quarta-feira, 9 de março de 2022

Os preços dos combustíveis.

Com este titulo: SOMOS TÃO FÁCEIS DE ENGANAR!,

Francisco Moita Flores escreveu, em 07 de Março de 2022,  no Facebook, o texto abaixo:

“Em 2016, o Governo decidiu carregar mais o imposto sobre combustíveis com o argumento de que o preço do barril do petróleo estava muito baixo e assim evitava que os preços flutuassem conforme os caprichos do mercado. Andaria à volta de 40 euros o barril. Nos últimos seis meses, não parou de crescer o preço com sucessivos aumentos no preço do gasóleo e da gasolina.

Retiraram o tal imposto especial? Não. Estávamos entretidos com a Covid, o Orçamento, as Eleições e fomos pagando, cara alegre e falta de memória .

Chegou a guerra na Ucrânia há quase duas semanas e sobe o preço do barril para 140 euros. E mesmo que estes preços sejam para as compras no mês de Abril, toma aí uma estalada de 14 cêntimos no gasóleo e 9 cêntimos na gasolina. Começou hoje o ataque ao bolso dos cidadãos.

Lembram-se da promessa que bastava subir o preço para que o tal imposto adicional desaparecesse? Não só não desapareceu como estamos a pagar mais cara a gasolina que vamos ter em…Abril!

Pronto, eu sei. Estamos todos preocupados com a guerra e com o drama dos refugiados. É este o truque usado para nos esmifrar impiedosamente: Preocupem-se lá com a guerra que nós preocupamos-nos com os preços e até vos damos uma esmola de 20 euros, caso tenham acesso ao voucher.

E assim ficamos, consternados e compassivos perante a crueldade da guerra e sossegadinhos, mansos e agradecidos sem qualquer piedade de nós.

É tão simples e nós somos tão distraídos, Santo Deus!”

Eu acrescentaria, que é importante acrescentar que a formulação para configurar os preços deveria ser revista, pois não corresponde á realidade.

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