Muito interessante:
https://www.facebook.com/100001454532782/videos/2363725630352565/?t=129
Alberto Gonçalves - Colunista do Observador
Alexandre Homem Cristo
"Então foi assim que tudo aconteceu:
Um dia fui jogar golfe e quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto de mim.
Para meu espanto a rã disse-me:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!
Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.
Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola. Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!
- Boa!! - gritei eu, virando-me para a rã - Se calhar és a minha rã da sorte!
E resolvi levá-la comigo até ao próximo buraco.
- O que é que achas, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!
Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!
Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a melhor pontuação da minha vida! Resolvi levar a rã para casa mas no caminho, ela voltou a falar:
- Croc-croc! Las Vegas !
Nem hesitei! Fui directo para o aeroporto, comprei um bilhete para Las Vegas e nem avisei ninguém!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Casino, roleta!
Evidentemente obedeci à rã que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.A rã já tinha ganho toda a credibilidade.
Coloquei todas as minhas fichas no 21 três vezes seguidas e ganhei milhões!
Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suite presidencial.
Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos estes favores! Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que vou ser-te grato para sempre!
E a rã:
- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!
Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo o que ela me tinha dado e acabei por lhe dar o beijo na boca!
No momento em que a beijei, a rã transformou-se numa linda ninfa de 21 anos, completamente nua, sentada na minha cama que me foi empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma. Mas não vou contar agora mais pormenores sobre esta parte…
E juro que foi assim que consegui toda a minha fortuna!”
Texto de um autor desconhecido que espero vir a poder identificar de tão bem que ele retracta a sociedade que temos hoje. Tal e qual.
Para reflectir.
8:00 horas : fiz um boneco de neve…
8:15 Uma feminista passou e perguntou-me porque não fiz uma mulher de neve.
8:20 Fiz uma mulher de neve…
8:25 A minha vizinha feminista reclamou pelo perfil voluptuoso da mulher de neve, dizendo que ela ofende as mulheres da em todos os lugares.
8:30 O casal gay que mora nas proximidades, teve um ataque de raiva e protestou porque poderiam ter sido dois homens de neve.
8:35 Um transgénero da outra rua perguntou-me porque não fazia um boneco com partes removíveis.
8:40 Os vegans no final da rua queixaram-se do nariz de cenoura, já que os vegetais são comida e não bonecos para decorar.
8:45 O cavalheiro muçulmano do outro lado da rua exige aos berros que a mulher da neve use uma burca.
8:50 A polícia chega dizendo que há uma denúncia anónima contra mim, de alguém que foi ofendido pelo meu racismo e discriminação, porque "os bonecos" são totalmente brancos.
8:55 A vizinha feminista reclamou novamente que a vassoura da mulher da neve deveria ser removida porque ela representa as mulheres num papel doméstico de submissão.
9:00 Um procurador chegou e ameaçou processar-me se eu não pedir desculpas públicas, pelo maldito boneco de neve.
9:05 Uma equipa de jornalismo da TV apareceu. Perguntaram-me se sabia a diferença entre bonecos de neve e mulheres de neve. Respondi "as bolas de neve" e agora chamam-me sexista.
9:10 Estou no noticiário como um suspeito, terrorista, racista, delinquente, com tendências homofóbicas, determinado a causar problemas durante o mau tempo. Estou a passar por tudo isso por causa dos malditos bonecos de neve!
9:15 Quem mandou fazer a merda dos bonecos de neve ?... Estão a perguntar se tenho um cúmplice ou se alguma organização me incentivou a fazer os bonecos, nas redes sociais.
9:20 Os manifestantes da extrema-esquerda e da extrema-direita, ofendidos por tudo, estão a marchar pelas ruas exigindo que me decapitem.
9:25 Os comunistas marcham em frente à minha casa acusando-me de ser neonazi.
9:30 As feministas insultam-me e escrevem na fachada da minha casa a palavra “machista”.
9:45 Organizações ambientalistas acusam-me de poluir a neve.
Moral da história :
Não há ! É apenas o mundo em que vivemos hoje - e vai piorar.
O que foi aqui narrado pode ocorrer, e muitas destas coisas já estão acontecendo.
De tudo isso, a coisa mais difícil de acontecer é nevar em Beja."
Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida.Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento.Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos.
Grupo de mobiliário quer ter “tão cedo quanto possível” uma loja na margem Sul do Tejo. Terrenos que a Fidelidade comprou em Entrecampos ainda podem vir a ter a marca Ikea numa unidade.
“Acredito que dentro de dez anos podemos perfeitamente duplicar o volume de negócios [em Portugal] e alcançar mil milhões de euros” Helen Duphorn Directora-geral da Ikea Portugal
“Estamos interessados em explorar possibilidades para pontos de contacto de menor dimensão em Lisboa” Helen Duphorn Directora-geral da Ikea Portugal
números:
478 milhões de euros foi o valor das vendas realizadas pela Ikea Portugal, do grupo Ingka, no último ano fiscal, terminado em Agosto, uma subida de 4,5%
100% é a ambição de crescimento, em vendas, para a próxima década da Ikea em Portugal, atingindo mil milhões de euros, na estimativa de Helen Duphorn
7000 é o número médio de refeições diárias que a Ikea serve nas suas cinco lojas em Portugal. No último ano, foram servidos 13 milhões de almôndegas
69 GWh foi a electricidade gerada por energia renovável (parque eólico de Pisco) pela Ingka em Portugal, no último ano, equivalente a fornecer 19.017 lares
0% é o valor da diferença salarial entre mulheres e homens com as mesmas funções na empresa. Na gestão, a distribuição por género tem que ser 50%-50%
PERGUNTAS E RESPOSTAS a Helen Duphorn Directora-geral da Ikea Portugal
Na cidade de Lisboa — não na área metropolitana — não têm nenhuma loja, porque ela situa-se na Amadora. Houve, recentemente, uma cimeira em Copenhaga, em que o presidente da Câmara de Lisboa se encontrou com representantes do grupo Ikea. Estão a debater abrir uma loja na cidade de Lisboa? E tem essa possibilidade alguma coisa que ver com os terrenos de Entrecampos? Porque a Fidelidade comprou os terrenos, mas é desconhecido se têm algum acordo convosco para lá ter uma unidade Ikea menor.
- Não temos nenhum acordo [com a Fidelidade]. Estamos interessados em explorar possibilidades para pontos de contacto de menor dimensão em Lisboa. Não discutimos isso recentemente, especificamente. Pelo menos, não sob um tema específico com o gabinete do presidente da câmara. Mas tentamos manter um bom fluxo de comunicação com o gabinete do presidente da Câmara [de Lisboa] e temos com eles relações muito boas. Sobre o local que menciona, não estou a excluir que possa ser interessante para nós ter algum tipo…
Ainda?
- Sim, não uma loja Ikea necessariamente, mas algum tipo de ponto de contacto. Isto está ainda numa fase muito inicial para nós, porque tem levado algum tempo a materializar o que irá acontecer nesses terrenos. Mas esta é uma localização interessante, claro. Mas há outras localizações igualmente interessantes. Temos também outros tópicos — não só com o presidente da câmara, como com outros parceiros na sociedade: estamos muito entusiasmados com Lisboa ser a Capital Verde Europeia no próximo ano. A Ikea tomou medidas muito significativas para ser energeticamente neutra. O próximo passo é
trabalhar sobre a nossa pegada de carbono. Somos um dos poucos países em todo o mundo Ikea que têm tomado passos significativos no que toca a investimento solar e parques eólicos. Os nossos parques eólicos a norte estão a produzir energia equivalente ao que a Ikea consome em Portugal e Espanha — achamos isso engraçado.
Ao tema da energia em Portugal é dedicado um capítulo no seu relatório anual. É lá mencionado que no último ano fiscal adquiriram um parque eólico – é o do Pisco? O que fazem com a energia?
- Sim, é. Revendemos ao mercado [a energia produzida]. Estamos a produzir muito mais energia renovável do que a que estamos a consumir. Na realidade, cobre o uso médio de 30 lojas Ikea [o grupo tem cinco em Portugal]. E o nosso próximo grande tema é a pegada carbónica, sob diversos aspectos — e veremos como é que podemos apoiar Lisboa a corresponder às expectativas no próximo ano. E avançar. No grupo Ikea, temos um compromisso de avançar no que toca a “last mile services” [entrega] — de serem veículos eléctricos até 2025. E isso é onde nós, como país de retalho, poderemos ter o maior impacto positivo. Estamos há muito tempo a trabalhar na eficiência sustentável da nossa operação. Mas uma grande oportunidade que temos é trabalhar com o transporte em Portugal. O que requer colaboração com parceiros de transporte. Na energia renovável, prevê mais alguns investimentos na energia eólica em Portugal? E na floresta? Na energia eólica não sei, mas não está na agenda neste momento. Não há nenhuma razão pela qual não o faríamos, se fosse adequado e desejado. A Ikea, internamente, está hoje a produzir mais energia renovável do que a que usamos. Penso que não há nenhuma razão por que não o faríamos se houvesse necessidade.
E floresta?
- Sendo muito franca, desconheço.
Porquê fazer uma joint-venture com o Lidl [para ter um supermercado junto da loja Ikea de Loures]?
- Não é uma joint-venture, é uma parceria de negócios. Não estamos a integrá-los na loja. Eles arrendam um espaço e achamos que é bom para ambos e que é prático para os nossos clientes, que podem, claro, comprar nos dois sítios, ao mesmo tempo. É uma boa companhia para termos como inquilino, e vemos que os clientes estão apreciar.
E vêem [a parceria] ser replicada noutras lojas?
- Ainda não temos planos para isso. Mas não há absolutamente nada que nos possa parar — nós temos o espaço, eles têm a vontade. Achámos que era uma boa combinação. Vemos que os clientes circulam entre os dois.
Têm actualmente 2.500 trabalhadores, como é que o número evoluiu no último ano?
- É mais ou menos o mesmo. Com as novas unidades, iremos, claro, empregar mais pessoas. Quer sejam pontos de planificação ou entrega... se conseguirmos abrir uma loja na margem Sul, aí veremos uma subida no número [de trabalhadores em Portugal]. Mas de certeza que iremos empregar mais pessoas com o tempo.
Não vale a pena pensar que uma feira de ideias e ponto de encontro de investidores e criadores é uma qualquer solução mágica para resolver os problemas do empreendedorismo. Mesmo que muitos responsáveis políticos nos tenham tentado dar essa ideia, proclamando a vitória da modernidade debaixo das luzes da Web Summit, a verdade é que as fragilidades intrínsecas do tecido económico nacional continuam a manter esse sonho a voar baixinho. A realidade ainda é mais feita de atrasos e adiamentos, como é simbolicamente o do Hub do Beato, do que de unicórnios cintilantes a conquistar o universo digital. Mesmo que seja compreensível o encantamento e empenho num evento desta dimensão — Paddy Cosgrave salienta em entrevista como isso foi determinante para ficar por cá —, a verdade é que quem aposta na permanência desta montra por mais dez anos tem de ter algum produto para exibir. Mas no “ecossistema” do empreendedorismo nacional continua a faltar a seiva essencial: capital. Sim, é claro que somos pobres, que tivemos cá a troika, que a dívida continua a pesar. Mas é indigesto pensar que, depois do esforço que foi preciso fazer para a resgatar, a banca está tão longe de cumprir o seu papel de animador da economia, emprestando, investindo, arriscando. Como avisava Ricardo Cabral na semana passada, só falta mesmo vê-los, sentados em cima do cofre do dinheiro como o Tio Patinhas, a alterarem a base do seu negócio, da concessão de crédito para a cobrança de comissões. E quando os privados não arriscam, maiores responsabilidades caem sobre o sector público. Num país de bancos amorfos, sem bolsa de valores, sobra o investimento público para fazer diferença e inverter o marasmo. Investimento com políticas e com capital, como, apontava ontem Teresa de Sousa, acontece em França, que, graças à tenacidade de Emmanuel Macron, cresce, enquanto a Alemanha, que se recusa a investir o seu excedente orçamental, definha. Contas certas é bom, mas ter acrescentado Transição Digital ao nome do Ministério da Economia, sem uma política activa de reanimação da economia, é nada. Basta ver o que resta das promessas do “banco de fomento”, a Instituição de Desenvolvimento Financeiro, que é suposto ser investidor de risco do Estado, para perceber que não vale de muito acreditar nas promessas em português que sejam feitas na Web Summit. A revolução digital continua, como se verá por estes dias, mas em Portugal falta quem pegue na bandeira. david.pontes@publico.p
A (in)competência de Fernando Medina! O tal que pode vir a ser Ministro das Finanças!
A CML prometeu “uma das maiores incubadoras da Europa”, mas o Hub Criativo do Beato está atrasado.
A instalação do Hub Criativo do Beato na zona sul da antiga Manutenção Militar foi anunciada em Junho de 2016, a poucos meses de Lisboa receber a primeira edição da Web Summit. Três anos depois, o vasto complexo fabril ainda está longe de ser “uma das maiores incubadoras da Europa”, como a Câmara Municipal de Lisboa então prometeu. É certo que as obras de reabilitação de alguns edifícios decorrem há vários meses e que os primeiros ocupantes devem chegar em breve, mas a expectativa da autarquia era que as coisas tivessem andado mais rápido. O presidente da câmara, Fernando Medina, estimava, em 2016, que o “processo fundamental de desenvolvimento” do hub se realizasse nos três anos seguintes, coincidindo precisamente com o número inicial de edições que a Web Summit teria em Lisboa. O objectivo era, e ainda é, aproveitar a feira tecnológica para cativar potenciais investidores. “A capacidade de atrairmos dezenas de milhares de empreendedores, dirigentes, quadros de empresas tecnológicas está a ter impacto na criação de oportunidades de emprego para os nossos jovens, para os jovens qualificadas”, disse Fernando Medina na semana passada a propósito da Web Summit. “São hoje muitas as empresas que se estão a instalar em Lisboa. No Hub do Beato estão a acabar as obras para a instalação da Mercedes”, exemplificou. A marca automóvel alemã é uma das quatro empresas que estão garantidas no espaço. O Super Bock Group, através da marca Browers, será responsável pela reabilitação e gestão da antiga central eléctrica, onde nascerá uma zona de restauração e de produção de cerveja. Também os escritórios lisboetas da Web Summit vão ali instalar-se, mas é à alemã Factory, uma incubadora de startups, que ficará entregue, para já, a maior área do recinto: 11 mil metros quadrados. A Startup Lisboa, entidade a quem a câmara entregou a gestão do hub, lançou há meses um concurso para a construção de residências temporárias, que devem estar a funcionar no fim do próximo ano. Há algumas semanas, na apresentação do orçamento municipal para 2020, o vice-presidente da câmara, João Paulo Saraiva, disse que tinham surgido alguns obstáculos que atrasaram os trabalhos no hub, mas garantiu que eles estavam ultrapassados. À cerimónia de lançamento em 2016 seguiu-se outra, um ano depois, que revelou as primeiras empresas interessadas no espaço e marcou para o fim de 2018 a inauguração do hub. Agora, a expectativa é que o recinto ganhe vida no fim deste ano ou então no início do próximo.
No orçamento para 2019, o município reservou 20,3 milhões de euros para este equipamento e, nas contas de 2020, recentemente apresentadas, o investimento sobe para os 22 milhões. Para lá dos planos já conhecidos para os 35 mil metros quadrados da zona sul da Manutenção Militar, que a autarquia recebeu do Estado por sete milhões de euros e durante 50 anos, Fernando Medina tem em vista o desenvolvimento da zona norte, onde podem instalar-se mais empresas e onde já existem alguns equipamentos, como um teatro e uma creche. O autarca tem mesmo a ambição de criar uma estação ferroviária nova, na Linha do Norte, junto a esse local.
joao.pincha@publico.pt
PARA AJUDAR A ESCLARECER:
1. Até 1974 NÃO EXISTIA a SEGURANÇA SOCIAL mas a PREVIDÊNCIA SOCIAL;
2. Fiz parte da 1ª e 2ª Comissões que em 1976/77 preparou a Reforma da Previdência criando a Segurança Social, o Centro Nacional de Pensões, os Centros Regionais das Segurança Social integrando-se nesses as caixas de Previdência;
3. A 2ª Comissão integrou, além de mim próprio, Maria de Belém Roseira, Leonor Guimarães, Fernando Maia e Madalena Martins;
4. NÃO HOUVE qualquer nacionalização e as próprias Casas do Povo e o regime dos rurais só em 1980 foram integradas na Segurança Social;
5. O ESTADO não tinha que meter dinheiro na Segurança Social pois o seu funcionamento foi e é assegurado pelas contribuições das entidades empregadoras e trabalhadores;
6. Outra coisa tem a ver com a CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES pois a mesma foi financiada exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado a quem os funcionários confiaram mês a mês os seus descontos igualzinho aquilo que acontece com a conta poupança que vai capitalizando ao longo do seu período de vigência;