
Torelló, uma cidade da Catalunha, enfrenta crescente agitação social, após a divulgação de uma comunicação via rádio da polícia que revelou que os agentes locais se sentem incapazes de lidar com grupos violentos de imigrantes em determinados bairros.
A gravação, confirmada como autêntica pelas autoridades locais, mostra um polícia a explicar como foi forçado a recuar perante cerca de 25 manifestantes na Rua Sant Josep, devido à grande desvantagem numérica. "Estão a rir-se de nós", diz o polícia. "Estão a expulsar-nos. Se não nos quisermos magoar, temos que ir embora."
Os moradores afirmam que a zona se tornou um centro de brigas, intimidação e comportamentos antissociais. A gravação espalhou-se rapidamente pela comunidade, reforçando a crescente crença de que a polícia está a perder o controlo. Em resposta, os residentes organizaram um protesto em frente à câmara municipal para exigir medidas mais duras aos líderes locais.
A Conselheira de Segurança de Torelló, Elisabet Viñas, do Partido Republicano de Esquerda, confirmou a legitimidade do áudio. "A Polícia Local está a ir para lá, eles estão lá, e já os prenderam muitas vezes. As leis não são suficientemente fortes, nem a justiça é suficientemente rápida para se livrar desta gente imunda", disse ela. Viñas atribuiu o problema sobretudo aos jovens, "maioritariamente estrangeiros do Magrebe" — o norte islâmico de África — que, segundo ela, estão a ocupar apartamentos e envolvidos em assaltos.
Fontes municipais admitem que o problema se estende para além de Torelló. Por toda a Catalunha, as preocupações com a criminalidade intensificaram-se, com as estatísticas oficiais a mostrarem que os estrangeiros estão desproporcionalmente envolvidos em crimes graves. Barcelona, capital da Catalunha, lidera agora a Espanha em assaltos violentos.
A situação em Torelló está a ser comparada às 'no go zones', extensas áreas urbanas onde a polícia luta para fazer cumprir a lei contra grandes populações de migrantes e descendentes de migrantes.
Por exemplo, em Berlim, na Alemanha, o chefe da polícia da cidade aconselhou os residentes judeus e LGBT a serem cautelosos em bairros com uma grande população árabe, afirmando que existem zonas onde estas pessoas podem não estar seguras e nas quais a polícia não consegue agir eficazmente.
No Reino Unido, a situação é mais grave ainda, com bairros inteiramente dominados por islamitas nas duas maiores cidades britânicas: Londres e Birmingham. Em França e na Suécia são comuns estas bolsas urbanas que vivem fora do âmbito legal e do quadro constitucional dos respectivos países, e onde impera a Lei da Sharia.
Em Dearborn, no Michigan, a polícia está agora a utilizar identificadores em árabe em áreas com uma grande concentração de migrantes, enquanto o xerife local discursa em árabe nas conferências de imprensa e fala com orgulho sobre a substituição dos seus efectivos por agentes de etnia árabe. A força policial de Dearborn passou de 3% para 45% de agentes muçulmanos.
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