sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A traição moral de Anacleto

São traidores aos olhos inquisidores do trotskista aburguesado pelas poltronas aveludadas do Banco de Portugal os que gritam que o rei economista-planificador-social vai nu e que essa nudez é imoral. Ricardo Dias de Sousa - observador

A última sondagem

Será uma “frente popular” que bloqueie a gestão da capital do país uma boa opção para uma Esquerda que já conheceu melhores dias? Esperemos que o senso comum e o interesse público prevaleçam. Jaime Nogueira Pinto - Observador

Não é o fim, mas pode ser o princípio do fim

"Moedas confrontou, sem medo, o poder socialista e apelou, sem preconceitos, a toda a opinião não-socialista. Foi assim que ganhou, com uma atitude de oposição a que os situacionistas chamaram “radicalismo”.  Rui Ramos, observador

Muitos “dinossauros” tentaram voltar nestas autárquicas, mas a maioria não conseguiu

Houve autarcas a mudar de camara para serem eleitos, pois tinham perdido a condição. Nem assim conseguiram, a maioria.

No domingo, vários antigos autarcas tentaram voltar às Câmaras que já dirigiram, mas os resultados foram apenas favoráveis a meia dúzia deles, com destaque para o regresso de Santana Lopes à Figueira da Foz e de Fernando Ruas a Viseu.

O regresso de autarcas aos municípios que presidiram depois de anos afastados, as trocas de concelho e o recurso a movimentos independentes têm acontecido sobretudo desde que, nas autárquicas de 2013, entrou em vigor a lei que limita a três os mandatos consecutivos permitidos para a eleição de um presidente pelo mesmo município.

À frente de um grupo de cidadãos, Pedro Santana Lopes venceu no regresso à Câmara da Figueira da Foz, onde já tinha sido presidente entre 1998 e 2001, altura em que deixou a Figueira para se candidatar e ganhar na Câmara de Lisboa.

O histórico autarca social-democrata Fernando Ruas foi eleito em Viseu, município onde já tinha sido presidente entre 1989 e 2013. Ruas, que ganhou com maioria, teve como principal adversário o socialista João Azevedo, que também não era um estreante, já que foi presidente de Mangualde entre 2009 e 2019, altura em que foi eleito deputado.

Fermelinda Carvalho (PSD) foi eleita em Portalegre, após cumprir o terceiro mandato como presidente de Arronches, onde está desde 2009, altura em que desalojou os socialistas da autarquia alentejana.

João Mourato (PSD/CDS-PP) é, desde domingo, o novo presidente da Mêda, mas é também o antigo presidente deste concelho do distrito da Guarda, cargo que assumiu entre 1985 e 2009.

Um grupo de cidadãos liderado pelo deputado socialista Raul Castro ganhou a Câmara da Batalha, onde Castro já foi presidente entre 1990 e 1997, na altura como independente numa lista do CDS-PP.

O movimento de Raul Castro, que foi também presidente da Câmara de Leiria entre 2009 e 2019, ganhou ainda a Assembleia Municipal, onde propôs como primeiro candidato um outro antigo presidente da Batalha, António Lucas (entre 1997 e 2013, primeiro pelo CDS-PP e depois pelo PSD).

Na Mealhada venceu um outro grupo de cidadãos constituído por antigos autarcas dissidentes do PS, que no domingo perdeu esta autarquia.

O novo presidente é António José Franco, Ex-vereador socialista, e a número dois é Filomena Pinheiro, que foi vice-presidente da Mealhada quando esta era presidida por Carlos Cabral (presidente do município de 1999 a 2013), que encabeçou a lista vencedora à Assembleia Municipal.

No entanto, os votos não sorriram a muitos dos autarcas que pretendiam regressar.

Maria das Dores Meira (CDU) foi eleita em 2009 pela primeira vez presidente da Câmara de Setúbal e, no final do terceiro e último mandato na câmara sadina, candidatou-se este ano a Almada, não conseguindo recuperar esta câmara que os comunistas perderam em 2017 para a socialista Inês de Medeiros.

O comunista Carlos Humberto, que foi presidente do Barreiro entre 2005 e 2017, pretendia recuperar esta autarquia para a CDU, mas foi derrotado.

Luís Franco, presidente comunista em Alcochete, entre 2005 e 2017, também não conseguiu retirar esta autarquia aos socialistas.

Francisco Tavares, Ex-presidente em Valpaços (Vila Real) durante 28 anos (1985–2013), foi o candidato do PSD à Câmara de Chaves nestas autárquicas, mas os eleitores preferiram o PS.

Em Vila Real de Santo António (Faro), a tentativa de regresso de Luís Gomes (PSD), que foi presidente da Câmara de 2005 a 2017, também não correu bem e quem ganhou foram os socialistas.

Também ainda não é desta que António Sebastião (PSD) volta como presidente à Câmara de Almodôvar, depois de ter sido presidido este município em 2001, 2005 e 2009 e de ter desempenhado, em diversos mandatos desde 1979, cargos de vereador na oposição, primeiro pela APU, depois pela CDU, como independente ou como filiado no PSD.

Sem o apoio dos partidos pelos quais desempenharam funções, há candidatos que optaram por constituir movimentos de cidadãos.

Desidério Silva, presidente da Câmara de Albufeira entre 2001 e 2012, altura em que suspendeu o mandato para presidir à Região de Turismo do Algarve, foi recandidato nestas autárquicas mas, como o PSD não lhe deu o apoio pedido, encabeçou um movimento de cidadãos. No entanto, a coligação encabeçada pelo PSD ganhou mesmo em Albufeira e o MIPA (Movimento Independente Por Albufeira) ficou em terceiro lugar, elegendo um vereador.

Luís Correia, presidente socialista da Câmara de Castelo Branco desde 2013, teve de interromper o mandato em 2020 por decisão do Tribunal Constitucional, na sequência de um processo de alegado favorecimento a uma empresa do pai.

Contudo, em Fevereiro de 2021, o Tribunal de Castelo Branco absolveu-o num processo cível e Luís Correia, sem o apoio do PS, decidiu avançar com uma candidatura independente à Câmara, mas perdeu para os socialistas.

Francisco Martins foi presidente de Lagoa (Faro) pelo PS, de 2013 até 2019, quando abdicou por motivos de saúde. Quis voltar em 2021, mas, sem o apoio socialista, candidatou-se pelo Movimento Lagoa Primeiro, que não conseguiu ganhar ao PS.

Manuel Narra, presidente da Vidigueira eleito pela CDU por três mandatos até 2017, desvinculou-se do PCP em 2018 e candidatou-se este ano pelo movimento MaisCidadãos, mas não conseguiu roubar a Vidigueira ao PS.

O antigo autarca comunista Carlos Sousa, que se desfiliou do PCP em 2008, quis voltar à Câmara de Palmela à frente de um movimento independente, mas não conseguiu derrotar a CDU, nem ultrapassar o PS, tendo alcançado um terceiro lugar e um mandato de vereação.

Carlos Sousa foi presidente da Câmara de Palmela entre 1994 e 2001 e da Câmara de Setúbal de 2001 a 2006, altura em que saiu, em rotura com o PCP, tendo sido substituído na autarquia sadina por Maria das Dores Meira.

ZAP

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

História e justificação…

Quando os bárbaros chegaram ao Sul da Europa e à Península Ibérica, no início do século IV, encontraram povos num estádio superior de civilização.

Os romanos tinham implantado na sua zona de influência estruturas políticas, administrativas, sociais e económicas que geravam modos de vida que os bárbaros desconheciam. 

Caído o império romano, a Igreja Católica ‘substituiu-o’ no papel de consolidar e fazer funcionar essas estruturas, defendendo ao mesmo tempo o cumprimento de regras essenciais à vida em sociedade.

Não matar, não roubar, não cobiçar a mulher do próximo nem o seu servo nem o seu boi, não usar o homem como mulher, etc., eram princípios sem os quais a vida em comunidade se tornaria um inferno.

Além disso, ao defender a família, o cristianismo dava um passo determinante para a estruturação das sociedades.

Uma família supunha uma casa.

E precisava de terra para cultivar e de animais para ajudar no trabalho do campo.

E de animais de criação.

E o conjunto de bens que a família acumulava – casa com o seu recheio, terra, animais, alfaias agrícolas – constituía um património que passava de pais para filhos, assim surgindo o conceito de herança.

E a herança supunha a monogamia, sem a qual se tornava difícil identificar os herdeiros. Com uma família estável – um pai, uma mãe e filhos – os beneficiários da herança  não ofereciam dúvidas.Sobre as famílias assim organizadas construíram-se os municípios e sobre os municípios construiu-se o Estado.

Que, com a sua burocracia, garantia o funcionamento daquilo que era colectivo, pertença de todos.

Assim se construíram sociedades organizadas.

Os bárbaros, quando chegaram ao Sul da Europa, estavam noutro patamar civilizacional.

Vinham em hordas por aí abaixo, homens mulheres e crianças, e desconheciam as leis que regulavam a vida dos povos do Sul.

Matavam, roubavam, violavam as mulheres, não cultivavam a monogamia, viviam em  promiscuidade sexual: tinham relações uns com os outros, não sabiam de quem eram os filhos. Como povos nómadas, não tinham o sentido da propriedade nem da posse da terra.

Não conheciam artes de cultivo.

Não sabiam o que era a herança. Não se organizando em famílias, toda a construção social daí para cima era caótica.

Obedeciam a chefes omnipotentes que impunham uma ordem rudimentar.

Durante vários séculos, atravessando a Idade Média, a Idade Moderna e entrando na Idade Contemporânea, a organização social que vinha dos romanos, consolidada pela Igreja Católica,  manteve-se relativamente estável no Sul da Europa.

Com a chegada da revolução industrial, porém, este mundo vai entrar em crise.

Quase tudo muda.

A posse da terra torna-se secundária em relação à produção industrial.

As cidades crescem enormemente. As mulheres entram no mercado de trabalho. A vida em família altera-se.

O homem perde protagonismo, as mulheres ganham independência, os filhos deixam parcialmente de ser criados em casa e vão para creches ou para colégios internos, a estabilidade familiar é abalada, os divórcios aumentam.

O positivismo avança, com o consequente recuo da influência da Igreja Católica.Todos os mandamentos entram em crise. As mulheres começam a ter uma vida social que as faz arranjarem-se mais.

Tornam-se mais sedutoras.

Deixa de ser proibido cortejar a mulher do próximo.

A liberdade sexual cresce muitíssimo.

Tudo aquilo que era considerado ‘conquistas da civilização’ subitamente é posto em causa.

A crise da família, ou seja, da célula-base em cima da qual se fazia a construção social, abala tudo o resto.

O conceito de património familiar, a educação dos filhos, as questões sucessórias, tudo isto fica em causa.

O próprio respeito pela vida humana, a ideia de que a vida é o valor supremo – não matarás – entra em crise.

A despenalização do aborto é a primeira machadada neste princípio.

A liberdade da mulher para fazer o que quer do seu corpo (ou do que transporta dentro de si) sobrepõe-se à inviolabilidade da vida.

E seguir-se-á a eutanásia.

Chega-se ao extremo de se achar que a distinção entre homens e mulheres é artificial.

Os meninos aprendem que o ‘género’ é uma construção social, que um menino pode afinal ser uma menina e vice-versa, que o facto de ter um órgão assim ou assado não quer dizer nada.

A diferença entre homem e mulher, cuja união permite a reprodução da espécie e cuja associação estável possibilita uma sociedade organizada, perdeu-se.

Estas mudanças reflectem-se hoje em todas as manifestações humanas.

A arte tornou-se rude. Boa parte da literatura perdeu o nexo, a música tornou-se ruído, a pintura é caótica, a escultura é abstrusa. Mesmo quem gosta de arte moderna, como eu, não pode deixar de reconhecer que entre uma pintura de Rubens e um quadro abstracto com  meia dúzia de pinceladas ao acaso, ou entre uma sinfonia de Beethoven e uma música techno, vai um abismo. Umas são manifestações de uma civilização no seu apogeu, outras são produtos de um mundo decadente.

E na forma de vestir manifesta-se a mesma regressão.

Até há uma duas gerações as pessoas procuravam arranjar-se, parecer bem; agora passa-se o contrário: a moda são os cabelos despenteados ou as cristas imitando tribos primitivas, a roupa sem formas, as calças rotas.

Esta sociedade doente, que esqueceu as regras e os princípios que lhe deram superioridade, aproxima-se da barbárie.

Pode matar-se em certas circunstâncias, a monogamia é uma coisa do passado, a família desfez-se, a promiscuidade sexual instalou-se (já se fala em ‘policasamentos’, ou seja, casamentos em grupo), o património familiar perdeu sentido, as heranças complicaram-se.

Adoptamos costumes e práticas de povos que estavam num estádio de civilização muito inferior ao nosso quando entraram na Península.

Todas as civilizações têm uma ascensão, um apogeu e uma queda.

E a queda, normalmente, é para patamares inferiores aos do início. E é nessa fase que nos encontramos.

Claro que temos a tecnologia, os computadores, os telemóveis, os satélites, as naves espaciais, etc. Mas também

Roma tinha uma tecnologia muito superior à dos bárbaros e caiu às mãos destes.

Porquê?

Porque desenvolvera a técnica mas perdera a alma.

Aquilo que estava na origem de tudo.

Desconheço o autor.

Diz-se que chuveiros frios são bons para si - aqui está o que as evidências mostram.

Um banho frio de manhã é uma forma bastante desagradável de começar o dia. Mesmo assim, muitos foram tentados a adquirir o hábito porque ser imerso em água fria traz muitos benefícios para a saúde, tanto físicos quanto mentais.

Os chuveiros frios foram administrados pela primeira vez por motivos de saúde no início do século 19, quando os médicos os projectaram para uso em asilos e presidiários para “resfriar cérebros quentes e inflamados e instilar medo para domar vontades impetuosas”.

Em meados do século 19, os vitorianos perceberam que o chuveiro tinha outros usos, a saber, lavar as pessoas - e seria melhor se a água fosse quente. Assim, o chuveiro deixou de ser um dispositivo usado para infligir coisas desagradáveis ​​por uma hora e meia a um que era muito agradável e durava cerca de cinco minutos.

E, no entanto, a prática de tomar um banho frio para benefícios à saúde nunca foi realmente embora e, de fato, parece estar desfrutando de um ressurgimento . Especialmente entre os tipos do Vale do Silício .

Faz bem tomar banho com água fria?


Mas o que as evidências mostram?

Um grande estudo da Holanda descobriu que as pessoas que tomaram um banho frio tinham menos probabilidade do que aquelas que tomaram um banho quente de se ausentar do trabalho devido a doenças.

Um grupo de mais de 3.000 pessoas foi dividido em quatro grupos e solicitados a tomar um banho quente todos os dias. Mas um grupo foi solicitado a finalizá-lo com 30 segundos de água fria, outro com 60 segundos de água fria, outro com 90 segundos de água fria. O grupo de controle poderia apenas desfrutar de um banho quente. Os participantes foram convidados a seguir este protocolo por um mês. (Embora 64% tenham continuado com o regime de água fria porque gostaram muito.)

Após um período de acompanhamento de três meses, eles descobriram que os grupos que tinham água fria tiveram uma redução de 29% nas licenças médicas autor referidas. Curiosamente, a duração da água fria não afectou a ausência por doença.

O motivo pelo qual um jacto de água fria pode impedir as pessoas de ficarem doentes não está claro, mas algumas pesquisas sugerem que pode ter algo a ver com o fortalecimento do sistema imunológico. Um estudo da República Tcheca mostrou que quando “jovens atléticos” foram imersos em água fria três vezes por semana durante seis semanas, isso deu um leve impulso ao seu sistema imunológico. No entanto, mais e maiores estudos são necessários para confirmar esses achados.

A água fria também parece activar o sistema nervoso simpático, a parte do sistema nervoso que governa a resposta de lutar ou fugir (uma reacção fisiológica automática a um evento percebido como perigoso, estressante ou assustador). Quando isso é activado, como durante um banho frio, você obtém um aumento no hormônio noradrenalina . Isso é o que provavelmente causa o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial observados quando as pessoas são imersas em água fria e está relacionado às melhorias sugeridas para a saúde.

https://youtu.be/m2GywoS77qc

A imersão em água fria também demonstrou melhorar a circulação. Quando exposto à água fria, há diminuição do fluxo sanguíneo para a pele. Quando a água fria para, o corpo tem que se aquecer, então há um aumento do fluxo sanguíneo para a superfície da pele. Alguns cientistas acham que isso pode melhorar a circulação. Um estudo que analisou a imersão em água fria após o exercício descobriu que, após quatro semanas, o fluxo sanguíneo para os músculos havia melhorado.

Também há evidências de que um banho frio pode ajudá-lo a perder peso. Um estudo descobriu que a imersão em água fria a 14 ℃ aumentou o metabolismo em 350%. Metabolismo é o processo pelo qual seu corpo converte o que você come e bebe em energia, então um metabolismo mais alto equivale a mais energia queimada.

Além dos benefícios físicos, os banhos frios também podem trazer benefícios para a saúde mental. Há uma escola de pensamento que a imersão em água fria causa um aumento do estado de alerta mental devido ao estímulo da resposta de luta ou fuga mencionada anteriormente. Em adultos mais velhos, foi demonstrado que a aplicação de água fria no rosto e no pescoço melhora a função cerebral.

Um banho frio também pode ajudar a aliviar os sintomas de depressão. Um mecanismo proposto é que, devido à alta densidade de receptores de frio na pele, um banho frio envie uma quantidade avassaladora de impulsos eléctricos das terminações nervosas periféricas para o cérebro, que podem ter um efeito antidepressivo.

Há muitas evidências de que a imersão em água fria ou tomar um banho frio é bom para a saúde - mesmo que as razões ainda sejam um pouco obscuras. Mas antes de começar a abrir a torneira fria no final do banho, você deve saber que existem alguns riscos em um banho frio. Como um jacto repentino de água fria choca o corpo, pode ser perigoso para pessoas com doenças cardíacas e pode precipitar um ataque cardíaco ou irregularidades no ritmo cardíaco.

https://theconversation.com/cold-showers-are-said-to-be-good-for-you-heres-what-the-evidence-shows-167822

Rewilding: conservacionistas querem deixar elefantes soltos na Europa - eis o que pode acontecer

Imagine dirigir por uma paisagem verdejante na França ou Alemanha e avistar uma manada de elefantes vagando livremente. Por mais absurdo que possa parecer, foi há apenas 10.000 anos que criaturas do tamanho de elefantes povoaram continentes como a Europa. Isso é uma falha em termos evolutivos.

Nos últimos 10.000 a 60.000 anos, os humanos eliminaram quase que sozinhos cerca de 80% das espécies herbívoras do mundo que pesam mais de uma tonelada - conhecidas como “ megaherbívoros ”. O último mamute vivo, por exemplo, vagava pela ilha Wrangel, na costa da Sibéria, há 3.700 anos .

Essa perda massiva de megaherbívoros em um período relativamente curto teve efeitos na vegetação que ainda podemos ver hoje , como promover diferentes tipos e tamanhos de plantas. Ao comer árvores, arbustos, gramíneas e ervas - como elefantes e girafas na África - esses gigantes desempenham um papel crucial na manutenção de uma paisagem diversificada e saudável, com um equilíbrio entre florestas e pastagens.

Por exemplo, os elefantes derrubam árvores, dando mais espaço para o crescimento da grama e ajudando os ecossistemas da savana a florescer. Eles também são essenciais para dispersar sementes em paisagens e ajudar a reciclar nutrientes no solo.

Elefantes caminhando à beira de um lago

Os elefantes podem ajudar a reequilibrar os ecossistemas na Europa. Cocoparisienne / Pixabay

Para restaurar o equilíbrio dos ecossistemas danificados por fatores que incluem a perda de criaturas maiores, alguns propuseram trazer de volta espécies perdidas - que poderiam incluir megaherbívoros. Isso já está sendo promovido na África por organizações como Space for Giants e African Parks . O problema é que sabemos muito pouco sobre como a reintrodução desses gigantes poderia afetar espécies menores, algumas das quais estão em vias de extinção.

Em um estudo publicado no Journal of Animal Ecology , lançamos luz sobre as consequências da reintrodução dessas espécies em ecossistemas que as perderam, observando como elas afetam a vida em uma savana queniana.

Nosso estudo

Ao excluir elefantes e girafas de uma área na savana usando cercas elétricas, estudamos como outros animais da área reagiriam à sua ausência. Nossos métodos eram simples, mas fedorentos: ao longo de 12 anos, contamos as pilhas de esterco de 12 espécies de herbívoros menores, como impalas, zebras, gazelas e búfalos. Isso nos permitiu avaliar se esses animais preferiam sair em áreas com ou sem elefantes e girafas.

Uma ilustração de um elefante

Os hábitos de pastagem dos elefantes podem mudar drasticamente as paisagens. Taki Wells

Descobrimos que a maioria dos animais, principalmente os menores, preferia as zonas livres de elefantes e girafas. Na verdade, as zebras foram os únicos animais que preferiram as áreas com esses megaherbívoros, talvez devido à preferência das zebras por grandes espaços abertos com menos árvores e mais grama (nem elefantes nem girafas comem muita grama).

Nossos resultados sugerem que restaurar populações de megaherbívoros reduzirá os habitats preferidos por herbívoros menores. É particularmente importante considerar isso em áreas onde espécies menores já estão ameaçadas de extinção. Mas isso não significa que devemos desconsiderar o valor da reintrodução de megaherbívoros como um todo.

Próximos passos

Na Dinamarca, os pesquisadores propuseram a introdução de elefantes asiáticos em um local perto de Copenhague. Eles são os parentes vivos mais próximos dos mamutes, que ainda não conseguimos ressuscitar . Da mesma forma, já existem mais de 100 elefantes asiáticos em cativeiro nos Estados Unidos, que poderiam circular livremente em recintos maiores.

Planos como esses aumentariam o habitat e a população de espécies ameaçadas de extinção. Eles também forneceriam oportunidades valiosas para observar os impactos dos megaherbívoros em plantas e animais nativos antes que liberações em larga escala sejam consideradas, enquanto melhoram o bem-estar dos elefantes em cativeiro.

Um modelo de um mamute peludo

Mamutes costumavam povoar grandes áreas da Europa. Quinet / Flickr

Outro exemplo pode ser encontrado na Austrália, onde pesquisadores sugeriram que a introdução de elefantes e rinocerontes selvagens poderia ajudar a controlar os incêndios florestais. Ao comer muitas plantas que, quando secas, alimentam fogos mais frequentes e mais quentes, os grandes animais podem imitar o papel ecológico de espécies como o extinto wombat de 1,5 tonelada .

No entanto, até que tais experimentos realmente ocorram na Europa, América do Norte ou Austrália, devemos confiar no que se sabe sobre espécies semelhantes em outros ecossistemas para ter uma ideia do que esperar.

É importante ressaltar que, assim como elefantes e girafas reduzem a densidade de árvores que aumentaram em sua ausência, seus efeitos sobre outros herbívoros são provavelmente um sinal de que o ecossistema e o suprimento de alimentos estão voltando a seus estados mais naturais e saudáveis. Isso não deve ser um problema, desde que garantamos, por meio de planejamento e monitoramento cuidadosos, que outras espécies de plantas e animais não estão sendo ameaçadas de extinção devido a intervenções de reflorestamento.

Quer introduzamos substitutos ecológicos para gigantes extintos ou devolvamos os megaherbívoros existentes a seus antigos berços, os impactos ecológicos potenciais da reintrodução de criaturas tão grandes em plantas e animais nativos não devem ser negligenciados à medida que aumentamos os esforços de reflorestamento globalmente.

https://theconversation.com/

Cooper Spirits Co. lança café lento e baixo à moda antiga

Cooper Spirits Co. anunciou o lançamento de seu Slow & Low Coffee Old-Fashioned, a primeira expansão de sua icónica marca Slow & Low.

A nova expressão de Outono é inspirada no Café Brûlot, a clássica bebida de café de Nova Orleans, e é produzida em parceria com a Café Intelligentsia, um pioneiro do café especial, e é o primeiro coquetel de café engarrafado que usa café genuíno e habilmente preparado.

Cooper Spirits Co. lança café lento e baixo à moda antiga

Baixo e lento

“Slow & Low é mais do que um coquetel engarrafado, é um estilo de vida, uma mentalidade completa que celebra o espírito livre, a vontade de ultrapassar os limites e criar novas descobertas”, disse Cooper Spirits Co., Director de Defesa Comercial e Inovação, Chad Solomon.

“Esse ethos é o que nos levou a fazer parceria com a Intelligentsia, um player icónico na indústria do café. Ficamos entusiasmados em colaborar com eles, inovando assim tanto na cultura do café quanto no Slow & Low para dar vida a uma nova versão do clássico coquetel de café, Café Brûlot. ”

Slow & Low Coffee Old-Fashioned contém uma mistura de whisky de centeio puro envelhecido dois anos, Intelligentsia Cold Coffee feito de uma mistura de cafés da Etiópia, Guatemala e Peru e mel cru, açúcar de cana demerara, bitters aromáticos e casca de laranja.

“Para criar um coquetel de café verdadeiramente autêntico, o Slow & Low passou muito tempo aprendendo sobre como pensamos sobre o café, como o abordamos, quais são nossos valores sensoriais e como abordamos outros projectos”, disse Intelligentsia Gerente de Inovação em Café, Bailey Manson.

“Passamos muito tempo formulando e seleccionando o café perfeito para esta colaboração, pois não queríamos que tivesse gosto de café torrado genérico.”

Slow & Low Coffee Old-Fashioned é engarrafado com 40% ABV e tem um SRP de $ 26,99 por garrafa de 750ml.

Relógio

Ref. 1972 Rolex Submariner 5513  Preço regular $17.500

Ref. 1972 Rolex Submariner  5513

Não há nada melhor do que um Rolex Submariner lindamente envelhecido.


A HISTÓRIA COMPLETA

Introduzido no catálogo da Rolex em 1962, o ref. O 5513 Submariner permaneceu em produção contínua até 1989, o que o torna um dos Submariners mais reconhecidos aos olhos dos colecionadores vintage, bem como uma das referências mais antigas da Rolex na história da marca. Esta referência em particular é freqüentemente duplicada ou tomada como inspiração para outros relógios de mergulho; a ref. O 5513 Submariner é tão icônico que seu formato básico e design do mostrador se tornaram necessários para o gênero de relógios de mergulho como um todo. Produzido inicialmente com mostrador brilhante ou "dourado", o ref. O 5513 mudou para um acabamento de mostrador fosco no final dos anos 1960, por volta de 1966. Durante os anos de mostrador fosco é quando o modelo realmente decolou e se tornou o que é hoje, tornando esta iteração ainda mais icônica.

O Submariner ref. 5513 que temos aqui está marcando muitas caixas para nós. O mostrador preto fosco é muito limpo, com pátina suficiente nos marcadores de horas e ponteiros para dar um toque de apelo vintage no pulso. Em termos de detalhes vintage, nenhum sinaliza tão bem quanto uma moldura fantasma  desbotada em um Submariner. Especialmente em um mostrador fosco, tons de cinza desbotados na inserção da moldura realmente levam um Submariner para o próximo nível. Nosso relógio está completo com um rebite Oyster Rolex USA que tem o peso certo para ser perfeitamente confortável no pulso. Um novo cristal de substituição TrueDome foi instalado no relógio, destacando o excelente estado e a pátina no mostrador.

hodinkee.com

Relógios, que gosto

Referência do cronógrafo "digital" do co-piloto Breitling dos anos 1950 765 AVI

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1980s Patek Philippe Calatrava Ref. 3919 Comercializado por Tiffany & Co.

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Década de 1970 Heuer Autavia 'Viceroy' Ref. 1163V

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Tanque Cartier 'Jumbo' Automatique dos anos 1970

$ 17.500

Protegendo a biodiversidade

A outra emergência ambiental

A tecnologia tem um papel crescente a desempenhar no monitoramento, modelagem e protecção de ecossistemas, escreve Catherine Brahic

Uma sociedade depende de ecossistemas saudáveis. As pessoas consomem seus produtos na forma de peixe, carne, safras, madeira e fibras como algodão e seda. Os medicamentos podem ser colhidos directamente do mundo natural ou inspirados por moléculas e mecanismos encontrados nele. Os ecossistemas dos quais as plantações dependem são regulados por seres vivos. Por meio da fotossíntese, as árvores e outras plantas absorvem carbono e bombeiam oxigénio. Ao fazer isso, eles removem cerca de 11 bilhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera a cada ano, o equivalente a 27% do que a indústria humana e a agricultura emitem (os oceanos absorvem mais 10 bilhões de toneladas).

Os serviços que os ecossistemas fornecem à humanidade dependem, por sua vez, da existência de uma diversidade de seres vivos. Mais de 75% dos tipos globais de culturas alimentares, incluindo café, cacau e amêndoas, são polinizadas por animais. A complexa teia que sustenta cada cadeia alimentar e ecossistema significa que a estreita gama de espécies que os humanos comem e exploram não pode ser sustentada sem a existência de uma diversidade muito maior de animais, plantas e bactérias…

https://www.economist.com/

Alimentar 9 bilhões de pessoas significará ré-imaginar o mundo comestível

É provável que haja mais insectos no menu.

Já tarde, muito tarde Cutty Sark e hadoque frito num bar com vista para o mar em Portland, Maine, Steve Train está fazendo o que tantos homens-lagosta fazem na costa: contando histórias. O Sr. Train é homem-lagosta há 45 anos; ele saiu pela primeira vez quando tinha 11 anos.

Uma história é sobre ouriços-do-mar. Durante anos, quando ele e outros homens-lagosta encontraram ouriços-do-mar nas suas armadilhas para lagostas, eles os esmagaram sob os pés: os ouriços-do-mar eram um estorvo. Isso foi antes de os compradores japoneses perceberem que o ouriço das águas frias do Maine produzia algumas das melhores unidades do planeta. Descobriu-se que havia valor em algo há muito esquecido…

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As fazendas verticais estão cultivando cada vez mais vegetais nas áreas urbanas.

Eles não precisam de solo ou luz solar

O melhor manjericão do mundo é cultivado numa pequena vila na costa da Ligúria, a oeste de Génova. Colhido no auge da maturação, após o número certo de dias de sol e noites temperadas, o delicado manjericão é perfeito no pesto, pelo qual a Ligúria é merecidamente famosa.

Infelizmente, muito mais pessoas usam manjericão fresco do que vivem a uma curta distância de Génova. E mesmo na costa da Ligúria, a natureza nem sempre oferece um clima perfeito. Mas uma boa aproximação - crocante e reconhecidamente apimentado com as notas de anis certas, talvez não muito vibrante o suficiente para fazer um chef genovês dar cambalhotas, mas melhor do que o material mole em saquinhos de plástico vendidos em supermercados - pode ser encontrada em alguns contêineres na parte de trás de um estacionamento no norte do Brooklyn, na mesma quadra de uma sinagoga e na esquina de um posto de gasolina…


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