segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Margem zero para ano eleitoral

António Costa precisa de usar toda a sua habilidade política para enfrentar um ciclo eleitoral que começa com erosão nas sondagens, arrefecimento na economia, contestação social e sem dinheiro para distribuir. No momento em que o Governo se prepara para regressar à mesa das negociações com os enfermeiros, funcionários públicos e professores, o ministro das Finanças avisa: não há espaço para aceitar quaisquer exigências. Em declarações ao Expresso, Mário Centeno assume que “não há margem nenhuma para acomodar novos aumentos de despesa”. A economia europeia está a desacelerar, o PIB português fechou 2018 com um crescimento duas décimas abaixo da meta do Governo e o Estado deverá ter de meter mais de mil milhões de euros no Novo Banco. Mas, mesmo assim, Centeno não se desvia da meta do défice de 0,2% do PIB para este ano. “A meta do défice é para manter”, garante. Mais um teste à resiliência do primeiro-ministro. Expresso.

Oslo, o inferno dos eléctricos

Por

Francisco Mota

A capital da Noruega, Oslo, é apontada como o paraíso dos automóveis eléctricos, mas o crescimento das vendas foi tão rápido que se está a transformar num inferno. Fartos de tanta poluição de origem automóvel no centro de Oslo, as autoridades norueguesas decidiram, no início do século, seguir uma política de incentivo à compra de carros eléctricos. Apostaram desde logo na instalação de postos públicos de recarga, incluindo a construção do maior parque de carregadores rápidos do mundo, com 28 postos, disponíveis para os automóveis eléctricos recarregarem as suas baterias “à borla.” Depois, abriram os cordões à bolsa, no que aos incentivos fiscais diz respeito. Quem comprasse um carro eléctrico passava a não pagar IVA, nem nenhuma taxa de propriedade ou de circulação associada ao uso do automóvel. Além disso, também não pagava estacionamento nos parquímetros da cidade, nem portagens nos vários túneis. Até as travessias em “ferryboat” passaram a ser de borla e, para terminar, as faixas “BUS” puderam passar a ser usadas também pelos veículos eléctricos.

Realidade superou expectativas

A ideia era manter estes incentivos em prática até se chegar a um parque rolante de 50 000 veículos eléctricos no país, ou até ao final de 2017, aquilo que ocorresse primeiro.Mas o resultado superou largamente as expectativas e o que aconteceu foi uma explosão nas vendas, com a barreira dos 50 000 a ser ultrapassada ainda em 2015. Mesmo assim, o governo decidiu manter os incentivos por mais dois anos e hoje quase 40% do total do mercado automóvel na Noruega é composto por automóveis eléctricos ou híbridos “plug-in.”

OS QUASE 40% DE ELÉTRICOS VENDIDOS NA NORUEGA EM 2016, SÃO UMA PARCELA INCRIVELMENTE ALTA, QUANDO COMPARADA COM OS 0,2% A NÍVEL MUNDIAL


As emissões locais de poluentes diminuíram e o país começou a ser apontado por muito defensores do automóvel elétrico como um exemplo a seguir: o paraíso dos automóveis elétricos na europa, dizem alguns interessados. Em termos de parque rolante, somando elétricos e híbridos “plug-in”, de passageiros e comerciais, apenas a China lhe fica à frente, com 600 000 automóveis, empatando em segundo lugar com a Holanda, nos 500 000 e superando os EUA, que ficam ligeiramente abaixo desse número. Claro que, num país de apenas 5,2 milhões de habitantes, estes valores são circunstanciais. A China tem como objetivo chegar aos cinco milhões de veículos eletrificados já em 2020 e ninguém duvida que o consiga. Mas, ainda assim, os quase 40% de carros elétricos vendidos na Noruega em 2016, são uma parcela incrivelmente alta, quando comparada com os 0,2% que se registam no mercado automóvel mundial. Para completar o cenário ideal, os dados oficiais das autoridades norueguesas dizem que 98% da energia elétrica consumida no país vem de fontes renováveis, neste caso de centrais hidroelétricas. Tudo perfeito, portanto.

Quem paga a conta?

Só que ninguém estava à espera do que aconteceu depois. As vendas dos automóveis elétricos foram, em grande parte, para ocupar o lugar de segundo carro da família. Os consumidores não fizeram uma substituição sistemática de modelos com motor a combustão por modelos elétricos. Em muitos casos, acrescentaram mais um automóvel à sua frota pessoal. Mas o pior ainda estava para vir. Com a desregulamentação da circulação dos veículos, Oslo passou a ter as faixas “BUS” cheias de carros elétricos e os transportes públicos, tradicionalmente muito eficientes nos países nórdicos, sofreram com isso. Depois veio a questão do estacionamento que, ao deixar de ser pago pelos automóveis elétricos, passou a monopolizar os lugares disponíveis, que rapidamente se provou não serem suficientes para todos, nascendo o fenómeno do parqueamento desordenado, mais comum nos países do sul da europa. Até as empresas que exploram os “ferryboats” se começaram a queixar de que, com tantos automóveis elétricos a usar os seus serviços sem pagar, não conseguiam rentabilizar o negócio. Isto para não falar das reclamações de quem decidia continuar a comprar um carro com motor de combustão, mais barato, mas que se mantém obrigado a pagar mais 50% de impostos do que os compradores dos elétricos, independentemente de estes serem dos mais caros ou dos mais baratos.

Marcha-atrás

O governo percebeu o erro de ter dado demasiados incentivos de uma só vez e decidiu recuar, anunciando, para 2018, um plano de retorno progressivo das taxas de circulação e de cobrança de IVA para os carros elétricos, que em 2020 poderão voltar a pagar tanto quanto os carros com motor de combustão. Quanto à cobrança de estacionamentos, portagens, ferryboats e túneis, vão ficar à descrição das entidades que prestam esses serviços, nomeadamente as autoridades autárquicas. E, claro, a recarga das baterias dos automóveis elétricos em postos públicos, também vai passar a ser paga.Um especialista da área dos automóveis elétricos, que trabalhou em duas marcas alemães disse-me que “são precisos três coisas para os automóveis elétricos serem um sucesso: infraestrutura, incentivos fiscais e condutores com poder de compra.” A Noruega tinha tudo isto e o sucesso foi maior do que alguém poderia imaginar, ao ponto de se tornar negativo.


Conclusão

Mas a suprema ironia desta história é que a riqueza da Noruega vem, em grande parte, dos poços de petróleo e de gaz natural que o país tem na sua zona económica do Mar do Norte e que são responsáveis por uma subida de 80% nas emissões poluentes do país desde 1990. Aliás, o país é um de apenas dois na europa, que continua a ver subir o seu volume global de emissões, devido à indústria do petróleo. É a exportação destes recursos que permite ao estado dar-se ao luxo de oferecer incentivos aos compradores de carros elétricos e ter como objetivo, para 2025, que o mercado de automóveis novos seja apenas de carros elétricos, banindo a venda de carros com motor de combustão. De uma forma irónica, pode dizer-se que acaba por ser o petróleo a “alimentar” o sucesso dos automóveis elétricos na Noruega.

http://targa67.motor24.pt/author/franciscomota/

O jardim da Celeste

A artista experimental francesa Céleste Boursier-Mougenot cria as suas composições usando ritmos baseados em detalhes da vida para produzir sons inesperados.

http://www.aeiou.pt/video/2019-2-21

Os atropelamentos em Portugal estão a aumentar.

Os atropelamentos em Portugal estão a aumentar e Lisboa regista 24% das ocorrências. O Observatório ACP lançou um plano com soluções rápidas, eficazes e de baixo custo.

Inimigo Publico

Endogamia em massa no governo: 4 Santos,
4 Vieiras, 3 Silvas e um Costa

O pai de todos os pecados

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LUSA – AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE PORTUGAL, S.A Capital Social: 5 325 000 €

A Lusa é uma sociedade anónima com o capital maioritariamente titulado pelo Estado português e tem como accionistas de referência a Controlinveste Media SGPS, S. A., a Impresa – Sociedade Gestora de Participações Sociais S. A. e a NP – Notícias de Portugal, CRL. Os seus membros fundadores são o Estado português e a NP (Notícias de Portugal), uma cooperativa de utentes de serviços de informação. A Lusa é herdeira das duas agências noticiosas do pós-25 de Abril de 1974 em Portugal: a ANOP (Agência Noticiosa Portuguesa) e a NP (Notícias de Portugal).

A Lusa entrou em funcionamento a 1 de Janeiro de 1987. Em território português possui redacções em Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Funchal e correspondentes em todas as capitais de distrito. 

No estrangeiro, conta com delegações nos países de língua oficial portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, bem como na China (Pequim e Macau), Espanha, França, Estados Unidos da América e União Europeia (Bruxelas), além de correspondentes em algumas das mais importantes capitais de todo o mundo. A Lusa assegura uma informação rápida, factual, isenta e rigorosa. Os seus cerca de 200 jornalistas produzem diariamente centenas de notícias escritas, fotografias, vídeos, peças de rádio e produtos multimédia diversificados, entre os quais serviços telefónicos, notícias por SMS, infografias e serviços especiais, procurando atender as necessidades específicas de centenas de clientes nacionais e estrangeiros.


Sabemos:

Estatuto remuneratório fixado

Mandato 2018-2020

Mesa da Assembleia Geral

Os membros da Mesa da Assembleia Geral são remunerados sob a forma de Senhas de Presença:

Presidente: 500,00€;

Vice-Presidente: 425,00€;

Secretário: 350,00€

Conselho de Administração

As remunerações globais mensais ilíquidas são:

Presidente: Presidente: Valor mensal ilíquido de 4.578,20€ pago 14 vezes por ano, acrescido de 40% a título de abono mensal para despesas de representação, no montante de 1.831,28€, pago 12 vezes por ano;

Vice-Presidente Não-Executivo: Valor mensal ilíquido de 350,00€ pago 14 vezes ao ano;

Vogais Não-Executivos: Valor mensal ilíquido de 300,00€ pago 14 vezes.

O membro executivo do Conselho de Administração aufere ainda as seguintes regalias ou benefícios remuneratórios:

Benefícios sociais de aplicação generalizada a todos os trabalhadores da empresa;

O valor mensal de combustível e portagens afecto as viaturas de serviço é de um quarto do valor do abono mensal para despesas de representação fixadas, nos termos definidos no n.º 3 do artigo 33.º do Estatuto do Gestor Publico;

Abono para despesas com comunicações, onde se inclui o telefone móvel, o telefone domiciliário e a internet, cujo valor máximo global mensal não pode exceder 80,00 € (oitenta euros), nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 32.º do Estatuto do Gestor Publico.

Não é permitida:

A atribuição de subsídio de refeição de valor superior ao fixado na Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, alterada pela Portaria n.º 1458/2009, de 31 de Dezembro, conforme o previsto no n.º 1 do artigo 39.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro;

A utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento, tendo por objecto a realização de despesas ao serviço da empresa, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 32.º do Estatuto do Gestor Publico;

Os valores ilíquidos fixados encontram-se sujeitos a outras disposições legais aplicáveis.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Conselho Fiscal

As remunerações mensais ilíquidas são:

Presidente: Valor mensal ilíquido de 1.281,90€, pagos 14 (catorze) vezes por ano;

Vogal: Valor mensal ilíquido de 961,42€, pagos 14 (catorze) vezes por ano;

Revisor Oficial de Contas: A remuneração anual ilíquida será a constante do contracto de prestação de serviços a celebrar entre o Conselho de Administração da empresa e o respectivo Revisor Oficial de Contas, com o limite máximo equivalente a 22,5% da quantia correspondente a 12 meses da remuneração global mensal ilíquida atribuída, nos termos legais, ao Presidente do Conselho de Administração da empresa, de acordo com o estabelecido nos artigos 58.º e 59.º dos Estatutos da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Os valores ilíquidos fixados encontram-se sujeitos a outras disposições legais aplicáveis.

Composição dos Órgãos Sociais e Responsáveis Editoriais

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Mandato (Início - Fim)  Cargo Nome

2018-2020 Presidente Nicolau Fernando Ramos dos Santos

2018-2020 Vice-Presidente (não executivo) Maria João Dias Pessoa Araújo

2018-2020 Vogal (não executivo) Denise Mendes da Costa

2018-2020 Vogal (não executivo) Rogério Paulo de Saldanha Pereira Vieira

2018-2020 Vogal (não executivo) Gustavo Alberto Guerreiro Seabra Leitão Cardoso

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Mandato (Início - Fim) Cargo Nome

2018-2020 Presidente Cristina Maria Pereira Freire

2018-2020 Vice-Presidente (não executivo) Manuel Coelho Gonçalves Soares

2018-2020 Secretário  Maria Fernanda Sousa R.L. Pires Borges

CONSELHO FISCAL

Mandato (Início - Fim) Cargo  Nome

2018-2020 Presidente Cristina Maria P.B.Mascarenhas Vieira de Sampaio

2018-2020 Vogal Pedro Jorge dos Santos Braumann

2018-2020 Vogal e ROC efectivo Susana Catarina Iglésias Couto Rodrigues de Jesus

2018-2020 Vogal e ROC suplente António Magalhães & Carlos Santos, SROC Nº53

RESPONSÁVEIS EDITORIAIS

Cargo                                 Nome

Director de Informação   Pedro Camacho

Director-adjunto de Informação  Margarida Pinto

Subdirector de Informação  Ricardo Jorge Pinto

Subdirector de Informação  Mafalda Avelar

“Apologia de Sócrates”–entrevista de Jerónimo de Sousa, na Antena 1

"Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e vós para viverdes. Entre vós e mim, quem está melhor? Isso é o que ninguém sabe, excepto Zeus".

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Papa força bispos a encararem as vítimas de abusos sexuais

Francisco não se limitou a pedir perdão pelos crimes sexuais

cometidos no seio da Igreja. Desde que foi eleito Papa, criou

um tribunal, abriu a porta à destituição dos bispos negligentes,

reduziu um ex-cardeal ao estado laical. A partir de hoje, vai

forçar os bispos a encararem as vítimas.

Passos acusa PS de aplicar mais austeridade na saúde e na educação do que o seu Governo.

Pedro Passos Coelho regressou ao combate político por duas horas atacando os parceiros de esquerda, que acusou de cortarem mais nas despesas de educação, saúde e investimento do que o seu governo.

Passos Coelho voltou ao combate político e em força: o governo de António Costa está a ser mais austero na educação, na saúde e no investimento do que foi o executivo que liderou. O ex-primeiro-ministro — que quase não tem feito intervenções políticas desde que deixou a liderança do PSD há um ano — voltou para acusar PS, PCP e Bloco de Esquerda de só se preocuparem com cortes na saúde e educação quando o PSD liderava o Governo e ainda deixou farpas ao Tribunal Constitucional. Passos falava na sexta-feira à noite na Academia Política Calvão da Silva, que decorre até domingo em Coimbra.

O antigo primeiro-ministro advertiu que devido a uma pior conjuntura externa — por exemplo, quando grandes economias para onde Portugal exporta entrarem em recessão – e com as receitas do Estado português a cair, o Governo terá de cortar na despesa, mas ironizou que isso “nem pensar, o Tribunal Constitucional não deixa“. Para Passos, o TC não deixou porque era o PSD.

“Só se for na saúde, na educação, no investimento e noutras coisas, porque nessas o Partido Comunista português, o Bloco de Esquerda e o PS não se importam de cortar. Só se importavam que nós [PSD] cortássemos, quando são eles a cortar não tem problema nenhum”, alegou Passos Coelho, arrancando aplausos à assistência. “Nessas eles cortam mais do que nós cortámos, portanto, a coisa vai funcionando“, acrescentou, questionando se a solução para a eventual queda das receitas passará por um aumento dos impostos “indiretos, os mais difusos” e se esses “chegarão”.

Passos Coelho disse ainda que a questão “não é de partidos ou de clubes partidários, é um problema nacional” e endereçou responsabilidades ao PS, argumentando que “sempre que estes problemas graves aconteceram, era o PS que tinha a responsabilidade de tratar destas coisas” porque estava no Governo.

“Os mesmos ministros que levaram o país à pré-bancarrota”

“E mesmo na véspera das coisas correrem mal havia sempre ministros socialistas importantes a explicar que tinha sido o melhor ano do mundo, o maior crescimento da Europa, que estávamos numa trajetória fantástica e os outros eram Velhos do Restelo. Os mesmos ministros que levaram o país à pré-bancarrota, são os mesmos que hoje repetem o mesmo discurso de então, em 2009 e 2010. Os mesmos, é uma coisa notável“, acusou o anterior presidente do PSD, que deixou o cargo há cerca de um ano. “Pelo menos poder-se-á dizer que o PS não aprendeu muito com isso”, declarou.

Na sua intervenção, ao longo de cerca de duas horas, onde respondeu também a algumas perguntas da assistência, constituída maioritariamente por jovens militantes e simpatizantes do PSD, Passos Coelho insistiu na responsabilização de cada estado-membro da UE no futuro da Europa e avisou que esse exercício também se tem de fazer em Portugal.

“Não vale a pena andar sempre a arranjar pretextos e desculpas para contornar as regras, há muita esperteza saloia metida nisto, em todos os países, não é só portuguesa. É uma esperteza saloia que nos cai em cima da cabeça”, alegou Passos Coelho, reiterando que “toda a gente sabe” que as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento e do Tratado Orçamental têm de ser cumpridas.

“Mete dó, a cada semestre europeu, o exercício de tentar simular que o desvio [orçamental] face àquilo que é o desvio admissível, não será um desvio demasiado elevado, aquilo que se chama, na linguagem europeia, significativo”, enfatizou Passos Coelho.

Sobre esse tema, aludiu a países que “fazendo as contas de outra maneira”, prometem cumprir as regras orçamentais europeias e frisou que o ministro das Finanças Mário Centeno “também começou assim”.

“Depois em Bruxelas disseram-lhe ‘não, não há outra maneira, as contas são assim, faça lá’. Diga-se de passagem, o Conselho de Finanças Públicas cá e a UTAO [Unidade Técnica de Apoio Orçamental] cá também sabiam fazer as contas, leram pelos mesmos livros e disseram [ao ministro das Finanças] ‘não é assim que se faz as contas’. E o dr. Centeno sabia muito bem como se faziam as contas mas não lhe dava jeito e, portanto, fez outras”, acusou Passos Coelho.

“E depois mudou-as. E agora está a ensinar a fazer contas”, afirmou, numa alusão à eleição de Centeno como presidente do Eurogrupo.

A academia política promovida pela JSD e batizada com o nome de Calvão da Silva – ex-ministro, antigo líder distrital de Coimbra e presidente do Conselho de Jurisdição Nacional na liderança de Passos Coelho, que faleceu há cerca de um ano, vítima de doença prolongada – começou sexta-feira e termina domingo, dia em que entre os oradores convidados estão previstas as presenças de Manuela Ferreira Leite e Rui Rio.

https://observador.pt/2019/02/23/passos-acusa-ps-de-aplicar-mais-austeridade-na-saude-e-na-educacao-do-que-o-seu-governo/

Quem tem poder para afastar Tomás Correia do Montepio? Governo e regulador sacodem responsabilidades.

Quem tem medo de tomar responsabilidades?

O supervisor dos seguros diz que não tem poderes para averiguar impactos da condenação do Banco de Portugal ao presidente do Montepio, o Governo responde que tem.

Los seis ‘privilegios’ del funcionario portugués

É tão escandaloso que até os espanhois já repararam!


El Gobierno aprueba para el empleado público un salario mínimo de 635 euros y de 600 euros para el privado.


Javier Martín del Barrio

22 FEB 2019 - 18:56 CET

El Gobierno de Portugal ha aprobado dos varas de medir para los trabajadores: el salario mínimo del funcionario público pasa a ser de 635 euros y el del empleado privado, 35 euros menos.

La diferencia ha levantado dudas en el presidente del país, Marcelo Rebelo de Sousa, que ha firmado la decisión del Gobierno de António Costa, aunque advirtiendo de su injusticia, “principalmente por el tratamiento similar de situaciones por ventura diversas [...] y en la comparación con el salario mínimo nacional”.

Hasta enero, el salario mínimo del funcionario era de 580 euros, cinco por debajo del salario mínimo interprofesional, pese a que aquellos lo tenían congelado desde 2009. Ahora el Gobierno actualiza y lo coloca por encima del privado.

No es la única ventaja del funcionario público. Hay cinco más, al menos: su salario medio es más elevado, de 1.460 euros frente a los 913 euros en el sector privado. Desde 2011, el salario público ha subido un 6% y en el privado un 3%.

A esta ventaja se le une un horario laboral de 35 horas, más días de vacaciones que los privados, varios puentes al año (como el próximo de Carnaval) y la posibilidad de jubilarse antes que los trabajadores privados. También tienen acceso a un régimen sanitario especial, el ADSE, que el resto de los trabajadores portugueses no tienen. Por una pequeña parte de su sueldo puede acceder a los servicios clínicos de los hospitales privados concertados.

El peso del sector público portugués está un punto por debajo de la media europea (16%), lejos de países ricos como Suecia (29%) o Dinamarca (28%), aunque por encima de Alemania (10%). Sin embargo, la bolsa del gasto público salarial no para de crecer. Cada año de esta legislatura el Estado ha aumentado plantilla. Comenzó con 659.000 empleados en 2015 y en 2018 llegaron a 683.000, según la Síntesis Estadística del Empleo Público (SIEP).

Diversas instituciones internacionales, públicas y privadas, comienzan a dar avisos de alarma por este crecimiento que se realiza a costa de las inversiones públicas. Presupuestos como el de salud, por ejemplo, se cumplen, pero destinando al pago de personal el dinero en principio planeado para inversión. Cuando al ministro de Finanzas, Mário Centeno, se le recrimina la falta de inversiones públicas, él replica que destinar miles de millones a salvar un banco también cuenta como inversión del Estado.

https://elpais.com/internacional/2019/02/19/mundo_global/1550592465_636911.html?id_externo_rsoc=TW_CM

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Militares

Pela primeira vez, um contracto de alienação de património nas Forças Armadas vai prever direitos especiais para os militares.

O ministério tutelado por Gomes Cravinho está a negociar um protocolo de cedência do edifício do antigo Hospital Militar de Belém para ser transformado numa unidade de cuidados continuados em que os ex-combatentes terão  condições únicas de acesso. Um exemplo a seguir noutras operações?