Maioria dos funcionários das conservatórias e cartórios ganha acima da média.
A que propósito isto acontece? Por incompetência, má-fé de governantes que deixaram que se chegasse a este ponto?
Cálculo ficcionado gera um desperdício anual de mais de três milhões de euros, diz o "Diário de Notícias".
Uma grande maioria dos funcionários das conservatórias e cartórios está a ganhar muito acima da média da função pública, de acordo com a edição de hoje do "Diário de Notícias". Isto deve-se a uma base de cálculo ficcionado que gera um desperdício de três milhões de euros por ano.
Segundo dados apurados pelo “Diário de Notícias”, na Grande Lisboa e no Grande Porto nenhum funcionário recebe menos de 2. 500 euros de vencimento no final de cada mês.
Estes trabalhadores têm um regime de vencimento que engloba uma percentagem fixa e outra variável, calculada com base nas receitas obtidas pelo serviço. Estas receitas foram calculadas pela última vez em 2001. Desde então, haja mais ou menos receita por parte do Estado, os funcionários ganham sempre o mesmo.
A base do vencimento nestes serviços é, em média, de 700 euros, mas não há nenhum funcionário das conservatórias e cartórios que leve menos de dois mil euros para casa.
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