domingo, 24 de dezembro de 2023
O Comboio dos tesos.
faraónicos.
É o caso do TGV entre Lisboa e Porto.
Prometem uma hora e quinze minutos para o percurso? E depois? Que é
feito do Alfa Pendular?
Está mais que pago e pouco mais tempo leva no mesmo percurso que o TGV.
Para quê estourar umas centenas de milhões de euros num luxo fútil?
A juntar a este dislate acresce não haver indústria nacional para
fornecer o empreendimento, nem para o material circulante, o que se
traduzirá numa ainda maior dependência do exterior... Nem contar com as
expropriações miseráveis a infringir aos desgraçados espoliáveis
cidadãos nacionais para o novo traçado.
Portugal não precisa de modernices como TGVs e quejandos... Precisa isso
sim de algo bem mais básico tal como uma rede ferroviária abrangendo
todo o seu território... Começando por repor em actividade os mais de
mil e tal quilómetros que em tempos um dos nossos «iluminados» PMs (o
tal que raramente se enganava) se encarregou de mandar desmantelar.
Portugal não se confina ao eixo costeiro Norte/Sul... Há um miolo onde a
muito custo sobrevivem populações que são a base da nação com poucas ou
nenhumas perspectivas de um futuro próspero e digno... Tal como de resto
os portugueses em geral.
Os deslumbrados parolos políticos nacionais adoram novidadesde ponta?...
Pois então que emigrem para os países de quem lhes injectou parvoíces
megalómanas no bestunto, reduzam-se as suas insignificâncias... E não
voltem! ■
Eduardo Fonseca
A deportação sumária
aprovar na casa dos comuns, na generalidade, uma proposta de lei que
permite a deportação sumária de imigrantes ilegais, ao abrigo de um
acordo bilateral com o ruanda.
Afinal...Lacerda Sales...
sabe-se agora que foi na sequência da sua intervenção que a primeira
consulta das gémeas brasileiras foi mesmo marcada pela secretaria de
estado de Lacerda Sales…
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Preço regulado da eletricidade volta a subir no próximo ano
Preço regulado da eletricidade volta a subir no próximo ano
Os preços da luz vão voltar a subir em 2024. O regulador da energia, a ERSE, anunciou que a subida dos preços regulados será de 2,9%, em linha com a inflação, mas acima do que era esperado. Em outubro, quando a primeira proposta foi lançada, previa-se um aumento de apenas 1,9%.
Esta evolução acontece depois de, no virar de 2022 para 2023, a fatura do mercado regulado já ter encarecido 3,3%. Antes disso, e desde 2020, assistiu-se sobretudo a uma estagnação, com alterações muito ligeiras (para cima mas também para baixo).
Embora Portugal tenha comparado bem, ao longo da crise energética, com os preços da luz praticados nos restantes países europeus, não deixa de ser mais um agravamento nas contas das famílias que estejam no mercado regulado. No mercado livre, falta perceber se as energéticas vão mudar de alguma forma as suas políticas tendo em conta esta decisão final do regulador. É que algumas das componentes do preço da luz são comuns ao mercado regulado e ao liberalizado, pelo que as escolhas do regulador podem ter impacto no balanço feito pelos agentes do mercado livre.
Os conselhos de curto prazo são os básicos: fazer simulações para perceber se existem melhores ofertas para cada caso. Se a resposta for sim, o passo seguinte é mudar. E, depois, ir fazendo um acompanhamento periódico, para garantir que se agarram as oportunidades certas, no tempo certo.
A longo prazo, a resposta é outra: a aposta em energias renováveis. A promessa de alívio nos preços da luz vem, geralmente, de mãos dadas com a promessa de proliferação destas energias.
Os consumidores podem ter um papel cada vez mais ativo nesta transição, não só pela aposta no autoconsumo como, num futuro não tão longínquo, através de uma gestão mais inteligente dos consumos, em função da disponibilidade da rede. Mas o grosso da transição passa-se, para já, no campo dos grandes projetos. E esses teimam em não avançar.
Tal como o Capital Verde lhe conta esta semana, os agentes do setor da energia estão céticos sobre a capacidade do país cumprir com as metas do Plano Nacional de Energia e Clima, o qual prevê uma multiplicação de quase três vezes (cerca de 2,5) da capacidade renovável instalada em Portugal. O licenciamento demorado, a insuficiência das redes e, mais recentemente, a inflação e a crise política, são tudo obstáculos que põem em causa a chegada atempada à meta.
Por agora, vale a pena ir acompanhando as últimas novidades em termos de preços e dos avanços (e recuos) no mundo da energia. Mantenha-se informado com o seu Capital Verde.
Resolving the Venezuela-Guyana Border Dispute
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