No período da democracia, 40 ministros e secretários de estado saíram directamente da política para cargos em grandes empresas.
Só a Caixa já empregou 23 ex-governantes na administração.
A confirmar a teoria; DONOS DE PORTUGAL.
Assim tudo é mais fácil... Mais fácil ser politico e mais fácil ser gestor.
Talvez com a revelação destes factos, o povo compreenda, finalmente, porque lutam eles com tanta garra, para ganhar as eleições, recorrendo mesmo a mentiras e manipulações descaradas. Aquilo que recebem por ser politico tem um valor muito elevado ou mesmo desmesurado. E compreendam que nunca é intenção deles servir o país mas sim servir-se do país.
São impunes, trabalham pouco, não assumem responsabilidades, ficam ricos e poderosos, conseguem favores, dinheiro e emprego para amigos e família, incluindo gerações vindouras. Garantem reformas e subsídios que lhes permitem, mesmo na velhice, vidas de luxo recheada de mordomias, empregados, casas e carros etc.
E não podemos esquecer que eles fazem as leis para que isto seja uma realidade imutável.
1 - Aprovaram a lei que permite que o estado os financie nesta ascensão (subvençoes) ?
2 - Aprovaram a lei que permite reformas precoces, luxuosas e acumuláveis?
3 - Aprovaram a lei que permite que mesmo quando estão entre empregos recebam um subsidio de reintegração?
4 - Apoiam a nulidade da lei que permite políticos serem gestores sem ver nisso um acto de abuso de poder?
5 - Permitem que a maioria dos actos de gestão danosa e criminosa sejam totalmente ignorados pela justiça?
6 - Permitem prejuízo em empresas públicas ou mesmo esbanjamento criminoso, sem qualquer penalização para o responsável que continua a exercer e até têm aumentos de ordenado?
Aceitar que todas as gerações que nascem e sonham vir a ser presidente ou ter um cargo importante nestas empresas, fica já a saber que na nossa democracia, isso é democráticamente impossível... estão reservados, há décadas, os cargos destes senhores. Apenas vão rodando para disfarçar .. e engordar mais a conta bancária com indemnizações.
SER POLITICO TEM QUE TRAZER MUITAS VANTAGENS, E QUE NÃO SÃO O SALÁRIO... CLARO
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo. 04 Setembro 2013
O ex-presidente executivo da Unicer ganhou mais de 826 mil euros em 2012, sendo que actualmente como ministro da Economia, António Pires de Lima, vai perder, pelo menos, 750 mil euros por ano, face aos rendimentos que apresentou no ano passado. Receberá cerca de 5 mil euros por mês.
Segue-se a lista dos nomes dos governantes...ou gestores?
Caso queira ver mais casos, em sectores diferentes, aqui uma lista bizarra, que mistura politica, gestão e corrupção.
Caixa Geral de Depósitos (CGD)
- Alexandre Sobral Torres 1989-2003 – CGD (presidente da Caixa Geral de Aposentações
– Alexandre Vaz Pinto 1995-1998 CGD (vice-presidente em 1996)
– Almerindo Marques 1998-2002 – conselho de administração da CGD
– Álvaro Pinto Correia 1985-2000 – presidente do conselho de administração da CGD
– António de Sousa 2000-2004 – presidente da CGD
– António Castro Guerra 2010 – CGD (apenas algumas semanas – transitou para a Cimpor)
– António Vitorino 2010 – presidente da assembleia geral CGD BCI Fomento (Moçambique)
– Carlos de Oliveira Cruz 1984-1989 – conselho de administração da CGD, 1989- 1986 – conselho de administração da CGD Imoleasing, 2000-2004 – CGD
– Carlos Tavares 1992 – 1996 – vice-presidente da CGD
– Celeste Cardona 2004-2005 – conselho de administração da CGD, 2005-2010 – conselho de administração do BCI Fomento (grupo CGD)
– Daniel Proença de Carvalho 2010-2011 – presidente da assembleia geral da CGD
– Eugénio Ramos 1983-1987 – director da Caixa Geral de Aposentações (CGD), 1994-2009 – CGD
– Faria de Oliveira 2008-2011 – presidente da Caixa Geral de Depósitos
– Francisco Esteves de Carvalho 2006-2010 - conselho de administração da CGD Seguros
– João Salgueiro 1996-1999 – presidente do BNU (CGD)
– Luis Alves Monteiro 2003-2006 - conselho de administração da CGD
– Murteira Nabo 1986- administrador delegado da CGD Imoleasing
– Norberto Rosa 2005-2010 – conselho de administração da CGD
– Mário Crsitina Sousa 2002-2007 - conselho de administração da CGD Investimento
– Luís Mira Amaral 2002-2004 – vice-presidente e presidente da CGD
– Pedro Dias Alves 2009 – conselho de administração dos hospitais privados de Portugal (CGD)
– Armando Vara 2005-2007 - conselho de administração da CGD (administrador não executivo)
– Mário Lino 2010 – 2011 – presidente do conselho fiscal das seguradoras da CGD
EDP
– António de Almeida
1996-1998 – Presidente do Conselho de Administração da EDP
2003-2004 – Presidente da Comissão de Auditoria da EDP
2006-2010 – Presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP
– António de Sousa Gomes 2006-2007 – Conselho Geral e de Supervisão da EDP
– António Mexia 2006- até actualidade – Presidente executivo da EDP
– António Nogueira Leite 2010 – Conselho de Administração da EDP Renováveis
– Carlos de Oliveira Cruz 1977-1982 – conselho de administração da EDP
– Eduardo Catroga 2006-2010 – Conselho geral e de supervisão da EDP
– Fernando Faria de Oliveira 2008-2010 – Conselhos geral e de supervisão da EDP
– Jorge Oliveira Godinho 1978-1982 – Comissão intersindical da EDP
1998-2008 – Conselho da Administração da EDP e presidente da EDP Brasil
– José Silva Lopes 2009-2010 – EDP Renováveis
– Rui Pena 2008-2010 – Presidente da Assembleia Geral da EDP
– Mário Cristina de Sousa 1982-1983 – Conselho de Administração da EDP, 1998-2000 – Presidente da EDP
PT
– Almerindo Marques 1999-2002 – conselho de administração da PT
– Álvaro Amaro 2003-2006 – Conselho de Administração da PT Comunicações (não executivo)
– Álvaro Pinto Correia 1985-2000 – Conselho de Administração da CGS
– António Vitorino 1998-1999 – Vice-presidente da PT Internacional
– Carlos de Oliveira Cruz 2001-2004 – conselho de administração da PT, 2005 – comissão de remunerações da PT
– António Couto dos Santos 1996-2004 – Presidente do Conselho Fiscal da PT TV Cabo
2002-2005 – Presidente da Assembleia Geral da PT Lusomundo
– Eduardo Correia de Matos 1996-2002 – Conselho de Administração da PT, 2003-2010 – Presidente da PT Brasil
– Francisco Esteves de Carvalho 2008-2010 – Comissão de vencimentos da PT
– Franquelim Alves 2005-2008 – Conselho de Administração da PT
– Henrique Chaves 2006-2007 - Conselho de Administração da PT
– José Xavier de Bastos 2007-2009 – Conselho de Administração (não executivo) e do Comité de Auditoria da PT
– José Salter Cid 1996-2010 – Inspector-geral da PT , 1997 - Conselho de Administração da PT
2006-2007 – Presidente da PT Saúde
– Luís Todo Bom 1992-1996 – Presidente da PT ,2002-2006 - Conselho de Administração da PT Investimentos Internacionais, PT Brasil (não executivo) , 2010 – Inspector-geral e presidente do Conselho Consultivo da PT
– Miguel Horta e Costa 1995-1996 – Presidente da PT
– Francisco Muteira Nabo 1996-2003 – Presidente da PT
– Medina Carreira 1997-1999 – Conselho de Administração da PT
– Norberto Fernandes 1997-2003 - Conselho de Administração da PT (vice-presidente desde 2000)
- Armando Vara 2005-2007 - Conselho de Administração da PT (não-executivo)
Galp
– António Mexia 2001-2004 – CEO da Galp
– Daniel Bessa 2006-2010 – Presidente do Conselho Fiscal da Galp
– Daniel Proença de Carvalho 2009 – Conselho consultivo da Fundação Galp
– Eduardo Oliveira Fernandes 2005-2007 - Conselho de Administração da Galp
– Fernando Gomes 2005-2010 - Conselho de Administração da Galp
– Joaquim Ferreira do Amaral 2002-2005 – Chairmain da Galp
– José Borrego 2000-2001 – Director da Galp e administrador executivo da Galp Power
2005-2009 – Presidente da Galp Power
– José Penedos 2004-2006 – Conselho de Administração da Galp
– João Morais Leitão 2001-2004 – Assembleia Geral da Galp
– Francisco Murteira Nabo 2005-2009 – chairman da Galp
– Joaquim Pina Moura 2004-2007 - Conselho de Administração da Galp
– João de Deus Pinheiro 2000-2005 – Conselho de Administração da Galp
– Rui Machete 2005-2007 – Presidente da Assembleia Geral da Galp
Esta lista está desactualizada, desde 10 setembro, 2011