sábado, 27 de março de 2021
A bandeira!
Se fosse uma das 'bandeiras socialistas' (nazi, comunista ou do PS) repararia?
Não reparou ele nem ninguém...só alguns tele-espectadores...os que ainda conhecem e respeitam a nossa bandeira...que está invertida!
José Sócrates e restantes arguidos da Operação Marquês sabem a 9 de abril se vão a julgamento
Ricardo Salgado, Armando Vara, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro tamb??m est??o acusados.
O 'GAJO' j?? se est?? a rir...
É a INCOMPETÊNCIA como regra
Dos jornais de hoje:
Ao contrário do que acontece nos aeroportos, quem chega por terra não tem de fazer teste à Covid-19.
Ministério da Administração Interna (MAI) diz que a decisão é do Ministério da Saúde, Ministério da Saúde remete para o MAI.
(Foi um dos avisos mais veementes dos especialistas na reunião desta semana no Infarmed: para evitar a disseminação das novas estirpes do SARS-CoV-2 é essencial "haver um eficaz controlo de fronteiras").
Será por agora já não haver Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (e só estarem preocupados com os Asilos?)
América celebra Ganesh Chaturthi no seu próprio e único estilo
O deus hindu da sabedoria e do sucesso, o aniversário de Lord Ganesha é celebrado no dia auspicioso de Ganesh Chaturthi, também conhecido como Vinayaka Chaturthi. Acredita-se que Bappa chega neste dia especial e fica com seus devotos por 10 dias. Ganesh Chaturthi é celebrado de meados de agosto a meados de setembro.
Os híndus são mundialmente conhecidos por seu amor pelos festivais, que são parte integrante das suas vidas. O seu amor pela sua pátria os capacita a manter o ânimo e a criar um ambiente festivo onde quer que eles entrem.Ganesh Chaturthi é um festival muito importante para os Marathi, Comunidades Tamil, Telegu e Gujarati da Índia.Ganesh Chaturthi é celebrado em grande estilo em várias grandes cidades dos EUA, onde a concentração da população indiana é muito forte.
A maioria dos festivais hindus nos EUA são realizados em diferentes templos pelo Hindu Swamsevak Sangh. Esta comunidade organiza as celebrações de Ganesh Chaturthi em todas as principais cidades onde eles têm filiais. As maiores celebrações acontecem no Philadelphia Ganesh Festival, que é organizado principalmente pela comunidade Marathi do estado. As celebrações incluem programas culturais e canções devocionais , acompanhado por uma procissão colorida no dia de visarjan.
Na área da baía dos EUA, Ganesh Chaturthi é celebrado por uma iniciativa conjunta de três organizações, a saber, The Bay Area Telugu Association (BATA), Maharashtra Mandal e Hindu Swayamsevak Sangh (HSS) no Templo Hindu de Fremont. Após dez dias de comemorações, o ídolo finalmente está imerso no Oceano Pacífico perto da Ponte Golden Gate em São Francisco.
As grandes celebrações de Ganesh Chaturthi nos EUA acontecem em Sai Samstan, uma sociedade hindu sediada em Illinois. Além dos locais, milhares de pessoas viajam para Illinois de outras cidades para fazer parte deste grande festival. As comemorações também acontecem em outros estados dos EUA como Flórida, Califórnia e Nova York em uma escala muito menor.
sexta-feira, 26 de março de 2021
O QI médio da população mundial, que sempre aumentou desde o pós-guerra até o final dos anos 90, diminuiu nos últimos vinte anos …
Autor: Christophe Clavé
O QI médio da população mundial, que sempre aumentou desde o pós-guerra até o final dos anos 90, diminuiu nos últimos vinte anos ...É a inversão do efeito Flynn.
Parece que o nível de inteligência medido pelos testes diminui nos países mais desenvolvidos.
Pode haver muitas causas para esse fenômeno.
Um deles pode ser o empobrecimento da linguagem.
Na verdade, vários estudos mostram a diminuição do conhecimento lexical e o empobrecimento da linguagem: não é apenas a redução do vocabulário utilizado, mas também as sutilezas linguísticas que permitem elaborar e formular pensamentos complexos.
O desaparecimento gradual dos tempos (subjuntivo, imperfeito, formas compostas do futuro, particípio passado) dá origem a um pensamento quase sempre no presente, limitado ao momento: incapaz de projeções no tempo.
A simplificação dos tutoriais, o desaparecimento das letras maiúsculas e da pontuação são exemplos de "golpes mortais" na precisão e variedade de expressão.
Apenas um exemplo: eliminar a palavra "signorina" (agora obsoleta) não significa apenas abrir mão da estética de uma palavra, mas também promover involuntariamente a ideia de que entre uma menina e uma mulher não existem fases intermediárias.
Menos palavras e menos verbos conjugados significam menos capacidade de expressar emoções e menos capacidade de processar um pensamento.
Estudos têm mostrado que parte da violência nas esferas pública e privada decorre diretamente da incapacidade de descrever as emoções em palavras.
Sem palavras para construir um argumento, o pensamento complexo torna-se impossível.
Quanto mais pobre a linguagem, mais o pensamento desaparece.
A história está cheia de exemplos e muitos livros (Georges Orwell - "1984"; Ray Bradbury - "Fahrenheit 451") contam como todos os regimes totalitários sempre atrapalharam o pensamento, reduzindo o número e o significado das palavras.
Se não houver pensamentos, não há pensamentos críticos. E não há pensamento sem palavras.
Como construir um pensamento hipotético-dedutivo sem o condicional?
Como pensar o futuro sem uma conjugação com o futuro?
Como é possível captar uma temporalidade, uma sucessão de elementos no tempo, passado ou futuro, e sua duração relativa, sem uma linguagem que distinga entre o que poderia ter sido, o que foi, o que é, o que poderia ser, e o que será depois do que pode ter acontecido, realmente aconteceu?
Caros pais e professores: Fazemos com que nossos filhos, nossos alunos falem, leiam e escrevam. Ensinar e praticar o idioma em suas mais diversas formas. Mesmo que pareça complicado. Principalmente se for complicado.
Porque nesse esforço existe liberdade.
Aqueles que afirmam a necessidade de simplificar a grafia, descartar a linguagem de seus "defeitos", abolir géneros, tempos, nuances, tudo que cria complexidade, são os verdadeiros arquitetos do empobrecimento da mente humana.
Será verdade? O Clã Van Dunem.
Francisca Van Dunem, actual Ministra da Justiça, nasceu no dia 5 de Novembro de 1955. Faz parte do clã angolano Van Dunem, que teve como principal mentor, José Eduardo Van Dunem dos Santos, Presidente de Angola durante quase 40 anos.
Este clã é descendente do mercador holandês Balthazar Van Dúnne, que tinha como principal actividade o comércio de escravos.
Integraram o movimento comunista MPLA que combateu os portugueses durante 13 anos. Após a independência de Angola passaram todos ao ataque a tudo o que era português.
Foram e são a família mais abastada, estrelada e corrupta de Angola, que se reservaram ao direito de saltar sobre o ferido de morte e agonizante Portugal, o velho colonizador, e onde foram recebidos com distinções, mordomias e honrarias.
No virar de página da história do 25 de Abril, surgiu uma jovem militante do movimento comunista MPLA de nome Francisca Van Dunem, que foi uma perseguidora implacável dos angolanos brancos descendentes de Portugueses, expulsando-os pelo terror e violência.
Os Van Dunem dividiram-se entre diversos movimentos. Nas lutas de capoeira que se seguiram entre as diversas famílias dominantes, alguns Van Dunem foram massacrados em 27 de Maio de 1977 de trágica lembrança, numa tentativa de golpe de Estado conduzido por Nito Alves.
Foram mortas pelas milícias do MPLA, auxiliadas pelos militares comunistas cubanos, cerca de 30.000 pessoas, na chamada “purga cubana”. Neste genocídio foi assassinado o irmão de Francisca, José Van Dunem e sua mulher Silta Vallas, cujos corpos nunca foram encontrados.
Francisca Van Dunem teve de fugir. Refugiou-se em Portugal junto daqueles que anos antes perseguia, matava e vitimava.
Os ares políticos de Lisboa, dominados pelas esquerdas comunistas e socialistas, eram favoráveis à protecção, apoio e honras a todos que contribuíssem para a desgraça deste país, elegendo-se bandidos em heróis, assaltantes e ladrões em gente séria, numa promiscuidade abandalhada que se prolonga há cerca de 46 anos, situação em que continuamos a ser vitimas.
A Francisca, a famosa guerrilheira negra dos anos 70 que apelava à morte dos portugueses, foi feita Ministra da Justiça neste Portugal sem memória, sem honra e sem vergonha conduzido por quadrilheiros da pior escumalha política que será possível imaginar.
SATI ou Suttee
O Sati era o ritual hindu pelo qual se imolava a esposa viúva por ocasião da morte do marido. Praticada na Índia desde antes do nascimento de Cristo, o espectáculo horrendo de viúvas devoradas pelas chamas constituiu, compreensivelmente, objecto de choque para numerosos viajantes que visitaram o subcontinente. Só recentemente, contudo, terá desaparecido por completo, datando a actual legislação indiana que o proíbe apenas de 1987. Motivo relevante para a sobrevivência da pavorosa superstição foi a tolerância, e até apoio, que lhe prestaram as autoridades britânicas nas áreas da Índia que lhe couberam. Com efeito, nem os funcionários da Companhia Inglesa das Índias Orientais parecem ter-se sentido particularmente incomodados com o espectáculo de mulheres inocentes oferecidas ás chamas, nem parecem elas ter encontrado motivo algum para limitar a prática até, imagine-se, a 1829. Pelo contrário, os funcionários da Company incentivaram-na abertamente, pois tornou-se seu hábito prestigiar os rituais com a sua presença. O historiador A.F. Salahuddin Ahmed, que estudou cuidadosamente o assunto, refere que a participação de dignitários da Companhia "not only seemed to accord anofficial sanction, but also increased its prestige value". O resultado foi grande crescimento na prática do Sati nos primeiros anos do século XIX, tendo o seu número crescido de 378 to 839 na província de Bengala entre 1815 e 1818. O bárbaro ritual só seria banido em 1829 e após persistente campanha contra ele por missionários anglicanos.Na Índia portuguesa, muito diferentemente, o Sati fora banido logo em 1515, ou mais de trezentos anos antes. Procurando concretizar o seu projecto de conquista de Goa, Afonso de Albuquerque firmara uma aliança com a comunidade hindu da cidade e com o corsário Timoja, entretanto tornado vassalo do Rei de Portugal. Albuquerque prometera plena liberdade religiosa a muçulmanos e, particularmente, a hindus -estes últimos ter-se-ão decidido a apoiar os portugueses com reacção às repressões de que eram vítimas pelos conquistadores muçulmanos. Consumada a conquista da cidade, todavia, foi obrigado Albuquerque a reconsiderar a promessa ao assistir ao Sati. O ritual hindu horrorizou-o a ele e aos restantes portugueses, cuja sensibilidade cristã quedou chocada; Albuquerque decidiu-se a agir energicamente e, reiterando não pretender infringir desmedidamente os direitos dos hindus subjugados, proibiu por completo aquela prática obscena. Quantas mulheres foram salvas ao longo dos séculos por aquele assomo de consciência não pode ninguém saber, mas o que parece incontestável é que inumeráveis viúvas inocentes ficaram a dever a vida ao Governador da Índia e, sim, à obra civilizatória que Portugal produziu na Índia. Resta saber quando é, afinal, que a Albuquerque se reconhece o seu papel como eminente lutador pelos direitos das mulheres.
As contas da TAP: não se deixe iludir
Cristina Neto de Carvalho
Professora da Católica Lisbon School of Business & Economics
O esforço que nos está a ser pedido, como contribuintes, para a TAP, representa 80% do IRC pago por todas as empresas portuguesas durante 2020 e implicará um acréscimo de 1,5% à nossa dívida pública.
26 fev 2021, ‘Observador’
Raro será o português que não lamentará o fecho da TAP. Mas temos de ser realistas: a TAP encontra-se numa situação económica e financeira deplorável, a qual se arrasta há anos e anos!
A consulta dos Relatórios e Contas do grupo TAP, disponíveis no site do grupo, mostra claramente que, pelo menos desde 2011 (a informação disponível não permite uma análise mais longa), o grupo reporta uma situação de falência técnica, com capitais próprios negativos e com dívidas elevadíssimas. Também a nível de resultados o grupo tem apresentado anualmente valores muito significativos de prejuízos. No período em análise, houve um único ano em que o grupo TAP reportou lucro, e de reduzido valor face à dimensão da empresa. Efetivamente, se somarmos os prejuízos obtidos ao longo destes nove anos (2011-2019), o valor total dos prejuízos é de 571 milhões de euros, face a um único ano de lucro, em 2017, de 23 milhões. Nem quero imaginar quais serão os dados de 2020!
Esta situação crítica não resulta, portanto, da atual pandemia, vem de longe. Os prejuízos brutais que se têm verificado ao longo de anos nas empresas detidas no Brasil (TAP – Manutenção e Engenharia e Aeropar Participações) nunca foram devidamente explicados. Entre 2011 e 2019, o grupo perdeu, nestas empresas, 477 milhões de euros apesar de todas as promessas de que o investimento iria ser rentável. Importa esclarecer, também, as razões para estas perdas tão significativas.
Também a apresentação frequente de medidas como EBIT, EBITDA e EBITAR, isto é, resultados antes de juros, impostos, depreciações e rendas, para justificar a viabilidade económica do grupo é enganadora pois ignora um conjunto vasto de despesas como as rendas das aeronaves em regime de leasing, o desgaste da frota própria, os juros dos empréstimos e os impostos. É como ouvir um particular dizer que se não tiver de suportar as despesas da renda da casa, dos juros dos empréstimos e dos impostos, tem o seu orçamento familiar equilibrado!
A situação da TAP seria insustentável se estivéssemos a falar de acionistas privados, com recursos limitados. Mas, neste caso, há um Estado, nós todos, que suportamos os prejuízos e a ineficiência da empresa. Perante os recursos escassos da nossa economia, há que alocá-los a empresas que sejam viáveis e capazes de gerar resultados. Qual o custo de oportunidade de manter a TAP? Ao apoiarmos a TAP e deixarmos cair empresas realmente viáveis, que não serão subsidiadas porque os recursos não chegam para todas, quantas empresas obrigaremos a fechar? E qual o impacto desta decisão no emprego e nas exportações?
Será que temos noção do esforço que teremos de fazer para manter o grupo a funcionar? Quatro mil milhões de euros, representam quatro meses da coleta de IRS de um ano. Se juntarmos a este valor os 8 mil milhões necessários para o BES, teremos um valor próximo da coleta de IRS de 2020! Um ano de IRS de todos os portugueses para sustentar estas duas companhias. Comparando com o IRC, o esforço que nos está a ser pedido, como contribuintes, para a TAP, representa 80% do IRC pago por todas as empresas portuguesas, durante 2020, e implicará um acréscimo de 1,5% à nossa dívida pública.
Precisamos, urgentemente, de conhecer qual o Plano de Reestruturação, qual o plano a longo prazo que o Governo tem para a TAP, no qual deverão estar equacionados cenários alternativos dentro de um contexto de incerteza.
Será que a TAP tem viabilidade em algum destes cenários?
Será que não faz sentido separar a TAP em duas partes: uma de serviço público, garantindo os voos nacionais, pelos quais poderia ser devidamente remunerada (incluindo através de uma subsidiação pelo Estado) e outra para as rotas sujeitas à concorrência no mercado internacional?
Mas será que a TAP consegue posicionar-se de forma competitiva num mercado altamente concorrencial em que nem nos “bons tempos” conseguiu ser viável? Será que os quatro mil milhões vão chegar?
Até que valor estará o Estado português disposto a pagar para salvar a TAP: cinco mil milhões, 10 mil milhões?
Os contribuintes portugueses têm o direito de saber a resposta a estas questões bem como de conhecer os planos e não podem ser tratados com silêncio e arrogância, sendo certo que o esforço financeiro será deles! Merecem um Estado transparente, sério e sem medo de debates e sugestões! Um Estado que defenda a economia com respeito pelo contribuinte português!
quarta-feira, 24 de março de 2021
A água devia ser mais cara e os ministros de borla
O preço da água deve subir devido à sua escassez e à pressão do lado da procura.
Já o valor do ordenado a pagar a ministros de embaraçosa qualidade, que brotam de baixo de qualquer calhau, deve descer.
Nota: Este ministro é o mesmo que elaborou uma manigância legislativa, no OE, atropelou a APA e deu de bandeja, mais de 100 milhões em impostos à EDP!!!
24 mar 2021, Tiago Dores, ‘Observador’
Ora, numa altura de profunda crise, provocada pela resposta do governo à pandemia, em que as pessoas com menores rendimentos passam enormes dificuldades financeiras, que estupenda ideia ocorreu ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes? Escusam de tentar adivinhar. Não chegam lá. A não ser que sejam o próprio ministro João Pedro Matos Fernandes, ou outro sádico com similares requintes de malvadez. Pois o senhor ministro acha que o preço da água deve aumentar. Como é óbvio. Quem é que precisa de água nos dias que correm? Toda a gente sabe que a hidratação do organismo está muito sobrevalorizada. E que a toma de banhos é, em virtude da escassez do precioso líquido, novel pecado mortal, com entrada directa para o Top 3 do ranking dos mais assassinos pecados mortais.
Este é o exacto ministro que, há pouco mais de dois anos, sugeriu que os portugueses reduzissem a potência dos quadros eléctricos de suas casas para pouparem na conta da luz. E, tendo isto em conta, percebe-se que, afinal, o responsável pela pasta do Ambiente tem uma estratégia até muito bem engendrada em termos de protecção ambiental. Plano esse composto pelos seguintes pontos:
1. Os portugueses reduzem a potência dos quadros eléctricos de seus lares.
2. Vem o Inverno e o frio é responsável por 1 em cada 4 mortos, como aconteceu em Janeiro último.
3. Os portugueses que sobram pensam: “Eh pá, se volta a fazer tanto fresquinho faleço. É melhor aumentar a potência do quadro.”
4. Os mesmo portugueses, de imediato, concluem: “Ah, espera. Não posso aumentar a potência do quadro, porque estou sem trabalho há largos meses à conta do confinamento. Tenho é de reduzir ainda mais a potência do quadro eléctrico, assim é que é. Reduzir. Eu sabia que era qualquer coisa que tinha a ver com a potência do quadro.”
5. Os portugueses consomem menos electricidade.
6. Voltam os dias gelados e os portugueses não conseguem pensar em nada, pois o som dos dentes a bater de frio não lhes deixa escutar o próprio raciocínio.
7. O que os portugueses mais desejavam era tomar um banho quentinho, para desenregelar. Só que para pagarem as contas do gás e da água têm de vender a casa.
8. Os portugueses consomem menos gás.
9. Os portugueses consomem menos água.
10. Enfim, a Mãe Terra prospera e o ministro do Ambiente congemina já a próxima medida que tornará a vida dos portuguesas ainda mais miserável.
No fundo, isto é uma espécie de Decálogo. Só que em vez de ser um conjunto de princípios relacionados com a ética e a adoração a Deus, trata-se de um conjunto de princípios relacionados com a falta de ética e com a adoração do falso deus das Alterações Climáticas. De resto, podia perfeitamente tratar-se de mais uma religião abraâmica.
E é então para potencializar o impacto desta estratégia que o ministro Matos Fernandes quer aumentar o preço da água. Diz ele que a água é “escassa” e que o seu “preço deve reflectir essa escassez”. Alto. Então agora estamos a invocar a lei da oferta e da procura? Um ministro do governo cujo líder afiança que “esta crise foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais” vem-me agora com teorias de fixação de preços num mercado capitalista? Não, não, senhor ministro, tenha paciência. No executivo do qual o senhor faz parte, tal não é admissível. Eu, sim, posso dizer que se porventura o preço da água deve subir devido à sua escassez e à pressão do lado da procura, já o valor do ordenado a pagar a ministros de embaraçosa qualidade, que brotam de baixo de qualquer calhau, deve descer. Aliás, estou convencido que o preço de equilíbrio no mercado deste tipo de ministro será zero.
Mas não nego que tenha estado algo distraído nas aulas de Introdução à Microeconomia
.