sexta-feira, 12 de junho de 2020

“CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO: Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/24-2020-os-dados-contraditorios-do-desempreo.pdf?ver=2020-06-07-105544-913

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o título “CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO:  Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?” analiso, utilizando os últimos dados oficiais disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo INE provando que estas duas entidades oficiais eliminam centenas de milhares de desempregados nos números oficiais que divulgam através da comunicação social todos os meses, que o desemprego real tem aumentado de uma forma explosiva no nosso país devido à crise causada pelo “coronavírus”, enquanto o apoio aos desempregados tem crescido de uma forma muito lenta e insuficiente (entre fevereiro e abril de 2020 o número de desempregados a receber o subsidio de desemprego aumentou apenas em 20.105 pois passou de 177.844 para 197.949 enquanto os pedidos de subsidio de desemprego, por parte de desempregados, atingiram 101.788 neste período, sendo em 2 de junho de 2020 já 133.840). Enquanto isto sucede com os trabalhadores desempregados o governo duplicou o subsídio pago às empresas que reiniciarem a atividade (passou de 635€ para 1270€ por trabalhador), o que significa que a Segurança Social terá de suportar 1.016 milhões € (800.000 X 1270€) para financiar as empresas, sendo 25% deste valor destinado a grandes empresas embora representem apenas 0,5% das empresas que pediram “lay-off”, e isto para além da isenção de contribuições que tinham, pois embora seja pago pelo IEFP é a Segurança Social que financia este instituto público. A descapitalização da Segurança Social para apoiar os patrões é evidente e é necessário que seja o Orçamento do Estado a suportar tais apoios.

Espero que este estudo possa ser útil para o conhecimento e o debate objetivo e fundamentado sobre a situação dos desempregados em Portugal, em que uma parte importante é escondida (desemprego oculto) nos números oficiais do desemprego em Portugal divulgados através da comunicação social todos os meses.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram peço que não façam de novo para não haver repetições e não para não receberem duas vezes o memso estudo). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber  querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

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