segunda-feira, 6 de maio de 2019

Como Rio recuou em três actos e disse a Costa que hoje perdeu um amigo.

Rio, como tem sido habitual quando o atacam, reagiu com ferocidade. Lembrou Sócrates, Pedrógão e enalteceu a manha de Costa recuperando Seguro. Acabou a coexistência pacífica ao centro.

Sempre que se sente acossado, Rui Rio abandona o estilo opositor suave e transforma-se em opositor feroz. No hotel Sheraton, no Porto, onde fez o discurso da vitória sobre Santana e onde começou a derrotar Montenegro, disferiu o mais duro ataque que alguma vez fez a António Costa. O líder da oposição tinha uma relação de respeito mútuo com o primeiro-ministro, e se nos últimos tempos eram evidentes os sinais de que essa relação estava a azedar, a partir deste domingo ficou claro que passou a encarar Costa mais como um inimigo do que como um adversário. Chamou-lhe muito do que de mau há para chamar a um político, acusando-o de farsa, mentira, hipocrisia ou falsidade.

Rio queixou-se ainda do tacticismo e da manha de Costa perante o país. E para o fazer foi, ele também, táctico: ao líder do PSD não lhe interessavam nada eleições nesta altura. Rio voltou a não virar costas à liça política e, ao mesmo tempo que denunciava uma peça teatral de António Costa em três actos, ele próprio fazia um recuo táctico recorrendo à mesma estrutura narrativa.

Se Costa perdeu claramente um amigo (político) Rio deixou também um aviso: o primeiro-ministro pode ter perdido a confiança em PCP e BE, mas também não é com o PSD que contará para figuração em acordos. O discurso de Rui Rio foi um decretar do fim da crise política, mas também uma tentativa de isolar o PS no Parlamento.

Ato I do recuo: segurar o Governo e colocar o ónus no PS

Se o Governo e o Partido Socialista persistirem em recusar as cláusulas de salvaguarda financeira, então o PSD não poderá votar favoravelmente o diploma final, porque, ele, nessa circunstância, pode efectivamente vir a originar excessos financeiros que as finanças públicas poderão não conseguir suportar”

Rui Rio omitiu a principal razão pela qual não quer deixar cair o Governo: o presidente do PSD não quer eleições antecipadas, muito menos num momento em que o PSD (e o CDS também) foi apanhado em situação de fragilidade debaixo dos holofotes. Acusou Costa de tacticismo, mas segura o Governo também por questões de cálculo eleitoral. Se as sondagens fossem outras, talvez a atitude do PSD fosse outra, mais parecida com o PEC IV. E mesmo assim, o tema não ajuda e poderia ter efeitos nefastos numa das principais mensagens de Rio e do PSD: a responsabilidade e o rigor financeiro. O líder social-democrata, que também já demonstrou ser hábil politicamente, ensaiou uma resposta em três actos para que o recuo não pareça um recuo. Pelo caminho, tentou sempre estraçalhar Costa. Já na parte final do discurso, Rio disse a frase que serviu como uma espécie de decreto de fim da crise política: o PSD vota contra a proposta caso não sejam aprovadas cláusulas de sustentabilidade financeira. Ou nas palavras que usaria segundos depois: “Chegamos, assim, ao acto final da peça de teatro com que o senhor primeiro-ministro resolveu brindar os portugueses durante estes três últimos dias”. Quis, no entanto, deixar claro que o PSD só vota contra “se Governo e PS persistirem em recusar as cláusulas de salvaguarda financeira”. O objectivo é tentar colocar o ónus da mudança de voto do PSD numa “incoerência” do PS.

Ato II do recuo: Desvalorizar a aprovação na especialidade

Ainda nenhum diploma foi votado sobre o descongelamento das carreiras dos professores. Apenas se sabe o que cada partido queria alterar ou rejeitar. Daqui, apenas resulta a proposta para votação final no plenário da Assembleia da República. Por isso, o PSD vai coerentemente manter as suas posições sem qualquer alteração. Vamos propor no plenário a inclusão das propostas de salvaguarda financeira que fizemos na comissão, e que o PS incoerentemente rejeitou.”

Para justificar que o PSD não está a recuar (para não dar uma imagem de fraqueza), Rio desvaloriza a aprovação da proposta em sede de especialidade na Comissão Parlamentar de Educação. O presidente do PSD foi dez anos deputado e sabe bem que uma aprovação em sede de especialidade não é um mero esboço e que, a maior parte das vezes, a votação em plenário é quase uma mera formalidade, seguindo aquilo que foi decidido na especialidade. Ou seja: o PSD permitiu que a proposta seguisse para plenário, mesmo sem as cláusulas de sustentabilidade (que como Rio disse, e bem, foram chumbadas com o voto decisivo do PS). É verdade que está sempre prevista a hipótese de haver avocações a plenário (voltar a votar artigos em que votam todos os deputados no hemiciclo), mas também é verdade que o PSD podia ter travado logo a proposta na comissão ao ver que as cláusulas foram chumbadas. E mesmo depois disso, anunciar que não estava satisfeito e que iria avocar as matérias que não tinha conseguido fazer aprovar em comissão. Não o fez. Até este domingo (de resto, tal como Cristas e o CDS).

Ato III do recuo: Fazer promessa eleitoral

Por isso, se o PS nos obrigar a reprovar a proposta por irresponsabilidade política e financeira da sua parte, o PSD assumirá no seu programa eleitoral, exactamente o mesmo compromisso que consta da proposta que, sobre esta matéria, fizemos na Assembleia da República.

Rio já antecipa a fúria dos professores e, em particular, do sindicato de Mário Nogueira. Sabe que podia aqui capitalizar algum descontentamento dos professores com o PS (muitos fazem parte do voto móvel do “centrão”), mas que perde essa oportunidade ao voltar atrás. Fá-lo também, aliás, para não perder outra franja importante do eleitorado: a do rigor das contas públicas e até a que está numa ala mais liberal e cronicamente contra o “partido do Estado”. Assim, para mostrar que “não tem duas caras”, Rio faz uma promessa: se a proposta for chumbada, vai inclui-la no programa eleitoral do PSD. Mais uma vez, pretende evitar que digam que recuou.

Posta em marcha a estratégia para justificar a resposta do PSD ao ultimato do primeiro-ministro, Rio não quis deixar Costa a celebrar a vitória e marcou o discurso com críticas violentas:

Oiçam, portugueses, Costa é um manhoso

É pois neste enquadramento, que o senhor primeiro-ministro anunciou ao país, num acto de desespero e numa encenação com fraco sentido de Estado, que para evitar o caos financeiro apresentará a sua demissão se o diploma vir a ser aprovado. Um gesto a fazer lembrar o golpe interno no PS contra António José Seguro. Ou no Parlamento após a derrota eleitoral de 2015. Um acto de fuga às responsabilidades, que se assemelha aquele jogador que, estando a perder o jogo e sem que ninguém lhe toque, se atira para o chão a ver se engana o árbitro e consegue um penálti inexistente.

Rio comunicou ao país que ele próprio deixou de confiar em Costa. Que Costa não conta mais com ele. Que se acabou a coexistência pacífica que até foi cooperante (com dois acordos PS-PSD). Sem usar estas expressões, falou mais no primeiro-ministro como inimigo, um malfeitor, do que como um mero adversário. Acusou-o de hipocrisia, falsidade, mentira, tacticismo, falta de sentido de Estado. Rio que estão já muito longe dos tempos de cumplicidade quando ambos se uniam como autarcas das duas maiores câmaras do país em defesa dos munícipes. E, falando para os portugueses, lembrou que Costa “traiu” António José Seguro, que arrumou Passos Coelho com tacticismo parlamentar e acusou-o de ser um fingido. Rio quis ainda dizer aos portugueses que o PS caminha para uma derrota (ou uma “vitória de Pirro”, como lhe chamaria Soares) nas Europeias e que foi por isso que Costa, o calculista, montou uma “lamentável encenação”. Rio puxou dos galões (leia-se sondagens) para dizer que a campanha para Bruxelas está a “correr bastante mal” ao PS.

Dedo nas feridas: Pedrógão, familygate e Tancos

Morreram mais de 100 pessoas nos incêndios de 2017 e o primeiro-ministro não se demitiu (…) os membros deste Governo enxamearam a administração pública com os seus familiares e amigos socialistas e o primeiro-ministro não se demitiu. Roubou-se material de guerra em Tancos como quem rouba um galinheiro e não se demitiu. Morrem portugueses porque uma estrada no Alentejo abateu por desleixo na segurança e não se demitiu. Agora, porque a AR — que ele tão bem soube utilizar para formar governo sem ter ganho as eleições — debate um diploma com reduzidíssima implicação financeira, face ao que o próprio Governo já tinha assumido, monta um golpe de teatro amador e ameaça que se vai embora. Comigo, não pode contar para ser figurante em peças de teatro de má qualidade, nem para ser corredor de velocidade em disputas mediáticas.

Há aqui uma mudança no tom de discurso e no estilo de Rui Rio. A exemplo do que costuma fazer, por exemplo, o candidato às europeias Paulo Rangel, Rio vai buscar assuntos mais agressivos para António Costa e para o PS, como as mortes dos incêndios de 2017 ou o roubo de armamento em Tancos. Se já tinha existido um Rio 2.0, após a moção de censura (em que prometia ser mais combativo com o PS) este é um Rio 3.0 que usou a artilharia pesada para cima de Costa. Não é propriamente uma surpresa (o próprio Rio admite que é assim) mas antes a confirmação de que quando se sente acossado, Rio se torna mais combativo, mais incisivo e mais politicamente eficaz. Quanto mais a luta aquece, mais Rio mostra as diferenças para o PS.

PSD é o partido do rigor, PS é o partido de Sócrates

O líder socialista quis fabricar um caso político de vitimização para enganar os portugueses. Um número de ilusionismo eleitoral para atacar o PSD e a mim próprio e tentar criar a falsa ideia de que estamos a aprovar medidas que empurrariam o país para uma orgia orçamental (…) Na minha vida nunca pus em causa o equilíbrio financeiro das instituições por que fui responsável. Nem na gestão política, nem na gestão profissional enquanto economista. Se há matéria em que poucos me podem dar lições é sobre questões de rigor na gestão dos dinheiros públicos. O despesismo dos dinheiros do Estado nunca fez nem fará parte da minha forma de actuar na política. Do mesmo não se podem orgulhar outros d0s que nos últimos dias nos têm cinicamente tentado dar lições de finanças em tudo o que é espaço mediático, principalmente aqueles que participaram nos governos presididos pelo engenheiro Sócrates. Haja alguma decência e algum respeito pela verdade.

Rui Rio fez um discurso que pode não ser ter sarado as feridas que eventualmente este caso tenha causado no seu eleitorado natural, mas funcionará para dentro do partido. É um discurso em alguns pontos inatacável até para os herdeiros do passismo sem Passos. Desde logo, Rio foi buscar o seu currículo e a fama de rigor nas contas públicas (na câmara do Porto, no PSD como secretário-geral de Marcelo e agora novamente no PSD a garantir como líder a redução do passivo). Tinha de fazê-lo porque era precisamente essa imagem que esteve  em risco durante todo o fim-de-semana. Depois, passou ao ataque, e disse basicamente que não aceitava lições de ex-governantes de Sócrates. O visado era o número dois do Governo, Augusto Santos Silva. Mas, indirectamente, visou todos os que integraram os governos de Sócrates. O que também inclui António Costa. Desta vez, os adversários internos não se podem queixar de falta de ataque ao PS. Embora Relvas tenha vindo a terreno para criticar, Rio soube estancar bem qualquer nova tentativa de balcanização do PSD.

Rui Pedro Antunes

https://observador.pt/especiais/como-rio-recuou-em-tres-atos-e-disse-a-costa-que-hoje-perdeu-um-amigo/

domingo, 5 de maio de 2019

Salários reais diminuem em Portugal entre 2015 e 2018

Economista Eugénio Rosa analisa dados do Ministério do Trabalho.

“O poder de compra quer das remunerações base, quer do ganho médio dos trabalhadores do sector privado diminuiu entre 2015 e 2018”, estas são as principais conclusões do economista Eugénio Rosa, que avança que os dados são divulgados no Boletim Estatístico do Ministério do Trabalho.

O economista garante ainda que durante estes três anos, a remuneração base média mensal dos trabalhadores do sector privado aumentou 2,8%, uma vez que o valor passou de 951 euros para 977. “No entanto, se deduzirmos o efeito corrosivo do aumento de preços verificado neste período (2,9% segundo o INE) conclui-se que o poder de compra da remuneração base mensal diminuiu 0,2%”, diz Eugénio Rosa numa análise realizada recentemente.

A mesma análise acrescenta que o mesmo aconteceu em relação ao ganho médio que, “para além da remuneração base inclui todas as remunerações variáveis”. Diz ainda Eugénio Rosa que, segundo o Boletim Estatístico do Ministério do Trabalho, “entre 2015 e 2018, o ganho médio nominal dos trabalhadores, portanto antes de deduzir os efeitos da subida de preços, aumentou 2,3%, mas quando se deduz o efeito corrosivo da subida de preços já se verifica uma diminuição de 0,6% no poder de compra do ganho médio”.

Com base nestes dados, o economista acusa: “quando se enche a boca afirmando que se verificou uma recuperação dos rendimentos de todos os portugueses, é preciso sermos sérios e falar verdade no que se diz, e não esquecer estes dados divulgados pelo próprio Governo que abrangem a maioria dos trabalhadores”.

Outro aspecto que, garante Eugénio Rosa, é revelado nos dados do Ministério do Trabalho, é o peso “cada vez maior (em percentagem) ”, dos trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional. “Durante este período, o salário mínimo nacional teve um aumento significativo de 14,9% (em termos reais +11,6%) mas o dramático é que a percentagem dos portugueses que recebem o salário mínimo nacional cresceu muito com o Governo de Costa”, diz.

O analista garante que em 2015, correspondia a 21,4% dos trabalhadores e, em 2018, tinha aumentado para 25,6%. Lê-se ainda na análise que em 2018, cerca de 26 em cada 100 portugueses tinha para viver apenas o salário mínimo nacional. “E se deduzirmos 11% para a Segurança Social restam apenas 516,2 euros. Isto significa que em 2018, 1.245.000 de trabalhadores portugueses viviam apenas com 516 euros (em 2015, eram 973 mil que viviam com o salário mínimo) ”, diz.

Daniela Soares Ferreira
daniela.ferreira@newsplex.pt

sexta-feira, 3 de maio de 2019

World Bank Commodities Price Data (The Pink Sheet)

http://pubdocs.worldbank.org/en/575341556832785539/CMO-Pink-Sheet-May-2019.pdf

Maioria dos funcionários das conservatórias e cartórios ganha acima da média.

A que propósito isto acontece? Por incompetência, má-fé de governantes que deixaram que se chegasse a este ponto?

Cálculo ficcionado gera um desperdício anual de mais de três milhões de euros, diz o "Diário de Notícias".

Uma grande maioria dos funcionários das conservatórias e cartórios está a ganhar muito acima da média da função pública, de acordo com a edição de hoje do "Diário de Notícias". Isto deve-se a uma base de cálculo ficcionado que gera um desperdício de três milhões de euros por ano.

Segundo dados apurados pelo “Diário de Notícias”, na Grande Lisboa e no Grande Porto nenhum funcionário recebe menos de 2. 500 euros de vencimento no final de cada mês.

Estes trabalhadores têm um regime de vencimento que engloba uma percentagem fixa e outra variável, calculada com base nas receitas obtidas pelo serviço. Estas receitas foram calculadas pela última vez em 2001. Desde então, haja mais ou menos receita por parte do Estado, os funcionários ganham sempre o mesmo.

A base do vencimento nestes serviços é, em média, de 700 euros, mas não há nenhum funcionário das conservatórias e cartórios que leve menos de dois mil euros para casa.

Colectânea de alguns provérbios por ordem alfabética.


A

A voz do povo é a voz de Deus.

Aprender até morrer.

A falar é que a gente se entende.

A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.

As palavras são como as cerejas, saem umas atrás das outras.

A verdade, manda Deus que se diga.

A mentira tem pernas curtas.

Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo.

A ver vamos, como diz o cego.

As paredes têm ouvidos.

Antes que cases olha o que fazes.

Antes só que mal acompanhado.

Antes a morte que a má sorte.

Amor com amor se paga.

Amor a quanto obrigas.

Antes tarde do que nunca.

Antes vergar do que torcer.

As aparências iludem.

Amigos, amigos, negócios à parte.

Amigo não empata amigo.

Águas passadas não movem moinhos.

Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.

Ao que erra perdoa-se uma vez, mas não três.

A ocasião faz o ladrão.

A preguiça morreu à míngua.

A pé de pobre todo o calçado serve.

A fome é negra.

A ração não é para que se talha, é para quem a come.

Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.

A justiça de Deus tarda, mas não falha.

A esperança é a última a morrer.

A beleza não se põe à mesa.

A mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina.

A viola quer-se na mão do tocador.

Albarda-se o burro à vontade do dono.

Atrás de mim virá quem de mim bom fará.

Atrás do beijo vem o desejo.

À primeira quem quer cai, à Segunda cai quem quer.

A pensar morreu um burro.

A morte da bezerra é negra.

A boa fogueira faz a boa cozinheira.

A procissão ainda vai no adro.

A cavalo dado não se olha ao dente.

A Maria nabiça tudo que vê tudo cobiça.

Até ao lavar dos cestos é vindima.

A boca que diz sim, também diz não.

Amigo fiel e prudente, vale muito mais que um parente.

Ao médico, ao advogado e ao abade, falar a verdade.

Aos 40 ou vai ou arrebenta.

A união faz a força.

À boda ou baptizado, não vás sem ser convidado.

Aquele que traz é sempre bem recebido.

A felicidade não tem limites.

Amor com amor se paga e com desdém se apaga.

A inveja morreu solteira.

A brincar se dizem as verdades.

A fome é má conselheira.

B

Boca fechada não entram moscas.

Boca que pedes, coração que desejas.

Bolsa de pobre e boca de rico

Boa romaria faz, quem em sua casa fica em paz.

Bebé que não ri ao fim do mês ou é tolo ou o pai que o fez.

Burro velho não toma andadura.

Boas contas faz o preto.

Boda molhada é boda abençoada.

Burro nunca chega a carroceiro.

C

Cada um por si e Deus por todos.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso.

Com o mal dos outros ninguém se governa.

Com homem perdido ninguém se meta.

Cada cabeça, cada sentença.

Cada macaco no seu galho.

Cá se fazem cá se pagam.

Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Casa roubada trancas à porta.

Canta que logo bebes.

Coisa ruim não tem perigo.

Com papas e bolos se enganam os tolos.

Com o fogo não se brinca.

Cresce e aparece.

Com vinagre não se apanham moscas.

Com o tempo tudo se esquece.

Com a verdade me enganas.

Com um tiro matam-se dois coelhos.

Cão que ladra não morde.

Casa de ferreiro, espeto de pau.

Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

Chuva de Verão, chove agora e logo não.

Contra factos não há argumentos.

Cada um sabe onde lhe aperta o calo.

Chapa ganha, chapa batida.

Comer e dizer mal é manha de Portugal.

Cada doido tem a sua mania.

Cada um come do que gosta.

Cada um sabe de si.

D

De médico e louco, todos nós temos um pouco.

Dá Deus nozes a quem não tem dentes.

Deus dá o frio conforme a roupa.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

Deus escreve direito por linhas tortas.

Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa.

Deus não dorme.

De boas intenções está o Inferno cheio.

De Espanha nem bom vento nem bom casamento.

De noite todos os gatos são pardos.

De pequenino se torce o pepino.

De contente se ri o dente.

Devagar se vai ao longe.

Devagar morreu um burro à beira do riacho.

Depressa e bem há pouco quem.

Depois de comer não faltam colheres.

Depois da tempestade vem a bonança.

Dente por dente, olho por olho.

Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.

Donde menos se espera é que elas saem.

Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.

De velhinho se torna o menino.

Das grandes coisas estão as sepulturas cheias.

De grão a grão enche a galinha o papo.

De hora a hora Deus melhora.

Devagar com a andor que o Santo é de barro.

De mal agradecidos está o Inferno cheio.

E

É mais prudente pensar e falar do que falar e pensar.

É pelo saber que vem o ter.

É pior a emenda que o soneto.

É nos momentos difíceis que se conhecem os amigos.

Em tempo de guerra não se limpam as armas.

Engana menino e papa-lhe o pão.

Entre marido e mulher ninguém meta a colher.

Entre marido e irmãos ninguém meta as mãos.

Entre mortos e feridos alguém há-de escapar.

Escândalo aparta amor.

Enquanto o pau anda no ar folgam as costas.

Errar é próprio do homem.

Escorregar não é cair.

Em Roma sê romano.

Enquanto se canta não se assobia.

F

Filho és, pai serás, assim como fizeres, assim acharás.

Filhos criados, trabalhos dobrados.

Filho de peixe sabe nadar.

Fui a casa do meu vizinho, envergonhei-me vim para casa remediei-me.

Feliz ao jogo, infeliz aos amores.

Falai no mau e aprontai o pau.

Fala baixo que as paredes têm ouvidos.

Fazer bem sem olhar a quem.

Faz o que eu digo e não faças o que eu faço.

G

Grande a nau, grande a tormenta.

Guarda que comer e não guardes que fazer.

Guardado está o bocado para quem o há-de comer.

Grão a grão enche a galinha o papo.

Gostos não se discutem.

Gaivotas em terra, tempestade no mar.

Gato miador não é bom caçador.

Gato escaldado de água fria tem medo.

Gordura é formosura.

Gaba-te cesto que vais à feira e ficas sem fundo.

Gaba-te cesto que vais à vindima.

H

Há males que vêm por bem.

Há sempre um testo para cada panela.

Há muitas Marias na terra.

Homem velho e mulher nova têm filhos até à cova.

Homem prevenido vale por dois.

Há sempre um sapato roto para um pé descalço.

J

Já que Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

L

Longe da vista, longe do coração.

Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.

Lé com cré e Maria com sua avó.

Lua nova trovejada 30 dias é molhada.

Lua deitada marinheiro em pé.

M

Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.

Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Mais vale cair em graça do que ser engraçado.

Mais vale prevenir do que remediar.

Mais vale só do que mal acompanhado.

Mais vale tarde do que nunca.

Mais vale sê-lo do que parecê-lo.

Muito se engana quem cuida.

Muita parra e pouca uva.

Muitos poucos fazem muitos.

Merenda comida, companhia desfeita.

Menino farto não é corredor.

Manda quem pode, obedece quem deve.

Mais vale ser desejado do que aborrecido.

Mais vale dar do que pedir.

Morra Marta, mas morra farta.

Mãos frias coração quente, amor para sempre.

Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.

Mais vale pouco do que nada.

N

No melhor pano cai a nódoa.

Nem só de pão vive o homem.

Nem tudo o que reluz é ouro.

Nas costas dos outros vemos as nossas.

No bom pano cai a nódoa

Não há Sábado sem sol nem Domingo sem missa nem Segunda sem preguiça.

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.

Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.

Não há mão que agarre o tempo.

Não há fome que não traga fortuna

Não há bela sem senão.

Não há dois sem três.

Não há regra sem excepção.

Não há amor como o primeiro.

Não julgues para não seres julgado.

Não metas em tua casa quem dela te tire.

Não se deve meter foice em ceara alheia.

Não se deve brincar com coisas sérias.

Não se pode remar contra a maré.

Não se pode fazer omelete sem ovos.

Não metas o nariz onde não és chamado.

Nunca é tarde para amar.

Nunca é tarde para começar.

Nunca peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.

Nunca digas desta água não beberei.

Nunca contes o teu segredo a ninguém, uma amiga tem amiga outra amiga amiga tem.

No dia de S. Tiago pinta o bago.

No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.

No carnaval ninguém leva a mal.

No poupar é que esta o ganho.

Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer.

Na terra dos cegos quem tem um olho é rei.

Na vida é melhor andar num pé só do que em dois de muletas.

Ninguém foge ao seu destino.

Ninguém é profeta na sua terra.

Ninguém é pobre senão do juízo.

Não cuspas para o ar que te cai na cara.

Não gastes cera com sapatos de defunto.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não está morto quem esperneia.

O

O que arde cura e o que aperta segura.

O saber esperar é uma virtude.

O amor é cego.

O que os olhos não vêm o coração não sente.

O que for teu às tuas mãos vem ter.

O que se há-de dar ao rato dá-se ao gato.

O que é vivo sempre aparece.

O que não mata engorda.

O que é de mais é erro.

O que o berço dá a tumba leva.

O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.

O que é bom por si se vende.

O que é bom depressa acaba.

O que não há , remediado está.

O que a mão direita faz, a esquerda desconhece.

O que é barato sai caro.

O cão é o melhor amigo do homem.

O prometido é devido.

O bom filho à casa torna.

O ciúme nasceu cego e morreu surdo.

O saber não ocupa lugar.

O destino a Deus pertence.

O seguro morreu de velho.

O silêncio é de ouro.

O trabalho enriquece, a preguiça empobrece.

O trabalho do menino é pouco, mas quem o não aproveita é louco.

O dinheiro não traz felicidade.

O mais mal é de quem vai, porque quem cá fica se não come depenica.

O homem põe e Deus dispõe.

O sol quando nasce é para todos.

O segredo é a alma do negócio.

O que é doce nunca amargou.

O que não há se escusa.

O seu a seu dono.

O rabo é o pior de esfolar.

Ou oito ou oitenta.

O que é doce nunca amargou.

O rio corre para o mar.

O mal vem às braçadas e sai às polegadas.

O fruto proibido é o mais apetecido.

O último a rir é quem ri melhor.

O mundo é uma bola quem anda nele é que se amola.

O mundo é como uma cebola que se descasca a chorar.

O seu a seu tempo.

O Zé nabiça tudo o que vê tudo cobiça.

Os homens não se medem aos palmos.

Os pecados dos nossos avós pagámo-los nós.

Os brincos acabam sempre em chorincos.

Os cães ladram e a caravana passa.

Os fins não justificam os meios.

Os filhos da minha filha meus netos são os da minha nora serão ou não.

Onde há fumo há fogo.

Onde canta galo não canta galinha.

Onde entra o beber sai o saber.

Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço.

O mal e o bem à cara vem.

O velho que se cura cem anos dura.

O que é do homem o bicho não come.

O que tem de ser nosso às nossas mãos nos vem ter.

O mar que é mar nem sempre está cheio.

O casamento e a mortalha no céu se talha.

Os amigos são para as ocasiões.

Onde há galos não cantam galinhas.

P

Parar é morrer.

Palavras leva-as o vento.

Palavra de burro é coice.

Palavras loucas, orelhas moucas.

Para conhecer o vilão dá-lhe um bastão para a mão.

Para grandes males, grandes remédios.

Para morrer, basta estar vivo.

Para vilão, vilão e meio.

Para a frente que atrás vem gente.

Para baixo todos os santos ajudam.

Para teu conselheiro não esqueças o travesseiro.

Para bom entendedor meia palavra basta.

Para pés de pobre todo calçado serve.

Pela aragem se vê quem vai na carruagem.

Pela boca morre o peixe.

Pássaro de campo não quer gaiola.

Presunção e água benta cada um toma a que quer

Por bem fazer, mal haver.

Pano velho não tem remendo.

Patrão fora dia santo na loja.

Pão pão, queijo, queijo.

Preso por ter cão preso por não ter.

Pau torto tarde ou nunca se endireita.

Primeiro está a obrigação, depois a devoção.

Palavra de homem não volta atrás.

Passa o dia passa a romaria.

Paciência tem limites.

Pede o guloso para o desejoso.

Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe.

Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.

Q

Quem muito fala pouco acerta.

Quem canta seu mal espanta.

Quem não se sente não é filho de boa gente.

Quem poupa mata caça.

Quem tem canseiras não dorme.

Quem dá o que tem a pedir vem.

Quem dá o que tem antes que morra merece com uma cachaporra.

Quem de bom se faz as abelhas o comem.

Quem o inimigo poupa aos pés lhe morre.

Quem ventos semeia tempestades recolhe.

Quem o alheio veste na praça o despe.

Quem sai aos seus se sai não degenera.

Quem corre por gosto não cansa.

Quem não tem que fazer faz colheres de pau.

Quem alto quer subir ao mais baixo vem cair.

Quem tem amigos, não morre na cadeia.

Quem dá aos pobres, empresta a Deus.

Quem não chora não mama.

Quem cedo madruga, Deus ajuda.

Quem espera, desespera.

Quem espera sempre alcança.

Quem andou, não tem para andar.

Quem de novo não morre, de velho não escapa.

Quem espera por sapatos de defunto, anda toda a vida descalço.

Quem vai ao mar, prepara-se em terra.

Quem muito sabe amiúde se engana.

Quem o feio ama, bonito lhe parece.

Quem casa quer casa.

Quem anda à chuva molha-se.

Quem muito dorme pouco aprende.

Quem tem muito riso tem pouco siso.

Quem mais tem mais quer.

Quem tem burro e anda a pé ainda mais burro é.

Quem nunca se aventurou nem perdeu nem ganhou.

Quem muito promete muito falta.

Quem com cães se deita com pulgas se levanta.

Quem não é para comer não é para trabalhar.

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.

Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes no ano.

Quem tarde vier comerá do que trouxer.

Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar.

Quem dá e tira para o Inferno gira

Quem ao tasco vai comer duas casas vai manter.

Quem não tem cão caça com gato.

Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.

Quem não sabe fazer, não sabe mandar.

Quem não tem o sermão, não teme o bordão.

Quem mais jura mais mente.

Quem vai à guerra dá e leva.

Quem procura sempre encontra.

Quem com ferros mata com ferros morre.

Quem é desconfiado não é fiel.

Quem tem unhas toca guitarra.

Quem vai ao mar perde o lugar.

Quem dá o pão, dá a criação.

Quem não trabuca, não manduca.

Quem tem telhados de vidro não pode atirar pedradas.

Quem tudo quer saber nada se lhe diz.

Quem tem cu tem medo.

Quem tem medo compra um cão.

Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita.

Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte.

Quem não come por já ter comido, não há nada perdido.

Quem casa não pensa, quem pensa não casa.

Quem tudo quer tudo perde.

Quem trabalha Deus ajuda.

Quem mal ou bem fizer a cama, nela se deita.

Quem te avisa teu amigo é.

Quem tem vergonha passa mal.

Quem se mete em atalhos nunca se livra de trabalhos.

Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos.

Quem brinca com fogo, queima as mãos.

Quem nunca comeu até os dedos lambusa.

Quem tem fama deita-se na cama.

Quem nada cria nada tem.

Quem não arrisca não petisca.

Quem vier atrás que feche a porta.

Quem que vai, quem não quer manda.

Quem estraga velho paga novo.

Quem cala consente.

Quem desdenha quer comprar.

Quem meu filho beija minha boca adoça.

Quem paga adiantado é mal servido.

Quem não deve não teme.

Quem dorme com crianças acorda molhado.

Quem com garotos se deita cagado se levanta.

Quem paga o que deve sabe o que lhe fica.

Quem se abaixa todos lhe vêm ao rabo.

Quem não te conhecer que te compre.

Quem quer bolota trepa.

Quem não vê não peca.

Quem não sabe é como quem não vê.

Quem nasceu para tostões não chega a milhões.

Quem vê caras não vê corações.

Quem tem sarna coça-se.

Querer é poder.

Quando urina um português, urinam logo dois ou três.

Quando um burro fala os outros baixam as orelhas.

Quando a cabeça não regula o corpo é que as paga.

Quando o gato não esta os ratos fazem festa.

Quando a esmola é grande o pobre desconfia.

Quando não há pão até migalhas vão.

Quando Deus fecha uma porta abre logo uma janela.

Quem joga demais acaba perdendo.

Quanto mais prima mais se lhe arrima.

Quanto mais velho mais gaiteiro.

Quem pergunta quer saber.

Quem dá o que tem a pedir vem.

Quem tem boca vai a Roma.

Quem tem muitos filhos é pobre.

Quem é vivo sempre aparece.

Quem semeia colhe.

Quem escuta, de si ouve.

Quem manda pode, quem tem juízo obedece.

R

Rei morto, rei posto.

Roma e Pavia não se fizeram num dia.

Remenda o teu pano que te dura mais um ano.

Recordar é viver

S

Saber esperar é uma virtude.

Só perde quem tem.

São mais as vozes do que as nozes.

Só esteja quem só se deseja.

Se queres bom conselho pede-o ao velho.

São Bráz da mata que se engana a gata.

Santos ao pé da porta não fazem milagres.

Se queres ver o teu corpo, mata o porco.

Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

Saco vazio não fica de pé.

T

Três foi a conta que Deus fez.

Tal pai, tal filho.

Tristezas não pagam dívidas.

Tudo o que vem à rede é peixe.

Tudo tens, tudo vales, nada tens, nada vales.

Todos os caminhos vão dar a Roma.

Todo o burro come palha, a questão é saber dar-lha.

Tão grande é o dia como a romaria.

U

Uma desgraça nunca vem só.

Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara.

Uma andorinha só não faz a Primavera.

Uzeiro e vezeiro.

V

Vozes de burro não chegam ao céu.

Vamos andando e vamos vendo.

Velhos são os trapos.

Vamos à vida que a morte é certa.

Vão-se os anéis e fiquem os dedos.

Ver para crer como S. Tomé.

Vira o disco e toca o mesmo.

Vai-te ganho que dás perca.

Vira-se o feitiço contra o feiticeiro.

Viver não custa, o que custa é saber viver.

https://www.terravista.p

terça-feira, 30 de abril de 2019

A MAIOR PLATAFORMA DE Petróleo DO MUNDO

NORUEGUESES Não APREGOAM, FAZEM!!!!!!!!!!!!!!

A MAIOR PLATAFORMA DE Petróleo DO MUNDO…

A TROLL A é UMA PLATAFORMA EM ALTO MAR DE Gás NATURAL, LOCALIZADA NO

CAMPO DE Gás TROLL, NA COSTA OESTE DA NORUEGA. É A MAIS ALTA

CONSTRUÇÃO QUE Já FOI TRANSFERIDA PARA OUTRA POSIÇÃO, EM Relação à Superfície DA TERRA.

ENCONTRA-SE ENTRE OS PROJETOS DE ENGENHARIA MAIORES E MAIS COMPLEXOS

DA História. EM 1996 A PLATAFORMA FOI CONSIDERADA PELO GUINNESS WORLD RECORD COMO A MAIOR PLATAFORMA DE Gás OFFSHORE.

  A TROLL A FOI Construída POR EMPREITEIROS NORUEGUESES PARA A NORSKE

  SHELL, COM Início DE Construção DA BASE EM JULHO DE 1991. A BASE E A

  PLATAFORMA FORAM Construídas SEPARADAMENTE E JUNTARAM-SE EM 1995,

  TENDO A BASE SIDO PARCIALMENTE SUBMERSA  . 

  A PLATAFORMA TROLL FOI REBOCADA Até MAIS DE 200 KM DE CUBAS, NA PARTE NORTE DE ROGALAND, PARA O CAMPO DE TROLL, 80 KM A NOROESTE DE BERGEN. O TRANSPORTE LEVOU 7 DIAS PARA SER Concluído.

  A TROLL A TEM UMA ALTURA TOTAL DE 472 METROS, PESA 683.600 TONELADAS

  (1,2 Milhões DE TONELADAS, COM LASTRO) E TEM A Distinção DE SER A

  ESTRUTURA MAIS ALTA ALGUMA VEZ TRANSPORTADA PELO HOMEM.

  A PLATAFORMA FICA 303 METROS ABAIXO DA Superfície DO MAR SUPORTADA

  POR PERNAS Cilíndricas DE CONCRETO. AS PAREDES DA TROLL A Têm MAIS

  DE 1 METRO DE ESPESSURA.

  ESTE TIPO DE PROJETO FOI ESCOLHIDO DEVIDO às DURAS Condições

  Climáticas DO MAR DA NORUEGA, COMO GELO, VENTOS FORTES E GELADOS, E

  ONDAS MONSTRUOSAS.

  A SUA Construção E Instalação CUSTOU CERCA DE 16 Biliões DE Dólares.

  ELABORADO NOS ANOS 90 ERA, Até Então, O MAIOR PROJECTO DA INDÚSTRIA

  DO Petróleo.


  VEJA ABAIXO ALGUNS DOS DADOS Fantásticos DESTA ESTRUTURA: ·        

  A MAIOR Construção Já MOVIMENTADA DE UM PONTO A OUTRO DO PLANETA.

     ·         UM DOS MAIORES E MAIS COMPLEXOS PROJETOS DA ENGENHARIA MODERNA.

     ·         A QUANTIDADE DE Aço UTILIZADA EQUIVALE A 14 TORRES

  EIFFEL, 100 MIL TONELADAS DE Aço, E 245 MIL METROS Cúbicos DE

  CONCRETO.

     ·         A BASE DA TROLL A ENCONTRA-SE A 303 METROS DE

  PROFUNDIDADE E, PARA A ESTABILIZAR, FOI ENTERRADA 35 METROS NO LEITO

  MARINHO.

     ·         TEM A ALTURA DE 472 METROS.

     ·         TEM UM PESO DE 656 MIL TONELADAS.

     ·         PARA SE DESLOCAR DO Convés PRINCIPAL Até à SUA BASE, NO

  FUNDO, O ELEVADOR LEVA 9 MINUTOS.

     ·         AS PAREDES DAS COLUNAS, EM CONCRETO, Têm 1 METRO DE ESPESSURA.

     ·         É A MAIOR PLATAFORMA OFFSHORE EXISTENTE.

     ·         DURANTE A SUA Construção, 2000 Operários TRABALHARAM

  DIA E NOITE, DURANTE 4 ANOS

Terroristas atacaram a geografia humana de Portugal no mundo

Vitório Rosário Cardoso


É quase indissociável desde o século XVI na Ásia marítima a questão de se ser católico e de se ser Português porque afirmando-se católico no Oriente era o mesmo que dizer ser-se Português.

Colombo, Negombo, Batticaloa, Tricomalee e Puttalam eram e são bastiões geográficos de grande concentração genética e espiritual portuguesa na categoria de portugueses e luso-descendentes, desde o século XVI, em igual valor com os luso-descendentes que existem por exemplo em França que não têm nacionalidade portuguesa e que Portugal e bem, tanto conta com eles, com a diferença de estes terem uma tez mais escura, de Portugal não mais contar com eles e em vez de francesismos, devido ao factor distância deixaram de falar a língua portuguesa tal como a conhecemos preservando o crioulo português e a Fé Católica que lhes formatam e reforçam a alma da portugalidade inexpugnável como os outrora fortes que guardavam as praças ultramarinas pela Ásia Marítima, sentimento esse que poderá faltar a muitos portugueses em Portugal que preferem ser espanhóis.

Esta pequena descrição da geografia humana no Sri Lanka serve justamente para explicar que os ataques perpetrados com motivação religiosa, segundo relatórios dos serviços de informações presentes na região, serviram para atingir cirúrgica e directamente toda uma comunidade luso-descendente, obviamente que católica, e socialmente durante séculos parte da elite e nata locais sobretudo depois da era holandesa, com o Império Britânico e replicado até Hong Kong.

As nossas gentes, com o nosso sangue, que rezam, pensam e falam no crioulo português, conhecidos uns por “Mestiços do Sri Lanka”, outros por “Cafrinhas”, juntamente com o nosso compatriota de Viseu ou metropolitano, mais de uma centena e meia perderam a vida neste hediondo ataque que poderemos estar certos que não acabará por aqui, e com isto Portugal deve deixar-se de tiques do orgulhosamente sós na Europa pois as nossas gentes, os nossos homens, estão pelo mundo repartidos. Sobretudo no hemisfério asiático, diferente da presença noutras paragens do mundo, os Portugueses ou os seus luso-descendentes fazem parte das elites locais, da nata da sociedade que muito poderão ainda hoje apoiar a ressurreição de Portugal.

Os Portugueses tornaram-se desde o século XV também Africanos, Asiáticos, Americanos e da Oceânia o que também faz da nossa cultura portuguesa ser universalista, tal como a cultura da cana de açúcar é portuguesa, a cultura da mandioca é portuguesa, o caril é português ou o arroz fazer parte da cultura portuguesa.

A Semana Santa no Oriente Português é não só um momento de grandes manifestações e de exaltação da Fé Católica, mas também de afirmação da portugalidade uma vez que é quase indissociável desde o século XVI na Ásia marítima a questão de se ser católico e de se ser Português porque afirmando-se católico no Oriente era o mesmo que dizer ser-se Português. No Domingo passado Nós fomos atacados no nosso império invisível que o governo não acompanha e que provavelmente a nossa sociedade já não se recorda. Aqui estamos prontos para o sacrifício.

Presidente da Secção do PPD/PSD em Macau e Hong Kong

BARRIGA É BARRIGA…

Por Arnaldo Jabour


Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde…

E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!

Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!

Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!

E nunca se esqueçam:'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.´

E lembrem-se sempre:

Celulite quer dizer :

EU SOU GOSTOSA! Em braile!

LISTA DE COISAS QUE NÃO SABEMOS OU NÃO LEMBRAMOS…

Os Três Reis Magos:

. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.

. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.

. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.


As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:

1 - As Pirâmides do Egipto

2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilónia

3 - O Mausoléu de Helicarnasso (ou O Túmulo de Mausolo em Éfeso)

4 - A Estátua de Zeus, de Fídias

5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)

6 - O Colosso de Rodes

7 - O Farol de Alexandria.


As 7 Notas Musicais:

A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino

Utqueant laxis (dó) Para que possam

Resonare fibris ressoar as

Mira gestorum maravilhas de teus feitos

Famulli tuorum com largos cantos

Solve polluit apaga os erros

Labii reatum dos lábios manchados

Sancti Ioannis Ó São João


Os Sete Pecados Capitais:

(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)

. Gula

. Avareza

. Soberba

. Luxúria

. Preguiça

. Ira

. Inveja


As Sete Virtudes:

(para combater os pecados capitais)

. Temperança…..(gula)

. Generosidade..(avareza)

. Humildade……..(soberba)

. Castidade……...(luxúria)

. Disciplina……...(preguiça)

. Paciência……....(ira)

. Caridade…….....(inveja)


Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas":

Os dias, nos demais idiomas - com excessão da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilónios:

. Domingo - dia do Sol

. Segunda - dia da Lua

. Terça - dia de Marte

. Quarta - dia de Mercúrio

. Quinta - dia de Júpiter

. Sexta - dia de Vénus

. Sábado - dia de Saturno

As Sete Cores do Arco-Íris:

Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.

.Vermelho

. Laranja

. Amarelo

. Verde

. Azul

. Anil

. Violeta


Os Dez Mandamentos:

1º - Amar a Deus sobre todas as coisas

2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão

3º - Guardar os sábados

4º - Honrar pai e mãe

5º - Não matar

6º - Não pecar contra a castidade

7º - Não furtar

8º - Não levantar falso testemunho

9º - Não desejar a mulher do próximo

10º - Não cobiçar as coisas alheias


Os Doze Meses do Ano:

- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protector dos lares

- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;

- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;

- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à Primavera no Hemisfério Norte;

- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;

- Junho: mês que homenageia Juno, protectora das mulheres;

- Julho: no primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebaptizado por Júlio César;

- Agosto: inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;

- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;

- Outubro: na contagem dos romanos, era o oitavo mês;

- Novembro: vem do latim novem (nove);

- Dezembro: era o décimo mês.

Os Doze Apóstolos:

1 - Simão Pedro

2 - Tiago (o maior)

3 - João

4 - Filipe

5 - Bartolomeu

6 - Mateus

7 - Tiago ( o menor )

8 - Simão

9 - Judas Tadeu

10 - Judas Iscariotes

11 - André

12 - Tomé.

***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento:

1 – Isaías

2 - Jeremias

3 - Jonas

4 - Naum

5 - Baruque

6 - Ezequiel

7 - Daniel

8 - Oséias

9 - Joel

10 - Abdias

11 - Habacuque

12 – Amos


Os Quatro Evangelistas e a Esfinge:

. Lucas (representado pelo touro)

. Marcos (representado pelo leão)

. João (representado pela águia)

. Mateus (representado pelo anjo).


Os Quatro Elementos e os Signos:.

.Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)

. Água(Câncer - Escorpião - Peixes)

. Fogo(Carneiro - Leão - Sagitário)

. Ar(Gémeos - Balança - Aquário)


As Musas da Mitologia Grega:

(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)

1 - Urânia (astronomia)

2 - Tália (comédia)

3 - Calíope (eloquência e epopeia)

4 - Polímnia (retórica)

5 - Euterpe (música e poesia lírica)

6 - Clio (história)

7 - Érato (poesia de amor)

8 - Terpsícore (dança)

9 - Melpómene (tragédia)


Os Sete Sábios da Grécia Antiga:

1 - Sólon

2 - Pítaco

3 - Quílon

4 - Tales de Mileto

5 - Cleobulo

6 - Bias

7 – Periandro


Os Múltiplos de Dez:

(os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro…)

NOME (Símbolo) = factor de multiplicação Yotta (Y) = 1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000

Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000

Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000

Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000

Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000

Giga (G) = 109 = 1.000.000.000

Mega(M) = 106 = 1.000.000

kilo (k) = 10 3 = 1.000

hecto (h) = 102 = 100

deca(da) = 101 = 10

uni = 10 0 = 1

deci d, 10-1 = 0,1

centi c, 10-2 = 0,01

mili m, 10-3 = 0,001

micro µ, 10-6 = 0,000.0001

nano n, 10 -9= 0,000.000.001

pico p, 10-12 = 0, 000.000.000.001

femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001

atto a, 10 -18 = 0,000.000.000.000.000.001

zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000..001

yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001exa……..........deriva da palavra grega "hexa"que significa "seis".penta……......deriva da palavra grega "pente"que significa "cinco".

tera…….........do grego "téras"que significa "monstro".

giga……........do grego "gígas"que significa "gigante".

mega……......do grego "mégas"que significa "grande".

hecto……......do grego "hekatón"que significa "cem".

deca…….......do grego "déka"que significa "dez".

deci……........do latim "decimu"que significa "décimo".

mili…….........do latim "millesimu"que significa "milésimo".

micro…….....do grego "mikrós"que significa "pequeno".

nano…….......do grego "nánnos"que significa "anão".

pico……........do italiano "piccolo"que significa "pequeno".


Conversão entre unidades:

cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts

horsepower 1 hp = 745,7 Watts

polegada 1 in (1??) = 2,54 cm

pé 1 ft (1?) = 30,48 cm

jarda 1 yd = 0,9144 m

angström 1 Å = 10- 10 m

milha marítima =1852 m

milha terrestre 1mi = 1609 m

tonelada 1 t = 1000 kg

libra 1 lb = 0,4536 kg

hectare 1 há = 10.000 m2

metro cúbico 1 m3 = 1000 l

minuto 1 min = 60 s

hora 1 h = 60 min = 3600 s

grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)

grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC


Os Dez Números Arábicos:

Os símbolos tem a ver com os ângulos:

o 0 não tem ânguloso número 1 tem 1 ângulo

o número 2 tem 2 ângulos

o número 3 tem 3 ângulos

etc.…

As Datas de Casamento:

1 ano - Bodas de Algodão

2 anos - Bodas de Papel

3 anos - Bodas de Trigo ou Couro

4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera

5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro

10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco

15 anos - Bodas de Cristal

20 anos - Bodas de Porcelana

25 anos - Bodas de Prata

30 anos - Bodas de Pérola

35 anos - Bodas de Coral

40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda

45 anos - Bodas de Platina ou Safira

50 anos - Bodas de Ouro

55 anos - Bodas de Ametista

60 anos - Bodas de Diamante ou Jade

65 anos - Bodas de Ferro ou Safira

70 anos - Bodas de Vinho

75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastro

80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho


Os Sete Anões:

. Dunga

. Zangado

. Atchin

. Soneca

. Mestre

. Dengoso

. Feliz


Você Sabia ?

1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.

2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", (ou seja: "Pai Suposto") abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".

3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:. Espadas: Rei David (Israel)

. Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia)

. Copas: Carlos Magno (França)

. Ouros: Júlio César (Roma)

4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra "kamelos" como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru " e, portanto, o adaptaram ao inglês "kangaroo" (canguru).Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo".

6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu "Yucatán". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando "Não sou daqui".

7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D. Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um "O" no final do nome. O erro permanece até hoje!

Familygate chegou aos cemitérios de Lisboa

Se achou doentia a história das 40 nomeações de familiares de dirigentes socialistas para cargos no Governo ou na Administração Central ou Local, vai com certeza achar esta história mórbida.

Conta-nos o Expresso que a Câmara de Lisboa preparava-se para aprovar um protocolo com uma associação chamada Amigos dos Cemitérios de Lisboa (AACL), que passaria a ter poderes para desenvolver actividades nos cemitérios da cidade.

Esta proposta para “dinamizar os cemitérios lisboetas” — lá se vai o eterno descanso dos defuntos — terá partido de José Sá Fernandes, vereador eleito pelo PS. Segundo o semanário, o protocolo previa ainda que a Câmara cedesse um espaço no cemitério de Carnide para sede da Associação que iria contar também com o apoio de dinheiros da autarquia no valor de dez mil euros.

Esta história tem pelo menos duas coisas mirabolantes. A primeira é que o plano de actividades da Associação assume um conjunto de supostos compromissos da Câmara, tais como “a cedência de jazigos, a transladação de corpos para jazigos situados no Cemitério dos Prazeres”, havendo já uma lista de personalidades a ser transladadas, “várias a partir de outros cemitérios da cidade”.

Então é uma associação privada, e não o Estado, que vai escolher se Carlos Paredes ou Raul Solnado são enterrados no cemitério x ou y, ou na campa a ou b? Para os socialistas, à boa maneira de Luís XIV, L’État c’est moi. Não deixa de ser irónico que os socialistas tenham tantos pruridos contra o negócio das PPP na saúde e agora queiram fazer uma parceria pública-privada no domínio da morte.

A segunda coisa mirabolante desta história, e que foi revelada pelo vereador do PSD João Pedro Costa, é que os órgãos sociais da dita Associação dos Amigos dos Cemitérios de Lisboa são sobretudo militantes e dirigentes do PS, alguns com ligações familiares directas. Não são um, nem dois, nem três. São nove, sendo que vários são familiares de… adivinhou, Carlos César.

Esta réplica do familygate, em versão mórbida, era caso para darmos uma valente gargalhada não estivéssemos nós a falar de mortos e de cemitérios. Na reunião de Câmara, perante o embaraço do socialista Fernando Medina, o social-democrata João Pedro Costa afirmou, com razão, que “querem fazer do Cemitério dos Prazeres um Panteão nº 2, onde se concentrará a elite escolhida por esta ilustre comissão socialista, que se substitui ao Estado”.

Nos órgãos sociais da dita Associação dos Amigos dos Cemitérios estão: “Jorge Ferreira, fundador e fotógrafo da campanha de António José Seguro e junta de freguesia do Lumiar; Pedro Almeida, fundador e funcionário do PS na Assembleia da República; a vice-presidente Inês César, sobrinha de Carlos César, funcionária da Gebalis; João Taborda, coordenador da CAF da junta do Lumiar; Catarina Farmhouse, assessora do PS no Ministério da Economia; Filipa Brigola, assessora do PS na Assembleia da República; Patrícia Vale César, deputada municipal do PS e esposa de Horácio César e mãe de Inês César, do PS; João Soares; Diogo Leão, deputado do PS; Horácio Vale César, irmão mais velho de Carlos César”.

Como se não houvesse socialistas a mais nesta história, conta-nos o Expresso que no seu plano de actividades, a Associação afirma já ter “autorização dada pelo vereador Duarte Cordeiro” para trasladações e cedências de jazigos. O socialista Duarte Cordeiro, para os mais distraídos, esteve na Câmara de Lisboa antes de subir ao Governo, onde foi ocupar o lugar deixado vago pelo seu amigo Pedro Nuno Santos como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. E foi ele quem escolheu Catarina Gamboa, mulher de Pedro Nuno Santos, para chefe de gabinete na secretaria dos Assuntos Familiares… desculpem, dos Assuntos Parlamentares.

Confrontado com toda esta história, o melhor que o presidente da Câmara de Lisboa conseguiu dizer foi o seguinte: “Em relação aos cemitérios, deve haver muitas pessoas associadas ao PSD nos vivos e também nos mortos”. Não contem com o socialista Fernando Medina para “enterrar” os colegas de partido.

Nem com Fernando Medina, nem com Carlos César. A família César devia ser case study internacional. O jornal espanhol ABC já escreveu que “o presidente dos socialistas portugueses bate todos os recordes de nepotismo: o seu primo, a sua esposa, o seu filho, a sua nora e o seu irmão ocupam cargos políticos no organograma nacional e regional das ilhas dos Açores, de onde Carlos César é oriundo”. É caso para dizer que à mulher de César não basta ser. Como se não bastasse, descobrimos agora que há mais três Césares na Associação dos Amigos dos Cemitérios de Lisboa.

O que este caso caricato dos cemitérios vem mostrar é que o familygate não é um fenómeno ou uma coincidência de nomeações cruzadas de familiares para cargos públicos ou políticos. O familygate, o amiguismo, o compadrio, a partidarite aguda estão enraizados na sociedade, na política, nas empresas, na banca, na Administração Central e Local, e até nos cemitérios.

Nos discursos do 25 de Abril, a direita ressuscitou o caso do familygate. Os social-democratas disseram rejeitar que “critérios clubístico-partidários ou de nepotismo familiar se sobreponham ao mérito e interesse colectivo” e os centristas exigiram um “pedido de desculpas ao Governo”, considerando que “a promiscuidade com o poder, seja de âmbito económico, partidário ou familiar, é incompatível com a dignidade democrática”.

Ferro Rodrigues, sempre pronto para despir as vestes de Presidente do Parlamento e vestir uma toga cor de rosa, saiu em defesa dos socialistas, condenando o que apelidou de “política de casos”. Como escrevia este sábado João Miguel Tavares no Público, Ferro Rodrigues aprecia o escrutínio, mas apenas em abstracto. Os “casos” escrutinados, em concreto, já são “arma dos fracos”.

Não podemos propalar grandes princípios democráticos abstratos no 25 de Abril e no 26 de Abril nomear primos para serem assessores; no 27 de Abril escolher a mulher do amigo para chefe de gabinete; no dia 28 de Abril dar a morada falsa no Parlamento para arrecadar mais ajudas de custo; no dia 29 de Abril acumular subsídios indevidos para viajar para os Açores; no dia 30 de Abril marcar falsas presenças no Parlamento; e no dia 1 de Maio criar associações de amigos socialistas para, com dinheiros públicos, escolher onde enterrar os nossos mortos.

Churchill dizia que na guerra uma pessoa só pode ser morta uma vez, mas que na política podia ser morta várias vezes. Devemos, ao contrário do que diz Ferro Rodrigues, expor, denunciar e repudiar os “casos”, para que a política, o Parlamento e o Governo não se transformem num cemitério de valores, da ética republicana e da dignidade democrática.

Pedro Sousa Carvalho