domingo, 10 de março de 2019

Os 19 maiores desastres ocorridos em Portugal nos últimos 75 anos

Porque é importante aprender com os erros do passado para não os repetir no futuro e não se percam mais vidas. Os maiores desastres ocorridos em Portugal.

Precisamente na altura em que mais uma tragédia se abate sobre o país, importa relembrar outras tragédias do passado para que nada de grave volte a acontecer. Os incêndios não são inevitáveis e podem ser prevenidos e/ou combatidos. Basta que haja inteligência e vontade de quem governa o país.

De acidentes provocados pelo homem a desgraças naturais, fica uma cronologia das maiores catástrofes que assolaram o território português nos últimos 75 anos. Já agora… acha que é normal que em Portugal, um incêndio mate mais gente do que um sismo de grau 7 em alguns países?


1954 – COMBOIO RÁPIDO DO ALGARVE – 34 MORTOS

A 13 de Setembro de 1954, um descarrilamento do comboio rápido que ligava o Algarve a Lisboa (Barreiro), entre Pereiras-Gare e Sabóia (Odemira), ceifou a vida a dezenas de pessoas que nunca chegariam ao seu destino. O comboio partira de Vila Real de Santo António às 13h16, com hora prevista de chegada ao Barreiro pelas 20h36. Segundo o jornal “O Século”, em Tunes, a composição esgotou a capacidade, tendo ainda recebido passageiros nas estações de Messines e S. Marcos.

Cerca das 16h30, entre as estações de Pereiras e de Santa Clara – Sabóia, no sítio das Covas (Km 261,427), a máquina “descarrilou arrastando o furgão e as duas carruagens de terceira classe imediatas. A segunda carruagem, entrando pela primeira, cortou-a completamente ao meio, galgando ambas uma barreira de mais de três metros de altura. Em baixo, estendia-se uma grande vala, com 10 a 12 metros, onde mais tarde, foram encontrados cadáveres, para ali projectados”. Foi desta forma que “O Século” descreveu o acidente.

A 30 de Maio de 1961, um avião que fazia a ligação Lisboa-Açores caiu ao mar na Fonte da Telha, tendo morrido todos os 61 ocupantes. Após o acidente, uma comissão conjunta de Portugal e Holanda assumiria a tarefa de investigar o acidente.

O inquérito seria apresentado apenas em 1 de Março de 1963, quase dois anos depois do acidente. Por conta da falta de informações, nunca seria descoberta a causa da perda de controle do DC-8, tendo sido especuladas desde falhas em instrumentos como também uma possível desorientação espacial do comandante durante uma prolongada curva (graveyard spiral).


1962 – CHEIAS MONDEGO E DOURO – N.º INDETERMINADO DE MORTOS

As segundas maiores cheias do século XX conduziram a uma tragédia nas terras entre o Mondego e o Douro, causando um número indeterminado de mortos.

No Peso da Régua, são consideradas cheias grandes as que inundam a Avenida João Franco (que esta à cota a 58 m), implicando uma subida do nível do rio em 13 metros de altura (caudal a 6 000 m3/s). Na Régua, essa cheia do rio de 1962, a segunda maior do século XX, (a maior cheia é de 1909 com um caudal de 16.700 m3/s) atingiu um caudal de 15.700 m3/s (cota 67,7 m), o equivalente a 23 metros de altura para além do nível médio do leito normal.

1963 – DESASTRE DO CAIS DO SODRÉ – 49 MORTOS

Às 16 horas e 7 minutos do dia 28 de Maio de 1963, hora em que se registava um movimento normal na estação, a cobertura dos alpendres ruiu, soterrando mais de uma centena de pessoas, das quais 49 morreram e 69 ficaram feridas.

Pouco tempo antes do acidente, tinha sido construído um novo alpendre sobre as plataformas da estação do Cais do Sodré, em ferro e betão. Esta obra foi motivada pela necessidade de aumentar o número de vias na estação, e por isso remover algumas plataformas, as quais suportavam pilares da cobertura metálica, que também teve de ser substituída.


1964 – DESASTRE FERROVIÁRIO DE CUSTÓIAS – 90 MORTOS

Na noite de 26 de Julho de 1964, um reboque de passageiros soltou-se do comboio em que circulava e chocou contra um paredão, matando 90 pessoas. Na Linha do Porto à Póvoa e Famalicão, a unidade de cauda de uma composição formada por automotoras da Série 9300 dos Caminhos de Ferro Portugueses desengata-se do resto da composição, descarrilando e colidindo com um pontão.

Este acidente foi provocado pelo excesso de peso devido a sobrelotação, embora também se aponte um possível excesso de velocidade como causa. Há números contraditórios sobre este acidente e há relatos que as vítimas teriam sido 102 e não 90, o número oficial.


1966 – INCÊNDIO DE SINTRA – 25 MILITARES

Em Setembro de 1966, a serra de Sintra era motivo de notícia, nos jornais nacionais e estrangeiros. Não pela sumptuosidade do seu património histórico-natural, mas antes, devido à violência com que o fogo a devastava e às circunstâncias dramáticas em que haviam morrido, durante os trabalhos de extinção, 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF).

O fogo lavrou – com intensidade brutal – entre os dias 6 e 12 de Setembro. As chamas irromperam na Quinta da Penha Longa, alastrando à Quinta de Vale Flor, Lagoa Azul e Capuchos. Em diversos momentos, a situação apresentou-se incontrolável, sendo favorecida por elevadas temperaturas e constantes mudanças de vento forte. Vários pontos de referência de Sintra estiveram sob risco elevado, caso do Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate e Parque da Pena, entre outros. A própria localidade de S. Pedro de Sintra chegou a correr perigo. A presença, no ar, de corpos incandescentes, originou focos de incêndio noutros pontos do concelho – Albarraque, Cacém, Colares, Gouveia, Magoito, Mucifal, Pinhal da Nazaré, Praia Grande e Praia das Maçãs – obrigando à dispersão dos meios de combate.


1967 – CHEIAS DA GRANDE LISBOA – 462 MORTOS

No século XX, estas foram as maiores cheias registadas. Além disso, a água que correu em Lisboa a 26 de Novembro é considerada a maior tragédia que aconteceu em Portugal nos últimos 50 anos.

As inundações percorreram a capital e à sua frente levaram tudo, desde Alenquer até ao Dafundo, já em Oeiras. As condições precárias de habitação e a falta de ordenamento que se faziam sentir então na capital vitimaram mortalmente 462 pessoas e deixaram ainda milhares de pessoas sem abrigo.


1976 – ACIDENTE AÉREO NAS LAJES – 68 MORTOS

Na aproximação à pista da base das Lajes, nos Açores, por volta das 22 horas do dia 3 de Setembro de 1976, um avião C-130H da Força Aérea Venezuelana despenhou-se com 68 passageiros a bordo. O C-130 que seguia caminho para Espanha, transportando o Orfeón Universitário da Universidad Central de Venezuela, que se deslocava pela primeira vez a Barcelona para participar num festival.

Na origem do acidente estiveram as condições meteorológicas adversas resultantes da proximidade do furacão Emmy. Por razões desconhecidas, o piloto do C-130 não conseguiu contactar a torre, tendo decidido fazer várias aproximações à pista. Numa dessas aproximações, o avião despenha-se a pouco mais de mil metros da pista, não deixando sobreviventes.


1977 – ACIDENTE AÉREO NO FUNCHAL – 36 MORTOS

No dia 18 de Dezembro de 1977, quando se aproximava da pista do aeroporto de Funchal, caiu no mar. Dos 57 ocupantes, morreram 36 (35 passageiros e uma hospedeira) e 17 passageiros e os 4 tripulantes restantes sobreviveram.

A Direcção-geral da Aeronáutica Civil concluiu que o acidente aconteceu essencialmente por falha humana. Na sequência deste acidente, a empresa suíça que realizava o charter abriu falência no ano seguinte.


1977 – ACIDENTE AÉREO NO FUNCHAL – 131 MORTOS

Era a terceira vez que o avião que fazia a ligação Bruxelas-Funchal se fazia à pista do Aeroporto de Santa Catarina, no Funchal, naquele dia. A 19 de Novembro de 1977 a chuva não queria dar tréguas. E não deu mesmo. Depois de duas tentativas falhadas, João Costa, o piloto, tinha a sua última oportunidade de enfrentar as condições meteorológicas que se faziam sentir e aterrar as 164 pessoas que seguiam a bordo do aparelho, em segurança. Não conseguindo, teria que se dirigir para o aeroporto de Las Palmas de Gran Canária. Esta última oportunidade revelou-se fatal e, às 21h48, o avião sofreu um acidente: aterrou muito para lá do normal na pista do aeroporto, conhecida por ser curta.

O avião deslizou pelas águas acumuladas devido à chuva intensa, saiu da pista e caiu em cima de uma ponte, uns metros mais abaixo. Com o impacto o avião partiu-se em dois, tendo ficado uma das partes em cima da ponte e a outra parte, que foi consumida pelas chamas, um pouco mais abaixo, na praia. Dos oito tripulantes que seguiam a bordo, seis morreram, assim como 125 dos 156 passageiros que o avião transportava. Depois deste acidente, o único com vítimas mortais da TAP – que tudo fez para evitar a má imagem da companhia. No dia seguinte ao do acidente, a companhia pintou a cauda da aeronave, fazendo desaparecer o logótipo da empresa. A pista do Aeroporto de Santa Catarina foi aumentado duas vezes, possuindo actualmente 2781 metros de comprimento.


1980 – SISMO NA ILHA TERCEIRA – 71 MORTOS

Foi no primeiro dia do ano que a Natureza decidiu pregar uma (grande) partida aos açoreanos, que habitavam a Ilha Terceira. Com 7,2 na escala de Richter, um sismo tomou conta da ilha e destruiu grande parte da cidade de Angra do Heroísmo. O sismo ocorreu às 15h42 (hora local) e teve o epicentro no mar, a cerca de 35 quilómetros de Angra do Heroísmo.

Na ilha Terceira, a mais atingida, 80% dos edifícios da cidade ficaram completamente destruídos e a vila de São Sebastião, assim como as freguesias do Oeste e Noroeste da ilha não se livraram também de estragos. As ilhas Graciosa e São Jorge também foram afretadas pelo sismo, que colheu 71 vidas – 51 na Terceira e 20 em São Jorge – e feriu mais de 400 pessoas, deixando ainda 15 mil pessoas desalojadas. O então Presidente Da Repúblico, Ramalho Eanes, decretou três dias de luto nacional, em memória dos afectados pelo sismo.


1985 – DESASTRE FERROVIÁRIO DE ALCAFACHE – 120 MORTOS

O dia 11 de Setembro só em 2001 ficou para a história do mundo, como um dos piores. Mas antes disso, em Portugal, já desde 1985 que a data marcava um dia de tristeza. No apeadeiro de Moimenta-Alcafache, concelho de Mangualde, um comboio de serviço internacional Porto – Paris (com cerca de 12 carruagens), que circulava com 18 minutos de atraso, e um de serviço regional, que circulava na direcção de Coimbra (com cerca de seis carruagens), colidiram, por volta das 18h30. O comboio de serviço regional recebeu ordens para dar prioridade de passagem ao comboio de serviço internacional. A ordem foi ignorada, porque o serviço regional considerou que os 18 minutos de atraso seriam suficientes para chegar à estação seguinte. Mas não foram.

As duas composições colidiram a uma velocidade de 100 quilómetros à hora, num choque que destruiu carruagens e provocou vários incêndios. O fogo propagou-se rapidamente e ajudou a provocar o pânico entre os passageiros que seguiam a bordo das composições. Muitas pessoas acabaram por ficar presas entre os destroços e outras não saíram a tempo, acabando por morrer nos incêndios ou asfixiadas. O número de mortos no acidente ferroviário nunca foi determinado com exactidão, estimando-se que tenha rondado os 120. Só passados sete dias, a 18 de Setembro, é que volta a circular um serviço internacional neste troço, com destino a França, que leva os 61 sobreviventes do desastre ferroviário.


1989 – ACIDENTE AÉREO EM SANTA MARIA – 144 MORTOS

O voo descolou de Milão, Itália, às 10h04 do dia 8 de fevereiro de 1989. O destino era Punta Cana, na República Dominicana, mas os Açores estavam na rota desta viagem para uma escala de reabastecimento. A bordo seguiam 7 tripulantes americanos, já que o avião era de uma companhia dos EUA – a Independent Air – e transportavam 137 passageiros, todos eles italianos.

Quando o avião se preparava para aterrar em Santa Maria, o aparelho colidiu com o Pico Alto, a 547 metros de altura. O impacto rompeu os tanques de combustível e, poucos segundos depois do embate, seguiu-se uma explosão no ar que espalhou destroços e corpos por centenas de metros quadrados, levando a vida às 144 pessoas que iam a bordo.


1992 – ACIDENTE AEROPORTO DE FARO – 56 MORTOS

A 21 de Dezembro de 1992, um avião proveniente de Amesterdão tentou aterrar no aeroporto de Faro com condições muito adversas, provocando 56 mortos. Segundo a investigação na altura, realizada pelas autoridades aéreas portuguesas, a razão principal do acidente com o aparelho da Martinair no aeroporto de Faro, deveu-se às condições atmosféricas que se faziam sentir na altura da aterragem.

Segundo este inquérito sobre as razões do acidente, este deveu-se a uma rajada inesperada de vento que atirou o aparelho contra o chão no momento da aterragem. Os sobreviventes e familiares de vitimas colocaram sérias dúvidas sobre esta conclusão e realizaram assim um inquérito pela pessoa de Harry Horlings, engenheiro aeronáutico. Depois da análise das caixas negras do aparelho realizada em 2011, as causas do acidente não se deveram apenas às condições atmosféricas, mas sim também a erros de piloto na aterragem.


1999 – ACIDENTE AÉREO EM SÃO JORGE – 35 MORTOS

A 11 de Dezembro de 1999 uma ligação aérea regional nos Açores chocou contra o Pico da Esperança, tendo morrido todos os 35 ocupantes. O Relatório da Comissão de Inquérito, divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) concluiu que o voo foi planeado para uma rota directa ao Aeroporto da Horta, tendo a aeronave efectuado um desvio “sem que a tripulação se apercebesse”, até que começou a cruzar a linha da costa Norte da Ilha de São Jorge, onde viria a embater.

A tripulação “estava plenamente convencida” que a aeronave se encontrava sobre o Canal de São Jorge, e a sua atenção estava mais concentrada nas más condições meteorológicas da altura. Após soar o alerta de impacto, 3 segundos antes do primeiro impacto, o co-piloto alerta para o facto de estarem “a perder altitude e em cima de São Jorge”. Apesar dos pilotos terem aumentado a potência dos motores, a manobra foi “insuficiente para ultrapassar o obstáculo”.


2001 – DESASTRE DE ENTRE-OS-RIOS – 59 MORTOS

Ficou conhecido como Tragédia de Castelo de Paiva um acidente, ocorrido a 4 de Março de 2001, às 21:15 horas, que consistiu no colapso da Ponte Hintze Ribeiro, inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. A Ponte Hintze Ribeiro foi projectada pelo engenheiro António de Araújo Silva e a sua construção iniciou-se em 1884, tendo a empreitada ficado a cargo da empresa belga “Société Anonyme Internationale de Construction et Entreprise de Travaux Publics”, de Braine-le-Comte. O nome da ponte ficou a dever-se a Hintze Ribeiro, primeiro-ministro de Portugal nos períodos 1893–1897, 1900–1904 e durante 2 meses em 1906.

Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro. O desastre levou a acusações quanto a negligência do Governo Português, levando à demissão do Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho. O Governo decretou dois dias de luto nacional. Em Janeiro de 2003, junto à ponte de Entre-os-Rios, foi inaugurado o monumento de homenagem às vítimas, designado “Anjo de Portugal”, onde estão inscritos os nomes daqueles que morreram no acidente.


2010 – CHEIAS NA MADEIRA – 47 MORTOS

As cheias na ilha da Madeira foram provocadas por uma precipitação fora do normal a 20 de Fevereiro de 2010, levando à morte de 47 pessoas. A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes.

Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos. Actualmente foram confirmados cerca de 47 mortos, 600 desalojados e 250 feridos.


2017 – INCÊNDIO DE PEDRÓGÃO GRANDE – 66 MORTOS

Pelo menos 66 pessoas morreram nas aldeias ou estradas do concelho de Pedrógão Grande. Outras 250 pessoas ficaram feridas, incluindo doze bombeiros; sete pessoas — cinco bombeiros e uma criança — ficaram em estado crítico.

A maior mortalidade ocorreu na estrada nacional 236-1, numa zona florestal entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, onde 47 pessoas morreram dentro dos seus carros ou perto deles, quando um incêndio atingiu a área. 30 delas morreram presas no interior dos seus veículos enquanto as outras 17 morreram nas proximidades, ao tentarem escapar a pé. Uma pessoa morreu atropelada. Apesar de a causa da morte de 30 pessoas ter sido atribuída a carbonização, especialistas dizem que a verdadeira causa da morte poderá ter sido a inalação de fumos e que essas mesmas pessoas só teriam sido carbonizadas muito tempo depois de terem falecido.


2017 – INCÊNDIOS EM TODO O PAÍS – 38 MORTOS CONFIRMADOS

Entre os dias 15 e 16 de Outubro, cerca de 500 fogos deflagraram um pouco por todo o país, especialmente nas zonas norte e centro. 38 pessoas, pelo menos, morreram em várias localidades. Há ainda feridos graves nas unidades de queimados em vários hospitais do país.

Estes incêndios aconteceram 4 meses depois da tragédia de Pedrógrão Grande. Debaixo de imensa polémica, a resposta do governo foi duramente criticada. Uma das maiores queixas da população reside na total descoordenação dos bombeiro e das restantes forças da protecção civil. De notar que, apenas alguns meses antes do início da época de incêndios, o Governo substituiu os responsáveis da protecção civil, com largos anos de experiência no cargo, por pessoas formadas, por exemplo, em Educação de Infância mas, curiosamente, com cartão de militante do Partido Socialista.

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