O Engenheiro ordenou ao seu cachorro:
- Projecto, mostra as tuas habilidades!
O cãozinho pegou num martelo, umas tábuas e num instante construiu um casinha para cachorros. Todos admitiram que era um façanha.
O Contabilista disse que seu cão podia fazer algo melhor:
- Cash Flow, mostra as tuas habilidades!
O cachorro foi à cozinha, voltou com 24 bolinhos, dividiu os 24 bolinhos em 8 pilhas de 3 bolinhos cada. Todos admitiram que era genial.
O químico disse que o seu cão podia fazer algo melhor:
- Óxido, mostra as tuas habilidades!
Óxido foi até ao frigorífico, pegou num litro de leite, umas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez um batido. Todos aceitaram que era impressionante.
O informático sabia que podia ganhar a todos:
- Megabyte, vamos lá !
Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimensionou o sistema operativo, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos sabiam que este era muito difícil de superar.
Todos olharam para o político e disseram: E o teu cão, o que pode fazer?
O político chamou o seu cão e disse:
- Deputado, mostra as tuas habilidades!
Deputado deu um salto, comeu os bolinhos, bebeu o batido, cagou na casinha, apagou todos os ficheiros do computador, tirou engenharia ao domingo, doutorou-se sem ir ás aulas, armou a maior confusão com os outros cachorros, expulsou toda a gente exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar ..........
Mais real do que isto é impossível !
terça-feira, 15 de junho de 2021
"TAL DONO, TAL CÃO"
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Совет народных коммиссаров or Совнарком, ou Sovnarkom - Um Comissariado do Povo, equivalente a um ministério. Recompensa a um bom e leal camarada.
O camarada comissário do povo: Pedro Adão e Silva, perdão, Pedro Cardoso Pereira, para não confundir com um celebre maçon, foi formalmente nomeado comissário do povo e vai ocupar provisoriamente estas instalações. O símbolo do ministério também já está aprovado. O nome para o 20º ministério será o da propaganda política. Embora essa função esteja prevalecente em todos os outros ministérios, este será o que terá a coordenação geral e será mais um bastião de arregimentação de assalariados ao serviço da causa, com o consequente direito divino do uso de cartões de crédito, veículos topo de gama e restantes regalias do Estado, como são devidas aos “Eleitos”.
Antigas instalações.
Vão mudar o nome par:a ministério da propaganda política
domingo, 13 de junho de 2021
O que fazem Mário Nogueira e Ana Paula Vitorino juntos neste texto?
Todas as projecções internacionais — da Comissão Europeia, da OCDE, do FMI — apontam no mesmo sentido: enquanto que os Estados Unidos, a Ásia e a generalidade dos países europeus vão ter já índices de recuperação económica substanciais neste ano, Portugal continuará com indicadores negativos; seremos o último país europeu a recuperar da crise e a alcançar os números de 2019; seremos aquele que mais dinheiro do PRR (a chamada “bazuca”) irá alocar ao próprio Estado, e que este, na sua imensa sabedoria e visão, destinará, mais do que qualquer outro, a obras públicas, estradas, contratação de funcionários e despesas de funcionamento; e seremos, entre todos os 27 da UE, o que menos investirá na transição ambiental — objectivo definido por Bruxelas e também apregoado por nós, como sendo o principal a obter com os PRR (nisso investiremos 24% dos fundos, contra os 35% da Eslováquia, que logo nos precede, os 46% da Espanha, a meio da tabela, ou os 91% da Dinamarca, talvez o país mais civilizado do mundo).
Estas projecções contêm em si todo um programa: o programa de um país falhado e que não se importa de continuar a sê-lo. De um país que nunca aprendeu com os sucessivos erros cometidos, de um país que se prepara alegremente para desperdiçar mais uma oportunidade oferecida pela generosidade alheia, nada envergonhado em viver eternamente de mão estendida, nada incomodado por ver outros partirem de trás e fazerem mais em menos tempo e com menos dinheiro.
Na semana passada, tivemos mais um eloquente exemplo desta maneira de estar e de gerir, que não motivou a indignação pública que se justificaria numa sociedade saudável. Aconteceu que, uma semana depois do ranking das escolas nacionais ter revelado a situação de catástrofe e humilhação a que chegaram as escolas públicas após décadas a investir nelas milhares de milhões, o Governo promoveu uma cerimónia solene para anunciar mais um plano para a Educação e mais um investimento na escola pública: €900 milhões. Quando seria legítimo esperar que o primeiro-ministro e o ministro da Educação tivessem uma palavra, já não digo de desculpas, mas, ao menos de justificação para o que o ranking revelara, eis que eles nada acharam que fosse devido dizer aos alunos, aos pais, aos contribuintes, sobre o imenso desperdício levado a cabo por aquele que é o sector que mais dinheiro custa ao país há 30 anos. Nada, apenas despejar mais dinheiro sobre o assunto. E, com cada vez menos alunos no ensino primário e secundário, anunciaram mais 8 mil funcionários auxiliares e mais 3300 professores (a acrescentar aos 3 mil que já tinham entrado a mais no ano passado) e ainda mais €670 milhões para “infra-estruturas” (o que faltará ainda às escolas, santo Deus?). E quando se mencionou a hipótese por muitos falada (até pelo BE) de prolongar o ano lectivo para recuperar as aprendizagens perdidas com o confinamento, António Costa foi lesto a vir em defesa das sagradas e longas férias dos professores: “As férias fazem parte do processo lectivo e são desde logo um direito de quem trabalha nas escolas.” E só depois, lembrando-se dos alunos, ainda acrescentou: “As férias são também importantes para as próprias crianças, que muitas vezes não aprendem só na escola, aprendem na vida em geral.” Os Cabeças no Ar não diriam melhor: “No meio dos amigos/ Aprende-se muito mais/ Do que em todos os manuais” (‘A Seita Tem um Radar’).
ILUSTRAÇÃO HUGO PINTO
Mas se porventura António Costa e Tiago Brandão Rodrigues pensavam que estes milhões de euros a mais e estes milhares de professores e auxiliares a mais chegariam para contentar o soba do ensino público nacional, logo, e mais uma vez, tiveram de se desiludir. Sem perder tempo, Mário Nogueira declarou que tudo isto ficava “aquém das expectativas” e era “parra sem uva”. O homem que há 14 anos lidera a Fenprof, que há 31 anos trocou os seus breves dez anos de professor do ensino especial primário por uma carreira vitalícia de sindicalista (o que não o impediu de atingir o topo da carreira de professor e classificado como ‘bom’), o homem que há tempos decretou que o actual ministro (como todos os outros que enfrentou e paralisou) “não tem condições nenhumas para se manter no cargo”, jamais está satisfeito com o que quer que lhe dêem ou aos professores que representa.
Mário Nogueira é talvez o português que mais danos causaram a Portugal nas últimas décadas. A sua luta incessante e vitoriosa por uma escola pública de onde estivessem arredados critérios de mérito e responsabilização, de onde estivessem ausentes factores de avaliação dos professores em função da dedicação e dos resultados, são a causa primeira para a constante queda das escolas públicas no ranking nacional. Para alguém que nunca produziu um pensamento estruturado sobre educação ou aprendizagem, a quem nunca se ouviu uma palavra em benefício dos métodos de ensino para os alunos, ele conseguiu uma proeza notável: arrastar atrás de si toda a classe dos professores, a quem convenceu que era a escola que estava ao serviço deles e não eles ao serviço da escola; que o fim último do ensino público, no qual o país investiu tudo o que tinha e não tinha, era principalmente, quando não unicamente, o de servir os professores. E com esta estratégia de ‘luta’, este comunista condenou várias gerações de crianças à impreparação e à exclusão, contribuindo assim decisivamente para cavar mais fundo o maior fosso de injustiça que uma sociedade pode produzir e que a escola pública tem por missão combater: as diferenças de berço. Os filhos cujos pais têm meios para isso — ou que, por vezes, sacrificam tudo o resto para isso — fogem à ditadura da mediocridade instalada pela Fenprof; os outros, não têm escolha que não o destino a que os condena a escola visionada por Mário Nogueira. E com o seu método de luta, assente na impunidade do abstencionismo, na irrelevância do mérito e na leviandade e entusiasmo com que convoca greves constantes — que paralisam, não apenas as escolas, mas também os pais e os empregos dos pais — ele pode olhar-se ao espelho todas as noites com a satisfação de quem sabe ter cumprido a sua missão. Desgraçada missão, a de perpetuar o nosso atraso!
2 Está visto que jamais nos livraremos do casal Vitorino/Cabrita, esses dedicados servidores públicos. No caso da nomeação dela para a Entidade Reguladora da Mobilidade (coisa cuja utilidade de todo desconheço), dizem por aí que não está em causa a sua competência, mas a sua independência para a função. Bem, sobre a independência ou isenção, nem vale a pena falarmos: salta à vista que é à prova de bala. O que me intriga é a suposta competência. Em vão, vasculhei o seu currículo em busca de qualquer coisa que me tivesse escapado, além daquilo que recordo: que instalou um clima de autoritarismo e terror no Ministério do Mar, que defendeu com unhas e dentes o vergonhoso projecto do Terminal de Contentores de Alcântara e que promoveu a construção do horrível mamarracho do novo terminal para paquetes de Santa Apolónia, ao que parece destinado a tornar-se, a prazo, um ruinoso elefante branco. Concluí que é muito competente a gastar dinheiros públicos. De facto, nesta perspectiva, não consigo vislumbrar ninguém mais competente e isento do que ela para conter os ímpetos de esbanjador de dinheiro dos contribuintes do seu amigo, camarada, aliado e ministro Pedro Nuno Santos.
3 E agora respondo à pergunta do título acima: o que fazem Mário Nogueira e Ana Paula Vitorino juntos neste texto? Estão juntos porque cada um no seu terreno de jogo, cada um em dimensões diferentes e com objectivos diferentes, ambos representam bem um país que não se livra dos seus males, das suas razões de atraso, das suas esperanças mortas.
Miguel Sousa Tavares escreve de acordo com a antiga ortografia
sexta-feira, 11 de junho de 2021
O que é miocardite?
A tradução pode não estar totalmente correcta, mas fica a essência e existe muita literatura em português!
A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco. Não há causas específicas para a doença, mas geralmente é desencadeada por um vírus.
Algumas das infecções mais comuns que causam miocardite são as chamadas adenovírus e Coxsackie B.
Pode ser causada pelo resfriado comum, hepatite B e C e vírus do herpes simplex.
Os sintomas mais comuns da doença incluem dor no peito, febre, batimento cardíaco acelerado, cansaço e falta de ar.
Se a inflamação danificar o músculo cardíaco ou as fibras que conduzem os pulsos elétricos ao coração, podem ocorrer complicações.
Eles podem se desenvolver rapidamente e incluem perda súbita de consciência, batimento cardíaco anormalmente rápido, lento ou irregular.
Em casos muito graves, a condição é fatal, causando insuficiência cardíaca ou morte súbita. A inflamação aumenta o coração e cria tecido cicatricial, forçando-o a trabalhar mais e, portanto, tornando-o mais fraco.
Na maioria dos casos de miocardite viral, a doença passa e não há complicações.
Mas, em casos raros, quando a inflamação é severa, pode haver danos ao coração que precisa de monitoramento e, possivelmente, um transplante de coração.
A miocardite pode reaparecer, mas não há maneira conhecida de prevenir isso. O risco de recorrência é baixo, cerca de 10 a 15 por cento, de acordo com a Myocarditis Foundation.
É difícil avaliar a prevalência de miocardite porque não existe um teste amplamente disponível para ela.
Em 2010, cerca de 400.000 pessoas morreram de doenças do músculo cardíaco - cardiomiopatia que inclui miocardite - em todo o mundo.
A opinião consensual de especialistas estima que até 40 por cento dos resultados da cardiomiopatia dilatada de miocardite, de acordo com a Organização Nacional de Doenças Raras.
Onde mais a miocardite e a pericardite foram associadas às vacinas Covid ou a Pfizer foi proibida para adolescentes?
Israel
Israel foi um dos primeiros a alertar sobre problemas de saúde relacionados à vacina da Pfizer.
O país afirmou no início de junho que sua pesquisa mostrou que a vacina da Pfizer é a causa "provável" da inflamação do coração em um número muito pequeno de pessoas que recebem a vacina.
O Ministério da Saúde havia encontrado 148 casos de miocardite logo após a vacinação do paciente.
No total, 275 casos foram detectados entre os mais de cinco milhões de pessoas que receberam o jab da Pfizer em Israel, que teve um dos lançamentos de jab mais bem-sucedidos do mundo.
Nos 127 casos restantes, não está claro se eles estão relacionados à vacina.
Isso foi equivalente a apenas 0,005 por cento dos destinatários, ou uma em 20.000 pessoas.
Para os 148 casos 'provavelmente' ligados à vacina, a taxa foi de 0,003 por cento - embora metade deles tivesse outros problemas de saúde subjacentes.
Canadá
Pelo menos um oficial de saúde também relacionou a vacina da Pfizer à inflamação do coração.
O Dr. Peter Liu, diretor científico do Instituto do Coração da Universidade de Ottawa e especialista em miocardite, disse na semana passada ter visto dois casos que acredita estarem relacionados à vacinação no mês passado.
Ele disse ao Ottawa Citizen: 'Nunca se pode ter certeza, mas é mais do que coincidência.
'Estamos aprendendo mais sobre isso a cada dia.'
Alemanha
O comitê consultivo de vacinas da Alemanha, conhecido como STIKO, recomendou ontem que apenas crianças e adolescentes com doenças pré-existentes devem receber a vacina Pfizer.
A STIKO disse que recomenda a vacinação apenas para os jovens com uma doença que aumenta o risco de um caso grave de coronavírus.
Ele disse que atualmente não está recomendando o uso da vacina para pessoas com idade entre 12 e 17 anos sem doenças pré-existentes, embora médicos renomados tenham permissão para dar a vacina se o indivíduo aceitar o risco.
A Alemanha disse que planeja oferecer vacinas para crianças a partir de 12 de junho, depois que o regulador europeu de saúde autorizou a vacina para uso em adolescentes no mês passado.
O membro do comitê STIKO, Ruediger von Kriess, professor de pediatria, disse anteriormente que pode ser preferível endossar a vacina para uso em crianças apenas se elas apresentarem fatores de risco devido à falta de dados sobre os efeitos de longo prazo.
Responsáveis de saúde dos EUA convocam reunião urgente para discutir as vacinas da Covid feitas pela Pfizer e Moderna no meio de temores de que elas causem danos cardíacos em adolescentes após detectar 226 casos de complicação rara.
Comentários Pessoais:
- E ainda estamos só nas consequências imediatas (que no entanto deixarão ‘mazelas’ para a vida…).
- ‘Vacinar’ as crianças e os adolescentes parece de facto merecer a classificação de acto criminoso… e como irão ser as suas descendências?
- E ninguém ‘vê’?!
EUA anunciaram inflamação cardíaca em adolescentes do sexo masculino após a segunda dose da vacina
226 casos de miocardite e pericardite foram relatados após as injecções
Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco; pericardite do revestimento externo
O Reino Unido viu 41 casos de miocardite após Jabs da Pfizer e apenas dois após Moderna.
Os chefes de saúde dos EUA convocaram uma reunião urgente sobre as vacinas da Covid feitas pela Pfizer e Moderna em meio a temores que causem danos cardíacos em adolescentes.
Funcionários do Top Centers for Disease Control (CDC) se reunirão em 18 de junho para discutir 226 casos plausíveis de inflamação do coração em menores de 30 anos, devido às injúrias na América.
As autoridades admitiram ontem que o número de casos foi maior do que o esperado e que a maioria foi em meninos e jovens. No entanto, eles insistiram que a complicação ainda era rara.
Todos os casos atenderam à 'definição de caso de trabalho' do CDC de miocardite e pericardite, mas o número real de relatórios feitos é de quase 800. Centenas de pacientes afetados ainda estão sendo revisados.
Entre os casos detectados nos EUA, três estão em terapia intensiva, 15 estão hospitalizados e 41 apresentam sintomas contínuos.
Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e a pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração. As condições podem levar à insuficiência cardíaca se não forem tratadas.
O CDC continua a exortar todas as pessoas com 12 anos ou mais nos Estados Unidos a serem vacinadas e diz que não está claro se alguma das condições é realmente causada pelas vacinas.
No entanto, ligações semelhantes também foram descobertas em Israel, Canadá, e a vacina Pfizer foi rejeitada ontem para todas as crianças de 12 a 17 anos na Alemanha que não apresentam problemas de saúde subjacentes.
Enquanto isso, o equivalente britânico do CDC hoje revelou que ainda não detectou as duas condições ocorrendo com mais frequência do que o esperado em receptores de Jab da Pfizer ou da Moderna.
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), que policia a segurança de medicamentos no Reino Unido, disse que está “monitorando de perto os relatos de miocardite e pericardite recebidos com as vacinas Covid”.
Ele registrou apenas 34 casos de miocardite após as injecções da Pfizer - um número semelhante ao após a vacina AstraZeneca - e apenas dois após a Moderna, com números "semelhantes ou abaixo dos níveis de fundo esperados".
Mas o número 10 ainda não expandiu a campanha de vacinação para menores de 18 anos, apesar das autoridades aprovarem a vacina da Pfizer para adolescentes. Isso significa que há menos casos detectados na Grã-Bretanha atualmente, se for comprovado que a condição ocorre com mais frequência em adultos jovens.
A idade média das pessoas que sofrem da doença nos EUA era de 24 anos - que ainda não começaram a receber seus jabs de rotina na Grã-Bretanha - e comparativamente poucas doses de Moderna foram administradas no Reino Unido.
Na noite passada, também surgiu o fornecimento de vacina da Pfizer para o Reino Unido ao longo de junho. Mais de 25 milhões de doses já foram distribuídas.
Autoridades de saúde dos EUA anunciaram na quinta-feira que estão investigando o que parece ser mais relatos do que o esperado de inflamação do coração em adolescentes do sexo masculino e adultos jovens após receberem suas segundas doses das duas vacinas
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) convocaram uma 'reunião de emergência' sobre 226 casos de inflamação do coração em pessoas que tomaram as vacinas Pfizer ou Moderna Covid. Na foto: uma menina recebe sua vacina em Harrow, Londres
Autoridades de saúde dos EUA anunciaram na quinta-feira que estão investigando o que parece ser mais relatos do que o esperado de inflamação do coração em adolescentes do sexo masculino e adultos jovens após receberem suas segundas doses das duas vacinas
O MHRA recebeu 34 notificações de miocardite e 26 notificações de pericardite no Reino Unido após uma vacina Pfizer.
Observou níveis semelhantes após o AstraZeneca - 31 de miocardite e 51 de pericardite - e apenas dois após Moderna
Dos 14,7 milhões de pessoas que receberam uma injeção da Pfizer, 0,0004 por cento sofreram miocardite ou pericardite. A taxa foi ligeiramente mais baixa em pacientes que receberam AstraZeneca: 0,0003 por cento dos 24,5 milhões de pessoas que receberam a primeira dose.
O regulador disse: 'O número de notificações de miocardite e pericardite relatadas com as vacinas no Reino Unido permanece semelhante ou abaixo da taxa de fundo esperada em diferentes grupos de idade na população em geral e não indica atualmente um risco aumentado após a vacinação contra a Covid.
'Continuaremos monitorando de perto esses eventos relatados no Reino Unido e internacionalmente.'
Ambos os tipos de inflamação do coração podem ser causados por uma variedade de infecções, incluindo um ataque de Covid, bem como certos medicamentos.
No passado, houve raros relatos após outros tipos de vacinação.
Mais de 130 milhões de americanos receberam a primeira e a segunda doses das vacinas Pfizer e Moderna.
Isso significa que apenas 0,0002 por cento dos americanos totalmente vacinados relataram a complicação.
Os casos são relatados por meio do Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) dos Estados Unidos.
O sistema aceita relatórios de todos, independentemente da plausibilidade da vacina que causa o sintoma.
No total, VAERS recebeu 216 casos de inflamação do coração após a primeira dose de uma injeção de mRNA, e outros 573 casos após a segunda dose.
Um total de 488 notificações foram de pessoas que tinham a vacina Pfizer, enquanto os 301 restantes tinham Moderna.
Mais da metade dos casos relatados depois que as pessoas receberam sua segunda dose foram em pessoas com idades entre 12 e 24 anos, disse o CDC.
Este grupo é responsável por menos de nove por cento das doses administradas. Quase dois quintos dos casos eram do sexo masculino.
Um total de 226 casos foram relatados que podem atender à 'definição de caso de trabalho' do CDC de miocardite e pericardite após as injeções, disse a agência. Entre os 226, três estão em terapia intensiva, 15 estão hospitalizados e 41 têm sintomas contínuos. O resto se recuperou
A esmagadora maioria dos casos ocorreu dentro de uma semana após a vacinação.
Os sintomas incluem dor no peito e dificuldades respiratórias.
O comitê consultivo de vacinas do CDC se reunirá em 18 de junho para avaliar o possível risco.
O Dr. Tom Shimabukuro disse em uma reunião do governo sobre a vacina sobre a investigação na quinta-feira.
Ele disse: 'É um pouco como uma comparação de maçãs com laranjas porque, novamente, estes são relatórios preliminares.'
"Nem todos esses relatórios serão verdadeiros relatórios de miocardite ou pericardite."
O Dr. Shimabukuro disse que as descobertas do CDC eram em sua maioria 'consistentes' com as descobertas do Ministério da Saúde de Israel, que primeiro relatou uma provável ligação com a vacina Pfizer e a condição em homens jovens.
Os médicos foram alertados pela primeira vez sobre a possível ligação entre miocardite e vacinas em maio, em meio a relatos de casos em jovens do sexo masculino.
O CDC pediu aos provedores que perguntassem aos pacientes com sintomas de inflamação cardíaca se eles haviam tomado a vacina Covid.
No início deste mês, foi relatado que sete meninos adolescentes nos Estados Unidos haviam sofrido inflamação do coração após a segunda injeção da Pfizer.
O estudo descobriu que os meninos, com idades entre 14 e 19 anos, desenvolveram dor no peito poucos dias após receberem a segunda injeção.
Os exames de imagem do coração mostraram miocardite.
Nenhum estava gravemente doente e todos estavam saudáveis o suficiente para serem mandados para casa depois de dois a seis dias no hospital.
Na mesma época, o Departamento de Defesa começou a rastrear 14 casos.
Israel afirmou no início de junho que sua pesquisa mostrou que a vacina da Pfizer é a causa "provável" da inflamação do coração em um número muito pequeno de pessoas que recebem a vacina.
O Ministério da Saúde havia encontrado 148 casos de miocardite logo após a vacinação do paciente.
No total, 275 casos foram detectados entre os mais de cinco milhões de pessoas que receberam o jab da Pfizer em Israel, que teve um dos lançamentos de jab mais bem-sucedidos do mundo.
Nos 127 casos restantes, não está claro se eles estão relacionados à vacina.
Isso foi equivalente a apenas 0,005 por cento dos destinatários, ou uma em 20.000 pessoas.
Para os 148 casos 'provavelmente' ligados à vacina, a taxa foi de 0,003 por cento - embora metade deles tivesse outros problemas de saúde subjacentes.
Israel foi um dos primeiros a alertar sobre problemas de saúde relacionados à vacina da Pfizer.
Em maio, funcionários da Agência Europeia de Medicamentos também relataram o recebimento de 107 notificações de miocardite após a vacina Pfizer.
A Pfizer recebeu autorização de uso de emergência para crianças com 12 anos ou mais no mês passado nos Estados Unidos. Agora está trabalhando em testes com crianças de apenas seis meses de idade.
Moderna ainda está disponível apenas para adultos no país.
Enquanto isso, as vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson também foram investigadas quanto a possíveis - extremamente raros - laços com coágulos sanguíneos.
A MHRA aprovou na semana passada a vacina Pfizer para crianças de 12 a 15 anos no Reino Unido, mas ainda não há planos de expandir a implementação para menores de 18 anos.
A escassez de suprimentos da Pfizer para o Reino Unido é um golpe, tornando muito mais difícil a perspectiva de acelerar o lançamento da vacina para atender à demanda.
O MSP Humza Yousaf disse a Matt Hancock em uma carta que os suprimentos do jab serão "particularmente apertados nas próximas semanas", não apenas na Escócia, mas em todo o Reino Unido, de acordo com o jornal i.
Os temores de Yousaf são o resultado do conselho atualizado publicado pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização no mês passado, que dizia que menores de 40 anos deveriam receber jabs Pfizer ou Moderna em vez do equivalente AstraZeneca devido a preocupações com um pequeno risco de coágulos sanguíneos em pacientes mais jovens.
E com milhares de menores de 30 anos recebendo vacinas depois que a implantação da vacina acelerou, a demanda por doses de Pfizer agora disparou além dos níveis de oferta.
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