domingo, 14 de junho de 2020

O carro-vassoura

Utilidade Marginal

JOÃO SILVESTRE

Nos anos da contagem decrescente para o nascimento da moeda única, a analogia com o ciclismo era recorrente: o grande desígnio de Portugal era garantir um lugar no pelotão da frente da União Económica e Monetária. A imagem nunca mais se perdeu e tem servido, desde então, para usar em tudo o que são avanços na construção europeia e também, claro está, na convergência das economias. Só que a corrida não nos tem saído bem. O PIB per capita tem estado sucessivamente a perder lugares e está hoje, duas décadas volvidas do nascimento do euro, muito longe da cabeça do pelotão. Os dados mais recentes colocam Portugal na 19ª posição na União Europeia numa altura em que a Europa (e o mundo) enfrenta uma das mais graves recessões da sua história. E em que, também na resposta à pandemia, Portugal está na cauda do pelotão. Com tudo o que isso tem de bom e de mau.

Lembra-se como foi 2009? O Lehman Brothers tinha estourado nos EUA em setembro do ano anterior, os mercados financeiros entraram em pânico, os bancos centrais reagiram energicamente e os governos decidiram preparar uma resposta orçamental à altura. Na Europa, o ‘vírus’ da austeridade ainda não tinha infetados e a ordem era para gastar. Claro que, como em tudo, houve quem levasse a mensagem demasiado à letra. Foi o caso do Governo português e do primeiro-ministro, José Sócrates: o défice desse ano ficou perto de 10% e foi o quarto mais alto da zona euro. Era uma espécie de keynesianismo em versão tonificada, que levou a dívida pública a novos máximos. Na resposta à atual crise, pelo contrário, Portugal tem sido bastante mais contido e o défice previsto para este ano é apenas o quinto maior a contar do fim (e os 6,3% previstos incluem quase mil milhões de euros para a TAP). Curiosamente, tem novamente a seu lado a Irlanda e a Grécia. Não é coincidência. A crise das dívidas na zona euro escaldou muita gente e os países que, há dez anos, estiveram na linha da frente do embate estão agora bastante mais cautelosos. E há razões para isso. A começar na dívida pública portuguesa, que saltou de 71% do PIB em 2008 para 117% no ano passado.

A alteração do Orçamento do Estado para 2020 apresentada esta semana é, de resto, a imagem desta contenção e do legado que Mário Centeno deixa na política orçamental portuguesa e que permitiu ao PS mudar a imagem de “partido que levou Portugal à bancarrota” para “partido das contas certas”. O défice não só é dos mais baixos da zona euro como a maior parte da subida não tem a ver com medidas efetivamente adotadas para combater a crise (e os seus efeitos). São apenas os estabilizadores automáticos, ou seja, menos receita e mais despesa por causa da queda do PIB. Aliás, uma parte significativa do programa de estabilização económica e social é financiada pela União Europeia.

Toda esta contenção paga-se na generosidade dos apoios às empresas e famílias. É verdade que, perante uma recessão que no imediato resulta mais de um choque de oferta do que de um problema de procura, como bem avisava Luís Aguiar-Conraria esta semana no Expresso online, o impacto de estímulos keynesianos no relançamento da economia é limitado. Mas, no plano social, há perdas de rendimento que poderiam ser aliviadas de outra forma se a margem orçamental fosse maior.

Vale-nos o Banco Central Europeu, que já reforçou a ‘bazuca’ para €1,35 biliões (com que irá cobrir as necessidades de financiamento adicionais que o Estado português vai ter este ano por causa da covid-19) e que está, segundo a imprensa internacional, a estudar a criação de um banco ‘mau’ para retirar o crédito malparado do balanço dos bancos que inevitavelmente irá aumentar com a crise. E vale-nos também a Alemanha que, apesar dos eventuais efeitos na concorrência, lidera no estímulo orçamental este ano que ajudará a dar um importante impulso à zona euro. Porque, no pelotão do keynesianismo, desta vez Portugal é praticamente o carro-vassoura.


https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2485/html/economia/em-destaque/o-carro-vassoura?utm_content=Entrada%20de%20Le%C3%83%C2%A3o,%20%5beventual%5d%20sa%C3%83%C2%ADda%20de%20Mexia%20e%20a%20TAP%20a%20preparar-se%20para%20cortar&utm_medium=newsletter&utm_campaign=1753167&utm_source=expresso-expresso-economia

sábado, 13 de junho de 2020

Deputada Paraguaia:Basta de roubar na Pandemia.


https://www.youtube.com/watch?v=lCJ4zA58v2k

A CHINA VAI QUEBRAR A ECONOMIA MUNDIAL.

Por Luciano Pires (Luciano Pires é director de marketing da Dana e profissional de comunicação).

Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realiza-se atualmente, ao dizer: "Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer".

A China do Futuro - o Futuro é Hoje... A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China ....... Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente ninguém ! Agora é só aproveitar.... E APROVEITAR ...! E depois como será para os nossos filhos ? Que futuro terão?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...

A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.

Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares: Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso... Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.

Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia "de poder" para ganhar o mercado ocidental.

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...

Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.

Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta" (preço com peçonhento).

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo... Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os “designs”. suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.

Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.

Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas-grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Os esteios da doutrina Fiel sobre a lavagem de mãos.

Apesar da péssima imagem que Pôncio Pilatos deu do acto, acho que está na hora de colaborarmos activamente com a campanha de reabilitação da lavagem das mãos lançada pelo Correia de Campos.

Não tenho sequer uma pinga de simpatia pelo ministro da Saúde, um baixinho contaminado pelo complexo do Napoleão da casota do cão (1).

Ele bem quer competir com os colegas Pinho e Lino, mas estes são claramente de outro campeonato. Correia de Campos disputa com Isabel Pires de Lima um lugar ao sol na liga menor do disparate.

Correia de Campos apelou aos trabalhadores da Saúde para que lavem as mãos no intervalo do manuseamento de dois pacientes, o que estes levaram a mal, da mesma maneira que eu não apreciaria que alguém me viesse recomendar que não tirasse burriés do nariz antes da meia noite e me abstivesse de dar traques ao jantar ou de comer com a boca aberta.

A ideia era boa, a concretização infeliz e o ministério da Saúde tentou e muito bem emendar a mão organizando uma fuga de informação estatística que faz a manchete do JN de hoje: "Obrigação de lavar as mãos reduziu em 30% as infecções no S. João" (uma opção apesar de tudo melhor do que voltar ao caso Maddie).

Eu tenho algumas ideias bem claras sobre a magna e candente questão da lavagem de mãos.

Acho que não devemos exagerar, para evitar desarmarmos as defesas do organismo. Não é por acaso que as crianças que só aos três anos vão para o infantário estão sempre a apanhar doenças e são uns peléns quando comparadas com aquelas que foram desmamadas de casa aos três meses.

Por isso, não me parece mandatório ir a correr lavar as mãos sempre que se vai comer alguma coisa. Comer no sentido literal, não figurado, porque se se vai fazer amor com alguém, acho indispensável, obrigatório mesmo, lavar as mãos primeiro.

Porquê? É um lavar das mãos à Pilatos? perguntam as preclaras e os preclaros frequentadores desta lavandaria.

A minha resposta é não. Devemos lavar as mãos antes para não corremos o risco de infectarmos, com as nossas mãos sujas (isto está a ficar um bocado sartriano, não acham?), as cavidades das nossas parceiras que temos a obrigação de estimular digitalmente, com o máximo da competência ao nosso alcance, no âmbito dos preparativos.

Também considero obrigatório que nós, homens, lavemos as mãos antes de satisfazermos as nossas necessidades fisiológicas de carácter líquido.

Antes? Não depois? Estarei eu a fazer confusão?

Não. A minha resposta volta a ser um rotundo não (2). Espremam essas meninges. Já repararam que o pirilau está lavadinho e aconchegadinho, protegido no suave remanso dos boxers, enquanto que a mão que o vai manusear anda desde manhã em contacto com todo o tipo de porcarias do mundo exterior, moedas e notas incluídas, que só Deus sabe onde andaram antes - boa parte delas testemunham até o facto de que anteriores proprietários as usaram como auxiliares da ingestão de substâncias ilícitas.

Recapitulando, resumindo e baralhando. São dois os esteios essenciais da doutrina Fiel sobre a lavagem de mãos (3).

1. É opcional lavar as mãos antes das refeições;

2. É obrigatório lavar as mãos antes de ir fazer xixi ou amor com alguém.

.........................................

(1) O conceito do Napoleão da casota do cão foi inventado por mim e pretende descrever o exercício gratuito, mesquinho e brutal de autoridade por parte do pessoal menor, que assim se julga vingado da ausência efectiva de poder.

Exemplos?

O empregado da repartição de Finanças que nos manda para o fim da fila porque nos falta preencher uma linha do impresso.

A empregada do Centro de Saúde que às 19h46 se recusa a atender-nos porque o centro fecha às 20h00 e ela tem instruções rigorosas para não dar andamento a nenhum processo a partir das 19h45.

No baptismo do conceito inspirei-me numa visão de pequeno mas irritante cão, amarrado por uma corda, que uma vez vi a ladrar com um possesso junto à sua casota, coma atitude napoleónica de quem diz: Neste raio de um metro à volta da minha casota quem manda aqui sou eu!, ouviram bem?!?, auauauauauauaurrrrrrrrrrrrr auauaua!, quem manda aqui sou eu!

O infeliz do Correia de Campos revelou "urbi et orbi" estar possuído pelo complexo do Napoleão da casota do cão quando, informado por um diligente delator da JS (vai longe na vida, este rapazola...), saneou a directora de um SAP minhoto por ter deixado estar afixado durante um dia ou dois um cartaz em que um médico muito justamente gozava com uma frase idiota dita pelo ministro no âmbito de um inquérito de férias.

(2) A vida quer-se assim. Os não devem ser rotundos, os incêndios devem ser violentos e as férias devem ser merecidas. Adoro frases feitas – clichés.

(3) Eu, pessoalmente, adoro lavar as mãos com sabonete Magno, pois gosto do formato oval e dar cor preta 

ROUPA PARA LAVAR – Expresso

Aquela ‘gaja’, a Isabel Moreira, que é deputada do PS

Isabel Moreira, estalou-lhe o verniz?

Eu acho que Isabel Moreira devia agradecer a André Ventura ele existir. Existir e ser deputado. Porque de facto se André Ventura não existisse todas as “Isabéis Moreiras” da vida não tinham neste momento quaisquer 10 segundos de fama.

Autor: Rodrigo Alves Taxa – jornal ‘i’ – 6-6-2020

Isabel Moreira é talvez das figuras mais caricatas que em 46 anos de Democracia passaram pelo Parlamento português. E quando digo caricato não estou necessariamente a dizer que isso seja mau. Num edifício como o de S. Bento, em que o peso das instituições se sente de forma tão particular também faz falta haver alguém que nos faça rir.

Como eu adoro uma boa comédia! São tantos os episódios da série em que gosta de ser actriz principal que tenho dificuldade em escolher o melhor. Mas recordo com especial divertimento o dia em que estava a pintar as unhas no plenário de S. Bento num debate sobre o Orçamento do Estado. Pormenorizada e cuidadosamente. Pincelando com suavidade a aspereza das suas unhas por natureza tão aguçadas.

A única circunstância que me entristece é saber que, afinal, é para isso que os portugueses lhe pagam o ordenado. Para pintar as unhas em pleno local de trabalho. São opções Isabel. Num país decente, ou se a noção do ridículo ou vergonha de si constasse, talvez pudesse continuar a pintar unhas, mas em casa. Mas Isabel Moreira não é só a comédia do Parlamento. É a comédia no Parlamento. Querem um exemplo? Eu dou. Então não é que foi Isabel Moreira quem disse que, e cito: “A vida não é um direito absoluto”? Quero acreditar que quando disse tamanho disparate estivesse medicada. Medicada como naquele célebre episódio eternizado pelo youtube em que, subindo ao palanque para discursar, disse e cito novamente “Senhor Presidente estou um pouco drogada. Drogas lícitas”.

Confesso que aqui não achei muito engraçado. Achei só ridículo. Ridículo que alguém faça um papel ridículo sem sequer perceber o ridículo do seu ridículo. Percebeu Isabel? Calculo que não porque na verdade a Sra. Deputada não consegue perceber o que de mais básico tem o ser humano: a vida. Claro que os patetas arregimentados das caixas anónimas que comentam artigos vão começar já a destilar veneno, mas estou-me nas tintas. Aqui chegados e quando eu penso que não me posso rir mais das aparições de Isabel Moreira sou sempre surpreendido.

Esta semana, como tantos outros encartados, chamou André Ventura de racista. Isto em plena comissão parlamentar tendo sido de imediato chamada à atenção pelo Presidente dessa mesma comissão. Eu acho que Isabel Moreira devia agradecer a André Ventura ele existir. Existir e ser deputado. Porque de facto se André Ventura não existisse todas as “Isabéis Moreiras” da vida não tinham neste momento quaisquer 10 segundos de fama. Depois, e isso já não me diverte, muito pelo contrário, entristece-me profundamente, é que não é André Ventura quem dissemina racismo. Quem dissemina e intoxica a sociedade com o tema do racismo são, uma vez mais, todas as “Isabéis Moreiras” do regime.

O que seria da esquerda parlamentar se estes temas não fossem por si empolados? A esquerda parlamentar precisa que haja pobreza, dificuldade, drama social, necessidades, racismo, crise, dor, sofrimento, precariedade, desemprego, contestação e confronto para existir. Se não houver, de que falarão? É que ó Isabel, desculpe, e agora voltando ao que em si me diverte, alguém a conhece por algo que tenha contribuído para a melhoria concreta do país? Ninguém. Perguntar-me-á: E ao André Ventura alguém conhece? Calma sra. Deputada. André Ventura leva meses de mandato. A senhora já vive do regime há 9 anos. Contributos para o país, zero. Bola. Mas aí também em sua defesa lhe digo que não é a única. Tem essa desculpa. Fraca. Mas tem. Mas Isabel, sra. Deputada Isabel Moreira, a sra. que tem a política nos genes sanguíneos, seja mais sóbria, mais ponderada, mais assertiva, mais produtiva, e permita-me também um pouco mais educada.

Aquela educação que eu sei que lhe deram, mas que me questiono se por vezes terá esquecido, sempre que, por exemplo, ao passar por algumas pessoas nos corredores de S. Bento nem um simples bom dia lhes diz. Pela parte que me toca não me fazem falta, mas há mínimos. Deixe lá o André Ventura. Ele pode ser a sua maior irritação, mas é também o seu maior seguro de vida política. Espero não levar a mal o meu artigo.

Afinal quem com tanta convicção chama alguém de racista, estou certo perceber que não pode levar a mal quem lhe ache só ridícula.

Disse.

“O PROGRAMA DE ESTABILIDADE 2020 APRESENTADO PELO GOVERNO PREVÊ UMA DESPESA QUE PERMITE PAGAR O “LAY-OFF” APENAS A 792.000 TRABALHADORES QUANDO NO FIM DE ABRIL JÁ ESTAVAM INSCRITOS 1.328.000 TRABALHADORES PARA “LAY-OFF”, E QUEM PAGARÁ AS MEDIDAS DE COMBATE À “COVID 19”

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o titulo “O PROGRAMA DE ESTABILIDADE 2020 APRESENTADO PELO GOVERNO PREVÊ UMA DESPESA QUE PERMITE PAGAR O “LAY-OFF” APENAS A 792.000 TRABALHADORES QUANDO NO FIM DE ABRIL JÁ ESTAVAM INSCRITOS 1.328.000 TRABALHADORES PARA “LAY-OFF”, E QUEM PAGARÁ AS MEDIDAS DE COMBATE À “COVID 19” analiso as diversas medidas aprovadas pelo governo de apoio às famílias e às empresas, os seus custos, os valores de despesa previstos pelo governo no Programa de Estabilidade 2020 que apresentou à Assembleia da República, e que vai suportar os seus custos que são enormes – Orçamento do Estado ou Segurança Social – mostrando que se for o Orçamento do Estado só pode ser feito com receitas de impostos, e se for a Segurança Social poderá por em causa a própria sustentabilidade da Segurança Social. E concluo que, há mais vida para além do “coronavírus” e é preciso que o medo não paralise em casa os portugueses pois, caso contrário, as consequências da hecatombe económica, social, e a perda de direitos (523.000 trabalhadores inscritos para “lay-off sem cobertura na despesa prevista no Programa de Estabilidade 2020 apresentado pelo governo, o desemprego, a falta de rendimentos, e a miséria estão a alastrar por todo o país perante o silencio e passividade causado pelo “coronavírus” ) ultrapassarão certamente as do “COVID 19. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa parece que já compreenderam FINALMENTE isso e começaram a apelar aos portugueses neste fim de semana nas ruas do Chiado em Lisboa e no mercado da Ericeira para saírem de casa.

Espero que este estudo possa ser útil para a reflexão e debate sereno e objetivo sobre situação atual que é grave também a nível económico, social e de perda de direitos dos trabalhadores perante o silencia da comunicação social que só fala de infetados e de mortes causada pelo “coronavírus”.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram peço que não façam de novo para não haver repetições e não para não receberem duas vezes o memso estudo). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber  querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

SE QUISER SER AVISADO IMEDIATAMENTE DA PUBLICAÇÃO DE NOVOS ESTUDOS INSTALE NO SEU TELEMÓVEL A “APP” QUE ESTÁ DISPONIVEL NA PÁGINA DE ENTRADA DO SITE www.eugeniorosa.com

Fazer o informal e a caramunha

O divertimento inconsequente é perigoso e não pode ser permitido pois o coronavírus é um microrganismo com sensibilidade social que só respeita ajuntamentos onde as pessoas são extremamente altruístas.

António Costa foi muito claro quando disse que “é muito difícil conceber como abrir uma actividade onde, por natureza, o afastamento físico não é possível”. E ainda acrescentou que “não só as discotecas têm de permanecer fechadas, como a invenção de discotecas informais (…) e aquilo que imaginação tem vindo a produzir, tem de ser evitado”. Isto foi dito na 5ª feira passada. Dois dias depois, milhares de pessoas juntaram-se em várias cidades do país para participarem numa actividade onde, por natureza, o afastamento físico também não é possível: manifestações.

António Costa fez bem em referir a imaginação dos jovens com vontade de beber copos e conviver. Já deve estar a funcionar. É certinho que, a partir deste fim-de-semana, vão começar as Festas Anti-Racistas. São festas iguais às outras, com álcool e música, mas em que os foliões, aliás, os activistas, intercalam a conversa normal de festa com palavras de ordem típicas de manifestações. Por exemplo, se estiverem na pista de dança, não basta gritar para o amigo: “Esta música é buéda fixe!” Isso é o que se diz numa vulgar discoteca. Para tornar esta cena aceitável, o que o bailarino deve dizer é: “Esta música é buéda fixe! É composta e interpretada por um artista negro, cuja vida vale tanto quanto a de um artista branco! Já agora, esse passo de dança que estás a executar, com o saracoteamento do quadril, é apropriação cultural”.

Obviamente, não são apenas os slogans anti-racistas que, de um sítio propício a contágios, transformam uma festa num local higiénico e seguro. Também podem ser mensagens de apoio aos trabalhadores, como as proferidas no comício do 1º de Maio, outra ocasião em que o contágio foi evitado. “És muita gira. Sabes o que não é giro? A precariedade. A não ser, claro, quando aplicada aos encontros sexuais fortuitos. Queres ir lá a casa ter uma relação precária de apenas 3 horas, sem renovação de contrato de trabalho?”

Esta técnica garante a não propagação do vírus. Depois de lavagem das mãos, do uso de máscara e do afastamento social, a nova estratégia aprovada pela DGS é a demonstração pública de preocupação social. Pelos vistos, há dois tipos de imunidade de grupo. Uma é a do grupo de pessoas que já teve a doença. A outra é a do grupo de pessoas que são mesmo virtuosas e boazinhas.

Ou seja, o divertimento inconsequente é perigoso e não pode ser permitido. O coronavírus, como os cães com o medo, fareja a felicidade. É atraído pela boa disposição. Só se aloja numa garganta aberta se estiver a gritar “It’s fun to stay at the Y-M-C-A!”. Se for “Black lives matter”, o vírus evita. É que o coronavírus é um microrganismo com sensibilidade social, que respeita ajuntamentos onde as pessoas são extremamente altruístas. Já aglomerações de ébrios, despreza.

Em princípio, António Costa não vai poder objectar a este tipo de discotecas informais. Aliás, para dizer a verdade, nem se percebe a sanha de Costa contra a informalidade. Se há coisa que pauta a governação de António Costa, é a ausência de formalismos. Ainda agora arranjou uma espécie de Ministro informal, para tratar informalmente da recuperação económica. Já para não falar do grupo de amigos que chamou para o Governo, gente com aquela qualidade política muito apreciada que é a de tratarem o PM por tu.

A última a chegar – mas a conquistar rapidamente a ribalta – foi Grança Fonseca, ministra da Cultura. Este fim-de-semana, Graça Fonseca negou-se a aceitar um barrete oferecido por um grupo de forcados. É conhecida a antipatia de Graça Fonseca pelo mundo tauromáquico, de maneira que se percebe a recusa. Porém, não foi apenas de um gesto de desprezo pela tauromaquia, mas sim pela cultura em geral. Se Graça Fonseca aceitasse a oferta, seria um barrete a receber um barrete. No fundo, tratar-se-ia de uma mise en abyme, técnica muito utilizada em várias formas expressão artística. Desde que é ministra, seria o mais próximo que Graça Fonseca estaria de contribuir para a arte. É natural que tenha enjeitado essa oportunidade.

José Diogo Quintela

https://observador.pt/opiniao/fazer-o-informal-e-a-caramunha/

“O AUMENTO DO DESEMPREGO, O REDUZIDO APOIO AOS DESEMPREGADOS, O ALASTRAR DA MISÉRIA, E A NECESSIDADE DA RETOMA ECONÓMICA COM SEGURANÇA E SEM MEDO”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/22-2020-apoios-desemprego.pdf?ver=2020-05-24-114125-783

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o titulo “O AUMENTO DO DESEMPREGO, O REDUZIDO APOIO AOS DESEMPREGADOS, O ALASTRAR DA MISÉRIA, E A NECESSIDADE DA RETOMA ECONÓMICA COM SEGURANÇA E SEM MEDOanaliso, utilizando os últimos dados oficiais disponibilizados pelo INE e pelo Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social (alguns referem-se ao período que vai até 20/5/2020) a evolução do desemprego registado nos Centros de Emprego e do desemprego real, do numero de desempregados subsidiados (em Março de 2020 apenas 35% do total de desempregados) e do valor do subsidio médio de desemprego pago pela Segurança Social (em abril de 2020, apenas 442€) mostrando que a miséria silenciosa e ignorada está a alastrar rapidamente por todo o país, e que se não se verificar a retoma da atividade económica, embora de uma forma segura, a situação será insustentável. Não será a União Europeia que nos salvará como se tenta iludir os portugueses. António Costa, já veio dizer que temos dois anos duros pela frente. Infelizmente a austeridade violenta já começou a atingir centenas de milhares de trabalhadores que ou perderam o emprego, ou que foram inscritos em “lay-off” pelas entidades patronais, muito deles perderam qualquer rendimento ou viram o seu rendimento brutalmente reduzido. E o Estado, mesmo com insuficientes apoios que dá, suporta já uma despesa que insustentável durante muito tempo, já que a queda significativa da atividade económica está a causar uma redução enorme das receitas de impostos, que é principal fonte de financiamento do Estado. É preciso ter tudo isto presente quando se exige a manutenção do “lay-off” por muito mais tempo e o adiamento da retoma da atividade económica. Na economia não há nem milagres nem “almoços grátis”, são os portugueses que terão sempre de pagar

Espero que este estudo possa ser útil para a reflexão e debate objetivo e fundamentado sobre situação atual que é grave também a nível económico, social e de perda de direitos dos trabalhadores.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram peço que não façam de novo para não haver repetições e não para não receberem duas vezes o memso estudo). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber  querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

SE QUISER SER AVISADO IMEDIATAMENTE DA PUBLICAÇÃO DE NOVOS ESTUDOS INSTALE NO SEU TELEMÓVEL A “APP” QUE ESTÁ DISPONIVEL NA PÁGINA DE ENTRADA DO SITE www.eugeniorosa.com

“A FALTA DE TRANSPARÊNCIA, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS PELA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO GERAL (AMMG), O IMPACTO ENORME DA SITUAÇÃO DO BANCO MONTEPIO NA AMMG QUE NÃO PODE SER IGNORADO POR TODOS OS SUPERVISORES, A PASSIVIDADE E A DESARTICULAÇÃO ENTRE ESTES PODE CAUSAR UMA CRISE GRAVE NO MONTEPIO DE QUE SERÃO RESPONSÁVEIS”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/23-2020-informacao-1-montepio.pdf?ver=2020-05-31-145746-153

Exmo. (a) Sr.(a)

Nesta INFORMAÇÃO 1/2020 AOS ASSOCIADOS DO MONTEPIO com o titulo “A FALTA DE TRANSPARÊNCIA, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS PELA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO GERAL (AMMG), O IMPACTO ENORME DA SITUAÇÃO DO BANCO MONTEPIO NA AMMG QUE NÃO PODE SER IGNORADO POR TODOS OS SUPERVISORES, A PASSIVIDADE E A DESARTICULAÇÃO ENTRE ESTES PODE CAUSAR UMA CRISE GRAVE NO MONTEPIO DE QUE SERÃO RESPONSÁVEIS” analiso de uma forma sintética o impacto da situação do Banco Montepio na Associação Mutualista, a limitação na concessão de credito que tem este banco devido aos baixíssimos rácios de capital, e não devido à falta de liquidez ( o banco com um LCR de 179,9% até tem excesso de liquidez), o risco de despedimentos no Banco Montepio, assim como as consequências graves para o grupo Montepio e para os associados que resultou de ausência total de supervisão por parte do governo que permitiu a gestão ruinosa das administrações lideradas por Tomás Correia, assim como a desarticulação e passividade que se está verificar entre os diversos supervisores (ASF, Banco de Portugal e Ministério do Trabalho, ou seja o governo) que poderá tornar a situação insustentável, o que exige uma rápida correção.

Espero que este estudo possa contribuir para a mobilização dos associados do Montepio e da opinião publica na defesa do maior grupo mutualista, a viver uma situação difícil devida à gestão ruinosa da administração de Tomás Correia e à passividade dos supervisores, que não atuaram a tempo e e continuam a não atuar agora.

PEÇO A SUA AJUDA MESMO QUE NÃO ASSOCIADO DO MONTEPIO PARA QUE ESTA INFORMAÇÃO CHEGUE AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE ASSOCIADOS PARA FICAREM INFORMADOS.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram ou que estão já arreceber os estudos peço que não façam de novo para não haver repetições pois se repetirem correm o risco de receber duas vezes o mesmo estudo; o pedido é apenas para novas inscrições). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber e que querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

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“CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO: Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/24-2020-os-dados-contraditorios-do-desempreo.pdf?ver=2020-06-07-105544-913

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o título “CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO:  Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?” analiso, utilizando os últimos dados oficiais disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo INE provando que estas duas entidades oficiais eliminam centenas de milhares de desempregados nos números oficiais que divulgam através da comunicação social todos os meses, que o desemprego real tem aumentado de uma forma explosiva no nosso país devido à crise causada pelo “coronavírus”, enquanto o apoio aos desempregados tem crescido de uma forma muito lenta e insuficiente (entre fevereiro e abril de 2020 o número de desempregados a receber o subsidio de desemprego aumentou apenas em 20.105 pois passou de 177.844 para 197.949 enquanto os pedidos de subsidio de desemprego, por parte de desempregados, atingiram 101.788 neste período, sendo em 2 de junho de 2020 já 133.840). Enquanto isto sucede com os trabalhadores desempregados o governo duplicou o subsídio pago às empresas que reiniciarem a atividade (passou de 635€ para 1270€ por trabalhador), o que significa que a Segurança Social terá de suportar 1.016 milhões € (800.000 X 1270€) para financiar as empresas, sendo 25% deste valor destinado a grandes empresas embora representem apenas 0,5% das empresas que pediram “lay-off”, e isto para além da isenção de contribuições que tinham, pois embora seja pago pelo IEFP é a Segurança Social que financia este instituto público. A descapitalização da Segurança Social para apoiar os patrões é evidente e é necessário que seja o Orçamento do Estado a suportar tais apoios.

Espero que este estudo possa ser útil para o conhecimento e o debate objetivo e fundamentado sobre a situação dos desempregados em Portugal, em que uma parte importante é escondida (desemprego oculto) nos números oficiais do desemprego em Portugal divulgados através da comunicação social todos os meses.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram peço que não façam de novo para não haver repetições e não para não receberem duas vezes o memso estudo). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber  querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Breve história do Excel

Antes do Excel havia o  Lotus, em que comecei a trabalhar nos idos 80’s, do seculo passado. Alias tenho um ficheiro que começou em 1987, sobre fornecedores e foi evoluindo até hoje! Também trabalhei com o “Simphony”, que era um três em um, mas optei por mudar para o Excel.

 Did you know that Microsoft Excel’s first version was released almost 35 years ago, as of the date of writing this article? Initially, our beloved spreadsheet program was available exclusively for Macintosh, back in 1985, with a version developed for Microsoft following in 1987. During its life, Excel has undergone a number of different transformations to become the powerful spreadsheet software that we know and love today.

Driven by our love for Microsoft Excel, we decided to make a small rundown of the metamorphoses that Excel has gone through over the years. So let’s take a walk down memory lane, shall we?

The table below revisits all the different versions that Excel has evolved through – starting from the first version back in 1985 and finishing with the latest one from 2019. So all the way to the present time, with the latest release of the various versions of Excel for Windows that you may encounter. Because of the existence of multiple versions for both Mac and Windows, we will be focusing mainly on the Windows versions.

Version Number

Version name

Released

Comments

1

Version 1

1985

The first version of Excel was released exclusively for Mac. This remains unknown to many Excel enthusiasts and may seem a bit strange. Microsoft had actually developed an earlier spreadsheet program called Multiplan back in 1982, which was not successful. Until 2016, versions of Excel for different operating systems went under different names.

2

Excel 2

1987

The first Microsoft Excel version for Windows was labeled “2” to correspond to the Mac version. It included a run-time version of Windows and was actually a port of the Mac “Excel 2”.

3

Excel 3

1990

The next version added toolbars, drawing capabilities, outlining, add-in support, 3D charts, and many more new features.

4

Excel 4

1992

Excel version 4 marked the first “popular” version. It included lots of usability features, such as AutoFill, which was first introduced in this version.

5

Excel 5

1993

Excel version 5 marked a major upgrade. It included workbooks with multi-worksheets and support for VBA and Macros. These new features meant that Excel became more vulnerable to the macro virus attacks, which is something that would remain an issue all the way until the 2007 version.

7

Excel 95

1995

Known as Excel 95, it marked the first major 32-bit version of Excel. Excel 5 also had a 32-bit version, however due to distribution flaws it was not widely used. Feature-wise, Excel 95 is very similar to Excel 5. You may also be wondering why there is no Excel 6. Starting from Excel 7, all Microsoft Office applications implemented the same version number, and thus the version numbering was changed.

8

Excel 97

1997

This version featured a new interface for VBA developers, UserForms, data validation, and lots more. Remember Clippy, the annoying Office Assistant? He was part of this version as well.

9

Excel 2000

1999

New features include using HTML as a native file format, a “self-repair” capability, an enhanced clipboard, pivot charts, and modeless user forms.

10

Excel 2002

2001

This is the first Excel to be part of Office XP. The long list of added features didn’t add a lot of value to the average user. One of the most significant features was the new function that allows you to recover your work should Excel crash. This version also features a handy little thing called product activation technology (also known as copy protection), which means that only one computer can use one copy of the software. You should consider the ramifications of this before deciding whether to upgrade.

11

Microsoft Office Excel 2003

2003

New features included in this version were improved support for XML, a new “list range” feature, Smart Tag enhancements, and corrected statistical functions. Most users will not find the data-related upgrade worthwhile.

12

Microsoft Office Excel 2007

2007

This Windows version marked some major changes to Excel. These were the introduction of the Ribbon interface, along with changing the file format from .xls to the now familiar .xlsx and .xlsm. This change brought better security to Excel (remember the macro virus problems in earlier versions?) and allowed for more row data storage (over 1 million). Charting features were also greatly improved. A sad part of the update was the removal of Clippy from Microsoft Excel, to the joy of some and woe of others.

14

Microsoft Office Excel 2010

2010

New features in this Excel version included sparkline graphics, pivot table slicers, an updated Solver, and a 64-bit version. You may wonder why Microsoft decided to skip version 13 and go directly with 14 – this is because 13 is considered an unlucky number.

15

Microsoft Excel 2013

2013

This version marked the arrival of over 50 new functions, as well as the newly introduced single-document interface, recommended charts and pivot tables, and new charting enhancements.

16

Microsoft Excel 2016

2016

Despite being different versions of the software, from this moment on Excel for Mac and Windows have gone under the same name. In case you also have an Office 365 subscription, special Internet updates are available for your Excel, which can significantly change your user experience. Older versions and retail bought ones thus are faced with a disadvantage. Here are some of the newly added features in this version – histograms (to visualize frequency in data), Pareto charts (showing data trends), and PowerPivot, which allows for the import of higher levels of data and comes with its own language.

17

Microsoft Excel 2019

2019

This is the most recent version of Microsoft Excel as of this time. It, of course, has all the features previous versions do, and more. One of the more prominent new incorporations are the new charts, which give a new twist to data presentation. Map charts and funnel charts are just some of the new data presentation charts which make your data look nice and neat. You also have the opportunity to include 3D visuals in your workbooks.

Keep in mind that different versions still work, but older versions have significantly fewer features, which is understandable if you have followed the table closely. Some of them might not be compatible with newer operating systems, however it might be educational if you test different versions out and see how the same file looks in each of them.

The post A Brief History of Excel appeared first on ExcelTemplate.net.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Governo quer adjudicações acima do preço base em concursos desertos

O problema tem sido sucessivo nos últimos anos e o Governo quer resolvê-lo ao permitir que haja adjudicações acima do preço base do concurso quando este fica deserto.

Esta alteração consta do pilar “institucional” do PEES, que tinha sido anunciado pelo primeiro-ministro, na área da contratação pública e do Tribunal de Contas. Porém, ao contrário do aumento do limiar do visto prévio do TdC para os 750 mil euros, esta alteração que o Governo pretende fazer não constava da apresentação que António Costa fez do PEES ao país na passada quinta-feira.

Esta medida enquadra-se num conjunto de alterações que têm como objectivo a “agilização dos procedimentos de contratação pública” para evitar aquilo que o Governo descreve como “a paralisação do investimento em resultado de exigências burocráticas e outros constrangimentos legais desproporcionados”.

Claro que o governo (este) quer e sabemos todos muito bem e porquê. O TdC deixa de chatear e  o montante é razoável para permitir muitas “obrinhas” tão ao jeito dos autarcas e não só…

As madames do peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro devem manter a estratégia agressiva do facto consumado

minha atitude relativamente ao peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro tem evoluído muito com o decorrer dos anos.

Desde já esclareço que não descortino qualquer interesse pessoal a salgar os meus sucessivos posicionamentos face a tão delicada matéria. A tradição na minha família é morrer do coração, não de cancro, mas sempre tratei por igual todos os peditórios públicos - excepto a vigarice da Operação Coração do Benfica, por razões óbvias.

Desde a adolescência até aos anos de entrada na idade adulta andei a praticar uma espécie de jogo das escondidas com as madames do peditório.

O objectivo era escapar incólume ao massacre. Ganhava se chegasse ao fim dos dias de peditório sem ter sido abordado. Mas era praticamente impossível vencer este jogo.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro esmagava o meu honesto esforço de guerrilha usando a táctica do "carpet bombing" - combinando o plantar de senhoras com o mealheiro redondo ao peito em posições fixas, em todas as esquinas, com brigadas móveis que varriam as ruas.

Repito. Era virtualmente impossível escapar. E eu bem tentava, usando como táctica de guerrilha a temporização (já devem ter ouvido falar disto nos relatos de futebol na SporTv).

Dito por outras palavras, quando divisava uma madame do peditório na esquina, a lançar pelas redondezas o seu olhar de falcão em busca de uma vítima, eu abrandava o passo até ela seleccionar e cair sobre um incauto.

Nessa altura, estugava o passo, quase corria, para ultrapassar a posição inimiga enquanto ela estava ocupada em aplicar o autocolante e receber a moedinha.

Mas todo este esforço, a tensão de andar na rua com todos os sentidos despertos, como se estivesse a pisar perigoso território inimigo, era inglório. Acabava sempre por ser apanhado ao virar da esquina, muitas vezes no último dia, quando tinha abrandado a guarda.

A reflexão imposta pelo acumular de derrotas obrigou-me a mudar radicalmente a minha política face aos peditórios. Foi uma viragem de 180º, inspirada na boa e velha máxima "Se não os podes vencer, junta-te a eles".

Passei a encarar o peditório como um imposto revolucionário que tinha de pagar para poder andar descontraidamente na rua. Mal começava um, dirigia-me para a primeira senhora que via e se ela estivesse ocupada eu esperava ordeiramente a minha vez para enfiar uma moedinha no mealheiro e receber de volta o preciso pedacinho amarelo de autocolante que ia servir de salvo conduto para circular em paz nos dias seguintes.

Estou bastante satisfeito com os resultados desta atitude de "realpolitik" que adoptei face aos peditórios
da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Mas devo confessar que tinjo esta atitude ordeira e cívica com uma pequena maroteira. Escondo o autocolante amarelo na parte de dentro da lapela do casaco. E depois, quando sou abordado por uma madame, desfaço-me no melhor dos meus sorrisos (que mesmo assim não é grande coisa...) viro a lapela e digo-lhe "Já dei para esse peditório"!

Este meu relacionamento calmo, adulto e estabilizado com o peditório foi sacudido este ano com aquilo que identifico como uma mudança suicida da estratégia do marketing da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Dei pela existência do peditório quando ao início da tarde de um dia da semana passada ia a passar junto a uma daquelas esquinas da Rotunda da Boavista que têm um balcão do Millennium (bem vistas as coisas são quase todas...) e deparei com uma madame tão parada como uma estátua, muda e queda, com o mealheiro redondo ao peito, na mesma atitude servil com que os cães São Bernardo usam o pipo de brandy.

Pasmei. Passado um par de horas voltei à esquina para ver se ela ainda lá estava. Estava e tinha-se soltado um pouco. Continuava parada, mas já falava, dirigindo-se em geral a todos os passantes e perguntando-lhes se por acaso não estavam interessados em contribuir para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Ora, amiguinhas e amiguinhos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, assim não vamos a lado nenhum. Se estão à espera que o pessoal desembolse voluntariamente a moedinha, o melhor é aguardarem sentados, para não arranjarem varizes.

É urgente regressar à política de marketing agressiva que tão bons resultados deu no passado. As madames do peditório devem continuar a ser treinadas para serem agressivas e interpelarem as pessoas, aplicando primeiro o autocolante e só perguntando depois se querem contribuir, já com a abertura do mealheiro enfiada nos olhos da vitima. A estratégia certa e vencedora é a do facto consumado. Arrepiem, por favor, caminho, enquanto é tempo, senão as finanças da Liga afundam-se mais rapidamente que o Titanic.

Jorge Fiel

PS. Detectei também uma diminuição significativa no efectivo de madames lançadas para as ruas.

Presumo isso que se deva à escassez de matéria prima. O que me leva a sugerir que deixem de restringir o campo de recrutamento às senhoras com pelo menos 50 anos de idade e que sejam avós - e que passem a recrutar também saudáveis moçoilas universitárias e atraentes e maduras balzaquianas.

Também não apoio a manutenção da politica de discriminação sexual. Por que é que não recrutam homens para os peditórios? Temem que o acto de aplicar um pequeno autocolante no peito de uma senhora possa ser encarado com um avanço sexual? E se for?

ROUPA PARA LAVAR – Expresso