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Espaço do Raio Xis
Cogito, ergo sum.
terça-feira, 4 de novembro de 2025
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
OS GOLOS ANULADOS PELO VAR. Se forem anulados por menos de 15 cms, a decisão só está certa por mero acaso.
Aquilo que um incrédulo como eu pensa, sem pestanejar — e, já agora, informa-se que o acto de pestanejar dura 100 a 400 milissegundos, ou seja, 0,1 a 0,4 segundos —, é que o universo VAR rege-se por uma física muito própria, onde a justiça se mede à régua de costureira e a verdade desportiva é desenhada a lápis óptico.
O sistema VAR trabalha com imagens captadas a 50 ou 60 fotogramas por segundo — o que significa que a cada 16 a 20 milissegundos temos uma nova imagem. Agora façamos um pequeno exercício de física primária (sim, aquela que não cabe na ficha técnica da Liga): um jogador a correr a 30 km/h percorre cerca de 17 centímetros entre dois frames. O Cristiano Ronaldo, no seu auge, sprintava a 34 lm/h. Ou seja, a incerteza temporal, só por si, pode ser bem superior a 15 cm. Mas eis que o VAR — como se fosse um oráculo digital com vista de falcão e paciência de relojoeiro — afirma com convicção que o jogador estava três centímetros adiantado. Exactamente três. Não dois, nem quatro. Três. Uma precisão que faz corar os fabricantes de microscópios.
Mas o problema não é só o tempo. É também o espaço. Para desenhar a linha de fora-de-jogo, é preciso saber exactamente em que milésimo de segundo a bola foi tocada (com um frame que pode ter variância de 20 ms), identificar a parte mais avançada do corpo do jogador atacante que pode legalmente jogar a bola (ombro? joelho? cotovelo com intenção?) e alinhar isso com o penúltimo defensor, que por acaso também está a correr, a saltar, ou a escorregar. É uma coreografia de erros sistemáticos mascarada de infalibilidade digital.
No fundo, o VAR tornou-se uma espécie de engenheiro cartógrafo em cima de um touro mecânico. Traça linhas rectas sobre jogadores curvos, determina momentos exactos em acções fluidas, e depois oferece-nos o resultado como se fosse uma epifania científica. O futebol, esse, vai aceitando. Com fé. Porque, como se sabe, três centímetros é um escândalo quando se trata de um dedo do Goykeres, mas uma irrelevância estatística quando se trata do orçamento do Benfica.
Ironia das ironias: se a Liga (e os senhores da FIFA e UEFA) tivesse vergonha, já teria assumido que um fora-de-jogo inferior a 15 centímetros é, na prática, uma ficção óptica com pretensões de exactidão matemática.
E introduzia uma margem de erro, validando as jogadas em que essa distância (15 centímetros) se aplicasse. Mas não. Prefere-se manter o teatro da infalibilidade, como se o VAR fosse um algoritmo sacrossanto e não um operário de consola a clicar num ombro mal ampliado.
No fim, sobra uma certeza:
o VAR está para o futebol como a fita métrica está para a poesia.
Não resolve, não encanta, e raramente acerta no espírito do jogo.
Mas continua lá, à espera de outro golo de três centímetros para anular — e outro clube para "prejudicar" hoje e "beneficiar" amanhã. Com milimétrica imparcialidade.
"Estão a expulsar-nos" - Comunicação da polícia prova que gangues de imigrantes estão a criar 'no go zones' nas cidades espanholas.

Torelló, uma cidade da Catalunha, enfrenta crescente agitação social, após a divulgação de uma comunicação via rádio da polícia que revelou que os agentes locais se sentem incapazes de lidar com grupos violentos de imigrantes em determinados bairros.
A gravação, confirmada como autêntica pelas autoridades locais, mostra um polícia a explicar como foi forçado a recuar perante cerca de 25 manifestantes na Rua Sant Josep, devido à grande desvantagem numérica. "Estão a rir-se de nós", diz o polícia. "Estão a expulsar-nos. Se não nos quisermos magoar, temos que ir embora."
Os moradores afirmam que a zona se tornou um centro de brigas, intimidação e comportamentos antissociais. A gravação espalhou-se rapidamente pela comunidade, reforçando a crescente crença de que a polícia está a perder o controlo. Em resposta, os residentes organizaram um protesto em frente à câmara municipal para exigir medidas mais duras aos líderes locais.
A Conselheira de Segurança de Torelló, Elisabet Viñas, do Partido Republicano de Esquerda, confirmou a legitimidade do áudio. "A Polícia Local está a ir para lá, eles estão lá, e já os prenderam muitas vezes. As leis não são suficientemente fortes, nem a justiça é suficientemente rápida para se livrar desta gente imunda", disse ela. Viñas atribuiu o problema sobretudo aos jovens, "maioritariamente estrangeiros do Magrebe" — o norte islâmico de África — que, segundo ela, estão a ocupar apartamentos e envolvidos em assaltos.
Fontes municipais admitem que o problema se estende para além de Torelló. Por toda a Catalunha, as preocupações com a criminalidade intensificaram-se, com as estatísticas oficiais a mostrarem que os estrangeiros estão desproporcionalmente envolvidos em crimes graves. Barcelona, capital da Catalunha, lidera agora a Espanha em assaltos violentos.
A situação em Torelló está a ser comparada às 'no go zones', extensas áreas urbanas onde a polícia luta para fazer cumprir a lei contra grandes populações de migrantes e descendentes de migrantes.
Por exemplo, em Berlim, na Alemanha, o chefe da polícia da cidade aconselhou os residentes judeus e LGBT a serem cautelosos em bairros com uma grande população árabe, afirmando que existem zonas onde estas pessoas podem não estar seguras e nas quais a polícia não consegue agir eficazmente.
No Reino Unido, a situação é mais grave ainda, com bairros inteiramente dominados por islamitas nas duas maiores cidades britânicas: Londres e Birmingham. Em França e na Suécia são comuns estas bolsas urbanas que vivem fora do âmbito legal e do quadro constitucional dos respectivos países, e onde impera a Lei da Sharia.
Em Dearborn, no Michigan, a polícia está agora a utilizar identificadores em árabe em áreas com uma grande concentração de migrantes, enquanto o xerife local discursa em árabe nas conferências de imprensa e fala com orgulho sobre a substituição dos seus efectivos por agentes de etnia árabe. A força policial de Dearborn passou de 3% para 45% de agentes muçulmanos.
PCP "expulsou" administrativamente dezenas de renovadores em menos de um ano.
Depois das expulsões dos ex-dirigentes Edgar Correia e Carlos Luís Figueira e da suspensão do ex-líder parlamentar do PCP Carlos Brito, em 2002, todos acusados de actividades fraccionárias, a direcção comunista optou em Abril deste ano por outra estratégia, mas com o mesmo objectivo: excluir os renovadores da actividade partidária.
Deixar de convocar aqueles militantes para as reuniões e actividades partidárias, recusar o pagamento das quotas e retirar a confiança política aos eleitos são os métodos aplicados aos que a partir de 22 de Março de 2003 integraram a direcção do Movimento da Renovação Comunista, composta por 109 pessoas.
Nem todos os renovadores atingidos foram tratados da mesma forma e nem todos reagiram à "expulsão" pacificamente, tentando alguns retomar a actividade no partido ou pedido explicações que ficaram na maioria dos casos sem resposta.
Hoje, alguns elementos reconhecem que os métodos conseguiram atingir os objectivos: houve desfiliações, como no caso do médico João Semedo, do Porto, e houve quem optasse por "ser comunista fora do PCP", mantendo o cartão de militante, como Carlos Guedes, de Lisboa.
Manuel Almeida, militante do PCP "desde Abril de 1974" foi dos que recebeu resposta por parte da comissão política aos seus pedidos de explicação, quando deixou de ser convocado para participar nos organismos em que estava integrado - a direcção regional do PCP do Porto, a assembleia municipal do concelho e a assembleia de freguesia de Campanhã, onde continua como independente.
"Neste momento não me considero militante do PCP", afirmou à Lusa Manuel Almeida, que até Abril exerceu o seu mandato na Assembleia Municipal do Porto, até lhe ter sido comunicado, por carta da comissão política do PCP, que lhe tinha sido retirada a confiança política e que por essa razão iria ser substituído.
Depois de nova troca de cartas com a direcção central comunista, Manuel Almeida recebeu uma última, de Albano Nunes, do Secretariado, dizendo "ó camarada Manuel Almeida, entendemos que o que diga respeito ao partido deve ser tratado por via orgânica".
Uma resposta que Manuel Almeida classificou de "estalinista, sem lógica formal e sem respeito pelos estatutos" e que permitiu aos renovadores perceberem que a estratégia da direcção era tratar "os afastamentos" como "questões regionais".
Contactado pela Lusa sobre a não convocação de militantes para reuniões e a recusa em receber o pagamento das quotas, o gabinete de imprensa do PCP afirmou que "não há comentários a fazer", alegando que se tratam de "questões locais".
No Porto, vários militantes, alguns dos quais integram a dinamizadora nacional do Movimento da Renovação Comunista, preparam-se para apresentar um pedido de demissão conjunto, por sector.
Manuel Almeida, também vice-presidente da Associação das Colectividades do concelho do Porto, disse à Agência Lusa que pretende "a curto prazo" apresentar a sua demissão do PCP, "em conjunto com outros elementos do movimento associativo".
Outros renovadores do Porto preparam-se para fazer o mesmo, por sectores, adiantou.
João Cunha Serra, professor e dirigente da Federação Nacional dos Professores, também obteve resposta da comissão política do PCP aos seus pedidos de explicação quando em Abril deixou de ser convocado para as reuniões.
"É uma espécie de degredo. Entenderam-me auto-suspenso por integrar o que disseram ser uma estrutura concorrente com o PCP e que não fazia sentido estar nos dois lados", afirmou João Cunha Serra à Lusa.
Neste momento o renovador afirma estar "dividido", não tendo ainda decidido se se demite formalmente do PCP ou não, e frisou que "a maioria dos que pertencem à dinamizadora foi afastada" pelos mesmos métodos.
Já Carlos Guedes, bancário de Lisboa, não obteve qualquer resposta aos e-mails que enviou aos organismos de direcção do PCP, atitude que classificou de "anti-democrática".
Viriato Jordão, presidente da direcção do Sindicato das Telecomunicações e Comunicações Audiovisuais, é dos poucos que tenta ainda obter resposta às três cartas que enviou à direcção partidária.
Sem participar nas reuniões e com o pagamento das quotas recusado, Viriato Jordão diz que continua "a ser comunista. Eles é que não".