabalhista tem um plano para restaurar a ordem na fronteira, consertar o nosso sistema de asilo falido e aumentar os regressos, e melhorar as competências e condições aqui em casa. Somente o Partido Trabalhista pode proporcionar a mudança que precisamos."

O Ministério do Interior pediu ao Tesouro mais 4,3 mil milhões de libras para cobrir os custos da crise dos pequenos barcos. A maior parte, estimada em 2,3 mil milhões de libras, está a ser gasta em quartos de hotel.

Sir Matthew Rycroft, o principal funcionário do Ministério do Interior, disse ao Comité Seleto de Assuntos Internos, numa nova carta publicada na quarta-feira: “Tanto o Ministério do Interior como o Tesouro de Sua Majestade reconheceram que o asilo era uma área volátil no orçamento.

“Como resultado, nos exercícios subsequentes ambos os departamentos trabalharam em conjunto para gerir custos adicionais através do processo habitual de Estimativas Suplementares.

“O Home Office também tem gerenciado isso por meio de economia de eficiência.

“Na verdade, estamos a tomar medidas para garantir que o sistema de asilo proporcione uma melhor relação qualidade/preço para o contribuinte, tais como acabar com a utilização dispendiosa de hotéis e procurar uma série de locais de alojamento alternativos.”

Os ministros estão a esforçar-se para reduzir o atraso no asilo e aliviar o fardo que recai sobre o contribuinte. Mas isto depende em grande parte da descolagem de aviões para o Ruanda.

Novos números, publicados esta manhã, mostram que houve 91.350 pedidos apresentados em ou após 28 de junho de 2022, ainda aguardando uma decisão inicial no final de dezembro de 2023.

Isso aumentou de 85.505 no final de setembro de 2023.

Um total de 128.786 pessoas aguardavam uma decisão inicial sobre o seu pedido de asilo no final de dezembro, uma queda de 20% em relação às 160.919 no final de dezembro de 2022.

O total representa uma queda de 27% em relação às 175.457 pessoas que aguardavam uma decisão no final de junho do ano passado, o valor mais elevado desde que os registos atuais começaram, em 2010.

O número de pessoas que aguardam mais de seis meses por uma decisão inicial também diminuiu, fixando-se em 83.254 no final de dezembro, uma queda anual de 24% face às 109.641, e também 41% face ao recorde de 139.961 no final de junho. 2023.

O custo do sistema de asilo do Reino Unido já tinha aumentado para 3,96 mil milhões de libras - acima dos 2,11 mil milhões de libras.

https://www.express.co.uk/news/politics/1872084/Outrage-small-boats-migrants-hotels


sexta-feira, 14 de julho de 2023

Construção do Extremely Large Telescope avança a bom ritmo. Metade do telescópio já está concluída

 


Espantoso!

O Observatório Europeu do Sul prevê que a construção dos restantes 50% do Extremely Large Telescope decorra mais rapidamente do que a primeira metade, apontando para um prazo de cerca de cinco anos.

Ver aqui :

https://tek.sapo.pt/noticias/ciencia/artigos/construcao-do-extremely-large-telescope-avanca-a-bom-ritmo-metade-do-telescopio-ja-esta-concluido


quinta-feira, 27 de abril de 2023

Parlamento Europeu aprovou resolução que coloca nazismo e comunismo em pé de igualdade. 19-Set-2019.

..

O regime nazi de Hitler foi culpado do genocídio de cerca de 6 milhões de pessoas, enquanto que o comunismo de Estaline foi responsável pela morte de cem milhões de pessoas!

A União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, depois de o Parlamento Europeu ter aprovado em Setembro uma resolução que condena os dois regimes ditatoriais.


No passado dia 19 de Setembro, a União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, depois de aprovar no Parlamento Europeu uma resolução condenando ambos os regimes por terem cometido “genocídios e deportações” e foram a causa da perda de vidas humanas e liberdade em uma escala até agora nunca vista na história da humanidade”.

A resolução Importance o European remembrance for the future o Europe contou com 535 votos a favor, 66 contra e 52 abstenções, noticia o jornal espanhol ABC esta terça-feira. Apesar do significado histórico, esta resolução passou despercebida pela maioria, ainda que este seja tema de debate recorrente entre os historiadores desde a queda da União Soviética há três décadas.

De acordo com o ABC, o jornalista polaco Ryszard Kapuscinski chegou a essa conclusão em 1995: “Se pudermos estabelecer a comparação, o poder destrutivo de Estaline era muito maior. A destruição levada a cabo por Hitler não durou mais de seis anos, enquanto o terror de Estaline começou na década de 1920 e prolongou-se até 1953.”

O debate alcançou o seu auge em 1997, com a publicação do “Livro Negro do Comunismo” que foi escrito por um grupo de historiadores sob a direcção do investigador francês Stéphane Courtois, que se esforçaram por fazer um balanço preciso e documentado das verdadeiras perdas humanas do comunismo. Os resultados foram esmagadores: cem milhões de mortos, quatro vezes mais do que o valor atribuído por esses mesmos historiadores ao regime de Hitler: o genocídio terá feito cerca de 6 milhões de vítimas.

Apesar de tudo, estes números não são uma novidade. Outros investigadores, como Zbigniew Brzezinski, Robert Conquest, Aleksandr Solzhenitsyn e Rudolph Rummel, já se tinham interessado anteriormente pelo Gulag, a fome causada por Estaline na Ucrânia e as deportações em massa dos dissidentes do regime soviético.

Uma das diferenças entre os dois regimes é que o Gulag soviético foi usado para punir e eliminar dissidentes políticos, com o objectivo de transformar as estruturas socioeconómicas do país e promover a colectivização e a industrialização. Os nazis, por seu lado, usavam os campos de concentração principalmente para extermínio de vários grupos étnicos, políticos e sociais.

O regime nazi foi culpado do genocídio de judeus, ciganos, homossexuais e comunistas.

A resolução aprovada pelo Parlamento Europeu é bastante incisiva, nela se apelando, nomeadamente “a uma cultura comum da memória que rejeite os crimes dos regimes fascista e estalinista e de outros regimes totalitários e autoritários do passado como forma de promover a resiliência contra as ameaças modernas à democracia, em particular entre a geração mais jovem”. Também se manifesta “profundamente preocupado com os esforços envidados pela actual liderança russa para distorcer os factos históricos e para «branquear» os crimes cometidos pelo regime totalitário soviético, e considera que estes esforços constituem um elemento perigoso da guerra de informação brandida contra a Europa democrática com o objectivo de dividir a Europa”.

https://observador.pt/

sexta-feira, 10 de março de 2023

“Ninguém acredita que o governo não soubesse da indemnização” paga pela TAP. Juridicamente, “isso não existe”


A mentira é vulgar e faz parte do dia-a-dia

Juridicamente, uma empresa não pode chegar a acordo para a saída de um administrador sem que o accionista saiba – e o accionista da TAP é o Estado, representado pelo governo.

A explicação é do advogado João André Antunes, sócio da Pinto Ribeiro Advogados e especialista em direito societário, que afirmou ainda na CMVM que, na sua análise, a comunicação enviada pela TAP à CMVM foi incorrecta.

Em causa está a saída de Alexandra Reis da administração da TAP com uma indemnização de meio milhão de euros, que está a marcar um vendaval político que já levou à demissão da própria Alexandra Reis do governo, onde tomara posse há poucas semanas. A polémica política depende também de questões legais, sendo neste momento relevante saber quem decidiu, aprovou e interveio no processo de indemnização de Alexandra Reis na TAP, que quatro meses depois seria escolhida pelo mesmo Estado para presidir à NAV.

“O Conselho de Administração não nomeia administradores”, pelo que também “não tem a capacidade de destituir por si só [um administrador], de mandar pessoas embora, não pode fazê-lo. Tem de o fazer sempre com o acordo de quem os nomeou”, explica João André Antunes, que ressalva estar a falar da aplicação da lei em abstracto.

É pois “muito difícil acreditar” que o Conselho de Administração da TAP tivesse negociado o acordo sem que o accionista soubesse. “Ninguém acredita que o governo não soubesse”, assevera o advogado. “O Conselho de Administração é quem representa a empresa mas não é quem decide este tema pela empresa… Se alguém manda embora um administrador sem o conhecimento do accionista - isso não existe”, completa. Se o tivesse feito sem informar o accionista, isso seria “uma violação grave dos deveres do Conselho de Administração , gravíssima”.

Em causa está também a forma como a TAP comunicou então a saída de Alexandra Reis, para aferir se disse ou não a verdade à CMVM. Porque a companhia tem “deveres de reporte”, o que a obriga a “ser completamente transparente”, acrescenta João André Antunes. Na análise do advogado o que a TAP comunicou, dizendo que Alexandra Reis tinha renunciado ao cargo na TAP, “não é uma informação verdadeira. E nem sequer é uma informação completa”. Porque “quando se escreve ‘renúncia’ e não se escreve ‘acordo de revogação’, ou não se escreve que ‘chegaram a acordo’”, não se está a prestar a informação verdade. “Há regras”, sublinha.

CNN-28.12.2022

quarta-feira, 8 de março de 2023

A Cortina de Ferro de Anne Applebaum

SINOPSE

No final da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética controlava um vastíssimo território na Europa de Leste. Estaline e a sua polícia secreta estavam determinados em transformar doze países radicalmente diferentes num novo sistema político e moral: o comunismo.
Anne Applebaum (vencedora do Prémio Pulitzer com Gulag) apresenta nestas páginas o trabalho definitivo sobre como surgiu a Cortina de Ferro e como era a vida do outro lado. A autora descreve em pormenor o modo como os partidos políticos, a Igreja, os meios de comunicação, as organizações juvenis, em suma, todas as instituições da sociedade civil foram rapidamente desmanteladas. Explica como a polícia secreta foi organizada e como todas as formas de oposição foram atacadas e destruídas. Como resultado, num período de tempo surpreendentemente curto, a Europa de Leste foi completamente estalinizada.
Recorrendo a documentos que estiveram inacessíveis por muito tempo e a fontes desconhecidas no Ocidente, Anne Applebaum segue as táticas comunistas a caminho do poder, as ameaças, os abusos e os assassínios. Conta ainda histórias individuais para mostrar as opções que foram apresentadas aos intervenientes: lutar, fugir ou colaborar.
A Cortina de Ferro constitui uma espantosa história de um período brutal e uma lembrança preocupante de quão vulneráveis são as sociedades livres.

Bertrand.pt - A Cortina de Ferro

CRÍTICAS

«A Cortina de Ferro é um livro excecionalmente importante que desafia de forma eficaz muitos dos mitos das origens da Guerra Fria. Um trabalho sábio, percetivo, notavelmente objetivo e brilhantemente pesquisado.»
Antony Beevor, autor de Rússia – Revolução e Guerra Civil (1917-1921), A Queda de Berlim (1945), A Segunda Guerra Mundial
«Este livro de ótima leitura de Anne Applebaum distingue-se pela sua capacidade de descrever e evocar a experiência pessoal e humana da sovietização em detalhes vívidos, com base em extensas pesquisas originais e entrevistas com aqueles que se lembram.»
Timothy Garton Ash, autor de Liberdade de Expressão – Dez princípios para um mundo interligado e Free World – A América, a Europa e o Futuro do Ocidente
«Despende-se tanto esforço a tentar compreender a democratização nos dias de hoje, e tão pouco se faz para tentar compreender os processos opostos. Anne Applebaum corrige esse desequilíbrio, explicando como e por que motivo as sociedades sucumbem ao domínio totalitário. A Cortina de Ferro é uma descrição profunda e eloquente dos acontecimentos que ocorreram há pouco tempo e em lugares não muito distantes – eventos que contêm muitas lições para o presente.»
Fareed Zakaria, autor de O Mundo Pós-Americano

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Um relato tragicamente íntimo da imposição do comunismo na Europa Central. Eis um mundo em que as autoridades políticas encerram sociedades de canto coral, clubes de observação de aves, tudo o que possa alimentar uma esfera social independente. A história é contada com engenho e com domínio científico.»
David Frum, The Daily Beast «A Cortina de Ferro de Anne Applebaum é certamente a melhor obra de história moderna que já li.»
A. N. Wilson, Financial Times

terça-feira, 7 de março de 2023

VAMOS CONVERSAR

(Adaptado dum texto recebido)

Uma professora de português deu uma aula especial.

Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica. Eu sou professora de português.

Estava eu a explicar um conceito de português e chamaram-me desrespeitosa.

Estava eu a explicar por que razão não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjectivos para ser "neutre".

Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define o género. Género é definido pelo artigo que acompanha a palavra.

Passo a exemplificar:

O motorista. Termina em A e não é feminino.

O poeta. Termina em A e não é feminino.

A acção, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em acção são femininas, embora terminem com O.

Boa parte dos adjectivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc..

Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.

A alface. Termina em E e é feminino.

O elefante. Termina em E e é masculino.

Como o género em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.

E mesmo que fosse o caso, o português não tem género neutro. Teriam que mudar um idioma inteiro para combater o "preconceito".

O meu conselho é: em vez de insistir tanto na questão do género, entendam, de uma vez por todas, que género não existe, é uma coisa socialmente construída.

O que existe é sexo.

Entendam, em segundo lugar, que género linguístico, género literário, género musical, são coisas totalmente diferentes de "género".

Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar géneros de palavras.

Isso não torna o mundo mais acolhedor.

E entendam em terceiro lugar, que podiam tirar o dedo do mostrador e pararem de dizer patetices e dedicarem-se a alguma coisa que realmente fizesse a diferença para melhorar o mundo, em vez de ficarem a arranjar discussões sem sentido.

Tenham atitude! (Palavra que termina em E e é feminina).

E parem de ficar militando no sofá! (palavra que termina em A e é masculina).

Quando me perguntam porque sou de direita, esta é a explicação:

Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.

Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.

Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.

Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.

Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida.

Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um alvoroço e inventa que está a ser vítima de homofobia.

Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.

Quando um tipo de esquerda é ateu, não quer que alusões a Deus ou a uma religião sejam feitas em público.

Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.

Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os malvados dos patrões são os responsáveis e param o país.

Conclusão final:

Quando um tipo de direita lê este texto, sorri, concorda que infelizmente é uma realidade e até compartilha.

Quando um tipo de esquerda lê este texto, insulta-te e rotula-te de fascista, nazi, genocida, etc..

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A pergunta sem resposta’:

Como é que posso respeitar quem se diz de esquerda, actuando como está exemplificado no texto acima?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O drama dos imigrantes que vivem em casas ‘lata de sardinhas’

Vítor Rainho

A morte de dois imigrantes na Mouraria trouxe, de novo, à baila a forma como o Governo,

autarquias e privados recebem esses trabalhadores. É tão evidente que ninguém quer fazer

um levantamento exaustivo das condições em que muitos deles vivem, que faz confusão o

espanto que demonstram ao saber que vinte pessoas vivem numa casa minúscula. Há uns

meses entrevistei o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, que mostrava estranheza

por ir a países vizinhos e perguntar pela greve dos professores do ensino público e receber

como resposta o tal espanto dos seus homólogos. “Mas há greve? Os nossos filhos têm ido

às aulas”, mais coisa menos coisa era o que dizia que ouvia da boca dos políticos locais.

Como não creio que tenhamos políticos que não saibam que no eixo que vai da Alameda

até ao Martim Moniz centenas de casas albergam largos milhares de imigrantes, alguns

dos quais quase em sistema de cama quente, não percebo a razão de ainda não se ter feito

um estudo exaustivo sobre o alojamento daqueles que procuram Portugal como local

de trabalho. Ou pensarão os políticos que a falta de alojamento a preços acessíveis só se

deve à compra de habitações por parte de estrangeiros endinheirados? Não sabem que

uma casa com um quarto e uma cozinha serve para dormirem 20 pessoas? E que é por

essa razão que alguns senhorios deixaram de alugar quartos a estudantes, por exemplo?

Mas o trágico acidente devia obrigar o Governo e as autarquias a fiscalizarem convenientemente-

te o alojamentos dessas pessoas, algumas das quais em trânsito em Portugal, onde precisam

de permanecer três anos até poderem rumar à Europa Central. Por muito que custe a mentes

mais sensíveis, muitos dos imigrantes estão nas mãos de máfias que os submetem a vidas mise

ráveis até conseguirem o passaporte para andarem no espaço Schengen. Fiscalizem quantas

pessoas dão a mesma morada no SEF, vejam como alguns personagens sem escrúpulos se

aproveitam desses novos escravos e actuem até para não dar azo a manifestações xenófobas.

P. S. Na zona onde vivo há vários imigrantes do Bangladeche e não creio que façam parte

do que acabei de descrever. Estão bem integrados, têm os seus negócios – mercearias e

cafés –, falam português e não me parece que vivam todos em casas ‘lata de sardinhas’. Até

pelo contrário, e há uns largos meses eu ia ficando em maus lençóis por os defender com-

tra uns energúmenos que gostam de viver sem lei e entravam na mercearia e levavam

produtos sem os pagar.

Inevitável

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Caldo Verde


Não resisto a este artigo surpreendente. Quem diria que uma receita de culinária tão nossa, tão portuguesa, tivesse este efeito.

Por favor divulguem aos vossos amigos, conhecidos, inimigos e também àqueles que não conhecem de lado nenhum…


O CALDO VERDE EVITA O CANCRO!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico
Muita gente sabe que o caldo verde é uma sopa de couve portuguesa,  tipicamente  do norte de Portugal Continental,  mas  muito divulgada por todo o país.
Couve é o  nome genérico que se usa para  descrever uma   grande família  de hortaliça  caracterizada  por folhas largas, esverdeadas e  muito ricas em nervuras, fibra e vitaminas.

Existe uma variedade de couves:   couve galega, couve lombarda, couve crespa, couve penca,  couve tronchuda,  couve bastarda, couve repolho, couve brócolo roxo, couve brócolo branco e até couve flor!

Mas a couve preferida para se fazer o caldo verde,  como deve ser,  é a couve chamada galega, muito cultivada na Província do Minho em Portugal.
Na Nova Inglaterra os nossos emigrantes cultivam nos seus quintais a couve galega,d depois de usar vários truques para passarem, contra a lei,  na alfândega as sementes desta  couve preferida.

Na América há uma couve semelhante à galega  que  tem o nome de: "collards".
Devido  às  temperaturas  negativas as couves galegas não se aguentam ao relento durante os meses de Inverno e assim a nossa gente usa um tipo de couve crispada chamada "kale". Mas o caldo feito de "Kale" não é genuinamente caldo verde.

Perde a sua característica,  não pelo tipo diferente de couve, mas sim pelos ingredientes que as cozinheiras  imigrantes lhe adicionam e que não devem fazer parte da receita do caldo verde.
Sucede que a composição da "kale soup" é muito complexa: além da couve ou "kale", leva carne de vaca, carne de porco, chouriço, ou linguiça, feijão, batata, cenoura, água, sal  e mais não sei quê.

Gostosa? Sim, senhor, mas é tão concentrada, é tão forte que até faz lembrar cimento armado ou entulho!...
Em contrapartida  a receita do caldo verde é muito simples: água, sal,  batata ralada, couves cortadas  às tiras fininhas, azeite português  e mais nada!
No entanto há muitas donas de casa que não sabem cozinhar  o caldo verde como deve ser.

Não fazem caldo verde para os seus familiares  por que dá muita maçada a cortar as couves às tiras muito fininhas… Mas talvez a razão principal seja por  as cozinheiras portuguesas  na América pensarem que o caldo verde por ter tantas couves não  tem  nenhum valor nutritivo, não presta para nada!   

Como estais enganadas,  minhas senhoras!
Se vos disser que de todos os cozinhados tipicamente portugueses o caldo verde é o melhor para a  nossa saúde?!

Que pensais se vos disser,   como médico,  que o caldo verde evita o cancro?! E se vos disser  que o caldo verde evita os ataques do coração por reduzir no sangue o colesterol, pensais que é fantasia!?  E se vos disser mais: que o caldo verde evita as pedras na vesícula  e evita as hemorróidas?!

É caso para perguntardes: se isso é verdade, porque é que levou tanto tempo a descobrir que o caldo verde é tão milagroso?!

DOUTOR BURKITT

Na década de setenta o famoso médico inglês Burkitt chefiou um grupo de médicos da Grã Bretanha que foram para a África  Central estudar as diferenças entre as doenças que existem na selva e na zona metropolitana de Londres.

Depois de estudos muito apurados o Dr. Burkitt veio a descobrir  que existe no continente africano um tipo de cancro  diferente  que é causado por um vírus. Esta descoberta foi sensacional porque  provou-se, pela primeira vez, que certos tipos de cancro podem ser causados por vírus.
Em honra desta descoberta  o mundo médico mundial  passou a chamar a este tipo de cancro:  Linfoma não-Hodgkin de Burkitt.
Revelo esta informação médica  a respeito do Dr. Burkitt para os leitores melhor  apreciarem  o calibre das observações que a equipa do Dr. Burkitt veio a registar  no que diz respeito às diferenças  que existem  entre a dieta dos nativos  africanos e a dieta do povo londrino.
Primeiro os médicos ingleses verificaram  que os nativos nunca tinham prisão de ventre, não contraiam cancro do recto, não tinham ataques do coração, não sofriam de hemorróidas, nem  apendicite aguda!
Surpreendidos com estes factos os médicos britânicos constataram  que os nativos africanos defecavam ou obravam, durante 24 horas, um volume, QUATRO VEZES  maior do que qualquer cidadão inglês!
Admirados com este achado, os mesmos médicos prosseguindo com as suas pesquisas concluíram que a diferença dramática de saúde entre o povo inglês e os nativos em África se devia ao facto dos africanos comerem NOVENTA POR CENTO   de ALIMENTOS RICOS  em FIBRAS VEGETAIS,  que não chegam a ser absorvidos no intestino e  saem nas fezes praticamente intactos, aumentando assim o volume fecal, evitando  portanto a prisão de ventre!
Nos últimos anos mais de mil especialistas em todo o mundo  têm publicado artigos em jornais e revistas médicas  sobre  as observações da equipa médica do Dr. Burkitt, CONFIRMANDO que os alimentos melhores para a nossa saúde são aqueles que têm mais fibras vegetais  não-reabsorvíveis e que  nos obrigam a visitar mais vezes a retrete….
  Eu tive oportunidade de ouvir uma conferência sobre este assunto pelo Dr. Burkitt,  há vários anos,  no Hospital de Roger Williams,  em  Providence,  Rhode Island,  na qual o famoso médico  usou esta frase bombástica:
"É MAIS IMPORTANTE SABERMOS O VOLUME DA MERDA DIÁRIA DUMA PESSOA DO QUE O VALOR DO SEU AÇÚCAR OU DO SEU COLESTEROL!"

BENEFÍCIOS  DO CALDO VERDE

Para apreciarmos as maravilhosas qualidades do caldo verde temos que primeiro  analisar o nosso aparelho  digestivo. Qual é o comprimento  do nosso tubo digestivo?  Qual é a distância que vai da boca até ao ânus?

Resposta: O comprimento do nosso tubo digestivo é quase SETE vezes a altura de cada pessoa! Deste modo se um homem tem de altura um metro e meio, o seu tubo digestivo possui DEZ METROS de comprimento!  É igual à mangueira de regar o quintal!...                                    
Agora compreendemos melhor porque é que a Natureza  exige que a nossa alimentação contenha 90 por cento  de alimentos com fibras vegetais que não sejam reabsorvidas.

É  preciso que a nossa alimentação contenha substâncias que não desapareçam, que não sejam reabsorvidas, no percurso do tubo  digestivo, porque de contrário não  chegará nada ao fim do canal que tem em média mais de dez metros de comprimento…
Analisemos agora  o conteúdo do caldo verde:

COUVES -  As couves são a parte mais importante do caldo verde porque são muito ricas em fibras não-reabsorvíveis.  Além disso as couves são muito ricas em vitamina A  e  complexos B (tiamina, riboflavina e niacina). Possuem  também cálcio, ferro, fósforo, potássio,  mas  têm poucas calorias.
AZEITE -- O azeite deve ser português porque é muito rico em ácidos não-saturados que fazem baixar o colesterol mau.
BATATA --  serve para amaciar, tornar  mais homogéneo o sabor do caldo verde e o seu valor calórico não está fora de ordem.
ÁGUA QUENTE -- A água quente do caldo verde é muito importante, porque  faz funcionar muito melhor  os sucos digestivos e os fermentos ou enzimas do aparelho digestivo.   A água quente faz descontrair os esfíncteres ou válvulas do aparelho digestivo, estimula a contracção normal da  vesícula biliar e relaxa o estômago  e os  intestinos  delgado e grosso, tornando a nossa digestão agradável e saudável.

SAL-- Não deve ser exagerado.Só o preciso! e usar apenas o SAL MARINHO  Integral de 1ª. - SAL das salinas.

CHOURIÇO --  O chouriço - para ser cortado às rodelas e pôr no caldo verde -- deve ser cozido à parte para se  deitar fora a água porque  esta contem  os produtos cancerígenos do  chouriço  devido ao processo de ter sido   defumado.
BROA -- A broa deve ser à moda portuguesa feita com o farelo  e  farinha  de milho  como se coze na  nossa terra.
Quem comer uma malga de caldo verde todos os dias não tem prisão de ventre!
Quem não tem prisão de ventre não tem hemorróidas! Por outro lado  uma pessoa fazendo as suas necessidades diariamente, o fígado é obrigado a produzir mais bílis e a  vesícula a expelir mais sais biliares  para untar a tripa por dentro para que os alimentos deslizem melhor.
Deste modo saindo mais bílis (rica em colesterol)  para o exterior  através  das fezes, dá-se uma baixa de colesterol no sangue, diminuindo os riscos de ataques cardíacos e de pedras da vesícula (compostas por colesterol)! O caldo verde faz também  com que a pessoa emagreça e se torne mais saudável e mais feliz.

CANCRO DO CÓLON

Tem-se verificado uma relação directa entre a prisão de ventre e o cancro do cólon ou do intestino grosso. Porquê?  Porque quando há prisão de ventre as fezes ficam paradas no intestino grosso, ou cólon e assim  os produtos tóxicos  contidos nas FEZES RETIDAS bombardeiam as células da mucosa intestinal de tal maneira  que com a  REPETIÇÃO  deste processo  desencadeia-se  o princípio do cancro do cólon ou do intestino grosso que é uma doença terrível!

Como contra prova dos estudos que a  equipa do Dr. Burkitt  observou   em África,   deram-se  aos nativos africanos   dietas  iguais  à que os ingleses e americanos usam com McDonalds, "ice cream" ou sorvetes, pizzas, lasanhas, batatas fritas, etc. Inverteu-se a dieta: em vez de 90 % de dieta com vegetais os nativos africanos  passaram a ter uma dieta de SÓ DEZ  por cento de vegetais. 
Resultados: Os nativos começaram a engordar, o colesterol começou a subir, passaram a ter prisão de ventre e a desenvolver hemorróidas como os ingleses e os americanos!
Parece incrível, mas é verdade! No fim do século XX são os povos primitivos a ensinar ao homem civilizado, ao homem dos produtos sintéticos e das pastilhas qual é a alimentação mais saudável!
Há mais de 40 anos visitei as Termas de Melgaço no Norte de Portugal. Estas termas são especialmente dedicadas a  doentes diabéticos,  cardíacos e renais.
Observei então que fazia parte do tratamento obrigatório, a todas as refeições diárias,  um grande prato de caldo verde.
E todo o doente que quisesse  comer fora das três  refeições só podia  comer mais  outro prato de caldo verde!  O certo é que todos os doentes melhoravam das suas enfermidades!
Ainda hoje em Coimbra quando os estudantes fazem uma farra ou há uma reunião de curso e se come e  se bebe exageradamente… depois duma bela  guitarrada,  à meia noite,  serve-se sempre um caldo verde -- bem quente --  para "limpar e acalmar as entranhas"...
Quando tiver uma festa grande em sua casa faça o mesmo: ofereça aos seus convidados um caldo verde para   despedida e para terem boa viajem!...


RECEITA DO CALDO VERDE À MODA  DE VALENÇA DO MINHO

Dois  litros de água; 4 colheres de sopa de azeite português; 750 gramas de batatas; 1 ou 2 couves galegas conforme o tamanho; sal; 1 chouriço (cozido à parte); broa.

TÉCNICA:  Deita-se a água numa panela com o azeite e as batatas descascadas cortadas em 4 pedaços.  Põe-se sal quanto baste e deixa-se ferver. Quando as batatas estiverem cozidas, tiram-se e passam-se por um passador.  Voltam à panela para apurar. Entretanto cortam-se as couves  em tiras o mais fino possível. Lavam-se e deitam-se na panela QUINZE minutos antes da sopa  ser servida, deixando a panela ferver DESTAPADA.
Serve-se o caldo verde em  tigelas de barro, com uma rodela de chouriço e um bocadinho de broa.
Como  já se encontram  à venda na Nova Inglaterra as deliciosas sardinhas portuguesas congeladas, pode ser que algum dia algum comerciante se lembre de fazer  coisa semelhante  e nos mande  as couves galegas já cortadas às tirinhas em caixinhas congeladas, prontas a meter na panela,  para saborearmos,  mesmo durante o Inverno severo na  América,  o nosso  genuíno caldo verde!
INTERESSANTE!!!!!

Afinal, o que foi que aconteceu em CUBA em 1959?

A primeira nação da América Latina que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba, em 1829.

A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.

Foi um cubano quem primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.

A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a electricidade foi em Havana, em 1877.

Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre-amarela e definiu a sua prevenção e tratamento.

O primeiro sistema eléctrico de iluminação em toda a América Latina e Espanha foi instalado em Cuba, em 1889.

Entre 1825 e 1897, 60 a 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior veio de Cuba.

Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".

O primeiro “carro eléctrico” que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.

Também em 1900, antes de em qualquer outro país na América Latina, foi a Havana que chegou o primeiro automóvel.

A primeira cidade do mundo a ter telefones com ligação directa (sem necessidade de telefonista) foi Havana, em 1906.

Em 1907, foi estreado em Havana o primeiro aparelho de Raios-X de toda a América Latina.

Em 19 Maio de 1913 quem primeiro realizou um voo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.

O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio foi Cuba, em 1918.

O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.

Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e a fazer noticiários radiofónicos.

A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 delas em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.

Em 1937, Cuba foi o primeiro país de toda a América Latina a decretar a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.

Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleito por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Adiantou-se pois em 68 anos aos Estados Unidos.

Em 1940, Cuba aprovou uma das mais avançadas Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres ao trabalho.

O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, a posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, depois de 1976.

Em 1942, um cubano tornou-se o primeiro director musical latino-americano duma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Óscar. Seu nome: Ernesto Lecuona.

O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América foram para Havana para actuarem nos seus canais de televisão.

O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.

O primeiro prédio construído em betão armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.

Em 1954, Cuba tinha uma cabeça de gado por habitante. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.

Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).

Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti eram de 90% e as da Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana eram de 50%.

Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos por habitantes (1 por 957 habitantes), com o maior percentual de casas com energia eléctrica, depois do Uruguai, e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.

Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir a cores uma transmissão de televisão.

Em 1958, Cuba era o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era o país com mais electrodomésticos por 1000 habitantes e o país com o maior número de quilómetros de ferrovias por Km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.

Ao longo dos anos cinquenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internamentos hospitalares per capita na América Latina, à frente da Itália e com mais que o dobro que a Espanha.

Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era a 29ª economia do mundo.

Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema (358) batendo Nova York e Paris, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Afinal, o que foi que aconteceu em CUBA em 1959?

AFP

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Votar aos 16 anos?

Comentário Pessoal ao artigo anexo:

É um assunto que me interessa por outras razões.

Cá por mim, até podiam passar a idade do voto para os 14 anos; aliás, no ‘antigamente’, os Reis - e julgo que ‘todo o mundo’ - eram ADULTOS aos 14 anos.

Podendo votar aos 14 anos, toda essa ‘malandragem’ que vive do/no crime, passaria a ser julgada como ADULTOS (andavam menos ‘cá por fora’, e mais, ‘lá por dentro’).

TÁ BÉM?

Nota:

As o October 2022, 24 states in the U.S. have no minimum age for prosecuting children. The U.S. is an outlier throughout the world in the practice of prosecuting young children in court; 14 is the most common minimum age of criminal responsibility internationally.

In the United States the age varies between states, being as low as 6 years in South Carolina and 7 years in 35 states; 11 years is the minimum age for federal crimes.

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Dos jornais

Votar aos 16 anos?

A antecipação da idade para votar está a ganhar adeptos em Portugal depois de ter sido implementada em países como a Bélgica, Grécia ou Malta.

PSD, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, Livre e PAN querem que os jovens possam votar a partir dos 16 anos. A Juventude Socialista também apoia uma proposta que permite “criar hábitos de participação cívica e eleitoral”. O Presidente da República defendeu que “esse é um debate a fazer”, mas, nos países onde foi aplicada, esta medida não teve o impacto esperado no combate à abstenção.

Na edição do semanário NOVO desta semana ouvimos os principais argumentos a favor e contra. A possibilidade de antecipar a idade do voto vai ser discutida no âmbito da revisão constitucional e deverá contar com a oposição do PS, PCP e Chega.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

A EVOLUÇÃO DA DEMOGRAFIA MUNDIAL


Dois exemplos concretos:

Nos próximos quatro minutos irão nascer mil crianças: 172 na Índia, 103 na China, 57 na Nigéria, 47 no Paquistão, em toda a Europa, no entanto, somente 52.Por volta de 2050, mais da metade do projectado aumento da população global estará concentrado em oito países apenas, principalmente na África, de acordo com o The Economist, são eles: Congo, Egipto, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia. A Nigéria terá mais habitantes do que a Europa e os Estados Unidos.

Leiam o artigo anexo …ih ih ih

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Como as Civilizações Serão Identificadas

por Giulio Meotti
23 de Outubro de 2022

Original em inglês: How Civilizations Will Be Decided
Tradução: Joseph Skilnik

Mais da metade do crescimento da população global projetado até 2050 se concentrará em oito países apenas, primordialmente na África, de acordo com a revista The Economist, são eles: Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia. A Nigéria terá mais habitantes do que a Europa e os Estados Unidos. Foto: soldados espanhóis e membros da Guardia Civil patrulham a cerca da fronteira do enclave espanhol de Ceuta, em 18 de maio de 2021, mais adiante do outro lado da cerca, no Marrocos, centenas de migrantes africanos estacionados procuram atravessar a fronteira. (Foto: Antonio Sempere/AFP via Getty Images)

Menos bebês nascerão em toda a Europa do que só na Nigéria.

"Pelo andar da carruagem, na Europa, a população despencará pela metade antes de 2070, o continente correrá o risco de perder 400 milhões de habitantes até 2100", observou James Pomeroy, economista do banco chinês HSBC.

O crescimento da população mundial já atingiu seu índice mais baixo desde 1950 e a população da Europa continuará encolhendo até ao final do século, segundo o Financial Times, ao se referir ao relatório "Projeções da População Mundial das Nações Unidas".

A pergunta que não quer calar é: onde essas discrepâncias irão acontecer?

Nos próximos quatro minutos irão nascer mil crianças: 172 na Índia, 103 na China, 57 na Nigéria, 47 no Paquistão, em toda a Europa, no entanto, somente 52.

No ano que vem, a Índia deverá deixar para trás a China em termos populacionais e se tornará o país mais populoso do planeta. Os muçulmanos da Índia somarão 20% da população, tornando-se assim a maior comunidade islâmica do mundo. De que maneira essa tendência demográfica impactará a frágil convivência entre muçulmanos e hindus?

Em 2021, a população da Europa encolheu cerca de 1,4 milhão de habitantes, o maior declínio se comparado a qualquer outro continente desde 1950, quando esses índices foram registrados pela primeira vez. Dois terços da população mundial vive num país onde a taxa de fertilidade está abaixo da taxa de substituição populacional de 2,1 nascimentos por mulher. A população da China deverá encolher 6 milhões de habitantes por ano até meados da década de 2040 e 12 milhões por ano até o final da década de 2050, a maior queda já registrada na história de um país. A população da China despencará pela metade nos próximos 45 anos e se tornará um país de idosos: O PIB levará um tombo sem precedentes e a sociedade terá que administrar uma população envelhecida sem paralelo no país.

O envelhecimento sem precedentes da população do Japão está causando um assustador impacto nas suas forças armadas. Desde 1994, o número de jovens entre 18 e 26 anos, idade do alistamento, vem despencando. Entre 1994 e 2015, houve uma queda de 11 milhões de jovens, ou seja, 40%. "O Japão já não tem mais gente suficiente para travar uma guerra", escreveu a revista Forbes. Pela primeira vez, os japoneses compraram mais fraldas para adultos do que para bebês. O mesmo vale para a Coreia do Sul. "O declínio nos nascimentos na Coreia do Sul virou um problema de segurança nacional", salientou The Wall Street Journal em 2019.

"Há menos jovens disponíveis para prestar o serviço militar. É por isso que as autoridades de Seul realçaram que o exército da Coreia do Sul encolherá para meio milhão de militares, do total atual de 600 mil até 2022."

"Há muito tempo que Taiwan vive a terrível perspectiva de uma invasão da China, mas uma das maiores ameaças à sua segurança vem de dentro do próprio país: as menores taxas de natalidade do planeta", observou o Telegraph. Hoje Taiwan apresenta a menor taxa de natalidade do mundo, por volta de 2050 a ilha terá apenas 20 milhões de habitantes, com idade média escalando para 57 anos, dos atuais 39. Taiwan poderá se tornar tão irrelevante que posteriormente a China nem precisará mais invadi-la.

A mesma descida ladeira a baixo é esperada na Itália, onde supostamente a população despencará pela metade em 50 anos. No corrente ano, 121 mil alunos a menos ingressarão na escola do que no ano passado e 2.300 turmas desaparecerão na Itália. No ano passado, havia 100 mil alunos a menos e 196 escolas foram fechadas. No ano anterior, 177 escolas foram fechadas e 124 um ano antes. A cada ano a Itália perde de 1% a 2% de alunos. De 7,4 milhões de alunos (últimos dados disponíveis são de 2021), o contingente teoricamente cairá para 6 milhões até 2034 em "ondas" de 110 mil a 120 mil alunos a menos a cada ano. Nos últimos oito anos, de acordo com os dados publicados pelo ministério, 1.301 escolas foram fechadas, o que representa 13,3% das 9.769 escolas que ainda restam em funcionamento.

Esta crise não representa uma projeção, é a realidade, agora. Em 2050, 60% dos italianos não terão irmãos, irmãs, primos, primas, tios nem tias. A família italiana, com o pai que serve o vinho e a mãe que serve a massa na mesa dos avós, netos e bisnetos, já terá desaparecido, extinta a exemplo dos dinossauros.

O Iêmen, por outro lado, um país falido em meio a uma terrível guerra civil, terá um crescimento populacional duas vezes maior do que o da Itália.

Na região centro norte do Sahel da África, a população deverá atingir a casa dos 330 milhões de habitantes, sete vezes a sua população no ano 2000. O Egito chegará a 190 milhões. A Argélia passará dos atuais 42 milhões para 72 milhões (a maioria dos quais provavelmente irá para a Europa). O Marrocos passará de 36 milhões para 43 milhões.

De modo que a "velha Europa" estará diante de um Norte da África com 318 milhões de habitantes, isso sem contar aqueles que residem no imenso planalto subsaariano. Na França de hoje, 29,6% da população de 0 a 4 anos já não é de origem europeia, se comparado com os 17,1% por cento com idades entre 18 e 24 anos. Os não europeus também somam 18,8% na faixa etária entre 40 e 44 anos e 7,6% entre 60 e 64 anos e 3,1% para os acima de 80 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, Insee. Recentemente, o instituto também examinou as três últimas gerações da França: 16,2% de todas as crianças de 0 a 4 anos são filhos ou netos de origem norte africana, 7,3% são do restante da África e 4% da Ásia.

A Open Society Foundation de George Soros, que dá apoio financeiro para a imigração a países ocidentais, divulgou já em 2011 que em Marselha, a segunda maior cidade da França, "entre 30% e 40% da população é muçulmana". Não é difícil de se imaginar que, a esta altura, o limite simbólico de 50% já tenha sido ultrapassado, mesmo que ainda não haja demonstrativos oficiais. A publicação mensal Causeur afirma sem rodeios: "bem mais de 50% da população de Marselha é do Norte da África e da África Negra".

Ceuta e Melilla, dois enclaves espanhóis situados na costa mediterrânea do Marrocos, formam a única fronteira terrestre entre a União Europeia e a África. Em Ceuta, duas cercas paralelas, de seis metros de altura, com arame farpado no topo, se estende oito quilômetros ao longo da fronteira com o Marrocos. Em Melilha, cercas com características semelhantes percorrem 12 quilômetros ao longo da fronteira. Internet, câmeras, sensores de ruído e de movimento, holofotes e postos de vigilância ajudam a monitorá-las. Todos os anos, dezenas de milhares de migrantes, centenas de cada vez, tentam atravessar as barreiras de Ceuta e Melilla. De acordo com o jornal espanhol El Pais:

"Em 1887 havia apenas um muçulmano registrado em Melilha, ele era originário de Casablanca e trabalhava como empregado, hoje os muçulmanos ultrapassam 40% da população e estão cada vez mais perto de se tornarem maioria".

"Somos os primeiros a observar o que se passa em outras cidades da Europa", salientou Jesús Vivas, presidente da Assembleia de Ceuta. Segundo um jornal local:

"só em Ceuta, entre abril de 1960 e os dias de hoje, 49% da população já é constituída de muçulmanos, ainda que o número verdadeiro seja significativamente mais alto. Milagre? Não, incompetência e estupidez do frenético processo de naturalização que começou entre 1985 e 1990".

Ceuta e Melilla são o que virá a ser a maioria das cidades da Europa daqui a 20 ou 30 anos. Melilha é hoje a primeira cidade espanhola que ultrapassou a casa dos 50% da população de muçulmanos devido a imigração, reunificação familiar e alta taxa de natalidade.

Essa expansão foi prevista por Boutros Boutros-Ghali, ex-secretário-geral da ONU, um copta egípcio que, em 22 de maio de 2007, esboçou sua visão sobre o futuro da Europa:

"o colapso jamais visto da população da Europa além do seu envelhecimento acelerado contrastam com o ainda rapidíssimo crescimento populacional existente no sul e leste do Mediterrâneo. Isso resultará em desequilíbrios extremamente desproporcionais!... A imigração imprudente corre o risco de implodir as sociedades ocidentais às custas de problemas muito graves (choque cultural, estruturas neocoloniais, desemprego, etc.)"

O Paquistão se tornará um jovem caldeirão com 403 milhões de pessoas, quase a população de toda a União Europeia (448 milhões) e a sua juventude irá para os "territórios" que já terão sido criados por toda a Europa. O Afeganistão, que se tornou um dos maiores buracos negros geopolíticos após a retirada dos EUA no verão passado, dobrará de população para 64 milhões.

O que a Polônia irá construir para barrar o massivo ingresso de pessoas que irão pressionar as fronteiras externas da UE? A Europa Oriental entrará em colapso em um cenário aterrorizante. A Romênia perderá 22% de seus habitantes, seguida pela Moldávia (20%), Lituânia (17%), Croácia (16%) e Hungria (16%). O jornal Le Monde brada que a Europa Central e Oriental de hoje "enfrenta a angústia do desaparecimento". Os dados da ONU são impressionantes:

"A Bulgária, que passou da casa dos 9 milhões de habitantes na década de 1990 para 6,8 milhões em 2022, poderá contar com apenas 5,2 milhões em 2050. A Sérvia tinha 8 milhões de habitantes durante o colapso da cortina de ferro. Atualmente tem 7,2 milhões e poderá cair para 5,8 milhões em trinta anos. No mesmo período, a população da Lituânia poderá cair de 3,8 milhões para 2,2 milhões, a da Letônia de 2,7 milhões para 1,4 milhão."

A Alemanha, o que já é de conhecimento de todos, está desaparecendo de acordo com o Die Zeit: "22 milhões de habitantes, (mais de um quarto da população), são nativos de outro país ou os pais nasceram fora da Alemanha". A Alemanha está prestes a virar um "país de imigração legal" após de fato já sê-lo há muito tempo, porém com grandes avanços políticos e legislativos, de acordo com o Neue Zürcher Zeitung. Christian Doleschal da CSU teceu duras críticas ao plano de imigração aberta do governo alemão: "a medida destruirá a Europa no longo prazo", alertou ele.

O badalado escritor alemão Uwe Tellkamp também criticou a política de imigração de seu país. "Respeito outras culturas e concomitantemente gostaria de preservar a minha. Não quero ser igual a Frankfurt", salientou ele ao jornal Süddeutsche Zeitung, ao se referir à cidade alemã onde a maioria da população já não é mais alemã autóctone. Em Frankfurt, a primeira cidade alemã onde os alemães viraram minoria, 15% da população é de origem turca.

O mundo ocidental proporcionou mais prosperidade e comodidade a mais cidadãos do que qualquer outra civilização da história. Estamos praticamente inundados de recursos, mas as pessoas estão desaparecendo, o único recurso verdadeiramente indispensável.

A Rússia é o exemplo mais claro: é o maior país do mundo, repleto de recursos naturais, mas está definhando: a população está encolhendo desastrosamente. Vladimir Putin não será mais o presidente da Rússia quando o país tiver perdido cerca de 15 milhões de habitantes e, de um terço à metade dos restantes será constituída por muçulmanos.

"A Rússia tem medo de desaparecer?" Esta foi a pergunta feita no semanário Le Point por Bruno Tertrais, o estudioso autor do livro Le choc demographique e vice-presidente da Fundação para Pesquisa Estratégica em Paris. "Por trás do conflito com a Ucrânia pairam as ansiedades demográficas russas em relação ao crescimento da imigração muçulmana".

Kamil Galeev, pesquisador do Wilson Center, de Washington DC, publicou recentemente um mapa da Rússia:

"vamos conversar sobre a demografia russa. Como se pode observar, as populações nas enormes extensões territoriais da Sibéria e da Rússia europeia estão encolhendo. Há dois fatores por trás disto. Primeiro, baixa fertilidade. Os únicos focos onde há crescimento natural são os núcleos muçulmanos..."

Pravda, veículo oficial da mídia russa, fez a mesma pergunta: "o Islã se tornará a religião predominante da Rússia por volta de 2050?"

Janis Garisons, secretário de Defesa da Letônia, acaba de sustentar no Politico os possíveis cenários em potencial após a provável queda de Putin, "uma guerra interna... a desintegração e fragmentação da Rússia, com bolsões controlados por milícias e senhores da guerra".

Caso isto aconteça, o Islã terá uma oportunidade única de realizar seu sonho de califado, criar uma cadeia ininterrupta de entidades muçulmanas do Paquistão e Afeganistão ao norte do Cáucaso e do Volga. Na pior das hipóteses, a situação poderá ficar fora de controle. Após o colapso da União Soviética, as armas de destruição em massa começaram a se espalhar pelo mundo, representando uma ameaça à própria existência humana. Ninguém sabe o que acontecerá se mísseis russos e armas de alta tecnologia caírem nas mãos dos "califas" ou "emires" dos novos estados islâmicos russos.

Por volta de 2050, mais da metade do projetado aumento da população global estará concentrado em oito países apenas, principalmente na África, de acordo com o The Economist, são eles: Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia. A Nigéria terá mais habitantes do que a Europa e os Estados Unidos.

Além disso, o Islã já terá ultrapassado o cristianismo em número de fieis tornando-se assim a maior religião do planeta. A população islâmica da União Europeia, dependendo dos fluxos migratórios, poderá chegar a 75 milhões em uma geração, por exemplo, como se toda a Alemanha fosse muçulmana ou então a Dinamarca, Áustria, Hungria, Grécia, Bélgica, Holanda, Portugal e Suécia juntas. Melhor assim?

"Eles não conseguiram nos mudar. Nós é que vamos mudá-los", salientou o imã norueguês "Mullah Krekar" ao jornal Dagbladet.

"Veja como a população na Europa está se reproduzindo, o número de muçulmanos se multiplica feito mosquitos. Na UE a mulher ocidental gera, em média, 1,4 filhos. A mulher muçulmana nesses mesmos países gera 3,5 filhos. Em 2050, 30% da população europeia será muçulmana... O modo de pensar no Islã bate de frente com o modo de pensar ocidental. Hoje é o nosso modo de pensar que se apresenta e se mostra mais forte do que o modo deles..."

Já hoje, o Islã é a religião líder em Bruxelas.

O escritor argelino Boualem Sansal ressaltou recentemente em uma rádio francesa:

"A França fez acordos com os islamistas: já foi o dia em que havia 10 mesquitas na França, hoje são 3 mil, a Arábia e o Catar financiam a islamização dos subúrbios. O governo francês está sufocado".

"O Islã é uma crescente força social na segunda maior cidade da Grã-Bretanha", na manchete do The Economist, ao se referir à segunda maior cidade da Inglaterra atrás de Londres, Birmingham, onde o muezim chama os fiéis à oração. Um pequeno retrato de uma cidade conquistada:

"nas 200 mesquitas da cidade, os muçulmanos se aglomeram não só para rezar, como também para comprar livros, receber instruções, casar, divorciar e enterrar os mortos. Todos os anos, centenas de pessoas estão cada vez mais perto do 'conselho da sharia', que administra o direito da família."

O Festival Eid anual de Birmingham que começou em 2012, contou com a participação de 20 mil fiéis. Em 2014 o número de fiéis saltou para 40 mil. Em 2015 para 70 mil. Em 2016, 90 mil. Em 2017, 100 mil. Em 2018, 140 mil. Na sequência a Covid coibiu as grandes aglomerações. Agora já estão voltando.

Logo, logo metade da população de Birmingham será muçulmana. "Em 2018 os muçulmanos representavam 27% da população de Birmingham", observou o Birmingham Mail . "O número de muçulmanos aumentou se comparado com os 21% de 2011". O Business Live revelou que o número de crianças muçulmanas na cidade ultrapassou o número de crianças cristãs:

"além de Birmingham, o Islã já é a religião predominante entre as crianças em Leicester, Bradford, Luton, Slough e nos bairros londrinos de Newham, Redbridge e Tower Hamlets".

Os recentes confrontos entre muçulmanos e hindus em Leicester já se espalharam para outras cidades britânicas, entre elas Birmingham, onde um templo hindu foi atacado aos berros de "Allahu Akbar" ("Alá é o maior"). Ódio sectário e religioso "poderá se espalhar por toda a Inglaterra". Os confrontos entre muçulmanos e hindus quando do nascimento da Índia e da partilha com o Paquistão já chegaram aos enclaves multiculturais da Europa.

O jornalista húngaro Károly Lorán do jornal Magyar Hirlap escreveu:

"as Nações Unidas estimam que a população mundial atingirá um pico de 11 bilhões de pessoas em 2100, três bilhões a mais do que a atual. O crescimento virá da região subsaariana. A população asiática não mudará muito. A população da América do Norte acrescerá 120 milhões de habitantes e a da União Europeia encolherá 60 milhões, por conta da Polônia, Alemanha, Itália e Espanha. Se a taxa de natalidade permanecer em 1,5 o que caracteriza a União Europeia e ao mesmo tempo a atual imigração de 1 milhão de pessoas por ano continuar inalterada, até o final do século a parcela da população muçulmana chegará em média a 40%. Alguns países da Europa Ocidental já contarão com a maioria muçulmana. Se quisermos substituir a população em declínio por imigrantes, necessitaremos de 1,5 milhão de imigrantes por ano, o que resultará em 60% de muçulmanos no final do século na União Europeia".

Será que estamos delirando que a imigração a este ritmo terá condições de integrar facilmente os imigrantes nas sociedades que os acolheram, que eles se tornarão como nós? Estamos alimentando a esperança que em breve os europeus voltem a ter mais filhos? E se estivermos errados e as projeções se tornarem realidade? Estamos resignados ao desaparecimento de nossa civilização?

Em 1996, Samuel Huntington escreveu no O choque de civilizações:

"o equilíbrio de poder entre as diferentes civilizações está mudando: a influência do Ocidente está encolhendo, as civilizações asiáticas estão multiplicando a pujança econômica, militar e política, o mundo islâmico está experimentando uma explosão demográfica com consequências desestabilizadoras para os países muçulmanos e seus vizinhos, as civilizações não ocidentais em geral reiteram o valor de suas próprias culturas"

"O que estamos deixando para trás?", perguntou o primeiro-ministro britânico Tony Blair.

É a demografia cabeça de vento.

"Extenso contingente demográfico, extenso poder", resumiu Nicholas Eberstadt, economista político americano na revista Foreign Affairs. Demografia em ruínas, poder em ruínas...

Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

A DESONESTIDADE ESTÁ GENERALIZADA – ATÉ NO … XADRÊZ!

Sven Magnus Øen Carlsen - 31 anos - é um grande mestre de xadrez norueguês, campeão mundial de xadrez clássico desde 2013; foi campeão mundial de xadrez rápido em 2014, 2015 e 2019 e campeão mundial de xadrez ‘blitz’ nos anos de 2009, 2014, 2017, 2018 e 2019.

Nunca nenhum jogador de xadrez teve o ranking numérico que ele tem/teve (uns 2.882 pontos, o que quer que isso seja….eh eh eh). Dizem dele, numa só frase: JÁ GANHOU TUDO O QUE HÁ PARA GANHAR NO XADRÊZ.

Como o seu título mundial só é colocado em disputa a cada dois anos (nessa ocasião ele defronta, numa série de 12 partidas, o vencedor dum torneio de 8 candidatos, que jogam contra contra todos, ‘a 2 voltas’ como no futebol…éh éh éh) Carlsen ocupa o seu tempo a participar em vários torneios de XADRÊS (que normalmente ganha) e em torneios de xadrez ‘rápido’ e xadrez ‘blitz – ultra rápido’(que actualmente se disputam ‘on-line’, por motivos económicos).

Num desses torneios de xadrez rápido, perdeu recentemente um jogo com um americano (Hans Niemann – 19 anos – 49º do ranking mundial com 2.680 pontos).

Carlsen withdrew from the tournament the next day, announcing his decision in a cryptic tweet containing a vídeo o Portuguese football manager José Mourinho saying:

"If I speak, I'm in big trouble, and I don't want to be in big trouble."

E mais ninguém lhe conseguiu arrancar uma palavra sobre o assunto.

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Acontece que o americano (não obstante a sua tenra idade) parece ser um vigarista emérito, tendo sido apanhado a fazer batota no xadrez on-line (!). Em sua defesa, diz que já não o faz – mas essa não parece ser a opinião do campeão mundial Carlsen.

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Num torneio de xadrez rápido actualmente em curso (16 concorrentes, que jogam todos contra todos, para depois, os 8 primeiros se defrontarem 2 a 2, a ‘eliminar’) Carlsen teve que jogar contra Niemann.

Foi o jogo mais rápido de sempre (mesmo para xadrez rápido foi…’muita rápido’! éh éh éh):

O americano começou, movendo um peão, Carlsen moveu um cavalo, o americano moveu outro peão e Carlsen abandonou (perdendo o jogo e colocando-se ‘off-line’). E nada mais disse.

Neste momento terminou a fase de ‘todos contra todos’ e Carlsen ficou ‘de longe, em 1º’ (não obstante a sua derrota com o americano…que foi a sua única derrota). Seguem-se agora partidas entre os 8 melhores (a eliminar) até se apurar o vencedor do torneio.

Pode acontecer que o americano consiga encontrar Carlsen nas partidas a eliminar. Ninguém sabe o que Carlsen fará.

Mas o americano Hans Niemann não parece estar em bons lençóis…éh éh éh!

O torneio acaba no domingo e chama-se ‘The Julius Baer Generation Cup’ on-line chess.

O XADRÊZ É DIFERENTE DA POLÍTICA…OS ALDRABÕES NÃO TÊM SEMPRE SUCESSO .