sexta-feira, 3 de novembro de 2023

"António Costa ficará na história como um dos piores primeiros-ministros de sempre"

 No “Eixo do Mal”, Clara Ferreira Alves foi contundente: o Governo de António Costa deixa uma súmula de fracassos. “Ele distribui brindes, quando está aflito, e faz propaganda. Não fez mais nada e não vai deixar nada. Não há nenhuma coisa sólida que este Governo vá deixar. António Costa ficará na história como um dos piores primeiros-ministros de sempre, se não o pior! Se não o pior!”.



O PS de António Costa governa há oito anos.

Na Saúde, acabaram-se as PPP, que prestavam melhores serviços e permitiam a poupança de milhões, conforme a avaliação do Tribunal de Contas.
A gestão da epidemia de Covid foi desastrosa, com consequências brutais nas listas de espera para consultas e cirurgias, nomeadamente oncológicas. A mortalidade infantil aumentou. A esperança média de vida diminuiu!
O acesso aos cuidados de saúde continua dificílimo. Mais de 1.500.000 portugueses sem Médico de Família. Em caso de urgência, cada vez é mais difícil sabermos a que hospital recorrer: quais os serviços de urgência abertos nesse dia? Que especialidades estão disponíveis? Vagas para cuidados continuados não há suficientes. Vagas para cuidados paliativos nem se fala.
Como não conseguem resultados, há que culpar quem trabalha na Saúde.
As relações com os sindicatos são péssimas. As negociações não são flexíveis. As propostas que vão saindo são enganadoras. O descontentamento aumenta entre o pessoal de saúde. Consequentemente, a sangria de médicos para o privado e para o estrangeiro aumenta… e sabemos que cerca de 10% dos médicos do SNS se vão reformar no próximo ano, sem que nada tenha sido feito para acautelar os interesses dos utentes. Note-se que, se virmos para trás, o PS governou sozinho nos últimos oito anos, mas também governou 14 dos últimos 18 anos. E governou 20 dos últimos 28 anos.
Na Educação começaram por acabar com os contratos de associação com colégios privados. Muitos destes colégios dispõe de instalações fantásticas, de laboratórios a museus, de instalações desportivas a escolas de música, de salas de teatro a instalações audiovisuais… Estas instalações, outrora só acessíveis a famílias muito abastadas, estavam à disposição dos alunos que viviam próximo dos colégios, onde tinham acesso por critérios semelhantes aos que existem para acesso aos liceus públicos. Desengane-se quem pensa que acabaram com as escolas dos ricos. Não. Acabaram com o acesso a estes colégios às pessoas pobres e de classe média baixa.
Depois, foram os facilitismos, o fim dos exames ou a sua desvalorização, a diminuição da exigência. E é ver Portugal a descer nos “rankings” internacionais.
Os problemas nas colocações de professores aumentam de ano para ano. O número de alunos com falta de, pelo menos, um professor é inacreditável.
Como não conseguem resultados, há que culpar quem trabalha na Educação.
Não há flexibilidade para negociar aquilo que eram as suas revindicações quando eram oposição. E assim não se recupera o tempo de serviço. E assim continuam as remunerações baixas e a perda do poder de compra. E assim não se altera a (má) colocação dos professores…
Na Justiça, outro pilar fundamental duma sociedade democrática, também não se vivem melhores dias.
Como não se conseguem resultados, há que culpar quem trabalha na Justiça.
As greves sucessivas dos oficiais de Justiça já trouxeram maior prejuízo à Justiça do que o que se verificou com a pandemia. Continuamos a assistir ao “silêncio ensurdecedor” e à inacção da ministra da Justiça. Assim, sempre se sacodem de culpas.
Na habitação, paixão do PS, em 2016, o primeiro-ministro anunciava um investimento, através do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, de 1.400 milhões de euros destinados a reabilitar casas para depois serem entregues a rendas acessíveis. Sete anos depois, a promessa não foi cumprida. Não foi entregue nem uma casa.
Como não se conseguem resultados, viram-se as baterias para os privados, para os grandes e pequenos proprietários, para os que investiram o pouco que tinham e produziram riqueza com o Alojamento Local. Mesmo sabendo que é uma gota no oceano e mesmo sabendo que é o Estado o maior proprietário de casas devolutas.
As grandes empresas públicas que foram nacionalizadas ou renacionalizadas, a “TAP”, a “CP”, a “EFACEC”, continuam a acumular prejuízo aos milhares de milhões de euros. E para pagar tanto milhão, e como não conseguem melhores resultados, lá vão aumentando aos impostos, batendo recordes atrás de recordes de colecta fiscal, que nunca chega para alimentar a voracidade do socialismo.
Continuava Clara Ferreira Alves no “Eixo do Mal”: “Acho que ele (António Costa) se move muito mais por egocentrismo e oportunismo que por outra coisa. Mas isso não importava, os traços de personalidade não seriam importantes se ele deixasse qualquer coisa de tangível. Não deixa! Deixa o país numa balbúrdia imensa, numa altura em que Portugal recebe da Europa os seus últimos grandes fundos, para mudar. Nada está a ser mudado, nada irá ser mudado”.

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