segunda-feira, 20 de maio de 2019

Joe! És o Maior.


Eles não te perdoam…

Aos 19 anos, percebeste que ser trolha não dava nada e foste da Madeira para a África do Sul, para te juntares aos teus 2 irmãos mais velhos, que tinham umas cantinas nos bairros pobres do Cabo, onde vendiam enlatados, sumos e bananas madeirenses, à população negra.

Levavas as calças rotas no cu.

Fizeste o mesmo percurso que fizeram outros milhares de madeirenses:

África do Sul, Venezuela e Américas.

Por lá “labutaste” quase 40 anos.

Das cantinas, “dizem” que passaste para os “diamantes”, num tempo em que “eles” se “transacionavam” de todas as maneiras, a todas as horas e por todo o lado…

Há uma dúzia de anos, aportaste à capital do império.

Escorriam-te dólares e diamantes dos bolsos.

Falavas um português mascavado e provocavas apenas gargalhadas.

Mas eles não sabiam que o último a rir, é aquele que ri melhor.

Desataste a ”comprar” tudo:

Vinhas, jornais e pinturas.

Impingiam-te serigrafias e gravuras e garantiam-te, serem raras “obras de arte”.

Serviste o bacalhoa a políticos, jornalistas, pintores e administradores de bancos…

Embriaguez colectiva.

Tinhas de “construir” uma imagem. Aconselharam-te a “comprar” umas entrevistas, em jornais de “referência”, para justificar tanta riqueza…

Assim o fizeste.

O  Expresso e o Público  prestaram-se à “coisa”.

A jornalista encartada perguntou-te:

“Senhor comendador onde é que arranjou tanto dinheiro?”

Respondeste:

Oh baby, sabes, um dia a minister dos diamantes da África do Sul, mandou-me chamar e disse-me:

Oh Joe, my friend,

tenho umas minas de diamantes abandonadas, tu não “quereres” tomar conta daquilo?

Eu “querer” e fiz aí a money, much money....

Em Portugal leram esta “coisa” e o país inteiro, em vez de se rebolar no chão a rir, dividiu-se em 2.

Os néscios, acreditaram.

Os “outros” fingiram acreditar.

Nos teus bolsos brilhavam diamantes…

E continuaste a ”comprar”:

Quintas, bacalhaus, bacalhoas, consciências, silêncios, budas e ações. De Azeitão ao Bombabarral, ninguém te levava a mal...

Joe, you are a best, more best

E quando “nomeaste” o teu “advogado” minister, na Ajuda, houve alguns que perceberam, que o teu money pagara a campanha eleitoral do Sócras e outras...

E que a “coleção” que te impingiram, que pouco vale, havia de ser avaliada em 400 milhões e te haviam de oferecer o CCB.

De mão beijada

Yes, minister...

o céu era o teu limite...

Money, much money...

Joe, tu és muito à frente.

Fizeram-te comendador

“three times”.

Tu agradeceste à Minister:

Oh baby! Thanks...

Ela riu-se muito...

Com o teu minister no bolso e o 1° minister no colo, iniciaste o teu reinado.

Tu não “tinhas” nada, “tinhas” apenas o grande talento de fingir que “tinhas”.

O Alves dos Reis ao pé de ti era um amador...

Desataste a pedir 1000 milhões ao erário público, CGD, para comprares one bank…

Nem aí a malta percebeu.

Até o Benfica querias comprar, a crédito, mas a malta da bola pia fininho...

Ontem, na AR, quando te riste à gargalhada, eles finalmente perceberam que quem ri por fim, é quem ri melhor...

Agora é tarde, muito tarde...

Joe, my frend, tu és um show men. Ainda está para nascer, quem te faça o ninho atrás da orelha.

Só te falta a estátua.

Ainda guardas as calças rotas no cu, com que foste para a África do Sul?

Não te rias...

I like Your smile .

Money...Very money...

Autor desconhecido

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