O antigo líder do BPN chegou a abdicar de um prémio de um milhão de euros, alega a defesa.
Oliveira e Costa, fundador do BPN, foi esta quarta-feira condenado a 14 anos, seis anos e meio depois do início do processo que investigava o Banco Português de Negócios por fraude fiscal. Esta sexta-feira, o Correio da Manhã avança que o bancário terá desviado 9 mil milhões de euros enquanto esteve à frente do banco.
O jornal diário avança ainda que Oliveira e Costa vive com uma pensão de 1300 euros por mês já que metade da sua reforma se encontra cativa para o pagamento de multas que lhe foram aplicadas. Os seus bens foram também confiscados.
Segundo o acórdão que levou à condenação do antigo líder do BPN e de outros onze condenados do caso, Oliveira e Costa foi responsável pela falsificação de documentos, fraude fiscal qualificada, burla qualificada e branqueamento de capitais.
Com a criação do Banco Insular em Cabo Verde, o bancário terá conseguido desviar operações no valor de 9,7 mil milhões de euros que nunca entraram no balanço do grupo, através de 124 mil movimentos bancários sem registo, informa o CM.
A defesa referiu que o bancário chegou a abdicar, em 2003, de um prémio de um milhão de euros atribuído pela Comissão de Remunerações do BPN.
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