quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Comentários de um chinês sobre a crise na Europa.

não consegui garantir a autenticidade, mas partilho destas observações!

Kuing Yamang

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir.

O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros.

Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar.

Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos …2. Os industriais Europeus deslocalizam-se, porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo.

Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal.

É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando, mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação.

A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do… da China!8. Dentro de uma ou duas gerações, 'nós' (chineses) iremos ultrapassá-los.

Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacos de arroz…

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado…

10. (Os europeus) vão-se desintegrar directos a um muro e a alta velocidade…

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Os juízes inamovíveis e as inamovíveis cabeças.

O presidente do Tribunal da Relação de Lisboa respondeu às críticas acerca do regresso de Rui Rangel às secções criminais do tribunal (onde é chamado a avaliar recursos de crimes dos quais ele próprio é suspeito) com o argumento de que “uma das características do estatuto dos juízes é a sua inamovibilidade”. Ou seja, no entender de Orlando Nascimento, neste momento ninguém tem direito a tirar Rangel do seu lugar, porque ele ainda não foi acusado de nada, e muito menos condenado, e “mudar um juiz de um lado para o outro” numa situação destas seria “um caminho perigosíssimo”. A inamovibilidade é a única forma, diz o presidente da Relação de Lisboa, de ter “juízes independentes e sem medo”, que possam “decidir em consciência, sem depender de ninguém”. O que ele está a dizer está certo? Em abstracto, está certíssimo. No caso em concreto, é um absurdo — e é por isso que nunca convém transformar bons princípios em dogmas cegos. Fazê-lo é sempre um caminho para a inflexibilidade descerebrada e para a desgraça moral. A razão é simples: a realidade supera sempre a imaginação mais destemida dos legisladores, e a história da nossa vida em sociedade é a de um conflito permanente entre estimáveis princípios que subitamente se tornam incompatíveis. A inamovibilidade do juiz é um bom princípio? É, sim senhor. E a preservação da confiança dos cidadãos no exercício da Justiça? Também. O que fazer quando os dois princípios são inconciliáveis? Nesses casos, só o recurso ao bom senso e à discussão racional nos pode salvar. Ora, as personalidades dogmáticas não costumam ser boas nem numa coisa, nem na outra. Se, por um lado, há que agradecer ao presidente do Tribunal da Relação de Lisboa ter apresentado as suas justificações à comunicação social para o regresso de Rui Rangel ao local onde se suspeita que andou a cometer crimes; por outro lado, as suas justificações são extremamente problemáticas pela insensibilidade que revelam. Dir-me-ão: mas porque é que você está tão convencido da sua razão, e porque é que só Orlando Nascimento é que está a ser dogmático? Não é difícil perceber — é porque me parece bastante evidente, e do mais elementar senso comum, que o princípio do juiz inamovível está subordinado à confiança na Justiça. O juiz é inamovível por uma única razão: para que os cidadãos possam ter confiança no exercício do cargo, por saberem à partida que o juiz não precisa de recear as consequências na sua carreira de uma sentença difícil. O problema no caso de Rui Rangel é que essa confiança já não existe à partida. Não há nada para preservar. Explodiu. A confiança está destruída. Os indícios fortíssimos de um comportamento duvidoso estão espalhados por todos os jornais. Donde, Rui Rangel não só pode, como deve, ser movido para outro lado. Ao Jornal de Notícias, Orlando Nascimento chegou a declarar que tirar Rangel das secções criminais seria um “atentado à democracia”. A sério? Já o que se está a passar é bastante pacífico e deixa a democracia em excelente estado. Tivessem os jornalistas insistido, e é possível que Orlando Nascimento ainda acabasse a invocar um outro princípio, igualmente estimável: o da presunção de inocência. E, aí, o juiz Rui Rangel teria de permanecer no seu cargo, como nos bons velhos tempos, até sentença transitada em julgado. A verdade é esta: quando não se quer mexer uma palha, há sempre imensos bons princípios à mão, que justificam impecavelmente a nossa passividade.

João Miguel Tavares

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Alô Dona Edna! Ronaldo quer reencontrar a funcionária do McDonald's que lhe matou a fome em criança.

Bonito gesto de Cristiano Ronaldo.

Está lançado o alerta. Cristiano Ronaldo quer reencontrar e premiar Dona Edna e as outras duas colegas, as funcionárias do McDonald's perto do estádio onde treinava, que lhe mataram a fome à saída dos treinos, quando tinha 11 e 12 anos.

Na entrevista que deu à estação de televisão britânica ITV, Cristiano Ronaldo recordou a fome que passou na infância e adolescência e quer agora reencontrar e oferecer um prémio especial às empregadas do McDonald's como forma de lhes agradecer.

CR7 recordou momentos da sua infância na ilha da Madeira, quando tinha 11 e 12 anos e falou de um episódio que o marcou. "Tínhamos um pouco de fome. Havia um McDonald's ao lado do estádio, batíamos à porta e pedíamos para ir comer um hambúrguer qualquer. Estavam lá sempre a Edna e outras duas meninas", relembra o melhor jogador do mundo, que sente contudo uma dor no coração.

"Nunca mais as encontrei. Perguntei por elas em Portugal, mas entretanto fecharam aquele McDonald's. Mas, se esta entrevista puder ajudar a encontrá-las, ficaria muito feliz. Quero convidá-las para irem a Turim ou a Lisboa jantar comigo. Quero dar algo em troca."

Museológica da batata

Tiago Dores

Somos um povo com inclinação para a filosofia, com dotes de abstracção tão bons, tão bons, que acabamos por ser mais fortes a discorrer sobre museus imaginários do que a visitar museus reais.

É verdade que desde 2015 Portugal já foi ultrapassado em termos de PIB per capita pela Estónia, Lituânia e Eslováquia. Mas que diabo, o dinheiro não é tudo. O progresso de um país vê-se em inúmeros outros aspectos. Por exemplo no nível de desenvolvimento cultural. E aí Portugal pede meças aos melhores. Basta ver os casos recentes com os hipotéticos Museu Salazar e Museu dos Descobrimentos: ainda nem se sabe se vão existir e já incendeiam paixões mais fortes nos portugueses que um Museu do Louvre. O que faz particular sentido no caso do eventual museu sobre o Estado Novo porque, digam o que disserem, ao nível de olhares de carneiro mal morto o do Salazar é ainda superior ao da Mona Lisa. E não deixemos passar em claro que estas polémicas também comprovam que somos um povo com inclinação para a filosofia. Temos uma capacidade de abstracção tão boa, tão boa, que acabamos por ser mais fortes a discorrer sobre museus imaginários do que a visitar museus reais.

Um dos museus que estava na calha era o tal Museu dos Descobrimentos. Foi aliás uma promessa de campanha do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. Mas houve um grupo que se identificou como sendo de “cem pessoas negras” que assinaram uma carta aberta intitulada “Não a um museu contra nós!” e Medina acagaçou-se. O que me leva a crer que se calha ter sido Fernando Medina e não Vasco da Gama a comandar a frota que se propôs descobrir o caminho marítimo para a Índia não tinha sido necessário chegar ao Cabo da Boa Esperança e enfrentar o Adamastor para ponderar voltar para trás. À primeira tainha mais robusta que Medina avistasse à saída do Tejo ali para os lados do Bugio – ala! – era meia volta e casa. A chorar. E com um pinguinho nas ceroulas. Apostrofaria o Velho do Restelo:

Ó glória de mandar! Ó vã cobiça Espera, paremos a ladainha

Afinal já estão a regressar, chiça Retiro o que disse, estupidez minha

O que mais impressiona na tal carta “Não a um museu contra nós!” do grupo de “cem pessoas negras” — para quem “descobrimentos” e “escravatura” são uma e a mesma palavra –, é o facto dessas exactas pessoas serem a prova viva que afinal, ao contrário de tudo o que aprendemos na escola, os escravos eram tratados principescamente. Só assim se explica que este grupo de indivíduos, claramente eles próprios (o “nós” na carta não deixa dúvidas) vítimas do tráfico de escravos, tenham chegado a provectas idades de mais de 500 anos. Ou isso, ou, para além de Vasco da Gama ter descoberto o caminho marítimo para a Índia e Pedro Álvares Cabral ter descoberto o Brasil, houve algum outro explorador português que descobriu a criopreservação.

Agora que penso nisso, também vou enviar uma carta ao presidente da câmara de Lisboa a exigir o encerramento de um espaço museológico. O documento chamar-se-á “Não a um museu contra mim!” e nele argumentarei que o meu trisavô, funcionário da Companhias Reunidas Gás e Electricidade, faleceu depois de levar um valente esticão ao desatarraxar uma lâmpada em 1878. Portanto, o Museu da Electricidade tem de fechar as portas e é com carácter de extrema urgência.

O caso do Museu Salazar é ainda mais complicado. Desde logo porque parece nunca ter havido a ideia de criar um museu chamado Museu Salazar. Esse nome terá sido invenção do PCP, que ganhou tanta experiência a reescrever a historia que já o consegue fazer ainda antes dos acontecimentos terem sequer ocorrido. E na Assembleia da República os comunistas viram aprovado o seu voto de condenação do museu sobre o Estado Novo sem que nenhum partido se opusesse. O que mostra que o museu talvez seja de facto desnecessário. Quando um petiz perguntar “Ó pai, qual é a diferença entre o Parlamento do tempo do Salazar e o de hoje?”, a resposta é simples: “Filho, essa é fácil. No tempo do Salazar havia basicamente um partido e todos os deputados defendiam o mesmo. Hoje em dia há vários partidos.”

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Como chegou a vespa asiática a Portugal? O que fazer se for picado? Conheça as respostas aqui

A vespa volutina, mais conhecida por vespa asiática, chegou à Europa há 15 anos e, desde 2011, os casos de picadas dolorosas e agressivas não pararam de surgir em território nacional.

Foto: Flicker

O que é uma vespa volutina, também conhecida por vespa asiática, e que é que se deve fazer quando se detecta um ninho da espécie? A Renascença preparou um explicador.

O último caso ocorreu no Parque da Pena, em Sintra, que foi encerrado na segunda-feira (dia 16) depois de ter sido descoberto um ninho na zona ocidental do parque.

Que aspecto têm e como chegaram a Portugal?

Esta espécie é predominantemente preta, com uma ampla faixa laranja no abdómen e uma faixa amarela na parte dorsal. As patas são também escuras, com extremidades amarelas.

A vespa volutina entrou na Europa através da França, em 2004, num carregamento de bonsais proveniente da China. A espécie rapidamente se reproduziu, tendo entrado em Portugal em 2011.

Onde se encontram os ninhos?

A detecção dos ninhos nem sempre é tarefa fácil. Alguns podem localizar-se em árvores baixas ou em telhados, sendo, por isso, facilmente visíveis, outros localizam-se em árvores altas, como, por exemplo, eucaliptos adultos. E, neste caso, é muito difícil ver os ninhos, não só pela distância ao solo como pelo facto desta espécie florestal apresentar folhas todo o ano.

Os ninhos destas vespas, como o que foi detectado em Sintra, podem chegar a um metro de altura e até 80 centímetros de diâmetro. No seu interior podem estar entre duas mil e 13 mil vespas.

Ninho de vespa asiática. Foto: Octávio Passos / Lusa

Ninho de vespa asiática. Foto: Octávio Passos / Lusa

O que fazer em caso de ser picado?

  • Remover o ferrão da vespa que possa ainda estar cravado na pele;
  • Lavar o local da picada abundantemente com água fria;
  • Em caso de sentir dor, tomar um analgésico, como paracetamol ou ibuprofeno. Seguir sempre as indicações do folheto e tomar a dose recomendada;
  • Se sentir comichão, aplicar gelo ou uma pomada de venda-livre comprada na farmácia específica para o alívio do sintoma. É também possível tomar um anti-histamínico;
  • Para reduzir o edema, aplicar gelo na lesão.

Posso ter um comportamento preventivo?

De acordo com o site oficial da CUF, existem algumas precauções que podem ser tomadas para reduzir o risco de ser picado:

  • Mantenha-se calmo e movimente-se devagar; não agite os braços nem as enxote;
  • Cubra a pele exposta usando mangas compridas e calças nos momentos do dia em que os insectos estão mais activos - como o nascer e o pôr do sol;
  • Calce sapatos fechados enquanto estiver na rua;
  • Aplique repelente de insectos - com entre 20 a 30% de DEET (dietiltoluamida) - na pele exposta e por cima da roupa. Se vai aplicar protector solar, faça-o antes de aplicar o repelente;
  • Nunca perturbe os ninhos dos insectos;
  • Mantenha os alimentos e bebidas tapados enquanto estiver a consumi-los ao ar-livre, especialmente os doces;
  • Em zonas de risco, mantenha as portas e janelas da casa e do carro fechadas, sobretudo no final do dia, ou coloque uma rede mosquiteira para prevenir a entrada de insectos.

Como se comporta e que impactos negativos tem?

A espécie é diurna e predadora de outras vespas, abelhas e outros insectos… No caso das abelhas, a vespa velutina espera que cheguem carregadas de pólen junto às colmeias. Depois de as capturarem, levam-nas para os seus ninhos para alimentar as larvas.

Na apicultura, a vespa asiática causa perdas devido à predação da abelha-europeia, enquanto que na agricultura, além de haver uma menor actividade de polinização, pode influenciar a produção frutícola.

Este é um dos grandes efeitos da presença desta espécie em território nacional, de acordo com o Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal, criado em 2018.

Ninho de vespa volutina. Foto: Estela Silva / Lusa

Ninho de vespa volutina. Foto: Estela Silva / Lusa

Até que ponto afecta a segurança das pessoas?

Individualmente, não é mais agressiva para o ser humano do que a vespa-europeia, mas reage de forma bastante agressiva às ameaças do ninho.

Se se sentir ameaçada até cinco metros de distância do ninho, pode responder em grupo e perseguir essa ameaça a cerca de 500 metros.

Desde 2017 até ao corrente ano, verificou-se um aumento do número de denúncias. Em 2017, contabilizaram-se 499 avistamentos, número que aumentou para 708 em 2018 e que, este ano, até 25 de Agosto, somou 508 situações relacionadas com a presença de vespas asiáticas.

Em que pontos do país existem mais ninhos de vespas volutinas?

Os distritos onde se registaram mais denúncias, ao longo deste ano, foram no Porto (133), Braga (92), Viseu (60), Aveiro (53) e Coimbra (50).

A vespa asiática registou o primeiro avistamento em Portugal em 2011, no distrito de Viana do Castelo, e, desde aí, tem vindo a deslocar-se para o sul do país, sendo que Lisboa, até agora, é o distrito mais a sul onde existe a presença desta vespa.

Operação anti vespa asiática. Foto: Estela Silva / LusaOperação anti vespa asiática. Foto: Estela Silva / Lusa

Onde pode denunciar a localização de um ninho?

Através da linha SOS Ambiente e Território - 808 200 520 - do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, ou preencher um formulário na plataforma SOS Vespa, criada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, a dar conta da localização de um ninho.

A plataforma SOS Vespa cartografa e monitoriza essas ocorrências através da colaboração de cidadãos e de instituições.

Também é possível pedir a colaboração da junta de freguesia da área da observação do ninho.

Que planos de acção existem em Portugal?

Em 2018, foi implementado o plano de acção para a vigilância e controlo da vespa velutina em Portugal, que visa a prevenção, vigilância e controlo desses animais em todo o território nacional, com vista à segurança dos cidadãos, à protecção da actividade agrícola e do efectivo apícola, bem como à minimização dos impactos sobre a biodiversidade.

Relativamente ao plano de acção, a GNR, através do SEPNA, tem participado nas acções de vigilância, controlo e destruição, assim como nas acções de formação e divulgação, além de efectuar o tratamento e encaminhamento de todas as denúncias recebidas através linha SOS Ambiente e Território.

Certo é que os cidadãos devem evitar fazer a destruição dos ninhos, uma vez que, se não for eliminado na sua totalidade, a vespa vai nidificar noutro local, persistindo o problema.

RR

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Plantas para varandas com muito sol.

Se a sua varanda tiver muito sol directo durante a maior parte do dia, terá de escolher plantas que exijam luz e que resistam bem ao calor. Algumas das quais pode escolher são:

- Gerânios: pode colocá-los pendurados nas grades na varanda ou em vasos.

Como cuidar de gerânios

Uma das flores mais comuns em jardins e varandas é o gerânio, que dá vida a qualquer recanto com suas flores multicoloridas. Trata-se de uma planta que resiste bem, inclusive às altas temperaturas, e é muito fácil de cuidar. Você pode combinar diferentes espécies e variedades de gerânios para conseguir assim um resultado espectacular e colorir todo o seu lar. Para que não fique nenhuma dúvida, explicaremos neste artigo como cuidar de gerânios.

Passos a seguir:

1-Em primeiro lugar, você deve considerar que os gerânios precisam de muita luz solar para um crescimento forte e saudável. Desta forma, recomendamos que sejam colocados em um local ensolarado de seu jardim ou terraço ou, caso estejam em áreas internas, próximo de janelas.

2-Trata-se de uma planta que floresce no Verão, por isso deve ser muito regada durante esta estação do ano; enquanto no Inverno, a frequência de irrigação deve ser muito menor, especialmente em climas frios.

3-Além disso, recomendamos o uso de um substrato pesado que retenha bem a umidade e monte um bom sistema de drenagem em vasos ou jardineira para evitar que fiquem encharcados.

4-Na Primavera, você deve fazer uma boa poda nos gerânios para que floresçam com mais força. Você terá de arrancar as folhas secas e mortas pelo ponto de união com o talo.

5-Da mesma forma, é necessário adubar estas flores com frequência, especialmente durante a floração; você pode usar adubo líquido específico para gerânios ou um genérico.

6-As flores e folhas não devem ser pulverizadas, já que possuem um toque aveludado e a água as estragaria. Para limpá-las, você pode usar um pano de tecido macio ou um espanador.

7-Você deve prestar especial atenção às pragas que podem afectar os gerânios, como é o caso da borboleta do gerânio, a mosca branca, ou outras pragas mais comuns.

- Petúnias: devem ser protegidas do vento.

Resultado de imagem para Petúnias

Petúnia é um género botânico pertencente à família Solanaceae. A etimologia do nome do género botânico 'Petúnia remete ao termo tupi-guarani grafado petum ou betum. É originária de locais tropicais e sub-tropicais da América do Sul. A maioria das petúnias que se encontram em jardins são híbridas.

Condições de cultivo e de manutenção

A petúnia é uma planta de sol pleno que tolera o frio moderado. O solo deve ser fértil e rico em matéria orgânica, pode adicionar húmus de minhoca. O  pH do solo deve ser levemente ácido. As petúnias  precisam de ser regadas periodicamente, por isso a sistema de drenagem do substrato deve funcionar muito bem. Apesar da floração ser mais intensa na Primavera, a petúnia floresce com menor intensidade durante todo o ano até que seu ciclo de vida termine.

- Tulipas: poderá combinar as diferentes cores e obter um resultado bonito. Leia aqui quais são as variedades das tulipas.Como cuidar de tulipas

As tulipas florescem na Primavera trazendo uma abundância de cor para o seu jardim. Com os devidos cuidados, poderá desfrutar destas magníficas flores de Primavera ano após ano. As tulipas proporcionam uma variedade de cores e texturas que vão desde tulipas em miniatura colocadas em espaços pequenos a gigantes que dominam a paisagem.

Vai precisar de:

  • Bolbos de tulipa
  • Fertilizantes
  • Adubo

Passos a seguir:

1-Veja revistas ou catálogos de sementes para determinar que tipo de tulipa quer fazer crescer. Tenha em conta que o tamanho, forma e cor que escolher depende da área que deseja fazer crescer, tulipas minúsculas num canto trará um toque delicioso de cor, mas as variedades das gigantes podem parecer fora do lugar delas.

2-Escolha um local ensolarado que tenha pelo menos 6 horas de luz solar directa. Emboras as tulipas floresçam com pouco sol, as flores no geral, serão mais pequenas e podem ter falta de cor. Repare que as tulipas florescem mais cedo e podem ser cultivadas sob árvores de folha caduca que ainda não têm folhas na Primavera. A chave é encontrar um sítio que receba muito sol na Primavera.

3-Prepare o solo do cultivo da terra de 8 a 10 centímetros. Remova pedras, raízes e detritos.

4-Adicione abundantemente adubo ou matéria orgânica sobre o solo e trabalhe-o correctamente.

5-Plante os bolbos da tulipa a 6-8 centímetros de profundidade, dependendo da variedade e do tamanho dos bolbos, com o topo para cima. A melhor época para plantar é no início do Outono para ter flores na Primavera. Plante as tulipas em grupos de três ou cinco.

6-Pulverize a parte superior do solo das tulipas com fertilizantes de flores e trabalhe em um ou dois centímetros do chão. Este fertilizante dissolve-se e, assim as flores alimentam-se quando chove.

7-Deixe as folhas de tulipa continuarem a crescer depois da floração. Depois de se tornarem amarelas ou castanhas e terem caído, pode cortá-las de novo ao nível do solo se assim o desejar. Após a floração, as tulipas usam a energia para fortalecer os bolbos para o próximo ano. Corte-as de novo antes de morrerem, pois pode impedir que floresçam de novo nos próximos anos.

Conselhos

  • Para prolongar a época de floração das tulipas, plante diversas variedades de plantas com diferentes épocas de floração. As tulipas florescem no início da Primavera, a meio da temporada e no final. Escolha várias que floresçam sucessivamente para obter uma impressionante exibição de cor.
  • Fertilize as tulipas estabelecidas na Primavera antes da floração. Fertilize de novo no Outono, conforme desejado.
  • Não corte de novo as folhas depois da floração. O período de tempo depois da floração, é quando as tulipas usam a energia para criar fortes focos de proliferação para o próximo ano.

- Rosas: existem as rosas trepadeiras que podem colocar-se nas grades ou nas colunas; as arbustivas, para floreiras e vasos até à borda, e as plantadas que é preferível para vasos perimetrais.

Como plantar uma roseira

Existem muitas formas de decorar o jardim, mas nada como plantar roseiras sendo que estas são umas das flores mais bonitas que existem. Além disso, desfrutaremos do seu aroma e cores, são ideais para embelezar as áreas exteriores da casa. Em um Como.com.br ensinam como plantar uma roseira no jardim.

Passos a seguir:

1-Espere a época da Primavera. É o mais aconselhável, sendo que esta é a melhor temporada para plantar roseiras, já que neste tempo a temperatura quente da terra favorece o desenvolvimento das raízes.

2-Plante as roseiras em uma área ensolarada. Antes de começar com a plantação determine a área onde vai plantar suas roseiras, e é necessário que esta área receba uma boa quantidade de sol, sendo que a maioria das espécies de rosa precisam de sol para crescerem saudáveis.

3-Lembre-se que as roseiras também precisam de vento fresco. Isto não quer dizer que as exponha demasiado a tempestades ou ventanias fortes porque estes poderiam ser prejudiciais.

4-Plante as roseiras num terreno de terra arenosa e com argila, sendo que estas são as melhores condições para o crescimento destas flores.

5-As roseiras não devem ser plantadas muito perto de muros. Estas plantas precisam de um espaço médio de 30 cm de distância para poder crescer e desenvolver-se livremente.

6-Uma noite antes de realizar a plantação deixe as rosas descansando num recipiente com água. Isto hidratará bem as plantas para que possam ter mais possibilidades de crescer saudáveis e fortes.

7-Com uma pá faça um buraco grande mexendo bem a terra. Se você precisar de adubar a terra, esta é uma boa oportunidade para fazer isso.

8-Coloque a roseira no buraco e cubra com a terra. É necessário que você compacte bem a terra exercendo pressão para que as raízes se firmem bem e cresçam como devem.

Durante as próximas semanas, regue várias vezes por dia e siga estas recomendações sobre como cuidar de uma roseira.

10-Também, a poda das roseiras é um dos cuidados mais importantes que estas flores precisam, para que cresçam fortes e saudáveis. É a forma de eliminar a madeira morta e assim contar com belas rosas. Desta forma, a roseira deverá ser podada pelo menos uma vez por ano, ainda que possam ser realizadas diversas podas.

- Laranjas: se tiver espaço suficiente, ficam bem nos cantos exteriores.

Como plantar uma laranjeira

A laranjeira é uma árvore de tamanho médio, costuma ter de sete a nove metros de altura. Tem uma copa redonda e uns ramos regulares. Para que lhe dê bons frutos deve plantar uma laranjeira num clima temperado e húmido, e além disso deve escolher um terreno um pouco inclinado e que possa regar abundantemente.

Vai precisar de:

  • Uma laranjeira
  • Um enxada
  • Terra fértil
  • Um regador

Passos a seguir:

1-Tem que escolher o melhor local que tiver para plantar uma laranjeira, e remover as ervas daninhas que possam existir no terreno escolhido.

2-Faça um buraco com uns 20 centímetros com a ajuda de uma enxada pequena.

3-Ponha um pouco de terra boa, especial para plantas, no fundo do buraco.

4-Ponhas as raízes da laranjeira no interior do buraco de forma a que fiquem todas dentro dele.

5-Tape o buraco com terra fértil de forma a que todas as raízes fiquem cobertas. Ponha terra até ao nível onde começa o tronco da planta.

6-Compacte um pouco a terra de forma que a a laranjeira fique direita.

7-Regue a laranjeira abundantemente com um regador depois de a plantar, e faça o mesmo nos próximos dias.

Conselhos

  • Deve escolher bem o lugar onde vai plantar a laranjeira, uma vez que estas árvores vivem muitos anos. Regue frequentemente a laranjeira e assim verá como lhe dá umas boas laranjas.

https://casa.umcomo.com.br/

https://revistajardins.pt

Outras plantas indicadas pela NASA para purificar o ar da sua casa

As plantas não servem apenas para a decoração da sua casa, elas também ajudam a purificar o ambiente.
Um estudo da NASA indicou 16 plantas que são capazes de absorver toxinas em ambientes fechados, ou seja, que conseguem purificar o ar do ambiente.

Para essa pesquisa, eles consideraram os principais poluentes como amónia, benzeno, formaldeído, tricloroetileno e xileno. Veja como cada planta ajuda a purificar o ar.

1. Antúrio

Essa planta é indicada para filtrar a amónia, que é bem comum em produtos de limpeza e é ideal para você ter na sua cozinha e banheiro.

Antúrio decoração

2. Crisântemo

Apesar desta flor precisar de mais cuidados e de luz e calor, ela ajuda a filtrar a amónia, benzeno, formaldeído, tricloroetileno e xileno.

Crisântemo purifica o ar da casa

3. Dracena de Madagáscar

Essa planta precisa de muito sol e não resiste a temperaturas baixas, e é indicada para filtrar substâncias como benzeno, formaldeído, tricloroetileno e xileno.

Plantas que gostam de sol

4. Espada-de-São-Jorge

Uma planta que é fácil de cuidar e não exige muitos cuidados. Ela é capaz de filtrar substâncias como benzeno, metanal, tricloroetileno, tolueno e xileno.

Espada-de-São-Jorge dentro de casa purifica o ar

5. Ficus

Normalmente usada em ambientes externos, ela é perfeita para colocar dentro de casa também, pois elimina poluentes como o benzeno, o formaldeído e o tricloroetileno.

Ficus dentro de casa decoração

6. Gerbera

Essa flor precisa de muito sol, por isso, coloque ela sempre em um local com bastante luminosidade. Além de liberar bastante oxigénio, ela filtra substâncias como o formaldeído, tricloroetileno, xileno.

flor Gérbera

7. Hera Inglesa

Perfeita para ambientes bem secos, pois ela umedece o ar, ela também é capaz de absorver quase todos os poluentes.

Hera Inglesa na decoração do banheiro

8. Jibóia

Uma planta super eficaz na absorção de benzeno, formaldeído e xileno, ela vive bem em ambientes com baixa incidência solar.

planta Jiboia para limpar o ambiente e purificar o ar

9. Lírio-da-Paz

Ideal para ambientes com a temperatura acima dos 18°C, é capaz de filtrar poluentes como benzeno, formaldeído, tolueno, tricloroetileno e xileno. Se ingerida, pode ser tóxica.

Lírio-da-Paz plantas que ajudam a purificar o ar

10. Liríope

Essa planta ajuda a remover a amónia, o formaldeído e o xileno do ambiente.

Liríope purifica o ar

11. Palmeira-bambu

Essa planta é perfeita para ficar ao lado de armários por absorver compostos liberados por tecidos, como o formaldeído e o xileno.

Palmeira-bambu decoração

12. Palmeira-ráfis

Como elimina substâncias presentes em produtos de limpeza, como a amónia, o formaldeído e o xileno, é indicada para ambientes como área de serviço, banheiro e cozinha.

Palmeira-ráfis dentro de casa

13. Planta Aranha

Recomendada para ambientes com sombra, ela absorve elementos como benzeno, formaldeído, monóxido de carbono e xileno.

Planta Aranha

14. Samambaia-americana

Fácil de cuidar, filtra poluentes como benzeno, formaldeído e xileno.

Samambaia-americana dentro de casa na decoração de mesa

15. Samambaia Kimberly

Requer mais cuidados do que a outra e elimina elementos como o formaldeído e o xileno do ar.

Samambaia Kimberly na decoração da casa

16. Tamareira-anã

Ela pode tomar sol e consegue filtrar o xileno proveniente da fumaça de cigarros e dos escapamentos dos automóveis, sendo uma óptima opção para deixar na entrada de casa.

Tamareira-anã na decoração de sacadas

https://www.wefashiontrends.com

5 plantas que a NASA recomenda para purificar o ar da sua casa.

Além de deixarem o ambiente de qualquer casa mais alegre, as plantas são ideias para filtrar o ar do local.

Mas nem todas cumprem essa tarefa com a mesma eficácia.

Em 1989, a NASA fez um estudo para determinar quais as mais indicadas para cumprir essa missão num ambiente fechado.

A pesquisa levou em consideração vários poluentes do ar, além das características das plantas e da facilidade de as obter.

Os poluentes mais comuns e que as plantas se encarregam de filtrar são: benzeno, xileno, amoníaco, tricloroetileno e formaldeído.

A BBC Mundo entrou em contacto com o autor do estudo, Bill Wolverton, que hoje dirige a ONG Wolverton Environmental Services, para ver se as recomendações da época continuam valendo.

Ele resumiu a lista e recomendou as cinco melhores plantas para limpar o ar de um casa. E também sugeriu “ter variedade, já que algumas são melhores que outras para eliminar substâncias químicas específicas do ar”.

Essa é a selecção feita por Wolverton:


1 - Jibóia (Epipremnum aureum)

Um planta folhosa bem popular e fácil de ser obtida. É muito resistente e não requer grandes cuidados. Por isso é bastante utilizada em escritórios, comércio e outros locais públicos.

Se adapta facilmente a temperaturas entre 17ºC e 30ºC, e só é preciso regá-la quando a terra estiver seca.

É eficaz na absorção de formaldeído, xileno e benzeno.


2 - Lírio da paz (Spathiphyllum)

É uma planta que sobrevive com pouca luz e pouca água. Ela cresce em temperaturas superiroes a 18ºC e é bastante longeva.

Recomenda-se que ela seja mantida longe de correntes de ar.

Ela absorve os cinco contaminantes de ar analisados pela Nasa.


3 - Palmeira-dama (Raphis excels)

Também conhecida como palmeira-ráfis, ela é originária da Ásia e pode chegar a até 3 metros de altura.

Seu cultivo é melhor em áreas com temperaturas medianas e sem luz direta.

De acordo com a agência especial Americana, ela se encarrega de eliminar do ar o formaleído, xileno e amoníaco.


4 - Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata)

De origem africana, é bastante utilizada na decoração de interiores, até por ter a vantage de sobreviver bem em condições desfavoráveis.

Pode aguentar temperaturas bem altas (até 40ºC) e bem baixas (-5ºC), se esses extremos ocorrerem de maneira esporádica.

É boa para eliminar benzeno, xileno, formaleído e também o toluene e o tricloroetileno.


5 - Árvore-da-borracha (Ficus elastica)

É muito resistente e, como tem um alto índice de transpiração, ajuda a manter a umidade do ar.

Em poucos anos, ela pode crescer muito rápido. É eficiente na eliminação do benzeno, xileno e toluene e também age contra o formaleído e o tricloroetileno.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O que nos diz a cor da urina.

É importante que vá analisando a cor da sua urina de vez em quando. Pode até salvar-lhe a vida.   

Geralmente quando vamos à casa de banho, analisar a cor da urina é algo que nem lhe passa pela cabeça. Mas acredite que uma analise à cor da urina de vez em quando pode salvar-lhe a vida. Pode parecer estranho, mas até se urinar para um copo e analisar a cor, não é vergonha nenhuma.  A cor pode dizer muita coisa. Há cores que são naturais e não representam perigo, mas outras são alertas para visitar o médico o mais rápido possível. Por isso nós temos uma tabela com varias cores e os seus significados.  É muito importante que dê uma vista de olhos e também que partilhe com os seus amigos. 


Tribunais obrigados a utilizar linguagem simples e clara

Princípio passa a estar previsto no âmbito dos processos cíveis e abrange todos os actos. Testemunhas vão passar a poder ser ouvidas por videoconferência a partir das instalações de uma autarquia.

A carreg


A Fulana do Castelo

Para a líder do Bloco, ou melhor, para a Fulana do Castelo o problema da escassez de água potável em Portugal resolvia-se de forma muito simples: era só terraplenar tudo o que é barragens.

Os debates televisivos que antecedem as próximas eleições legislativas deram a conhecer uma nova figura de referência ao nível do comentário político-económico. Depois do Gajo de Alfama, que acreditava ser possível acabar com o terrorismo através de bombas que iam lá pelo cheiro a caril, é agora a vez da Fulana do Castelo – o bairro popular lisboeta que serve de lar ao célebre Chapitô –, Catarina Martins. Para a líder do Bloco de Esquerda, ou melhor, para a Fulana do Castelo o problema da escassez de água potável em Portugal resolvia-se de forma muito simples: era só terraplenar tudo o que é barragens, porque as barragens provocam ali uma acumulação de águas que vinham pelo rio abaixo, águas que tinham inclusive coisas combinadas noutros sítios mais a jusante e que por isso ficam danadas por estarem retidas na albufeira. Vai daí toca de se evaporarem só para fazer pirraça ao pessoal da hidroeléctrica. Portanto, na perspectiva da Fulana do Castelo qual a melhor forma de termos mais água boa para beber? Nem mais. É rebentando com as infra-estruturas que constituem a forma mais eficaz de termos mais água boa para beber.

Para fundamentar esta posição, Catarina Martins assegurou que é preciso “proteger os recursos hídricos e renaturalizá-los”. Eu aviso já que comigo não contam para “renaturalizar” coisa nenhuma. Acho que é sempre prudente partir do princípio que se alguma coisa foi “desnaturalizada” foi muito provavelmente porque em determinado momento histórico os nossos antepassados, ligeiramente fartos de — por exemplo — falecer aos 35 anos à conta de um abcesso num molar, tiveram arte e engenho para dominar o estado “natural” do planeta. E assim a espécie humana evoluiu até termos hoje uma qualidade de vida inédita em toda a história da humanidade. Mesmo apesar dos esforços do Bloco de Esquerda. Enfim, chamem-me esquisito, mas eu só desejo estar em harmonia com a natureza quando a natureza não pretende matar-me. Se a natureza não quer que eu a aborreça, é não se meter comigo.
O que é indiscutível é que desde 2015 o Bloco de Esquerda anda a trabalhar arduamente numa nova estratégia para a gestão da água, alternativa às démodés barragens. Não esqueçamos que os bloquistas votaram favoravelmente os quatro orçamentos do PS desta legislatura, graças aos quais o investimento público desceu para um nível inferior ao da pluviosidade no Atacama. Uma das áreas em que a falta de investimento se faz sentir é a manutenção das estradas, que estão todas esburacadas. Ora, o que em dias secos parecem meros buracos extremamente incómodos, em dias de chuva revelam-se estupendos recursos hídricos naturais, logo muito superiores a qualquer barragem: são autênticos charcos onde os portugueses podem ir matar a sede qual manada de hipopótamos em plena savana africana.
Politiquices à parte, sejamos sinceros. Justifica-se que o Bloco de Esquerda não queira que o país tenha barragens. Efectivamente são uma coisa horrível. No fundo ter uma barragem é como viver paredes meias com um vizinho que não há maneira de mandar arranjar aquele cano da água que rebentou vai para mais de 5 anos e que ainda assim insiste em tomar 27 banhos de imersão por dia. Uma pessoa está sempre com infiltrações na parede da barragem e de cada vez que é preciso estucar e dar mais uma demão fica uma fortuna porque o pé direito é muito alto.
No meio disto tudo, o grande mérito de Catarina Martins foi levantar esta questão das barragens na altura em que o líder do PS é António Costa. É que o anterior primeiro-ministro do partido, José Sócrates, adorava barragens. O que significa que António Costa odeia barragens. Aliás, António Costa nunca ouviu sequer falar em barragens. Tampouco alguma vez desconfiou que pudesse existir tal coisa.
Não queremos ser todos iguais, pois não?

Tiago Dores – Observador

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Rare Photos of Cristiano Ronaldo


1987 – Com 23 meses Cristiano Ronaldo sorri para a câmera.

A 23-month old Cristiano Ronaldo smiles for the camera.


2003 - Cristiano Ronaldo e Manchester United companheiros Diego Forlan e Ruud van Nistelrooy posam com Casey Ogden durante a visita anual dos jogadores aos hospitais infantis em Manchester.

Cristiano Ronaldo and Manchester United teammates Diego Forlan and Ruud van Nistelrooy pose with Casey Ogden during the players' annual visit to children's hospitals in Manchester.

2005 - Cristiano Ronaldo was the center of attention during an appearance on Herman SIC

Cristiano Ronaldo was the center of attention during an appearance on Herman SIC  

2007 - Depois de dar presentes de Natal a um grupo de crianças carentes, Cristiano Ronaldo leva tempo para assinar autógrafos.

After giving Christmas gifts to a group of underprivileged children, Cristiano Ronaldo takes time to sign autographs.

2008 - Cristiano Ronaldo com seu jogador de Barclays do ano, bota dourada e 30 prêmios da liga gols no campo de treinamento de Carrington em Manchester, Inglaterra

Cristiano Ronaldo with his Barclays Player of the Year, Golden Boot and 30 League Goals awards at Carrington Training Ground in Manchester, England.

2008 - Cristiano Ronaldo beija seu prêmio "Golden Shoe 2008", apresentado ao melhor artilheiro da Europa.

Cristiano Ronaldo kisses his "Golden Shoe 2008" award, presented to Europe's best goal scorer.


2010 - Cristiano Ronaldo com Russell Crowe durante a visita do ator a Madrid


Cristiano Ronaldo with Russell Crowe during the actor's visit to Madrid.

2010 - Cristiano Ronaldo e Raul Gonzalez posam com Rafael Nadal no torneio de tênis Madrid Open.

Cristiano Ronaldo and Raul Gonzalez pose with Rafael Nadal at the Madrid Open tennis tournament.

2011 - Cristiano Ronaldo e Irina Shayk frequentam a gala Marie Claire Prix de la Mode na residência do embaixador francês em Madrid.

Cristiano Ronaldo and Irina Shayk attend the Marie Claire Prix de la Mode gala at the French Ambassador's Residence in Madrid.

2012 - Cristiano Ronaldo e Irina Shayk participam do torneio de tênis mutua Madrid Open em La Caja Magica.

Cristiano Ronaldo and Irina Shayk attend the Mutua Madrid Open tennis tournament at La Caja Magica.

2012 Cristiano Ronaldo e Rainha Sofia da Espanha - A Rainha Sofia de Espanha apresenta o Cristiano Ronaldo do Real Madrid com o troféu da Comunidade Ibero-americana durante a cerimónia dos prémios desportivos nacionais no Palácio El Pardo, em Madrid.

Queen Sofia of Spain presents Real Madrid's Cristiano Ronaldo with the Ibero-American Community Trophy during the National Sports Awards ceremony at El Pardo Palace in Madrid.

2013 - Cristiano Ronaldo e o ex-jogador David Beckham posam depois de uma sessão de treinamento no campus da UCLA em Los Angeles


Cristiano Ronaldo and former player David Beckham pose after a training session at UCLA Campus in Los Angeles.

2013  - Cristiano Ronaldo do Real Madrid chuta em torno de um beisebol como Dodgers outdefensor Yasiel Puig Olha antes do jogo Dodgers contra o New York Yankees no Dodger Stadium, em Los Angeles.

Real Madrid's Cristiano Ronaldo kicks around a baseball as Dodgers outfielder Yasiel Puig looks on prior to the Dodgers game against the New York Yankees at Dodger Stadium in Los Angeles.

2013 - Cristiano Ronaldo participa do desvelamento de sua figura de cera no Museo de cera (Museu de cera) em Madrid.

Cristiano Ronaldo attends the unveiling of his wax figure at the Museo de Cera (Wax Museum) in Madrid.

https://www.si.com/node/620796#5

Três museus

“O Estado democrático não pode tratar Salazar tal como ele tratou a democracia: proibindo-a! Nós não podemos tratar Salazar tal como ele nos tratou a nós!”

Há décadas que intelectuais, artistas, políticos e militares, com relevo para historiadores e geógrafos, se queixam da ausência de um museu dos Descobrimentos. Durante anos, o tema não era controverso, “apenas” faltavam edifícios à altura, material para lá colocar, orçamento, oportunidade e, como se diz agora, vontade política. Com um programa próprio, o belo Museu da Marinha está longe de satisfazer. O Padrão não cumpre os objectivos. A maravilhosa Torre de Belém e os imponentes Jerónimos não se destinam a museu, apesar de poderem dar uma ajuda. A Casa da Cordoaria está para ali à espera. Esquerda e direita comungavam na mesma intenção. Os nacionalistas pensavam mais em padrões, pelourinhos, caravelas, expansão da fé e glórias militares. Os mais materialistas cogitavam em mercados, matérias-primas, colonização e escravatura. Hoje, a coisa fia mais fino. Há séria polémica. Os antigos defensores da liberdade transformaram-se em polícias e inquisidores. Descobrimentos e Descobertas deixaram de ser admitidos pelos bem pensantes, em detrimento de Colonização e Escravatura. O suposto ponto de vista das vítimas substituiu o alegado ponto de vista dos opressores. O lado negro das Descobertas foi transformado em lado primordial. A existir, o museu é cada vez mais dos Escravos e cada vez menos dos Descobrimentos. À ideologia dominante não ocorre que esse museu deva ser de tudo o que explica, acontece e sucede aos Descobrimentos: de Camões à ciência, do colonialismo à globalização e do comércio à escravatura. Nada deve faltar a um museu dos Descobrimentos, que recorda, estuda e comemora as mais importantes páginas da história de Portugal e que, como as histórias de todos os países, têm os seus lados negros e violentos, à mistura com empreendimentos excepcionais. Mas há muita gente que quer condicionar o pensamento contemporâneo, dominar a cultura actual, limitar as interpretações da história, determinar o que se deve estudar e regular o modo como se deve pensar. Uns dizem com ar sério que não se deve fazer o Museu dos Descobrimentos, mas sim o da Escravatura ou do Colonialismo. A verdade é que, se existissem os dois, teríamos um país tolerante. Se existisse só um com os dois lados da questão, teríamos um país tolerante e inteligente. Se existir um em vez do outro, teremos um país intolerante e estúpido. Se não existir nenhum, como agora, então teremos o país habitual, envergonhado e ignorante. Outros sugerem a construção de um memorial dedicado à escravatura. Privado, da sociedade civil, da autarquia ou do Estado, qualquer solução pode ser boa e compreensível, desde que não seja alternativa fanática. O que se tem visto por aí com museus e memoriais do Antifascismo, da Resistência, da Liberdade e da República, não revela bons pergaminhos. O antifascismo e o anti-racismo têm sido consagrados em Portugal como sinónimos de liberdade e de democracia, o que não é verdade.


Negar o ciclo dos Descobrimentos ou até o termo vulgar que ficou para a história é tão prepotente quanto negar a cobiça que coexistiu com esses descobrimentos. O que os marxistas contemporâneos, os anti-racistas com programa, os intelectuais do Bloco de Esquerda, os idiotas úteis e os correctíssimos cientistas de tantas disciplinas pretendem fazer com a cultura e a história é igual ao que fizeram os anteriores beatos, fascistas e sacerdotes do poder. São igualmente facciosos, intolerantes e fanáticos. A polémica dos museus foi recentemente enriquecida por uma nova história. A do Museu Salazar ou do Estado Novo. A ideia surgiu nas cabeças de familiares, de habitantes de Santa Comba e de vereadores do mesmo município. Não se imagina o que será, dada a ausência de objectos interessantes. A maior parte do acervo do ditador ficou nos arquivos da Presidência de Conselho de Ministros, visto o senhor confundir intimamente a sua vida com a do seu país. Tal documentação, de grande valor, habita hoje, e muito bem, a Torre do Tombo. Mas tudo parece indicar que alguns munícipes querem explorar o turismo e as fontes de interesse daquele pobre concelho. Um vereador chegou a dizer que o Museu Salazar era importante para a “sustentabilidade e a atractividade” do concelho!


Se a ideia, o trabalho, os custos e a responsabilidade são dos familiares, não se vê razão válida para impedir esse museu, tal como pretendem tantos peticionários indignados. Se esses esforços forem da câmara, também não se vê argumento para impedir a obra, desde que haja democracia na decisão, o que é fácil obter por intermédio da vereação e da assembleia. Mas o mundo é como é. Na praça pública, com argumentos pobres, multiplicam-se os pedidos para proibir esse museu. Proibir o Museu Salazar, tal como ele proibiu tantos? É essa a diferença entre os dois regimes, os que ele proibiu proíbem-no agora? O Estado democrático não deve financiar o Museu Salazar, mas também não deve proibi-lo. O Estado democrático não pode tratar Salazar tal como ele tratou a democracia: proibindo-a! Nós não podemos tratar Salazar tal como ele nos tratou a nós! O Estado democrático pode financiar museus que tenham a liberdade como valor. Tal como pode financiar instituições museológicas relativas à independência nacional, aos feitos militares, às batalhas pela independência, à luta contra os opressores estrangeiros (mouros, franceses ou espanhóis, por exemplo), aos descobrimentos, à colonização, à monarquia ou à República. Como pode organizar instituições dedicadas ao estudo de fenómenos que são hoje questionados, como a Inquisição, a expulsão dos judeus, a escravatura, o encerramento das ordens e dos mosteiros, a expulsão dos religiosos, a censura ou a polícia política. Mas não faz sentido o Estado democrático apoiar iniciativas destinadas a louvar quem oprimiu a liberdade e quem lutou contra a democracia. Assim como não faz sentido que o Estado democrático proíba os privados, as pessoas e outras comunidades de festejar o que quiserem, desde que sem apoio do Estado. O debate público sobre a criação de novos museus é revelador do estado de espírito dos povos e da sociedade. Mas temos obrigação de conhecer um pouco melhor a tentação totalitária que espreita em cada esquina. Sabemos que os museus podem não ser neutros. Que pode haver contrabando político e ideológico em centros de interpretação. Que o patriotismo pode esconder vícios e mitos nefastos. E que em nome da liberdade também se mata, oprime e proíbe. Como sabemos que em nome de Deus e da Pátria se cometeram inúmeros crimes. Tantos quantos foram cometidos em nome do mercado e da fortuna. Ou em nome da liberdade e da igualdade!

António Barreto - Sociólogo