terça-feira, 8 de outubro de 2019

Por que o tomate é considerado fruta em vez de legume?

O tomate é o fruto do tomateiro, onde se encontram os órgãos reprodutores desta planta. A polpa comestível nada mais é do que o ovário desenvolvido, dentro do qual há sementes originárias de óvulos. Quanto às leguminosas, constituem uma família de plantas, na qual o tomate não se inclui.

“GUIA DOS CURIOSOS O LIVRO DAS PERGUNTAS E DAS RESPOSTAS”

Falta ainda apurar 4 deputados eleitos pelos emigrantes.

E o presidente da republica cheio de pressa, sem respeitar os cidadãos eleitores, pois pode alterar a composição parlamentar.

Por que os japoneses têm os olhos puxados?

De acordo com o médico oftalmologista Maurício Elieser, os olhos puxados dos japoneses são típicos dos povos de origem mongol. “A fenda palpebral é mais amendoada neles do que em outros povos”, explica o médico. Segundo Elieser, esta diferença não interfere na capacidade da visão.

“GUIA DOS CURIOSOS O LIVRO DAS PERGUNTAS E DAS RESPOSTAS”

Longas filas, poucas mesas de voto e problemas com nomes. Eleitores impedidos de votar.

Muitos eleitores não conseguiram votar neste domingo. Uns acabaram por desistir de o fazer perante as longas filas que enfrentaram em secções com número de mesas de voto reduzido, e outros foram impedidos de exercer o seu direito por alguém já ter votado em seu nome.

Vários eleitores foram impedidos de exercer o seu direito de voto, de acordo com as queixas que chegaram à Comissão Nacional de Eleições (CNE).

A situação foi primeiro denunciada pelo eleitor e jornalista Luís Ferreira de Almeida que foi impedido de exercer o seu direito de voto em Campolide, Lisboa. Mas não foi caso único.

“É impossível avançar para já o número de queixas de eleitores que perderam o direito de votar por alguém já o ter feito em seu nome. Mas podemos dizer que são vários os casos, nomeadamente em Évora”, disse ao Expresso João Tiago Machado, porta-voz da CNE.

Segundo o responsável, em todas as eleições repetem-se situações destas em que os eleitores perderam o direito de votar por alguém já o ter feito em seu nome – e acontece sobretudo desde que foi abolido o número de eleitor.

As medidas de simplificação, nomeadamente com a Lei n.º 47/2018, de 13 de Agosto, incluem alterações ao Regime Jurídico do Recenseamento Eleitoral, com a abolição do número de eleitor. Os cadernos eleitorais passaram a estar organizados dentro de cada freguesia ou posto de recenseamento, por ordem alfabética dos nomes dos eleitores. A decisão visou facilitar o processo eleitoral, mas também gerou confusões.

“Existem muitos números parecidos e por várias vezes não é lido o nome completo na mesa eleitoral. Sem dúvida que a abolição do número de eleitor causa mais confusões deste género. Antes era muita coincidência que o número e o nome fossem iguais”, explica João Tiago Machado.

Ao jornal Público, o porta-voz não afasta a hipótese de se estar perante “fraude eleitoral”. “Não podemos fechar essa porta”, afirmou.

A CNE admite que situações deste tipo podem em tese levar à repetição do processo eleitoral. “Por exemplo, se em Lisboa houver 10 queixas deste tipo e um deputado de um partido deixar de ser eleito por cinco votos, o processo eleitoral deverá ser repetido”, acrescenta o porta-voz da CNE.

Os queixosos devem fazer uma reclamação por escrito e entregá-la à mesa da secção de voto, recebendo um duplicado do documento.

Em Dezembro de 2017, a CNE  condenou a eliminação do número de eleitor, que considera um “precioso auxiliar”, por considerar que a ordem alfabética introduz dificuldades, agravadas pelos níveis de analfabetismo e iliteracia da população.

Longas filas e poucas mesas de voto

Eleitores que votaram numa escola do centro de Vila Nova de Gaia queixaram-se, neste domingo, de terem de enfrentar longas filas, numa secção onde o número de mesas de voto foi reduzido de 15 para oito.

Em causa estão as secções de voto instaladas na Escola Secundária António Sérgio, em Mafamude, onde há registos de eleitores que esperaram mais de uma hora pela sua vez. Acabaram por desistir e voltaram mais tarde, para enfrentarem nova e longa espera.

Para votar nas 15 mesas de voto da escola em causa foram inscritos 11.119 eleitores e até às 15:30 horas tinham votado apenas 4.775.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia, João Paulo Correia, sublinhou que não é a autarquia que determina a organização das mesas de voto e que teve de dar cumprimento a uma alteração imposta por lei de há um ano.

“Isto tem a ver com a lei eleitoral para a Assembleia da República que, no seu artigo 40 e numa revisão feita há um ano, veio dizer que as mesas de voto eram organizadas por sensivelmente 1.500 eleitores. Depois, a própria CNE e a DGAI, que dá apoio às eleições, insistiram junto das freguesias para fazerem essa alteração”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da CNE, João Tiago Machado, disse não ter registado qualquer queixa alusiva.

Ao lado, no concelho do Porto, a PSP foi chamada a uma secção de voto da zona da Corujeira por um cidadão que queria exercer o seu direito de voto, mas o seu nome já estava descarregado nos cadernos como tendo participado no acto eleitoral, disse fonte do Comando Metropolitano daquela força policial.

170 queixas por propaganda nas redes sociais

A CNE recebeu 350 queixas de propaganda na véspera das eleições legislativas, mais de metade relativas a publicações feitas no Facebook e noutras redes sociais.

Sábado choveram queixas. Houve casos de queixas como mensagens irónicas e propagandísticas nas redes sociais ou casos, por exemplo, de presidentes da junta que falaram mais do que deviam em cerimónias de inauguração”, disse ao Expresso João Tiago Machado, porta-voz da CNE.

De acordo com a CNE, são ilícitas as publicações de propaganda das redes sociais na véspera e no dia da eleição que estejam abertas ao público em geral. A publicação de conteúdos de propaganda no Facebook, Twitter ou Instagram pode ser punível com pena de prisão até seis meses e multa de 50 a 500 euros.

Algumas singelas pérolas de sabedoria que vale a pena saborear…

Os 5 (cinco) factos inegáveis da Vida!

1. Não ensines os teus filhos a serem ricos. Educa-os para serem felizes. Então, quando crescerem, saberão o valor das coisas, e não o seu preço.

2. Melhores palavras premiadas em Londres:

"Come a tua comida como tomas os teus medicamentos. Caso contrário, terás que comer medicamentos como tomas a tua comida."

3. Há uma grande diferença entre um ser humano e ser humano. Poucos realmente entendem isso.

4. És amado quando nasces. Serás amado quando morreres. Pelo meio,  terás que gerir o que és!

5.  Se quiseres apenas andar depressa, anda sozinho. Mas se quiseres chegar bem longe, anda acompanhado.

  • Os 6 (seis) melhores médicos do mundo:

1. Luz solar

2. Descanso

3. Exercício

4. Dieta

5. Auto-Confiança

6. Amigos

Mantém-nos em todas as fases da vida e desfrutarás de uma vida saudável.

Como diz a 6ª Regra do Budismo;

“A pessoa mais rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos”!


É a que sabe viver com o que tem!

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Dez advogados defendem Netanyahu (Israel) no caso Bezeq.

Em Portugal os papistas tem outro entendimento da justiça!


“Dez advogados representam esta quarta-feira o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, perante o Procurador-geral de Israel. Esta é a última oportunidade para os advogados defenderem o cliente das acusações de suborno, fraude e abuso de confiança, no caso 4000 ou Bezeq, o mais grave em que está envolvido.

As audições vão prolongar-se durante toda a semana, mas a decisão sobre a realização ou não de julgamento só vai ser conhecida nas próximas semanas.

As sessões acontecem numa altura em que as negociações para a formação de um Governo de coligação em Israel estão num impasse.”

https://pt.euronews.com/2019/10/02/dez-advogados-defendem-netanyahu-no-caso-bezeq

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Quem é o presidente da Cruz Vermelha?

O presidente da CVP não pode vacilar para defender o bom nome daqueles que trabalham e da organização.

Em 1965, quando preparava as provas do antigo 7.º ano, o reitor do Liceu Dom João de Castro, em Lisboa, o então professor de História do ensino secundário José Hermano Saraiva, costumava perguntar quem era o Presidente da República. Os alunos inicialmente sorridentes pela facilidade da pergunta respondiam sem excepção que era o almirante Américo Tomás, que todos conheciam pelo retracto na parede ao lado de António Salazar. Então, sistematicamente, o célebre professor respondia e contra-argumentava: “Não, não é.” Para ele, a resposta correcta que pretendia dos alunos que examinava seria que, nos termos da Constituição, era o supremo magistrado da Nação e para tal teria de ter mais de 35 anos de idade, cidadania portuguesa e capacidade eleitoral activa. É no relato da memória deste episódio que coloco a seguinte interrogação: quem é o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa? Ora acontece que a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é uma organização humanitária subordinada às convenções de Genebra, ratificadas por Portugal e regida por Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei 281/2017, de 7 de Agosto. O número 2 do artigo 3.º daqueles Estatutos estabelece que “a Cruz Vermelha Portuguesa é uma pessoa colectiva, de direito privado e de utilidade pública administrativa, sem fins lucrativos, com plena capacidade jurídica para a prossecução dos seus fins”. Também, como está estipulado nos mesmos estatutos, o presidente nacional não recebe qualquer remuneração. Assim, é presidente da CVP qualquer cidadão que pelo conselho supremo da instituição seja eleito por consenso (isto é, sem nenhum voto contra ou abstenção), conforme estipulado nos referidos estatutos, e que posteriormente seja Confirmado, por despacho conjunto do primeiro-ministro e do ministro da Defesa Nacional, e que aceite exercer o seu mandato na qualidade de voluntário, sem receber salário. Preferencialmente, não deve receber remuneração, nem regular, nem pontual, da mesma forma que não deverá receber senhas de presença, nem ajudas de custo e não deverá beneficiar de utilização de telemóvel, cartão de crédito bancário, viatura com ou sem motorista para uso privado, senhas de combustível ou dispositivo Via Verde para circulação em auto-estradas. O presidente da CVP deve promover o voluntariado não remunerado, se bem que, conforme legislação nacional e regulamentos internos, o voluntário não deva gastar os seus recursos para exercer a sua missão, pelo que a instituição deverá estar preparada para disponibilizar meios que permitam a realização da sua actividade. O presidente da CVP tem de reconhecer a indispensabilidade de colaboradores remunerados, quer na sede nacional quer nas delegações, quando se rustifique. Aliás, a CVP conta com quase três mil funcionários no perímetro da sua actuação, incluindo o hospital. O presidente da CVP não pode tolerar abusos quer de voluntários, quer de membros do staff que indiciem más práticas ou peculato em qualquer unidade da rede CVP. O presidente da CVP não pode hesitar em dispensar dirigentes, voluntários, assessores remunerados ou funcionários que não respeitem os princípios fundamentais, incluindo no que se refere à integridade, honestidade e verticalidade de cada um. O presidente da CVP não pode admitir que dirigentes de delegações associem a sua acção a interesses partidários, sobretudo quando tenham desempenhado anteriormente cargos públicos de nível elevado, como, por exemplo, de presidente de uma câmara municipal. O presidente da CVP tem de ser defensor da absoluta liberdade de imprensa e deve colaborar com todos os órgãos da comunicação social. No entanto, não pode deixar de condenar o sensacionalismo e manifestações de falta de isenção. O presidente da CVP não pode vacilar em recorrer a todos os meios ao seu alcance, incluindo a Justiça, quando necessário para defender o bom nome daqueles que trabalham e da organização, reconhecida como a maior e mais antiga no plano humanitário a nível nacional e internacional (criada em Genebra em 1863).

Francisco George

Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa

A ANÁLISE POLÍTICA SEM REQUEBROS E TAL E QUAL COMO DEVE SER FEITA POR GENTE SÉRIA.

SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA CHAMOU-ME A BELÉM PARA EU  LHE FAZER A ANÁLISE DA PRÉ-CAMPANHA E DAS ELEIÇÕES REGIONAIS NA MADEIRA

O professor Dr. Marcelo Rebelo de Sousa chamou-me e disse-me:

— Olha, senta-te aí e faz-me a análise séria e sem requebros, típica de pessoas inteligentes como nós, da pré-campanha nacional e dos resultados das regionais na Madeira. Perante isto, fiquei um pouco surpreendido, porque ele próprio era um excelente analista, sem requebros, e não precisaria de ninguém, menos de alguém como eu, para lhe dizer o que provavelmente já teria concluído.

— O Senhor Presidente [e fui interrompido com um “chama-me Marcelo”]… O Marcelo tem o Marques Mendes ao domingo.

— Sim, mas ele imita-me muito e não sei se possa confiar.

— Tem o Paulo Portas…

— Já me enganou uma vez… Ou terei sido eu a enganá-lo? Não confio, de qualquer modo.

— O José Miguel Júdice…

— No geral, não posso vê-lo, porque a essa hora tenho compromissos.

— Aqueles todos da RTP3 e da SIC Notícias…

— Têm requebros e embirro com um, não acredito em dois, duvido de três e os outros não me dizem nada.

— Pois — acrescentei eu.

— Isso é grave. Sendo assim, como pode compreender o país?

— Exactamente, meu caro amigo. Faz falta um tipo como aquele que havia antes de eu ser Presidente e que, por modéstia, nem posso dizer quem sou.

— Não seja modesto, era mesmo o Marcelo…

— Infelizmente, adivinhaste… Mas o que posso fazer? Uma pessoa ou é comentador ou Presidente da República. Acho que não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, salvo se for muito subtil, como tem sido aquele que sabemos quem é e que por modéstia não direi quem sou.

— É verdade que tem sido um poço de talento nessa arte, mas olhe que o primeiro-ministro não lhe fica muito atrás…

— Perdão! O Dr. Costa será quando muito comentador e primeiro-ministro, não é por certo Presidente da República!

— Tem razão. Peço desculpa.

— Ora essa, um lapso quase todos têm. Digo quase porque há quem não tenha… Olha, o Jerónimo nunca se enganou. Disse sempre o mesmo. Mas vamos lá ao que interessa. O que me dizes do debate do Costa com o Rio?

— O Rio ganhou, talvez. Não?

— Não! Perdeu! Só o Vasco Pulido Valente é que percebeu  isso. O Rio perdeu por muitos, no entanto, ao ninguém ter percebido de que forma perdeu, funciona como se tivesse ganho, compreendes? Talvez os mais inteligentes achem que foi um empate, mas o Costa ganhou claramente. Porque a ideia dele era perder, para não esmagar o centro-direita e assim assustar o eleitorado de que necessita para a maioria absoluta. Percebes? E das regionais na Madeira, que opinas?

— Ganhou o PSD, mas o PS obteve muitos mais votos e o CDS consegue ir para o Governo. Sendo assim, só o PCP e o Bloco perderam verdadeiramente…

— Nada disso! Não és melhor do que os outros. Perderam todos na Madeira, vê lá tu. O PSD perdeu porque deixou de ter maioria absoluta; o PS perdeu porque queria vencer; o CDS perdeu porque passou de sete para três deputados; o PCP passou de dois para um e perdeu. E o Bloco desapareceu, não podia ter perdido mais. Vês, todos falharam! Tanta conversa para nada!

— É verdade — anuí eu, com algumas dúvidas escondidas.

— E mais: nas eleições de 6 de Outubro, o Costa perde. Porque se tiver maioria absoluta fica isolado no Parlamento. Se não tiver, é uma derrota. O Rio também perde porque não ganha. E os outros partidos, como se vê pelas sondagens, também perdem.

— Então perdem todos!

— Exacto! E isso vem reforçar o papel de um órgão de soberania que é sempre o último recurso da democracia. Saberás qual… Eu não sabia, mas ele foi-se embora.

COMENDADOR MARQUES DE CORREIA

Expresso

Centeno esconde relatório sobre a operação stop do Fisco.

Há um mês que o Governo recebeu o relatório sobre a operação stop em que as autoridades ameaçavam com a penhora do carro quem não conseguisse pagar as dívidas ao Fisco.

O relatório interno do fisco sobre a operação stop para cobrar dívidas e penhorar carros que foi realizado na berma da estrada está nas mãos do Ministério das Finanças há mais de um mês. No entanto, em período de eleições, o documento ficou numa gaveta do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Os partidos estão em campanha para as eleições legislativas de 6 de Outubro e o ministro das Finanças, Mário Centeno, terá decidido não divulgar para já os resultados do inquérito às cinco operações stop montadas pelo fisco. De acordo com o Público, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, recebeu o documento "no final da primeira semana de Setembro", estando o documento em "processo de avaliação", justificou o Governo.

Em Julho António Mendonça Mendes disse que o documento deveria estar preparado em Setembro e o prazo foi cumprido.

O jornal diário lembra que este atraso não é o procedimento comum do ministério. Quando o ex-secretário de Estado Fernando Rocha Andrade recebeu a auditoria ao apagão fiscal de dados de 10 mil milhões de euros de transferências para offshores, o relatório foi despachado para o Parlamento poucos dias depois de o receber da Inspecção-Geral das Finanças.

Em Junho foi levada a cabo uma acção de cobrança de dívidas ao Fisco que contou com agentes da Autoridade Tributária e da GNR em Valongo, através de uma operação stop em que os condutores eram mandados parar e ameaçados com a penhora do carro em que seguiam no momento, no caso de não conseguirem saldar a dívida.

Elementos da GNR mandavam parar as viaturas, consultavam os agentes da AT que se encontravam aos computadores e, mediante a existência de dívidas, solicitavam aos condutores que as liquidassem. "Se não tiverem condições de pagar no momento, estamos em condições de penhorar as viaturas", chegou a dizer então um GNR. No local estiveram "cerca de 20 elementos" da AT e cerca de 10 da GNR.

O director de Finanças do Porto colocou o seu lugar à disposição, na sequência da Acção tendo o pedido de demissão sido aceite pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O ministro das Finanças considerou "desproporcionada" a operação realizada pela Autoridade Tributária a automobilistas em Valongo para cobrança de dívidas fiscais, esclarecendo que foi decidida "localmente" e que seria alvo de "um inquérito". E garantiu que deu indicações "para que não se voltem a repetir" este tipo de operações. Isto aconteceu logo em Julho. O inquérito foi pedido e é o que se encontra na gaveta.

por Diogo Barreto

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/centeno-esconde-relatorio-sobre-a-operacao-stop-do-fisco?ref=DET_ultimas_outras-modalidades

Os loucos encontram-se com a história

O humor, como o amor, é libertador. É a nossa resistência ao sofrimento, ambos nos elevam, nos ajudam a sermos mais livres, menos estúpidos, e por isso mais humanos.

"Todos estão loucos, neste mundo? Porque a cabeça da gente é uma só e as coisas que há e estão para haver são demais de muitas (…) e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total."

Apesar do esforço dos governos europeus para cavalgar a repulsa geral da população pelo bárbaro assassinato de cartunistas e jornalistas do Charlie Hebdo e fazer dele um caso de polícia, bombas, fronteiras, a cabeça da gente é como a de Riobaldo, em Grande Sertão Veredas – a gente tem necessidade de a aumentar.
 
Rambo III terminava, antes de ser mudado uns anos depois, com uma dedicatória final a "todos os combatentes pela liberdade, mujahedins do Afeganistão", armados pela monarquia absoluta teocrática da Arábia Saudita e pelos EUA, contra a URSS na guerra civil que se seguiu à invasão soviética de 1979. É esta a origem mais remota dos grupos terroristas que hoje enchem as páginas dos jornais. Em rigor ninguém sabe hoje qual é a dimensão destes grupos, quantos são, de onde vêm, quem os financia. O processo histórico é o resultado de uma combinação complexa entre factores subjectivos e objectivos, mas um barril de gasolina raramente tem dificuldades para encontrar um fósforo. A história encontra os seus loucos se for feita para tal.
 
O grande salto da urbanização nas sociedades periféricas dá-se na segunda metade do século XX na Índia, na África, no Médio Oriente. O fim das sociedades camponesas, em pleno auge do falhado nacionalismo árabe, e sua evolução posterior para políticas liberais encheu as cidades destes países de mega bairros de lata e milhões de desempregados a viver em condições sub-humanas. Na Mauritânia, por exemplo, há 10 anos o desemprego atingia 80% da população… Estado Social não existe nestes lugares, expressão que quiçá nem se pronuncie por ali, existem velhas solidariedades familiares e os lugares de culto passaram a ser espaços de educação, saúde, serviços de reprodução social da força de trabalho.
 
As universidades ocidentais mudaram o nome às disciplinas de estudo dos países periféricos, de coloniais para pós-coloniais. Optimismo ou falta de rigor, porque são todas, sem exceção, sociedades neocoloniais. Falamos de países devastados por uma política neocolonial que assenta 1) na exploração maciça dos seus recursos naturais; 2) na destruição da sua soberania alimentar, pelo domínio da monocultura do chá, café, cacau, etc. e apoio na Europa aos excedentes alimentares que financiam as rendas agrícolas dos grandes proprietários, ao abrigo da PAC, excedentes que para evitar que entrem no mercado baixando o preço dos alimentos, são comprados pelos Estados europeus, doados às agencias humanitárias, que os despejam em África, arrasando os agricultores locais; 3) na última década estes países são alvos perfeitos para o complexo industrial-militar norte-americano. A lista de produtos a serem consumidos – aviões, aço, drones, electrónica, tecnologia diversa, informática – é proporcional ao número de países que são bombardeados, lista que aumenta todo os anos: Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Mali, Palestina ano sim, ano não. A maior indústria do mundo é esta, o seu coração está nos EUA e é a partir da sua evolução (composição da capacidade instalada e custo do trabalho) que hoje os mais sérios economistas avaliam o desencadear da próxima crise cíclica. Nestas guerras, os governos europeus têm sido mais do que cúmplices, companheiros de armas, malgrado a maior manifestação da história da humanidade, em 2003, ter mostrado a rejeição a estas políticas por parte dos povos da Europa. Que querem paz. Paz.
 
Os imigrantes têm sido historicamente usados como pressão sobre os salários na Europa. O papel que hoje jogam os desempregados – pressionar para baixo os salários dos que estão empregados – foi durante décadas o calvário dos imigrantes destas regiões. A direita reage a isto promovendo de facto a imigração, mas nas palavras condenando-a para manter uma parte desta força de trabalho clandestino – porque se um imigrante é um trabalhador barato, um imigrante ilegal é um trabalhador ainda mais barato. Os imigrantes são expulsos do mercado de trabalho com mais facilidade – na Holanda em 2012 havia 7% de desemprego entre os Holandeses e 30% entre os imigrantes. A esquerda reagiu a isto exigindo livre circulação de pessoas e direitos humanos – é justo, porque são dois princípios dos quais não se pode abdicar. Mas há outros dois factores fulcrais. Se a imigração actua como uma pressão sobre salários é uma mecha de pólvora para o racismo – não se pode aceitar diferenças salariais entre trabalhadores, porque a melhor ideia do mundo – igualdade entre povos – esbarrará na realidade – a desigualdade salarial. Por outro lado, há muito que os Europeus deviam ter questionado se estes povos não têm direito a ser felizes onde nasceram, ou seja, o princípio da autodeterminação, de os povos disporem de si e dos seus recursos. Porque uma coisa é a livre circulação – que defendo –, outra é o exílio imposto pela miséria. Se hoje os Portugueses se angustiam com a obrigação de emigrar para sobreviver, fruto de políticas recessivas, o que pensará um africano que atravessa o Sara, entra num barco-esquife no Mediterrâneo e, se chegar ao fim vivo, terá um trabalho miserável, viverá num gueto, de onde sai para limpar escritórios, e quando for à escola vai ter um currículo adaptado a uma mão de obra pouco qualificada? O problema da emigração na Europa não está só na forma como a Europa trata os seus imigrantes, mas como a Europa trata os outros países.
 
Duas últimas notas, num debate que não se esgota aqui
Não se pode confundir a liberdade de expressão com o fuzilamento de cartoonistas num acto terrorista. A bitola da liberdade de imprensa não pode ser daqui para a frente colocada em Charlie Hebdo. Assistimos não a um atentado contra a liberdade de expressão – esses são feitos todos os dias pelos Governos e meios de comunicação na Europa – mas a um atentado terrorista que, como todos os terrorismos, assenta num acto cobarde que vitima inocentes, em geral e por norma porque esses mesmos terroristas não dispõem de meios para atingir os alvos que almejavam. Com capuzes e metralhadoras chega-se aos inocentes do Charlie Hebdo, ao café da esquina, à estação de comboios, com aviões bombardeiros chegar-se-ia a outros lugares e estaríamos aqui a discutir um acto de guerra, que é, recordo, o que se passa na Líbia, na Síria, no Iraque, no Afeganistão, no Mali... O homem-bomba patrocinado pelas teocracias árabes que se faz explodir é uma metáfora da barbárie que se instalou no mundo. Não deixa de ser quase humorístico que a extrema direita peça a reintrodução da pena de morte para ... suicidas, mostrando o desnorte das políticas repressivas e securitárias, que jamais nos devolverão segurança e paz. Volto ao meu argumento inicial – não se pode confundir isto, a barbárie, com o questionamento da liberdade de imprensa, porque essa é questionada todos os dias quando os governos controlam as televisões, os grupos económicos, os jornais, quando os jornalistas não têm condições laborais protegidas, quando a informação passou a ser um condensado de um lobby que pagou mais a uma agência de comunicação. Charlie é sobre a barbárie, porque ausência de liberdade de expressão na imprensa já estava há muito instalada na Europa.
 
Finalmente uma nota sobre o humor. Muitos têm lembrado durante estes dias, condenando de forma inequívoca o atentado, que o Charlie Hebdo fazia piadas sobre uma minoria segregada em França e que isso alimenta a islamofobia, o eurocentrismo e a acumulação feita com base em salários baixos. O argumento é forte, porque verdadeiro. Discordo, porém. Quando o seu companheiro e grande amigo Graham Chapman morreu, os Monty Python no ofício fúnebre, contaram piadas, riram, reclamaram terem sido os primeiros a pronunciar a palavra fuck num funeral (tal como Chapman dizia ter sido o primeiro a dizer shit na televisão) e cantaram "Always look on the bright side of life" (que era cantado pelos crucificados no final de A Vida de Bryan). E por isso o funeral foi menos doloroso, foi até divertido. O humor é isto. Como o amor, é libertador. É a nossa resistência ao sofrimento, ambos nos elevam, nos ajudam a sermos mais livres, menos estúpidos, e por isso mais humanos. Não se podem usar todos os meios para atingir os fins, e o fim essencial de acabar com o racismo, a homofobia, o machismo, e a desigualdade social que os alimenta não autoriza a pôr fim à liberdade de rir, de tudo e de todos. O humor é um pouco como diz a certa altura o Riobaldo de Guimarães Rosa sobre o amor, um "descanso da loucura". E nós precisamos como nunca de descansar da loucura.

27-01-2015 por Raquel Varela – Sábado

Duas ou três coisas sobre Tancos

03-10-2019 por Eduardo Dâmaso

O grupo de militares da PJM e da GNR pensou uma coisa espantosa em qualquer Estado de direito. Sonharam que seria possível organizar a recuperação de armas furtadas sem prender os criminosos que as tinham roubado.

O que é que o episódio trágico do roubo e "achamento" das armas de Tancos nos mostra? Um grupo de militares da Polícia Judiciária Militar e oficiais da GNR em roda livre e com um profundo desprezo por leis essenciais da organização do País, como o processo penal e a própria Constituição da República. O grupo do coronel Luís Vieira e do major Vasco Brazão pensou uma coisa espantosa em qualquer Estado de direito: sonharam que seria possível organizar a recuperação de armas de guerra furtadas sem apresentar os criminosos que as tinham roubado.

Pensaram, também, que era possível organizar uma "operação clandestina" com a colaboração do poder político, através da conivência do ministro da Defesa – o que, por acção, omissão ou pura ingenuidade ainda conseguiram –, do primeiro-ministro e do Presidente da República, ele próprio Chefe-supremo das Forças Armadas, que teria de despachar, no fim, umas condecorações aos bravos rapazes da PJM.

https://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/eduardo-damaso/detalhe/duas-ou-tres-coisas-sobre-tancos?ref=geral_destaqueshp_ultima-hora

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

No reino do papagaio-mor e da grã-toupeira.

Não me interessa tanto saber se vai haver maioria absoluta, ou não, estou é ansioso para ver qual é o próximo truque que António Costa vai fazer para garantir mais 4 anos de absoluto sossego como PM.

Não me interessa tanto saber se vai haver maioria absoluta, ou não, estou é ansioso para ver qual é o próximo truque que António Costa vai fazer para garantir mais 4 anos de absoluto sossego como PM.

E eis que a escassos dias das eleições descobrimos que vivemos, não no que julgávamos ser um país europeu do século XXI, mas sim num conto dos irmãos Grimm. Com a diferença que estas fábulas foram obra de apenas dois irmãos, ao passo que em Portugal tudo o que é obra está a cargo dos mais variados familiares de dirigentes do Partido Socialista.

Neste reino de fantasia que habitamos há um papagaio-mor, que ninguém sabe quem é mas toda a gente percebeu imediatamente que se trata de Marcelo Rebelo de Sousa. E depois há a grã-toupeira, o primeiro-ministro António Costa, que nunca enxerga nada do que sucede mesmo ao seu lado. Ora, o roubo em Tancos e consequente demissão do ministro da defesa, Azeredo Lopes, colocou em confronto estes dois animais mitológico-políticos, tendo o Partido Socialista insinuado que o Presidente da República também estaria envolvido no encobrimento do caso. O que por um lado é grave, mas por outro cala quem acusa António Costa de fazer uma campanha repleta de promessas sem pés nem cabeça. Pode efectivamente não haver pés nem cabeça, mas pelo menos não têm faltado dedos da mão. Depois de num debate com Assunção Cristas o primeiro-ministro ter avisado que não valia a pena “estender o dedinho”, foi agora a vez do PS apontar o dedo ao Presidente da República. Enfim, longe vai o tempo, por exemplo, do “Paz, pão, povo e liberdade”. Esta campanha, por sua vez, decorre sob o signo do metacarpo, falange, falanginha e falangeta.

Ainda assim, a campanha eleitoral tem tido alguns pontos altos, como o despique que António Costa e Rui Rio têm travado para ver quem tem o melhor Centeno. Tem sido sem dúvida muito giro assistir ao bate-boca:

– O meu Centeno é melhor que o seu, sotor.

– Tenha paciência, sotor. O meu Centeno é muito superior ao Centeno do sotor.

– Ó sotor, o seu Centeno nem Centeno se chama, sotor.

– Pois não, mas quando ganharmos as eleições – e isto é uma promessa que deixo aqui – a primeira medida do meu governo vai ser mandar o homem à Loja do Cidadão mudar o nome de… de… do nome actual para Centeno.

– Ó sotor, alguma vez? Com as filas de espera provocadas pelas cativações do meu Centeno isso nem para a legislatura de 2027/2031, sotor!

A ideia que dá — mas pode ser impressão minha — é que talvez haja uma ou duas coisas mais importantes para discutir nesta campanha do que Centenos. Numa altura de grande instabilidade na Europa, com a ameaça dos nacionalismos e os riscos do Brexit, estar a discutir Centenos parece-me o mesmo que numa conversa sobre os momentos mais marcantes da história da Taça de Portugal discutir quem esteve melhor em campo na finalíssima de 1990 que pôs frente a frente Estrela da Amadora e Farense: se o médio defensivo do Estrela, Bobó, se o avançado brasileiro dos algarvios, Pitico. Ainda para mais quando é óbvio que foi Bobó, referência do meio campo da turma da Reboleira, que venceu a refrega por 2-0.

Mas por mim tudo bem. Na verdade não tenho seguido a campanha com aquela excitação de tentar antecipar os resultados. O meu entusiasmo com o dia das eleições é mais parecido com o que sentia em dias de estreia dos programas do célebre mágico David Copperfield. Não me interessa tanto saber se vai haver maioria absoluta, ou não, estou é ansioso para ver qual é o próximo truque que António Costa vai fazer para garantir mais quatro anos de absoluto sossego como primeiro-ministro. A única coisa em que Costa perde para Copperfield é que creio ser pouco provável o truque envolver a Claudia Schiffer.

Tiago Dores – Observador

terça-feira, 1 de outubro de 2019

76 portugueses foram a este clube secreto em 51 anos. O que é feito da elite de Bilderberg?

    Do colaborador próximo de Salazar, aos actuais líderes políticos, foram muitos os que passaram por este clube secreto. Alguns estrelas em ascensão. Outros já estrelas cadentes.

    Oficialmente, o Grupo de Bilderberg é um fórum para que os cerca de 130 participantes discutam livremente e ajudem a melhorar as relações entre a Europa e a América do Norte e já existe desde 1954. Mas o secretismo é a sua imagem de marca. Os jornalistas não são convidados para cobrir o evento, os convidados podem usar a informação — desde que não identifiquem quem o disse, ou a afiliação dessa pessoa — e todos participam como cidadãos privados (o acesso é feito exclusivamente por convite), mas o desfile de personalidades inclui várias das pessoas mais influentes do mundo. Este ano, em Portugal, é a vez de Fernando Medina e Estela Barbot acompanharem o já veterano Durão Barroso à conferência na Suíça, mas há muitos políticos no ativo que já passaram por estas reuniões: como o Presidente a República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro António Costa e o líder do PSD Rui Rio. Também há outros em cargos de maior destaque, como António Guterres, atual secretário-geral das Nações Unidas, e António Vitorino, alto-comissário da ONU para os Refugiados, e alguns caídos em desgraçada, como José Sócrates e Ricardo Salgado.

    O primeiro português de que há registo que participou numa reunião do Grupo de Bilderberg foi Manoel Maria Sarmento Rodrigues, que foi ministro das Colónias e do Ultramar (1950 e 1951) e, entre 1961 e 1964, foi governador-geral de Moçambique. Este não foi o único ministro do regime de Salazar que participou na reunião. Alberto Franco, ministro dos Negócios Estrangeiros e colaborador próximo de Salazar também participou em 1967, 1968 e 1972.

    Normalmente, Portugal tem tido entre um e três representantes nestas reuniões de três dias, que se realizam todos os anos num local diferente. A grande exceção foi em 1999, quando a reunião aconteceu em Sintra. Nesse ano foram convidados 10 portugueses, entre eles Jorge Sampaio, Presidente da República, Francisco Pinto Balsemão, antigo primeiro-ministro, Ricardo Salgado, presidente do BES, Artur Santos Silva, presidente do BPI, Murteira Nabo, presidente da PT, e até Nicolau Santos, na altura jornalista e diretor do semanário Expresso (e atual presidente da Agência Lusa).

    O mais experiente nestas reuniões é, de longe, Francisco Pinto Balsemão, que foi convidado para fazer parte da reunião em 33 anos dos 67 em que esta se realizou. Francisco Pinto Balsemão foi membro do conselho de diretor do grupo de Bilderberg até 2015, altura em que passou a pasta a Durão Barroso, que já participou sete vezes na reunião anual. A primeira em 1994 quando era ministro dos Negócios Estrangeiros, a segunda em 2003 quando era primeiro-ministro, e as restantes já depois de sair da Comissão Europeia e passar a chairman do Goldman Sachs International.

    Vítor Constâncio, ex-governador do Banco de Portugal e ex-vice-presidente do Banco Central Europeu também foi convidado por três ocasiões: em 1977 e 1978 enquanto ministro das Finanças e em 1988 quando era líder do PS.

    Mas a lista é longa e inclui muitos políticos no ativo e outros já no setor privado (ou na reforma). Do lado do PS, estão por exemplo António Costa. O atual primeiro-ministro foi convidado em 2008, quando era presidente da Câmara Municipal de Lisboa, juntamente com Rui Rio, o atual líder do PSD, que era à data presidente da Câmara Municipal do Porto. Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, são alguns dos nomes dos lados socialistas que já foram ao evento no passado e ainda estão no ativo.

    Mas há muitos outros nomes de socialistas que já não estão na vida política ativa, que passaram pelas reuniões desse grupo envolto em secretismo:

    • José Sócrates foi convidado em 2004 quando era deputado do PS. Pouco depois seria eleito primeiro-ministro de Portugal duas vezes. Saiu em 2011, depois de Portugal pedir resgate e é atualmente investigado pela justiça portuguesa.

    • António Guterres foi em 1990 quando era líder parlamentar do PS e novamente em 2005 já depois de ser primeiro-ministro. É o atual secretário-geral das Nações Unidas.

    • António José Seguro foi em 2013 quando era secretário-geral do PS. Hoje está afastado da vida política.

    • Fernando Teixeira dos Santos foi em 2010, quando era ministro das Finanças e menos de um ano antes de Portugal pedir o resgate ao FMI e à União Europeia. É o atual presidente do BIC Portugal.

    • Elisa Ferreira foi convidada em 2002 quando era deputada do PS no Parlamento português. É atualmente vice-governadora do Banco de Portugal.

    • Manuel Pinho foi convidado em 2009 quando era ministro da Economia do Governo de José Sócrates. Atualmente é professor de economia adjunto na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. E está a braços com a Justiça no caso dos CMEC.

        Do lado PSD, há menos políticos no ativo, mas há mais sociais-democratas na lista que socialistas. Desde logo, Francisco Pinto Balsemão, que foi convidado pela primeira vez em 1981 e é o português que mais vezes participou neste fórum. No ativo, estão ainda Maria Luís Albuquerque, atualmente deputada do PSD, Paulo Rangel, eurodeputado pelo PSD, e Rui Rio, o líder do partido, podendo ainda contar com Marcelo Rebelo de Sousa. O atual Presidente da República foi à reunião de 1998, na Escócia, quando era líder do PSD. Entre os políticos do PSD que já não estão politicamente ativos, além de Francisco Pinto Balsemão e Durão Barroso, estiveram ainda nestas reuniões, entre outros:

        • Manuela Ferreira Leite foi convidada em 2009, quando era líder do PSD, já depois de ser ministra das Finanças. Está afastada da vida política ativa.

        • Paulo Macedo foi à reunião em 2014 quando era ministro da saúde. Atualmente é presidente da Caixa Geral de Depósitos.

        • Nuno Morais Sarmento foi em 2005, quando era deputado do PSD e já depois de ter desempenhado funções de ministro de Estado e da Presidência. Continua a sua atividade como advogado e é vice-presidente do PSD de Rui Rio.

        • Jorge Moreira da Silva foi convidado em 2012, quando era primeiro vice-presidente do PSD. Mais tarde foi ministro do Ambiente e atualmente é diretor-geral de Desenvolvimento e Cooperação da OCDE.

        • Pedro Santana Lopes participou na reunião em 2004, ainda como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas pouco antes de ser nomeado primeiro-ministro em substituição de Durão Barroso, que assumiu a presidência da Comissão Europeia. Atualmente desvinculado do PSD, criou o partido Aliança.

        • Fernando Faria de Oliveira foi convidado pela primeira vez em 1987, quando era vice-presidente da IPE, uma holding que geria as participações do Estado (entretanto extinta), e novamente em 1993, quando já era ministro do Comércio e do Turismo de Aníbal Cavaco Silva. É o atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos, e também foi presidente da Caixa Geral de Depósitos entre 2008 e 2011.

            A lista é longa e inclui outras personalidades da vida portuguesa nas últimas décadas, como Ricardo Salgado, ex-presidente do BES e agora a braços com a justiça, e o seu tio, Manuel Espírito Santo Silva, um dos primeiros portugueses a integrar estas reuniões. Também Artur Santos Silva, ex-presidente do BPI e atual presidente da Fundação La Caixa. Mas também Paulo Portas, vice-primeiro-ministro de Pedro Passos Coelho.

            Na história deste evento, foram ainda convidados quatro jornalistas. Nicolau Santos, na altura diretor do Expresso e atual presidente da Agência Lusa, Margarida Marante, uma das fundadoras da SIC, Clara Ferreira Alves e José Eduardo Moniz, à data presidente da RTP. Veja aqui a lista de todos os portugueses que participaram na reunião de que há registo:

            2019:

            • José Manuel Durão Barroso, Chairman da Goldman Sachs e ex-presidente da Comissão Europeia

            • Estela Barbot, membro da administração da REN

            • Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa

                2018:

                • José Manuel Durão Barroso, Chairman da Goldman Sachs e ex-presidente da Comissão Europeia

                • Paula Amorim, chairman do Grupo Amorim

                • Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian

                    2017:

                    • José Manuel Durão Barroso, Chairman da Goldman Sachs e ex-presidente da Comissão Europeia

                    • José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut

                        2016:

                        • José Manuel Durão Barroso, Chairman da Goldman Sachs e ex-presidente da Comissão Europeia

                        • Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças de Portugal entre 2013 e 2015, deputada do PSD

                        • Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp Energia

                            2015:

                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                            • José Manuel Durão Barroso, Chairman da Goldman Sachs e ex-presidente da Comissão Europeia

                            • António Vitorino, partner da Cuetracasas Gonçalves Pereira

                                2014:

                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                • Paulo Macedo, ministro da Saúde (atual presidente da Caixa Geral de Depósitos)

                                • Inês de Medeiros, deputada do Partido Socialista (atual presidente da Câmara de Almada)

                                    2013:

                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                    • Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

                                    • António José Seguro, secretário-geral do Partido Socialista

                                        2012:

                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                        • Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do PSD (mais tarde ministro do Ambiente do Governo de Pedro Passos Coelho e atual diretor-geral de Desenvolvimento e Cooperação da OCDE)

                                        • Luís Amado, chairman do Banif (antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates e atual membro do conselho de administração do BCP)

                                            2011:

                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                            • Clara Ferreira Alves, jornalista e escritora

                                            • António Nogueira Leite, membro da administração da José de Mello Investimentos

                                                2010:

                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                • Paulo Rangel, eurodeputado do PSD

                                                • Fernando Teixeira dos Santos, ministro das Finanças de Portugal (atualmente presidente do BIC Portugal)

                                                    2009:

                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                    • Manuela Ferreira Leite, líder do PSD

                                                    • Manuel Pinho, ministro da Economia e da Inovação

                                                        2008:

                                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                        • António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (atual primeiro.ministro de Portugal)

                                                        • Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto (atual líder do PSD)

                                                            2007:

                                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                            • Leonor Beleza, Presidente da Fundação Champalimaud

                                                                2006:

                                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                                • José Pedro Aguiar Branco, antigo ministro da Justiça e deputado do PSD

                                                                • Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares (atual ministro dos Negócios Estrangeiros)

                                                                    2005:

                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa

                                                                    • António Guterres, presidente da Internacional Socialista e antigo primeiro-ministro de Portugal (atual secretário-geral das Nações Unidas)

                                                                    • Nuno Morais Sarmento, antigo ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, deputado do PSD

                                                                        2004:

                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                        • Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lisboa

                                                                        • José Sócrates, deputado do PS

                                                                            2003:

                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                            • José Manuel Durão Barroso, primeiro-ministro de Portugal

                                                                            • Eduardo Ferro Rodrigues, líder do Partido Socialista e deputado do PS (atualmente presidente da Assembleia da República)

                                                                                2002:

                                                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                • António Borges, vice-chairman e managing director da Goldman Sachs.

                                                                                • Elisa Ferreira, deputada do PS e antiga ministra do Planeamento (atualmente vice-governadora do Banco de Portugal)

                                                                                    2001:

                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                    • Guilherme d’Oliveira Martins, ministro da Presidência

                                                                                    • Vasco Graça Moura, eurodeputado PSD.

                                                                                        2000:

                                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                        • Teresa Patrício Gouveia, deputada do PSD

                                                                                            1999, Sintra, Portugal:

                                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                            • Joaquim Freitas do Amaral, deputado

                                                                                            • João Gomes Cravinho, ministro das Infraestruturas e do Planeamento

                                                                                            • Eduardo Marçal Grilo, ministro da Educação

                                                                                            • Vasco de Mello, CEO do Grupo José de Mello

                                                                                            • Francisco Murteira Nabo, CEO da Portugal Telecom

                                                                                            • Ricardo Salgado, CEO do Grupo Espírito Santo

                                                                                            • Jorge Sampaio, Presidente da República

                                                                                            • Nicolau Santos, jornalista e diretor do semanário Expresso (atual presidente da Agência Lusa)

                                                                                            • Artur Santos Silva, presidente e CEO do grupo BPI

                                                                                                1998:

                                                                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                • Vasco Pereira Coutinho, Chairman da IPC Holding

                                                                                                • Miguel Horta e Costa, vice-presidente da Portugal Telecom

                                                                                                • Marcelo Rebelo de Sousa, líder do PSD

                                                                                                    1997:

                                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                    • António Borges, reitor do INSEAD

                                                                                                    • José Manuel Galvão Teles, fundador da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) e membro do Conselho de Estado de Jorge Sampaio

                                                                                                    • Ricardo Salgado, CEO do Banco Espírito Santo

                                                                                                        1996:

                                                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                        • Margarida Marante, jornalista e membro da equipa fundadora da SIC

                                                                                                        • António Vitorino, ministro da Presidência e ministro da Defesa

                                                                                                            1995:

                                                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                            • Luís Mira Amaral, ministro da Indústria e da Energia

                                                                                                            • Maria Carrilho, professora de sociologia

                                                                                                                1994:

                                                                                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Impresa e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                • José Manuel Durão Barroso, ministro dos Negócios Estrangeiros

                                                                                                                • Miguel Veiga, advogado e fundador do PSD.

                                                                                                                    1993:

                                                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Sojornal sarl e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                    • Nuno Brederode Santos, membro do Partido Socialista e colunista do semanário Expresso

                                                                                                                    • Fernando Faria de Oliveira, ministro do Comércio e do Turismo (atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos)

                                                                                                                        1992:

                                                                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Sojornal sarl e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                        • António Barreto, sociólogo e antigo ministro da Agricultura

                                                                                                                        • Roberto Carneiro, antigo ministro da Educação e consultor do Banco Mundial

                                                                                                                            1991:

                                                                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Sojornal sarl e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                            • Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente

                                                                                                                            • Carlos Pimenta, eurodeputado e antigo secretário de Estado do Ambiente

                                                                                                                                1990:

                                                                                                                                • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Sojornal sarl e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                • João de Deus Pinheiro, ministro dos Negócios Estrangeiros

                                                                                                                                • António Guterres, líder parlamentar do Partido Socialista

                                                                                                                                    1989:

                                                                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, Chairman do Grupo Sojornal sarl e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                    • Rui Machete, presidente da Função Luso-Americana, antigo ministro da Justiça.

                                                                                                                                    • Jorge Sampaio, secretário-geral do Partido Socialista

                                                                                                                                        1988:

                                                                                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, diretor do semanário Expresso e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                        • Vítor Constâncio, líder do Partido Socialista e antigo governador do Banco de Portugal e secretário de Estado do Orçamento e do planeamento (viria a assumir novamente o cargo de governador do Banco de Portugal e posteriormente de vice-presidente do Banco Central Europeu).

                                                                                                                                        • Francisco Lucas Pires, eurodeputado e antigo líder do CDS-PP

                                                                                                                                            1987:

                                                                                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, diretor do semanário Expresso e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                            • José Eduardo Moniz, diretor de informação da RTP

                                                                                                                                            • Fernando Faria de Oliveira, vice-presidente do IPE

                                                                                                                                                1986:

                                                                                                                                                • Artur Santos Silva, presidente do BPI

                                                                                                                                                • Leonardo Mathias, embaixador de Portugal em Washington

                                                                                                                                                    1985:

                                                                                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, diretor do semanário Expresso e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                                    • José Manuel Torres Couto, secretário-geral da UGT

                                                                                                                                                    • Ernâni Lopes, ministro das Finanças de Portugal

                                                                                                                                                        1984:

                                                                                                                                                        • Francisco Pinto Balsemão, diretor do semanário Expresso e ex-primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                                        • André Gonçalves Pereira, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros (durante os governos de Francisco Balsemão)

                                                                                                                                                        • Emílio Rui Vilar, vice-governador do Banco de Portugal

                                                                                                                                                            1983:

                                                                                                                                                            • Francisco Pinto Balsemão, primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                                            • Rogério Martins, Chairman da Simopre e antigo secretário de Estado da Indústria

                                                                                                                                                                1982:

                                                                                                                                                                • Rogério Martins, Chairman da Simopre e antigo secretário de Estado da Indústria

                                                                                                                                                                • Alexandre de Azeredo Vaz Pinto, antigo ministro do Comércio

                                                                                                                                                                    1981:

                                                                                                                                                                    • Francisco Pinto Balsemão, primeiro-ministro de Portugal

                                                                                                                                                                        1980:

                                                                                                                                                                        • José Medeiros Ferreira, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros no primeiro governo constitucional liderado por Mário Soares até 1978. Co-fundador do Movimento Reformador.

                                                                                                                                                                            1979:

                                                                                                                                                                            • Vítor Constâncio, ministro das Finanças de Portugal

                                                                                                                                                                                1978:

                                                                                                                                                                                • Vítor Constâncio, ministro das Finanças de Portugal

                                                                                                                                                                                    1977:

                                                                                                                                                                                    • José Medeiros Ferreira, ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro governo constitucional

                                                                                                                                                                                        1972:

                                                                                                                                                                                        • Manuel Espírito Santo Silva, presidente do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (BESCL) entre 1955 e 1973.

                                                                                                                                                                                        • Alberto Franco Nogueira, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e colaborador próximo de António de Oliveira Salazar

                                                                                                                                                                                            1968:

                                                                                                                                                                                            • Alberto Franco Nogueira, ministro dos Negócios Estrangeiros e colaborador próximo de António de Oliveira Salazar

                                                                                                                                                                                                1967:

                                                                                                                                                                                                • Alberto Franco Nogueira, ministro dos Negócios Estrangeiros e colaborador próximo de António de Oliveira Salazar

                                                                                                                                                                                                    1966:

                                                                                                                                                                                                    • Manuel Espírito Santo Silva, presidente do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (BESCL) entre 1955 e 1973.

                                                                                                                                                                                                        1963:

                                                                                                                                                                                                        • Marcello Mathias, embaixador de Portugal em Paris (cargo que ocupou durante 24 anos) e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros

                                                                                                                                                                                                            1962:

                                                                                                                                                                                                            • Marcello Mathias, embaixador de Portugal em Paris (cargo que ocupou durante 24 anos) e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros

                                                                                                                                                                                                                1960:

                                                                                                                                                                                                                • Manoel Maria Sarmento Rodrigues, nomeado governador da Guiné em 1945, foi ministro das Colónias e do Ultramar (1950 e 1951). Entre 1961 e 1964 foi governador-geral de Moçambique.

                                                                                                                                                                                                                    1959:

                                                                                                                                                                                                                    • Manoel Maria Sarmento Rodrigues, nomeado governador da Guiné em 1945, foi ministro das Colónias e do Ultramar (1950 e 1951). Entre 1961 e 1964 foi governador-geral de Moçambique.