quinta-feira, 5 de junho de 2025

Impresa e Novo Banco: não há aqui corrupção?

Foi hoje divulgado pelo Correio da Manhã que o Ministério Público decidiu que não encontrou indícios de crime em negócios feitos desde 2018 entre a Impresa e o Novo Banco. O anúncio da decisão de arquivamento do inquérito foi tornado público na página no Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Lisboa no passado dia 26 de Maio, mas só hoje saltou para o palco mediático. Segundo o comunicado, a investigação partiu de uma denúncia anónima que levantava suspeitas sobre a legalidade dos negócios feitos entre o Grupo de Pinto Balsemão e o Novo Banco, sucedâneo do BES.

No centro das suspeitas estão dois negócios em concreto: a venda e posterior compra do edifício-sede da Impresa; a venda de um portólio tóxico de publicações à Trust in News (TIN), uma empresa unipessoal criada, à medida do negócio, por Luís Delgado, e que está em processo de insolvência.

António Ramalho (à esquerda) era o presidente-executivo do Novo Banco quando a instituição, que se encontrava a receber injeções de capital estatais, através do Fundo de Resolução, deu uma 'mão' a vários negócios da Impresa. Em 2018, o Novo Banco não só comprou o edifício-sede da Impresa por 24,2 milhões de euros, como financiou Luís Delgado na compra das revistas do grupo de Balsemão. Além disso, fez uma parceria comercial com o Expresso e a SIC Notícias, que incluiu a presença de Ramalho em diversos eventos públicos, como este, moderado pelo jornalista José Gomes Ferreira, da SIC.

O comunicado é omisso quanto à data em que foi feita a denúncia anónima, mas o inquérito tem o Número Único de Identificação do Processo Criminal (NUIPC) 44/25.0TELSB, como consta do comunicado do DCIAP, indicando que terá sido aberto já este ano.

Estes negócios entre a Impresa e o Novo Banco, que foram alvo de inquérito pelo Ministério Público, já tinham sido investigados e noticiados pelo PÁGINA UM, que encontrou sobretudo uma cortina de opacidade em torno daquelas operações. A estranheza prendeu-se, sobretudo, com o facto de estar envolvido um banco que, à época dos negócios, estava a receber injecções estatais, através do Fundo de Resolução.

Recorde-se que os negócios remontam a 2018. A Impresa tinha falhado, meses antes, uma emissão de obrigações e estava numa situação financeira difícil. Por outro lado, o seu banco 'amigo' de longa data, o BPI, tinha sido comprado pelo espanhol Caixabank e já não estava disponível para novos financiamentos à Impresa. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) estava a receber injecções estatais e estava 'fora de jogo'. Foi aí que entrou em cena o Novo Banco, quando era liderado por António Ramalho, actual presidente da Lusoponte. Foi sob a liderança de Ramalho que foram permitidos os dois negócios que foram feitos graças a dinheiro que saiu dos cofres do banco.

Francisco Pinto Balsemão (ao centro) numa visita às novas instalações da SIC, no edifício-sede da Impresa, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. / Foto: Captura de imagem a partir de vídeo da SIC

O primeiro negócio, em Janeiro de 2018, foi a oficialização da venda de um portfólio tóxico de publicações da Impresa, incluindo a revista Visão e a Exame, a uma empresa unipessoal criada à medida por Luís Delgado — a Trust in News. Esta empresa, que tem capital social de apenas 10.000 euros, está hoje em situação de insolvência, tendo as principais marcas, como a Visão, penhoradas desde 2020, como o PÁGINA UM noticiou.

O negócio foi anunciado com pompa e circunstância no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e indicava um valor de venda de 10,2 milhões de euros, sem mencionar como seria feito o pagamento. O Novo Banco emprestou 4.000.000 euros a Delgado e as restantes verbas foram pagas de várias formas, incluindo através de créditos que a TIN tinha na MEO e no jornal Público.

Hoje, o Novo Banco é um dos principais credores da Trust in News e arrisca perder mais de 3,5 milhões de euros. Nos documentos internos do banco referentes aos empréstimos, as garantias que se encontram são uma mão-cheia de quase nada, designadamente uma livrança em branco avalizada por Delgado. Agora, foi aprovado um plano de recuperação da TIN, que envolve a promessa de Delgado de injectar 1,5 milhões na sua empresa unipessoal, sem ser claro de onde virá o dinheiro para essa injecção.

Ora, quantas empresas com um capital social de apenas 10.000 euros, e a operar num sector de actividade em crise, teriam acesso a um empréstimo bancário de milhões de euros, dando como principal garantia uma livrança em branco avalizada pelo gerente?

Luís Delgado (na foto), e os outros dois gerentes da Trust in News (TIN), foram condenados a uma pena suspensa de cinco anos pelo crime de abuso de confiança fiscal na forma agravada, sob condição do pagamento de mais de 800 mil euros que ficaram em dívida ao Fisco logo nos primeiros anos de existência da TIN .

O Novo Banco ainda tentou penhorar os principais títulos de publicações da TIN, mas já foi tarde e teve de se pôr na fila, pois já estavam penhorados pela Segurança Social e a Autoridade Tributária desde 2020 por dívidas ao Estado.

O Novo Banco ainda fez um levantamento de património de Delgado para eventual execução, mas só encontrou um pequeno apartamento num prédio em Alcântara, o qual já estava sob hipoteca e… penhora.

Ao financiar a TIN, que transferiu assim dinheiro para a Impresa, o Novo Banco fez algo que não era aconselhável a nenhum banco, sobretudo a um que estava a receber injecções estatais: financiar um negócio de risco elevado e emprestar dinheiro a uma empresa que acabara de comprar um portfólio de publicações num sector em queda livre.

Francisco Pedro Balsemão, presidente-executivo da Impresa, tentou convencer o Município de Oeiras a vender ao grupo um terreno adjacente ao seu edifício-sede. Mas o terreno seria pago pelo Novo Banco, o qual ficaria o efectivo dono do terreno. / Foto: D.R.

O segundo negócio envolvendo o Novo Banco, que também beneficiou a Impresa em 2018, foi o da venda do edifício-sede do Grupo de Balsemão. O anúncio da venda também foi feito com grande destaque e direito a divulgação no site da CMVM. A Impresa encaixou 24,2 milhões de euros e ficou com direito a arrendar o imóvel durante 10 anos, numa operação denominada 'sale and leaseback'.

Neste negócio, o Novo Banco fez o que não era recomendado a nenhum banco naquele momento, muito menos a um banco a receber injecções de capital estatais: investir em imobiliário. Certo é que, com a saída de Ramalho do Novo Banco, o banco desfez-se do imóvel, vendendo-o de novo à Impresa antes dos 10 anos chegarem ao fim. E fê-lo a um valor inferior ao da venda, supostamente tendo sido descontadas rendas pagas. O empréstimo foi celebrado com uma taxa de juro anual de 9%, a que acresce 3% de juros de mora em caso de atraso no pagamento de mensalidades, o que revela o risco que a Impresa representa para a banca. Assim, o banco não se livrou do risco, já que vendeu o edifício à Impresa mas com um empréstimo… do Novo Banco.

Recentemente, houve novos desenvolvimentos: a Impresa anunciou que vai vender o edifício-sede, de novo. O Novo Banco irá, assim, em definitivo, livrar-se do empréstimo e de risco de eventual incumprimento por parte da Impresa. Mas nada se sabe publicamente sobre: se a Impresa pagou todas as rendas ao Novo Banco; se a Impresa tem em dia as prestações do empréstimo ou se tem havido reestruturação do crédito.

Amadeu Guerra, Procurador-Geral da República. / Foto: D.R.

Observando todos os factos, várias discrepâncias saltam à vista, quando confrontadas com as conclusões do Ministério Público sobre o inquérito a estes negócios.

O Ministério Público sugere que o Novo Banco não foi prejudicado nestes negócios. No negócio de financiamento da TIN, fundamenta a sua conclusão com o facto de o Novo Banco ter apenas financiado 33% da operação e de ter tido garantias.

Acontece que, na prática, não foram de imediato pagos os 10,2 milhões de euros à Impresa, porque o acordo entre Balsemão e Delgado previa o pagamento do valor global em duas tranches, uma inicial e outra remanescente, a qual seria paga em prestações mensais, segundo documentos da Impresa consultados pelo PÁGINA UM. Acresce que, foram ainda 'descontados' aos 10,2 milhões de euros um valor referente a stock de papel, o valor de renovação das marcas e uma dívida da Impresa.

Depois, após meia dúzia de alterações ao acordo de venda, por conta de aditamentos ao contrato, a factura da TIN acabou ainda por ser paga, em parte, através da MEO e do jornal Público, do grupo Sonae. Como? Através de créditos futuros detidos pela TIN junto daquelas duas empresas.

Assim, dizer que o Novo Banco apenas financiou 33% do negócio, sendo parcialmente correcto, omite um facto: foi o único banco que financiou as tranches a pagar pela TIN à Impresa. Mais concretamente, o Novo Banco emprestou 4,0 milhões de euros a Delgado em 23 de Setembro de 2019 para "liquidação de responsabilidades futuras". O contrato de financiamento foi alterado… sete vezes, a última em 24 de Novembro de 2023.

Luís Delgado (à esquerda) ficou com o portfólio de revistas da Impresa, activos que se revelaram tóxicos. O valor acordado foi de 10,2 milhões de euros, tendo o Novo Banco estranhamente financiado a arriscada operação. (Foto: D.R.)

Outra fundamentação do Ministério Público que cai por terra, como um castelo de areia, é o facto de alegar que o financiamento de 4,0 milhões de euros à TIN foi feito mediante "garantias e cláusulas usuais no comércio bancário". Sendo a afirmação correcta, omite vários factos de relevo. As garantias aceites pelo Novo Banco foram: uma livrança em branco subscrita pela TIN e avalizada por Delgado; o penhor das quotas equivalentes aos 10.000 euros do capital social da TIN; uma conta de depósito a prazo de valor mínimo de 45.000 euros; penhor em primeiro grau das marcas Jornal de Letras, Exame Informática e mais cinco marcas de menor valor da TIN. O banco tinha ainda como garantia o penhor em segundo grau das marcas mais valiosas da empresa.

Sobre o negócio envolvendo o edifício-sede da Impresa, presume-se que o Ministério Público pediu para consultar informação interna do Novo Banco, que provam o pagamento das rendas, quando o edifício pertencia ao banco, e que demonstram o regular pagamento das prestações do empréstimo concedido pelo banco para que o imóvel deixasse a sua carteira de passasse para as mãos da Impresa, sem reestruturações de crédito pelo meio. É que a conclusão do Ministério Público, também neste caso, é que o Novo Banco não foi prejudicado. Mas o Ministério Público falha um ponto essencial: o Novo Banco nunca se poderia ter envolvido num negócio imobiliário do género, para começar. Muito menos em 2018. Se fosse outra empresa, António Ramalho teria dado o 'sim' a uma operação do género?

Revista Visão. (Foto: PÁGINA UM)

Além destes dois negócios, a Impresa tentou ainda convencer o Município de Oeiras a vender-lhe um terreno adjacente ao do edifício-sede. Mas quem iria pagar e ficar dono do terreno seria o… Novo Banco. Ou seja, o presidente-executivo da Impresa tentou fazer um negócio servindo como intermediário do Novo Banco, em nome do banco.

Há ainda a notar, em 2018, o patrocínio do Novo Banco a eventos do grupo Impresa, nos quais António Ramalho surgia como protagonista. No mesmo ano, em Novembro, António Ramalho, foi apontado como um dos escolhidos por Francisco Balsemão para integrar o restrito grupo de fundadores de um novo clube, apelidado como a versão portuguesa do secreto grupo Bilderberg, segundo noticiou o Público.

Posto isto, reunindo todos os factos, será que ficam dissipadas todas as dúvidas sobre os motivos que levaram um banco que estava a receber injecções estatais a meter-se em negócios de elevado risco? Certamente que não. Será que Ramalho teria dado a mão a outra empresa em Portugal, em negócios similares? Não saberemos. Mas isto significa que houve corrupção e tráfico de influências nestes negócios entre a Impresa, a TIN e o Novo Banco? Cabe ao Ministério Público dizê-lo, após uma investigação profunda e reunindo todas as provas. Para já, entendeu que não.

Interior do edifício-sede da Impresa, em Paço de Arcos. / Foto: D.R.

Será que a Impresa foi beneficiada em 2018 com estes negócios? Claramente que sim. E o Novo Banco, saiu beneficiado? Claramente que não no caso da TIN, onde arrisca perder 3,5 milhões de euros. E nos negócios com o edifício-sede da Impresa? Não sabemos a resposta sem ter acesso a provas que demonstrem o regular pagamento das rendas e, posteriormente, das prestações do empréstimo, sem reestruturações do crédito.

Quanto a António Ramalho, nem foi beliscado. Em 2018, o gestor viu o seu salário aumentar 16% para 382,4 mil euros. Já o Novo Banco fechou o exercício de 2018 com um prejuízo de 1.412 milhões de euros. No ano anterior, o banco tinha registado perdas colossais de 2,3 mil milhões de euros. Quanto ao Fundo de Resolução, liderado por Luís Máximo dos Santos, encerrou o ano de 2018 com um 'buraco' de 6,1 mil milhões de euros nos seus recursos próprios devido às injecções no Novo Banco.

O que sobra é um cenário em que a Impresa encaixou milhões de euros que vieram directamente dos cofres do Novo Banco, num dos casos, passando pela TIN. Isto quando o banco estava a cobrar ao Estado injecções para cobrir perdas, designadamente com créditos tóxicos.

O que sobra é a exposição do Novo Banco a um crédito tóxico – à TIN – e a um empréstimo a um grupo que está em situação financeira difícil – a Impresa.

Por que motivo mais nenhum outro banco 'privado' deu a mão a Balsemão em 2018? Na banca, há algo que sabemos: se o negócio for bom, todos os bancos o querem.

Mas, uma insolvência depois, para o Ministério Público, os negócios com a Impresa eram bons. Pelo menos, para o Novo Banco…

Pois, segundo a nota do Ministério Público, "da investigação efetuada, concluiu-se, assim, que as operações em causa se enquadraram nas práticas comerciais e financeiras usuais do setor, não evidenciando indícios da concessão de vantagens indevidas pelo Novo Banco ao Grupo Impresa ou da instrumentalização daquele Banco em benefício deste Grupo, com violação de deveres funcionais por parte dos intervenientes".

A CMVM tem estado em silêncio sobre a falta de informação sobre a evolução de alguns negócios feitos pela Impresa. Até os detalhes do acordo milionário entre a SIC e Cristina Ferreira foram escondidos dos investidores e do mercado de capitais. / Foto: PÁGINA UM.

Seja como for, desde 2018, nunca mais se viu uma linha de informação sobre estes dois negócios no site da CMVM e o polícia da Bolsa nunca obrigou a Impresa a actualizar a informação de forma clara e transparente aos seus investidores.

Para os investidores em acções da Impresa, o cenário tem sido dantesco: as acções do grupo desceram ao mínimo histórico em Abril passado, para 0,085 euros por acção. Entretanto, a cotação recuperou, com ordens de compra com volume considerável, 'milagrosas', e ainda de origem desconhecida, que tiraram a cotação do mínimo de sempre, mas 'estacionou' na casa dos 0,13 euros. A subida ocorreu depois de ter sido divulgado que a família Soares dos Santos se prepara para investir no grupo supostamente para ajudar a Impresa a reembolsar uma emissão de obrigações que vence em breve. Mas este último dado é incorrecto, pois a Impresa não tem nenhuma emissão a vencer em breve.

Isto depois de a Impresa ter sido foi forçada a contabilizar, nas suas contas de 2024, uma reavaliação dos seus activos, o que gerou um prejuízo recorde de 66,2 milhões de euros.

Captura a partir de vídeo da SIC

Assim perante rumores de novo investidor, a expectativa recai também sobre a entidade financeira que vai aceitar comprar, de novo, o edifício-sede da Impresa, eventualmente em troca de rendas. Sem Ramalho, o Novo Banco deverá ficar de fora deste negócio. Mas a estatal CGD está 'livre' para 'dar a mão' a Balsemão, o que a acontecer não será bem visto por muitos contribuintes.

Seja como for, a decisão anunciada pelo Ministério Público servirá como uma espécie de 'salvo-conduto' e 'garantia' de que a revenda do edifício-sede da Impresa será um 'bom negócio'. Pelo menos para Balsemão.


--   Com os meus cumprimentos    Rui Xisto

9 coisas que você precisa saber sobre Montecristo.

9 coisas que você precisa saber sobre Montecristo

Montecristo é uma das marcas de charutos mais reconhecidas do mundo. Até mesmo não fumantes conseguem identificar o logotipo icônico da marca — seis floretes dourados que formam um triângulo ao redor de uma flor-de-lis centralizada. Como muitas marcas de charutos cubanos, há uma versão cubana e uma versão não cubana da Montecristo vendidas em tabacarias em todo o mundo. ( Leia "O que há em um nome de marca?" para mais informações. ) Em 2015, a Montecristo completou 80 anos, um marco que foi homenageado com charutos especiais de Cuba  e da República Dominicana .

Quer você goste ou não de acender a versão cubana ou não cubana de Montecristo, a marca tem uma história interessante. Aqui está uma lista de nove fatos que você pode (ou não) saber sobre Montecristo:
Não é tão antigo assim.

Comparado a marcas como H. Upmann (criada em 1844), Partagás (1845) e Romeo y Julieta (1875), o Montecristo é relativamente novo. A marca foi lançada em 1935, em Havana. Hoje, é um dos charutos mais populares do mundo.

Nasceu por meio de aquisição . Em 1935, Alonso Menendez adquiriu a Fábrica Particulares de Cuba e criou uma nova marca de charutos. Os enroladores de charutos recebiam livros e contos de um leitor enquanto trabalhavam, entre eles o romance O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Reza a lenda que Menendez batizou sua nova marca com o nome do livro — transformando "Montecristo" em uma única palavra, em vez de duas — e decorando a caixa com um triângulo de espadas, uma homenagem às espadas mencionadas no romance.

Charuto Montecristo No. 4

Em caso de dúvida, compre um Montecristo No. 4.
O Montecristo nº 4, uma petit corona com 13,7 cm de comprimento por 11,2 cm de argola, foi o charuto cubano mais popular por muitos anos. (Foi ultrapassado pelo Partagás Série D nº 4, mas continua imensamente popular.) Você pode encontrá-los em praticamente qualquer lugar, e eles são notavelmente bons, apesar de serem produzidos em imensas quantidades e em mais de uma fábrica. Voltando cinco anos em nossas avaliações , o charuto não obteve pontuação inferior a 89 pontos, chegando a 93. Você pode comprá-los em caixas de 25 ou em práticos pacotes de cinco. Eles têm preços razoáveis: US$ 6 em Cuba e £ 13,20 (US$ 17) em Londres.

Eles costumavam ser feitos exclusivamente na fábrica da H. Upmann.
Cerca de um ano após a criação da Montecristo, Menendez criou a Menendez Garcia y Cia., que rapidamente comprou a fábrica da H. Upmann (e a marca com ela). Eles transformaram-na na maior de Havana, com mais de 1.100 funcionários. A fábrica enrolava charutos Montecristo e H. Upmann.

Houve uma imitação intencional.
Quando a família Menendez perdeu a marca para a nacionalização cubana em setembro de 1960 , eles deixaram Cuba praticamente sem um tostão. Em 1961, Benjamin Menendez (filho de Alonso, proprietário da Menendez Garcia) abriu a Compania Insular Tabacalera SA em Las Palmas, Ilhas Canárias, e começou a fabricar o Montecruz . Alonso era um investidor na empresa. Era uma cópia quase idêntica do Montecristo e se tornou um dos charutos mais vendidos nos Estados Unidos.

O processo de 1972, Menendez v. Faber, Coe and Gregg Inc. — este último importador de charutos cubanos — foi o caso histórico que estabeleceu o direito dos fabricantes de charutos no exílio de comercializar suas versões das marcas que costumavam fabricar em Cuba. O processo levou à criação da Cuban Cigar Brands NV, que detinha as marcas registradas H. Upmann, Montecristo e Por Larrañaga. A década de 1970 viu a criação das marcas não cubanas Partagas e H. Upmann. Em 1990, a Consolidated Cigar Corp. (que eventualmente se tornou Altadis após fusões ) começou a fabricar Montecristos para o mercado americano.

Possui uma variedade estonteante de variedades.
A marca Montecristo possui pelo menos 15 submarcas fabricadas em Cuba, República Dominicana e Nicarágua. Em Cuba, você pode escolher entre o Montecristo básico, além do Montecristo Open (que começou a ser vendido em 2009 ) e o Montecristo Línea 1935 (uma versão totalmente nova que começou a ser comercializada no ano passado ). Alguns consideram os charutos cubanos Montecristo Edmundo (Edmundo, Double Edmundo e Petit Edmundo) como uma marca dentro da marca. Para os Montecristos não cubanos, há pelo menos uma dúzia de versões, desde o suave Montecristo White até o forte Monte by Montecristo AJ Fernandez .

Montecristo Um charuto

É a única marca cubana com um tamanho "A" sobrevivente...
Romeo y Julieta Fabulosos, Sancho Panza Sanchos e Davidoff 80 Aniversarios já não são mais tamanhos "A" de Cuba, mas o Montecristo "A" permanece. O modelo de 23,7 cm é o mais longo produzido em Cuba atualmente, com regularidade.

…Mas demorou a entrar no movimento dos robustos.
O tamanho de charuto mais popular do mundo é o robusto, e tem sido assim há décadas. Mas, até bem recentemente, a marca cubana Montecristo não tinha um tamanho de robusto de produção regular. O Montecristo Robusto apareceu pela primeira vez em 1998 em um pote Millennium de edição limitada, depois como uma Edición Limitada em 2000. Para cigarros de produção regular, o novo Montecristo Línea 1935 Dumas (5 1/8 polegadas de comprimento por 49) é o formato mais próximo de um robusto. Ele chegou ao mercado no ano passado. A linha não cubana tem vários robustos há muito tempo, incluindo o Montecristo Nicaragua Robusto, o charuto nº 10 de 2018 da Cigar Aficionado .

Os antigos podem ser muito valiosos.
Houve um Montecristo B, um charuto que foi descontinuado anos atrás. Ele media 13,7 cm por 11,2 cm. Uma caixa parcialmente preenchida (continha 30 charutos) foi vendida por £ 6.500 (US$ 8.500) num leilão da Christie's, ou £ 216 libras (US$ 284) por charuto. Havia também um Montecristo nº 6 (12,7 cm por 91 cm) e um Montecristo nº 7 (16,7 cm por 71 cm), mas eles já não existem.





quarta-feira, 4 de junho de 2025

Montecristo Open Slam,

Lançado no Reino Unido. A adição há muito adiada à linha cubana Montecristo Open já foi enviada.

Montecristo Open Slam lançado no Reino Unido

Há mais de dois anos, a Habanos SA anunciou uma expansão para sua linha Montecristo Open: um novo tamanho chamado Slam. Em meados de maio, a Hunters & Frankau, importadora de charutos cubanos para o Reino Unido, apresentou os charutos na feira de tabaco IGNITE 2025, realizada em Northamptonshire, Inglaterra. Logo depois, começaram a ser enviados às lojas e, na semana passada, os varejistas do Reino Unido começaram a receber as primeiras remessas deste tão aguardado cigarro.

Habanos SA

O Montecristo Open Slam mede 13,7 cm de comprimento por 52 de bitola, um formato exclusivo nas fábricas cubanas conhecidas como Idilicos. É o quinto charuto da linha Montecristo Open e o primeiro novo tamanho desde o lançamento do Open em 2009. Originalmente comercializados pela Habanos para serem "apreciados ao ar livre", com ênfase na vida esportiva ao ar livre, eles são supostamente mais suaves do que os Montecristos da linha padrão.

Montecristo

O charuto é vendido por £ 44,40 cada (cerca de US$ 60) no Reino Unido, ou £ 849,10 a caixa de 20 unidades, aproximadamente US$ 1.150.
Para uma classificação no Montecristo Open Slam, veja uma futura edição do Cigar Insider.