segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Ambiente. O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã.
Portugal adora ser o melhor aluno nestas matérias, mas no combate à corrupção ou na melhoria de vida das pessoas já não segue o mesmo exemplo.
O mundo está reunido para discutir as alterações climáticas e parece óbvio que será preciso fazer alguma coisa para diminuir a poluição. Como será possível, já é outra história e muita água correrá por baixo das pontes até que se chegue a um consenso.
O que parece indiscutível é que não há verdades absolutas, mas hoje quem se atreve a dizê-lo quase é condenado à morte. Passe o exagero, falemos de um caso que acho bastante emblemático do histerismo do ambiente. Há uns 15 anos, a União Europeia determinou o fim do uso de vários utensílios de madeira na restauração, obrigando todos os empresários a substituí-los por materiais de plástico.
Quantas tascas e pequenos restaurantes não se viram à beira da falência devido às exigências cegas impostas pela polícia de costumes, a ASAE? Os responsáveis por essa medida alguma vez foram julgados? Enquanto Portugal adoptou as regras comunitárias de uma forma cega, outros países pura e simplesmente borrifaram-se para tais fundamentalismos.
Os franceses, belgas, espanhóis e alemães, entre outros, mantiveram as suas tradições, mas os portugueses armados com a ASAE foram os melhores alunos – até melhores do que os professores.
Agora, como sabemos, o plástico é o mau da fita e as grandes superfícies terão de se desfazer do que têm em armazém, pois não poderão mais vender material descartável. Penso que este é um bom exemplo de como o fundamentalismo ambiental pode ser bastante perigoso. Mas juntar uma crise provocada pela covid-19 a uma mudança radical de hábitos pode ser ainda mais perigoso do que os gurus imaginam.
Quem anda na rua sabe que os preços estão a disparar, alguns produtos não existem para venda, mas os governantes acham que será possível aumentar o custo de vida das populações sem que exista um aumento dos ordenados. Portugal adora ser o melhor aluno nestas matérias, mas no combate à corrupção ou na melhoria de vida das pessoas já não segue o mesmo exemplo.
E o que valerá o esforço de alguns países se a China, a Índia, a Rússia, dos principais poluidores, assobiarem para o ar? Voltando ao fanatismo, será que aqueles que agora nos querem a todos obrigar a andar de trotinetes, ainda vão defender no futuro a energia nuclear, aquela que é apontada como a menos poluente?
domingo, 7 de novembro de 2021
30 Monumentos Nacionais Que Vão para Mãos de Privados
Estão definidos os 30 imóveis do Estado que vão a concurso para se converterem em projectos turísticos. Em causa está o Programa Revive, que obrigará os respectivos vencedores (privados) a recuperarem os imóveis, que estão abandonados. Na lista encontram-se:
1 – Armazéns Pombalinos, Vila do Bispo
2 – Casa de Marrocos, Idanha-a-Nova
3 – Colégio São Fiel, Castelo Branco
4 – Convento Santa Clara, Vila do Conde
5 – Coudelaria de Alter, Alter do Chão
6 – Forte da Barra de Aveiro, Ílhavo
7 – Forte de São Pedro, Estoril
8 – Forte do Rato, Tavira
9 – Mosteiro de Safins de Friestas, Valença
10 – Mosteiro de Santo André de Rendufe, Amares
11 – Mosteiro de Lorvão, Penacova
12 – Palácio das Obras Novas, Azambuja
13 – Palácio de Manique do Intendente, Azambuja
14 – Quartel da Graça, Lisboa
15 – Santuário de Cabo Espichel, Sesimbra
16 – Castelo de Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Cerveira
17 – Convento de São Paulo, Elvas
18 – Forte de Ínsua, Caminha
19 – Forte da Meia Praia, Lagos
20 – Forte do Guincho, Cascais
21 – Pavilhões do Parque D. Carlos I, Caldas da Rainha
22 – Paço Real de Caxias, Oeiras
23 – Mosteiro de São Salvador de Travanca, Amarante
24 – Mosteiro de Arouca, Arouca
25 – Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra
26 – Castelo de Portalegre, Portalegre
27 – Quinta do Paço de Valverde, Évora
28 – Convento de Santo António dos Capuchos, Leiria
29 – Quartel do Carmo, Horta (Açores)
30 – Convento de São Francisco, Portalegre
1 – Armazéns Pombalinos, Vila do Bispo
2 – Casa de Marrocos, Idanha-a-Nova
3 – Colégio São Fiel, Castelo Branco
4 – Convento Santa Clara, Vila do Conde
5 – Coudelaria de Alter, Alter do Chão
6 – Forte da Barra de Aveiro, Ílhavo
7 – Forte de São Pedro, Estoril
8 – Forte do Rato, Tavira
9 – Mosteiro de Safins de Friestas, Valença
10 – Mosteiro de Santo André de Rendufe, Amares
11 – Mosteiro de Lorvão, Penacova
12 – Palácio das Obras Novas, Azambuja
13 – Palácio de Manique do Intendente, Azambuja
14 – Quartel da Graça, Lisboa
15 – Santuário de Cabo Espichel, Sesimbra
16 – Castelo de Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Cerveira
17 – Convento de São Paulo, Elvas
18 – Forte de Ínsua, Caminha
19 – Forte da Meia Praia, Lagos
20 – Forte do Guincho, Cascais
21 – Pavilhões do Parque D. Carlos I, Caldas da Rainha
22 – Paço Real de Caxias, Oeiras
23 – Mosteiro de São Salvador de Travanca, Amarante
24 – Mosteiro de Arouca, Arouca
25 – Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra
26 – Castelo de Portalegre, Portalegre
27 – Quinta do Paço de Valverde, Évora
28 – Convento de Santo António dos Capuchos, Leiria
29 – Quartel do Carmo, Horta (Açores)
30 – Convento de São Francisco, Portalegre