quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Ordem dos Médicos acusa Costa de não ter sido "fiel" ao que disse dentro da reunião.


Pensei que o assunto estivesse resolvido, com o que se viu ontem na TV!!! Afinal parece que os médicos não obtiveram o que queriam… nem uns aumentos de vencimento, nem umas progressões na carreira, etc.?!

António Bolsonaro Trump Costa não usou a palavra “desculpa“, nem permitiu que lhe fosse feita qualquer pergunta pelos jornalistas, o que é normal nele, recorde-se que sob a sua responsabilidade morreram em 2017, mais de 100 pessoas e ele nem quis saber… mas é provável que como não atura jornalistas sérios, que ainda existem alguns, e fazia parte das condições que ABTC, impôs e foi cumprido pelo expresso, depois da extensa entrevista dos “jornaleiros”, David Dinis DAVID DINIS texto  Liliana Valente LILIANA VALENTE texto  Vítor Matos VÍTOR MATOS texto; de serviço, em  21.08.2020 (pela “milionésima” vez, só desde que é primeiro-ministro), ao “pasquino Expresso” de tão boa memória, para si e para o seu partido. Os jornaleiros despedem-se Atentos, Venerandos e Obrigados!

Miguel Guimarães escreveu aos médicos a queixar-se de António Costa que acusa de não ter sido tão "enfático" no "retratamento" depois do episódio dos "cobardes", como foi na reunião privada.

“A paz não durou 24 horas. O bastonário da Ordem dos Médicos escreveu esta quarta-feira de manhã aos médicos (leia a carta na íntegra no final deste artigo) para dar a sua perspectiva da reunião que teve com o primeiro-ministro na terça durante toda a manhã. Na carta a que o Observador teve acesso, Miguel Guimarães queixa-se de António Costa que, nas declarações públicas sobre o diferendo com os médicos, “não revelou a mensagem de retratamento da mesma forma enfática que aconteceu na reunião”. A Ordem acusa agora Costa de não ter transmitido “integralmente e fielmente aquilo que minutos antes tinha reconhecido à Ordem dos Médicos”.

Depois da longa reunião, o primeiro-ministro cedeu-lhe o palco e o bastonário avançou para o microfone para dar o primeiro sinal de paz depois da polémica provocada por uma opinião em off de Costa que incendiou o sector. “Cobardes“, tinha chamado o primeiro-ministro aos médicos que a ARS mandou para o lar de Reguengos onde morreram 18 pessoas de Covid-19. A frase foi divulgada nas redes sociais e o resto já se conhece.

A guerra tinha terminado esta terça, aparentemente, depois da reunião em São Bento, mas a Ordem está insatisfeita com o primeiro-ministro, que acusa de ter dito uma coisa em privado e outra — pelo menos noutro tom — em público. Costa não pediu desculpa, embora tenha referido diversas vezes, durante a sua declaração, o “apreço” pelo trabalho dos médicos e pela “generalidade dos profissionais de saúde”. Chegou mesmo a virar-se para o bastonário para lhe dizer: “Espero que todos os mal-entendidos estejam esclarecidos. Acho que testemunhou de forma inequívoca o meu apreço e consideração pelos médicos portugueses e pela generalidade dos profissionais de saúde”.

https://observador.pt/2020/08/26/ordem-dos-medicos-acusa-costa-de-nao-ter-sido-fiel-ao-que-disse-dentro-da-reuniao/

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