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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Tóquio 2020. Jorge Fonseca vence medalha de bronze, a primeira de Portugal nos Jogos Olímpicos.

Sabes porquê a Adidas e a Puma não te apoiam, Jorge?!

- É provável que seja por vários factores, dos quais o seres negro, não és alemão, nem americano, és de S. Tomé e Príncipe, mas optaste por Portugal, vens de um bairro e treinas na Damaia, lugar que não deve ser apreciado pelos  “responsáveis”, não és amigo dos familiares dos ditos “responsáveis”, e outras negatividades que te encontraram.

- Haverá com certeza quem te queira ajudar, além destes dois!

( CEO Kasper Rorsted. Adidas e CEO Bjørn Gulden . PUMA)

- Jorge és “maior” do que eles, pelo que lutas pela modalidade, e pelo que fazes, que te tornas um exemplo de atleta! Bem hajas!


"Quero agradecer aos portugueses que me apoiaram, que enviaram mensagens, a quem esteve acordado. Dedico à minha mãe. Estou feliz, apesar de não me deixarem entrar para a polícia, luto pela medalha olímpica. É também dedicada para a Adidas e a Puma, porque me disseram que não tinha capacidade para ser um atleta deles. Dedico para os representantes deles. Sou bicampeão do Mundo, que estatuto preciso para ser patrocinado por eles?", questionou o judoca nacional, em declarações à RTP.

O judoca português Jorge Fonseca conquistou esta quinta-feira a medalha de bronze em Tóquio'2020, a primeira de Portugal nestes Jogos Olímpicos, ao vencer o canadiano Shady Elnahas, oitavo do ranking mundial, no encontro da categoria de -100 kg.

Primeira medalha de Portugal nos Jogos Olímpicos é de bronze. Judoca bicampeão mundial venceu o canadiano Shady Elnahas na categoria de -100kg na luta pela medalha de bronze.

A nova colecção Reebok x Jurassic Park

A tão esperada Jurassic World 3: Dominion é esperado para estrear em junho de 2022, décadas após teatros hit original de Spielberg em 1993. Para mais diversão, Reebok oferece um catálogo de sapatos temáticos para corresponder. As opções variam de sapatos Bball chamativos a tênis confortáveis ​​com aparência retrô.

Desde os anos 90, Jurassic Park se tornou não apenas um sucesso entre os fãs em todo o mundo, mas também uma espécie de nome familiar comum. O que parece ser 65 milhões de anos depois, os sapatos dos nossos sonhos de dinossauros estão finalmente circulando em grande escala.

A Reebok oferece aos aficionados do crossover de sapatos para filmes a chance de “fazer um tour pelo Jurassic Park ” com sapatos que seguem suas sugestões de design da franquia. Cada sapato da coleção parece construído com um personagem clássico específico em mente.

Tomemos por exemplo os sapatos Jurassic Park Instapump Fury OG.

Liberado: a nova coleção Reebok x Jurassic Park

Metallica Collabs with Vans on New Sneakers

Este ano marca 30 anos desde que os Metallica lançaram o seu álbum autointitulado clássico nunca melhorado de 1991, também conhecido como Álbum Negro. A banda está fazendo uma série de coisas para comemorar, incluindo relançar uma versão remasterizada do álbum, um álbum de 53 faixas intitulado The Metallica Blacklist e um uísque com Blackened American Whiskey.

A colaboração mais recente encontra roqueiros de meia-idade unindo-se à Vans para os novos pares de tênis icônicos da marca Sk8-Hi e Classic Slip On.

Metallica Team com Vans para Tênis Comemorativos do 'Álbum Negro'

Os dois sapatos apresentam obras de arte de Pushead, colaborador frequente do Metallica, o homem por trás de muitos dos designs de produtos da banda desde 1986. O famoso do Pushead Sad But True design - caveiras gêmeas frente a frente - pode ser encontrado nos painéis laterais dos hi tops frente do deslizamento. Outros detalhes incluem contornos azuis, marca prata do Metallica e um logotipo impresso do Metallica no calcanhar.

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A edição limitada da coleção Vans x Metallica estará disponível exclusivamente para membros da Família Vans em 25 de julho e no Metallica.com em 26 de julho.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Todos os suspeitos da Operação Cartão Vermelho.

A investigação vai muito além dos negócios de Luís Filipe Vieira. O Ministério Público e a Autoridade Tributária escutaram e vigiaram nos últimos anos Pinto da Costa, Fernando Gomes e o empresário Pedro Pinho. Há negócios milionários em causa.


As vigilâncias aos telefones de dezenas de alvos estavam activas há vários meses quando o procurador Rosário Teixeira e o juiz de instrução Carlos Alexandre decidiram que era tempo de autorizar no terreno a primeira vigilância encoberta com recolha de imagens.

A operação foi montada rapidamente por um dos homens de maior confiança do magistrado do Ministério Público (MP), o inspector tributário Paulo Silva, que trabalha com o procurador desde 2005 em alguns dos processos mais complexos da justiça portuguesa. Os alvos? Os empresários Armando Pereira, um dos donos da multinacional Altice, e Hernâni Vaz Antunes, o seu braço-direito para certos negócios em Portugal como a milionária negociação dos direitos televisivos dos jogos de futebol com o FC Porto e outros clubes.

Com uma pequena equipa de elementos das Finanças já habituada a operações deste tipo desde que seguira no terreno José Sócrates, vários familiares e amigos, Paulo Silva tinha ainda assim uma missão difícil. De acordo com o que ouvira nas conversas telefónicas dos alvos, Armando Pereira iria fazer uma viagem-relâmpago a Portugal de avião privado. Estava previsto que ficasse apenas pouco mais de 10 horas e os inspectores tinham de ser ágeis o suficiente para montarem discretamente a acção no terreno e anotarem todos os passos do empresário que vive entre França e Suíça.

Tudo foi feito em Dezembro de 2018, dias antes do Natal. Local: a área metropolitana do Porto. A operação começou logo no local da aterragem do avião, com o seguimento de um Porsche com matrícula estrangeira que foi apanhar Armando Pereira e o transportou para um apartamento de luxo. Durante horas os homens do fisco fizeram várias fotos, anotaram itinerários, matrículas e tentaram identificar melhor outros intervenientes como o empresário Hernâni Antunes e duas mulheres que pareciam ter pouco mais de 30 anos e que acompanharam os dois homens numa deslocação a um restaurante da zona. Nos meses seguintes, os investigadores continuaram a vigiar intensamente os dois homens, os seus eventuais negócios e até os contactos com terceiros.

Hoje, estas acções de vigilância e recolha de informação integram o conteúdo de largas dezenas de volumes da megainvestigação iniciada há três anos, no verão de 2018, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e que já levou à recente detenção de Luís Filipe Vieira, do filho Tiago, do empresário José António Santos e do agente de jogadores Bruno Macedo. Tal como sucedeu na semana passada, novas detenções e constituições de arguidos deverão ocorrer nos próximos meses num caso que não tem qualquer relação com as situações denunciadas pelo pirata Rui Pinto (Football Leaks), cuja investigação está a cargo de outra equipa especial de procuradores do mesmo departamento.

A SÁBADO apurou que a megainvestigação sigilosa tem decorrido de forma paralela e interligada em dois processos titulados pelo procurador Rosário Teixeira, que delegou os trabalhos na equipa do fisco liderada por Paulo Silva, entretanto promovido a chefe de Divisão da Autoridade Tributária (AT). Autorizadas inicialmente pelo antigo diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, e depois por Albano Pinto, o atual responsável, os novos inquéritos resultaram de vários processos administrativos e de alertas sobre transferências financeiras suspeitas da prática de crimes de frau- de fiscal qualificada e de branqueamento de capitais. Depois surgiram suspeitas de outros crimes económico financeiros.

Um destes processos – o NUIPC 406/18 – foi batizado recentemente pelos investigadores como a operação Cartão Vermelho, induzindo que os alvos estão apenas relacionados com o Benfica, o que não é verdade pois a megainvestigação sempre esteve centrada no mundo do futebol. Aberto como o caso "BM Consulting", o processo começou por estar centrado na empresa que Bruno Macedo constituiu em 2009 em Braga (distrito onde está formalmente colocado o inspetor Paulo Silva) e que, entre 2016/19, fez negócios avaliados em cerca de 18 milhões de euros (com lucros líquidos de mais de 3,2 milhões de euros). Negócios realizados sobretudo com o Benfica e com o FC Porto, como veremos adiante.

O outro inquérito da megainvestigação do MP que o juiz Carlos Alexandre identificou no fim dos recentes interrogatórios é o NUIPC 405/18, o caso Pesarp, aberto também em junho de 2018 e no início centrado nos negócios de outro agente de futebol, Pedro Pinho, que este ano saltou para a ribalta mediática depois de agredir um operador de câmara da TVI à frente de Pinto da Costa.

Filho do antigo presidente do Rio Ave, José Maria Pinho, e casado com Sara Peneda, filha de Silva Peneda, ex-ministro dos governos de Cavaco Silva e eurodeputado do PSD, Pedro Pinho tem há largos anos negócios cruzados com o filho de Pinto da Costa, Alexandre, e é considerado um dos homens de confiança do presidente portista. Ao ponto de o histórico dirigente lhe ter até pedido ajuda, durante a fase mais complicada das finanças da SAD, para que sondasse o Banco Carregosa para a possibilidade de conceder um empréstimo aos portistas – o banco não terá aceitado.


A ilustre lista de suspeitos

Os alvos iniciais dos dois inquéritos começaram por ser agentes ou intermediários nos opacos negócios milionários do mundo do futebol. Mas rapidamente a investigação chegou a dezenas de alvos, que incluem os presidentes do Benfica e do FC Porto, os filhos dos dois dirigentes, Tiago Vieira e Alexandre Pinto da Costa, bem como os administradores da SAD dos dragões Fernando Gomes e Adelino Caldeira, diversos empresários como José António Santos, Hernâni Vaz Antunes e os gestores Armando Pereira e Alexandre Fonseca, respetivamente, um dos donos e o CEO da Altice Portugal.

No caso da Altice, a investigação segue dois tipos de suspeitas que se foram afastando ao longo dos últimos meses: a operação de negociação dos direitos das transmissões televisivas concretizada no fim de 2015, escassos meses após a compra da PT à Oi, e a venda de património da empresa (imobiliário e outro) a um grupo de empresários sediados em Braga e com ligações à Zona Franca da Madeira e a paraísos fiscais (ver SÁBADO, edição 883, de 31/3/21).

Um dos elos comuns destas suspeitas é o já citado Hernâni Antunes. Conhecido no meio empresarial como "o comissionista", Hernâni está ligado a muitos negócios, sobretudo na área do imobiliário, onde tem vários sócios e homens de confiança como o empresário José Silva Pinto, outro alvo da investigação. Mas foram as relações de Hernâni com Armando Pereira, um dos quatro donos do grupo franco-israelita Altice, liderado por Patrick Drahi, que o levou para novos voos logo em 2012, quando a Altice comprou a Cabovisão por 45 milhões de euros, e Hernâni foi mandatado para negociar com vários fornecedores.

O empresário também esteve com Armando Pereira em várias reuniões durante as negociações para a compra da PT e terá também trabalhado nos bastidores quando a Meo/Altice avançou de surpresa para a negociação dos contratos dos direitos de transmissão de jogos de futebol com vários clubes. Terá sido Hernâni Antunes, juntamente com Bruno Macedo (também natural de Braga), que apareceram mandatados para negociar com clubes e SAD. Aliás, nos últimos anos, Hernâni tem-se rodeado de vários sócios, amigos e até familiares (a filha Jéssica, ex-jogadora do Sp. Braga tem uma agência de intermediação, a Topballer, Sports Management) com negócios centrados no agenciamento de atletas e intermediação de direitos desportivos e patrocínios.

Sob investigação criminal estão precisamente alguns destes negócios milionários, a começar pela forma como foram concretizados pela Altice, entre 2015/16, os contratos de direitos de transmissão televisiva e de patrocínios e publicidade, quem foram realmente os seus intervenientes e que comissões acabaram por ser pagas. O MP suspeita da existência de crimes de fraude fiscal, falsificação e lavagem de dinheiro.

A SÁBADO sabe que o contrato com o FC Porto é central para os investigadores, que estão a anali- sar outros negócios da operadora, porque a Altice assinou acordos também, por exemplo, com o Boavista, Guimarães, Rio Ave, Farense e Aves.

Oficialmente, no caso da FC Porto SAD, a PT Portugal (contrato depois cedido à Altice Picture) pagou-lhe 457.500.000 euros para, entre outras vantagens, poder transmitir os jogos do clube em casa durante 10 épocas da Primeira Liga, a partir de 2018/19. Na altura, a intermediação nas negociações do FC Porto com a Altice levou os presidentes do Benfica e do Sporting, que assinaram contratos com outra operadora, a criticarem o que se teria passado nos bastidores. "Vendemos os direitos televisivos à NOS, não a qualquer intermediário", sublinhou Luís Filipe Vieira. Já Bruno de Carvalho garantiu que o Sporting não pagara "nenhuma comissão pelo contrato".

Depois disso, a SAD portista já antecipou por várias vezes o pagamento destas receitas televisivas (à semelhança do que fizeram o Benfica e o Sporting com os contratos da NOS) para garantir sobretudo a emissão de obrigações. Há anos que estes negócios estão sob escrutínio da Autoridade da Concorrência, sem resultados públicos.


Mais negócios milionários

À semelhança da estratégia que já adotaram na investigação paralela de outros processos, como o caso Monte Branco (aberto há 10 anos e ainda não encerrado) e a Operação Marquês, Rosário Teixeira e Paulo Silva têm em curso vários transvazes entre os dois processos de documentos fiscais, bancários e financeiros, de dezenas de relatórios da Autoridade Tributária (AT) e de muitas horas de conversas gravadas a partir de escutas telefónicas mantidas a vários alvos de forma quase ininterrupta há quase três anos. Por exemplo, as autoridades fizeram questão de acompanhar em direto várias

negociações de jogadores durante os mercados de verão e de inverno nos últimos anos.

No fim das recentes medidas de coação aplicadas na semana passada a Luís Filipe Vieira, o juiz Carlos Alexandre confirmou parcialmente este facto quando informou por escrito os advogados dos arguidos do inquérito 406/18 de que o MP promovera o "alargamento do objeto da investigação" e que o juiz tinha autorizado a transferência de "meios de prova (…) de outro processo", nomeadamente gravações de conversas telefónicas. E identificou de onde vinham: do processo 405/18, o caso do agente Pedro Pinho.

As autoridades suspeitam que Pinho é uma espécie de pivô, diretamente ou por entrepostas pessoas, em vários negócios avultados do FC Porto. A Pesarp, SA é apenas uma das empresas que o agente de jogadores detém dedicadas a negócios desportivos como contratos de transferências, de gestão de carreiras e de direitos desportivos. Fundada em 2003, esta sociedade anónima com um capital de 50 mil euros, controla a Pesarp II, a PP Sports e a mais recente N1, Gestão de Carreiras Desportivas (além de ser sócia em empresas de imobiliário e de outros ramos, como a Desafios Geniais I e II, a Oh! Parque, a Prosperavenida e a XPZ, Madeiras).

As listas oficiais de intermediários e transações da Federação Portuguesa de Futebol (1/4/18 a 31/3/21) revelam agenciamentos feitos pela PP Sports e pela N1 em seis negócios portistas: a compra de Chidozie, dos colombianos Yoni Mosquera e Germán Meneses (jogam na equipa B), o regresso de Sérgio Oliveira, a venda de Tiquinho Soares aos chineses do Tianjin Teda FC e o empréstimo do central venezuelano Yordon Osorio ao Zenit – o jogador andou de empréstimo em empréstimo até o FC Porto o vender finalmente em 2020 ao Parma. Segundo o site especializado Transfermarket, o negócio foi feito por 4,1 milhões de euros.

Há ainda outras contas oficiais. Nos últimos anos, entre 2015-19, só a Pesarp e a PP Sports (Alexandre Pinto da Costa é/era diretor-geral desta empresa que se chamou Energy Soccer até junho de 2017) fizeram negócios avaliados em cerca de 16 milhões de euros e tiveram resultados líquidos de mais de 8 milhões. Em 2016, a então Energy Soccer chegou a desmentir que teria lucrado quase 2 milhões de euros em negócios com o FC Porto, salientando que, entre 2012-15, a faturação da empresa à SAD fora de apenas 596 mil euros pela intermediação de transferências de jogadores como Carlos Eduardo, Quaresma, Rolando, Álvaro Pereira, Atsu e Casemiro, neste último caso em parceria com a Doyen/Vela gerida por Nélio Lucas.

Anos depois, e segundo o relatório e contas da SAD do FC Porto de 2019, os dragões lançaram na contabilidade quase 1,3 milhões de euros que tinham de pagar à PP Sports (Energy Soccer) por causa da transferência de Ricardo Pereira para o Leicester, uma venda feita por 20 milhões de euros que deu ao clube português uma mais-valia de pouco mais de 12,6 milhões de euros. O resto do dinheiro, e foi muito, seguiu para aquilo que o documento da SAD chama "encargos adicionais", que inclui gastos relacionados com as aquisições de direitos económicos, nomeadamente despesas com serviços de intermediação, serviços legais, prémios de assinatura de contratos, entre outros custos.

No ano passado, Alexandre Pinto da Costa fez mais um comunicado a reagir a acusações públicas de que estaria a fazer de novo negócios com a SAD do FC Porto, mas através de outra empresa: "É totalmente falso que a SerialSport tenha tido qualquer relação comercial com o FC Porto SAD. Isso é facilmente comprovável pelos relatórios e contas devidamente auditadas da referida sociedade desportiva."

Efetivamente, nada consta nos relatórios oficiais da SAD sobre a Serialsport, que é uma sociedade anónima constituída em 2006. Entre 2015-19, a empresa fez negócios avaliados num total de cerca de 2,4 milhões de euros e lucrou perto de 1,3 milhões de euros. Mas a megainvestigação em curso do DCIAP considera Alexandre Pinto da Costa como um dos principais suspeitos, tendo-o colocado sob intensa vigilância há cerca de 30 meses. Os sigilos fiscais e bancários do empresário também já foram quebrados.

O MP e a AT suspeitam que haverá muito dinheiro dos negócios com jogadores que estará a ser movimentado sem ser declarado ao fisco e a coberto de empresas, offshores e intermediários que escondem o destino final dessas verbas em países como Brasil e Dubai. A SÁBADO sabe que a investigação julga já ter identificado contratos alegadamente fictícios de várias compras e vendas de direitos desportivos. A equipa da AT chefiada por Paulo Silva tem já prontos vários relatórios de análise de alguns destes negócios.

Em várias ocasiões, os investigadores anotaram até indícios de negócios de compra de jogadores bem recentes, que terão sido feitos à revelia do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, que foi contratado em junho de 2017. Os investigadores anotaram que Conceição terá manifestado descontentamento interno sobre os negócios e nos bastidores terão chegado a existir pressões de empresários como Alexandre Pinto da Costa para o FC Porto se livrar do treinador incómodo.

No processo constam também indícios de que alguns dos negócios suspeitos de Alexandre e de outros empresários poderão estar a ser feitos com o conhecimento ou mesmo a cobertura de parte da estrutura dirigente da SAD portista, nomeadamente do seu presidente, Pinto da Costa, e dos administradores Fernando Gomes (ex-presidente socialista da Câmara do Porto que gere as finanças da SAD) e Adelino Caldeira. Um dos casos que está a ser analisado ao pormenor será um contrato de intermediação avaliado em 6 milhões de euros, alegadamente não registado no contrato principal, mas apenas num outro paralelo ao negócio. A SÁBADO apurou que o MP e a AT montaram uma apertada vigilância aos três altos responsáveis portistas porque estenderam a investigação à eventual falsificação das contas da SAD do FC Porto. Contactados através de email dirigido ao assessor Francisco J. Marques e ao FC Porto, a SÁBADO não obteve resposta às perguntas dirigidas a Pinto da Costa, Fernando Gomes e Adelino Caldeira até à data de fecho desta edição, a 13 de julho.


A compra de Éder Militão

Um dos negócios de jogadores sob maior escrutínio do MP e da equipa do fisco é a compra e venda de Éder Militão, filho do antigo jogador do Benfica, Valdo. Ainda segundo os documentos oficiais da SAD do FC Porto, o jogador assinou um contrato de cinco épocas em julho de 2018. O clube ficou com 90% dos direitos económicos do jogador, adquirido em fim de contrato ao São Paulo por pouco mais de 8,5 milhões de euros (7 milhões pelo passe e cerca de 1,5 milhões de encargos adicionais). Um ano depois, o FC Porto vendeu Militão ao Real Madrid, onde ainda joga.

A transferência, conforme foi anunciado pela SAD do FC Porto à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi de 50 milhões de euros, "que gerou uma mais-valia de 28.437.285 euros, após dedução do valor global de 21.562.715 euros relativo a: efeito de atualização financeira das contas a receber a médio prazo originadas por estas transações; proporção do valor de venda do passe detida por terceiros (10%); custos com serviços de intermediação prestados pela BM Consulting, Lda. e Bertolucci Assessoria e Propaganda Esportiva; e valor líquido contabilístico do passe à data da alienação", conforme refere o comunicado.

Nas contas de 2019 da SAD do FC Porto, a BM Consulting e a Yes Sports (ex-Moov Sports), ambas de Bruno Macedo, chegaram a ser credoras de um total de cerca de 5,5 milhões de euros – respetivamente, 3,5 milhões pela intermediação na transferência de Militão para o Real Madrid e pouco mais de 1 milhão na transferência (20 milhões de euros) de Felipe para o Atlético de Madrid. As já citadas listas da Federação Portuguesa de Futebol mostram que Bruno Macedo fez nos últimos anos outros negócios com dois laterais esquerdos. Um centrou-se no moçambicano Reinildo Mandara (emprestado e depois vendido por 3 milhões de euros pela Belenenses SAD ao Lille), o outro foi a transação do brasileiro Jorge Moraes, que o Mónaco emprestou ao FC Porto a 30 de agosto de 2018 (regressou em março do ano seguinte a França e tem andado emprestado a outros clubes).

Tudo isto está a ser analisado, juntamente com mais negócios de outras empresas alegadamente controladas pelo agente de forma discreta. De acordo com parte do despacho de indiciação de Bruno Macedo, "nos anos de 2015 e 2016, a SL Benfica SAD realizou pagamentos diretos à Master International FZE no montante global de 2.636.362,62 euros, sendo que tais ganhos foram mobilizados, na sequência do acordado entre Luís Filipe Vieira e Bruno Macedo, para, pelo menos em parte, virem a beneficiar as sociedades do grupo de Luís Filipe Vieira", refere o MP. De forma a "ocultar a origem dos fundos nas contas da Master", indica ainda o despacho, os suspeitos acordaram utilizar outra estrutura societária, constituída na Tunísia, "forjando a existência de faturação emitida por esta à Master, de forma a justificar a circulação de fundos".

A investigação do MP garante que a Master, uma sociedade utilizada por Bruno Macedo para receber ganhos da intermediação de futebolistas serviu para "parquear uma mais-valia" gerada com a transferência em 2012 dos paraguaios Derlis González e Cláudio Correa. O MP estima que o valor de 1.280.000 euros deveria ter sido refletido como um ganho nas contas da Benfica SAD, "e no seu beneficiário final como rendimento em IRS, o que não aconteceu".

O MP refere ainda a sociedade Trade In, alegadamente utilizada para titular os direitos económicos do futebolista brasileiro César Martins, antes de vender parte desses direitos em 2014 à SAD do Benfica "por um valor bastante superior, gerando em Portugal um aumento de custos que resultaram na diminuição da tributação" da SAD em mais de 1,3 milhões de euros.

No interrogatório perante o MP e o juiz Alexandre, Bruno Macedo desmentiu, com dados e números, parte das informações recolhidas pela investigação, inclusive a suspeita de que teria usado o escritório de advogados do pai em Braga para receber comissões ilegais de jogadores – Macedo é advogado e só em outubro de 2014 conseguiu a licença de agente desportivo. Já sobre ser uma espécie de testa de ferro de Vieira, Macedo foi também perentório na negação, garantindo que se limitara simplesmente a fazer negócios (até imobiliários) e garantiu que até se sentiu enganado pelo presidente do Benfica num caso muito recente.

Aquando das negociações da transferência de Darwin para o Benfica – concretizada em setembro de 2020 por 24 milhões de euros –, Macedo revelou que recebeu apenas 500 mil euros pela intermediação quando julgava que iria receber entre 2 e 3 milhões de euros. Perante a estupefação dos magistrados contou ainda que, quando foi informado disso num encontro com Vieira e outros intervenientes (garantiu que lhe disseram também que o negócio incluía pagamentos ao ex-assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves), levantou-se e saiu zangado do Hotel Tivoli, em Lisboa.

Além dos negócios de Bruno Macedo, a investigação cruzada nos dois processos criminais estende-se ao poderoso empresário brasileiro Giuliano Bertolucci, que se tornou conhecido em Portugal por representar jogadores brasileiros famosos que passaram pelo Benfica como Luisão, David Luiz, Júlio César e Ramires. Bertolucci está sob intensa investigação do MP há cerca de um ano. O brasileiro é dono de, entre outras empresas, da Bertolucci, Assessoria e Propaganda Esportiva, que em 2019 tinha 5 milhões de euros a receber do FC Porto. As listas de intermediários e transações da FPF revelam que Bertolucci participou, juntamente com Bruno Macedo, na transferência de Militão para o Real Madrid. E que fez o negócio de Felipe Anderson do West Ham para o FC Porto – agenciou ainda as transferências dos brasileiros Everton, Lucas Veríssimo, Pedrinho e do central Morato para o Benfica.

Bertolucci está a ser investigado por suspeitas de crimes de fraude fiscal, falsificação e lavagem de dinheiro, apurou a SÁBADO. A investigação do brasileiro estende-se a negócios imobiliários que terá feito ou iniciado com Luís Filipe Vieira. Segundo os dados divulgados pela FPF, só em dois anos, em 2018/19, as despesas pagas a intermediários nos negócios do futebol português atingiram os 82 milhões de euros.

A Federação divulga a lista das comissões pagas desde a época de 2015/16 e as contas oficiais são fáceis de fazer: 29 clubes portugueses gastaram cerca de 187 milhões de euros até 2019. Só o Benfica (o campeão dos gastos com quase 80 milhões de euros), FC Porto (o segundo do ranking com cerca de 43 milhões), Sporting, Braga e Guimarães pagaram cerca de 178 milhões de euros.

É atrás de parte deste dinheiro, dos circuitos utilizados e dos seus reais destinatários, que a megainvestigação está a ir, a partir dos negócios dos empresários Bruno Macedo, Pedro Pinho, Alexandre Pinto da Costa e outros intermediários ou "agilizadores de contactos" portugueses e estrangeiros.

A (outra) pista Altice

Outro rumo da investigação que surgiu de forma inesperada – tal como sucedeu com a teia de ligações das dívidas de Vieira ao Novo Banco agora conhecida – foram os negócios imobiliários da Altice Portugal. Nos últimos anos, a operadora tem vendido vários imóveis à Almost Future e à Smartdev, empresas controladas pela Vintagepanóplia, Vaguinfus, Hernâni Vaz Antunes, familiares e sócios. Os negócios dos imóveis que pertenciam a um fundo da antiga PT – a investigação da SÁBADO detetou vendas avaliadas em cerca de 15 milhões de euros, que incluem o chamado edifício Sapo localizado no centro de Lisboa – foram apanhados de forma fortuita nas escutas telefónicas da megainvestigação aos negócios do futebol.

A Altice Portugal já garantiu à SÁBADO que todas as transações de imóveis foram feitas a "preços de mercado e tendo sempre por base avaliações levadas a cabo por entidades avaliadoras independentes e credenciadas." Mas a SÁBADO sabe que estes negócios e os seus principais intervenientes estão há longos meses sob forte escrutínio das autoridades do MP e da AT. Até porque os investigadores detetaram um outro ca- so que consideraram suspeito, quando a 1 de março de 2019, num cartório no- tarial de Oeiras, o gestor André Coutada, sócio gerente da Vintagepanóplia, selou um negócio com o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, e a mulher Anabela.

Nesse dia, a Vintagepanóplia vendeu ao casal Fonseca, por cerca de 1 milhão de euros, uma moradia de luxo localizada em Barcarena, uma das freguesias de Oeiras. Segundo a escritura pública de compra e venda a que a SÁBADO acedeu, no ato da assinatura do contrato foi feito um pagamento pelo casal de 200 mil euros através de um cheque do banco Santander. Quanto à dívida remanescente (859 mil euros), esta teria de ser paga "em 36 prestações mensais e sucessivas, das quais, 35 no montante de €23.611,11 e a última de €23.611,15, mediante cheque à ordem" da Vintagepanóplia. A primeira das prestações ocorreria até 30 de abril de 2019 e o total da dívida seria pago até março de 2022.

A moradia de Oeiras tem 1.512 metros quadrados de área total (220,12 metros quadrados de área coberta) e é composta por cave, rés do chão, 1º andar e logradouro, conforme indica o registo predial público do imóvel que consta na 1ª Conservatória de Braga. Alexandre Fonseca tem 46 anos e é desde o fim de 2017 (bem depois da assinatura do contrato de transmissão dos jogos do FC Porto pela Altice, conforme nos confirmou o próprio) o presidente executivo da Altice Portugal. "Confirmo assim que a minha esposa e eu adquirimos em 2019 um imóvel em Oeiras, destinado a primeira habitação, na sequência da alienação da nossa anterior residência.

A aquisição do imóvel, tal como consta na escritura pública e das condições descritas na mesma, foi efetivamente feita à empresa Vintagepanóplia, a preço de mercado", disse por escrito em março passado Alexandre Fonseca, depois de a SÁBADO lhe perguntar se queria esclarecer os negócios imobiliários, o pessoal e os da Altice Portugal. Isso e as eventuais ligações a empresas detidas ou controladas por Hernâni Antunes, sócios e familiares. "Já no que concerne às questões que coloca, relativas à entidade vendedora, a terceiros ou relações entre estes, nunca foi minha prática pessoal tecer comentários sobre assuntos que me são alheios e que desconheço", concluiu o CEO da Altice Portugal. Agora, instado a comentar a investigação que lhe mandou quebrar o sigilo bancário e fiscal, Alexandre Fonseca declarou-se estupefacto: "(...) quero, de forma clara e objetiva, manifestar total estranheza", garantindo que não teve "nenhuma espécie de contato por parte de qualquer órgão de investigação criminal ou penal ou qualquer outro da área judicial."

  • 1 A ilustre lista de suspeitos

  • 2 Mais negócios milionários

  • 3 A compra de Éder Militão

  • 4 A (outra) pista Altice

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    Observador 15/07/2021

    sexta-feira, 25 de junho de 2021

    GLOSSÁRIO DE SURFISTA

    O surf está na moda. Basta olhar para o mar num dia de boas ondas para ver como estão cheias as praias portuguesas. De desporto de poucos

    e estigmatizado pela sociedade há 30 anos, o surf tornou-se hoje um cartão de visita para o país.


    O surf tem uma gíria própria que para quem está de fora pode parecer quase um código. Aqui ficam algumas definições para descodificar o que estamos a falar:

    Crowd Surfistas dentro de água

    Inside Zona mais perto da praia, onde as ondas já rebentaram

    Local Surfista “nativo” de um pico, que por morar perto surfa muitas vezes no mesmo sítio

    Outside Zona depois de passar a rebentação

    Pico Zona dentro de água onde está a “dar ondas”

    Spot Zona habitual de surf

    Swell Ondulação

    Take off Manobra base, levantar-se em cima da prancha

    Tubo Manobra em que surfista consegue encaixar-se no interior da onda, ficando coberto por uma cortina de água.


    QUANTO CUSTA IR SURFAR?

    Aulas de grupo 15 a 35 euros (depende da zona)

    Fato 150 euros (depende das características e marca)

    Prancha 300 a 500 euros (marcas portuguesas)

    Wax 3 euros (cera aplicada nas pranchas para não escorregar)

    Leash 30 a 40 euros (corda que prende a prancha ao pé do surfista)

    Se morar longe da praia deve ainda considerar o valor das deslocações e eventuais portagens e parquímetros.


    SABIA QUE...

    O surf terá surgido há pelo menos três mil anos na Polinésia? Acredita-se que começou por ser um meio de transporte de pescadores para se deslocarem entre os barcos e a costa.

    O primeiro relato escrito sobre o surf a chegar à Europa data de 1778? James Cook, um navegador britânico, descreveu no seu diário o “supremo prazer” com que os havaianos cortavam as ondas com pranchas de madeira.

    Os primeiros relatos de surf em Portugal datam de 1920? Alguns atletas aventuravam-se com pranchas rudimentares em Leça da Palmeira.

    Expresso 18-6-2021

    sexta-feira, 4 de junho de 2021

    Fomos gozados mais uma vez.

    Depois do Governo britânico ter retirado Portugal (incluindo Açores e Madeira) da lista verde do corredor aéreo, Francisco Moita Flores reagiu e escreveu um texto:

    «Há cerca de três semanas, a Inglaterra abriu o corredor verde, integrando Portugal e as praias nacionais ao turismo inglês. Os responsáveis portugueses bolsaram alegria e promessas de um Verão radiante, promissor, prenho de felicidade para quem tanto sofreu com a pandemia. E a notícia foi reforçada com outra boa nova: O nosso primeiro poderia homenagear, mais uma vez, os profissionais de saúde, com uma final da Champions. Disputada por duas equipas inglesas. Entrámos, assim, no esplendor da luz perpétua. O generoso Reino Unido abria mãos de uma final entre dois dos seus clubes mais importantes e ofereceu-a gentilmente à cidade do Porto».

    «A Ministra de Estado e da Bolha tranquilizou os mais desconfiados de tanta generosidade. E vendeu-nos graciosamente, a teoria dos adeptos e hooligans, viajando em bolhas. A mais antiga Aliança do Mundo aí estava a funcionar. Como é bom manter as amizades, diziam alguns. E foi aquilo que se viu. Hordas de bêbados invadindo uma das mais belas cidades do Mundo e com razão. Nós cedemos-lhe o espaço público porque estávamos (e estamos) sujeitos ao confinamento. Nem aos nossos jogos de futebol podemos assistir. Seja futebol de graúdos ou de miúdos, quem não arranjar um contentor do lixo, sobre o qual espreite de longe os seus filhos ou a equipa da sua eleição, fica em casa, caladinho, piando baixinho, deleitado com o nosso Almirante que corre o País a dar milhares de vacinas por dia».

    «Para calar os poucos indignados com a história da desigualdade entre ingleses e portugueses em terras lusas, ontem o chefe anunciou mais um passo no desconfinamento. Foi dia de grande euforia para muitos, Portugal no rumo certo!, para fechar a boca de vez àqueles que não encarneiram. Hoje, a besta deu um coice. Afinal, Portugal abre um pouco mais e a Inglaterra fecha o corredor verde. Os turistas tão desejados obrigados a quarentena que, afinal, o nosso País não é seguro. Percebe-se o drible. Abriu para que fosse possível oferecer outra final da Champions aos profissionais de Saúde. Fecha-se porque a homenagem está feita. Uma bondade do Magnífico Império Britânico para esta coloniazita insignificante. Do nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, iluminado entre iluminados, nem uma palavra até agora. Mais uma derrota das muitas que sofreu mas que sempre aceitou com o seu dom carismático: a pesporrência».

    O escritor e marido da actriz Filomena Gonçalves considera que «fomos gozados mais uma vez»: «Ao longo de séculos que a velha Britania nos goza e, na volta, acha que até gostamos. Mas que nos pregou um valente par de cornos com esta manobra, lá isso… Agora, vai ser o contra-ataque governamental. Os regimentos de propaganda em acção. As companhias de comentadores na linha da frente. E já se sabe. A vitória de ontem, hoje transformada em derrota, que os melhores de todos nós, irão transformar numa gloriosa jornada do Chefe e da grande família que nos governa. Boa Saúde para Todos!»

    Francisco Moita Flores

    quarta-feira, 10 de março de 2021

    Ronaldo-Juve: Cristiano fica ou vai embora? O divórcio agora é possível.

    A operação na Europa fracassou: o jogador, que ainda tem um ano de contrato, está insatisfeito com o casamento, mas a Juve também questiona a sustentabilidade técnica da relação. Até porque com o Porto CR7 passou de mais um homem para menos homem

    por Paolo Tomaselli

    Ronaldo-Juve: Cristiano fica ou vai embora?  O divórcio agora é possível.  Aqui porque

    E agora, Ronaldo continuará na Juventus? A chocante eliminação da Liga dos Campeões nas oitavas de final contra o Porto mudou o cenário em torno do campeão, que tem mais um ano de contrato com 60 milhões brutos (31 líquidos) : frente ao Ajax e ao Lyon, a Juventus não parecia estar à altura do campeão, enquanto nos dois jogos contra os seus compatriotas foi Cristiano quem falhou, passando de mais um homem para menos. Com a adição do movimento desajeitado que fez Sergio Oliveira passar o remate por baixo da barreira para o 2-2 no prolongamento que condenou Madama.

    Falência europeia

    “A renovação do contrato não está em pauta”, sublinhou o diretor Fábio Paratici antes do jogo: e se na pauta agora houvesse um divórcio consensual antes do término natural do contrato de quatro anos? Os custos da operação de Ronaldo para a Juventus até agora superaram os benefícios: o português tem números fenomenais na Itália, mas foi levado pelo salto de qualidade na Europa. Em vez disso, só deram passos em falso contra a pequena e média burguesia europeia.

    Qual sustentabilidade?

    Ele não está satisfeito com o casamento, mas a Juve também deve se questionar sobre a sustentabilidade técnica antes mesmo da econômica de seu campeão (ainda que na quarta-feira tenha aberto com sensacionais menos 6,5%, pior desempenho de toda a Piazza Affari ). Ronaldo tem 36 anos e quer continuar na elite do futebol europeu: quem pode lhe oferecer um contrato, talvez por um período de dois anos ao nível da Juventus? O desejo dos portugueses de vingança, de honrar o contrato e de ajudar a Juventus a chegar à Champions League não pode ser esquecido: ficar em Turim continua a ser uma boa opção.

    Qual time para CR7?

    Entre os outros grandes nomes da Europa, só o PSG pode se dar ao luxo , em um acordo que vai além do campo e envolveria Cristiano como o homem-imagem da Copa do Mundo do Catar, última grande competição da qual participará. O retorno ao Real Madrid, por outro lado, parece muito complicado por muitos fatores. Mais plausível uma reunião para o Manchester United , voltou a níveis elevados. As opções do campeonato americano de Beckham's Miami ("Procuramos jogadores como Messi e Ronaldo", disse o inglês na semana passada) ou outras costas exóticas, neste momento, não são a prioridade para Cristiano e sua comitiva, liderada pelo todo-poderoso Jorge Mendes. Enquanto sua primeira equipe, o Sporting de Lisboaque está prestes a ganhar o campeonato e, portanto, a ser semeado na Liga dos Campeões, dificilmente pode assumir o seu compromisso. Ainda que voltando a Alvalade, estádio onde começou a grande escalada aos 5 Campeões e 5 Bolas de Ouro, seria um final bem-vindo para Ronaldo.

    https://www.corriere.it/sport/21_marzo_10/ronaldo-juve-cristiano-resta-o-se-va-l-ipotesi-un-divorzio-consensuale-ecco-perche-e04aa1ba-8187-11eb-870f-597090faeea5.shtml

    terça-feira, 10 de março de 2020

    Indemnizações a futebolistas alarmam seguradoras e clubes.

    O caso Brassard abriu o caminho em 2003.

    As seguradoras queixam-se de perdas substanciais  e os prémios pagos pelos clubes ultrapassam os 18 milhões  de euros anuais. Sá Pinto, Liedson ou Abel Ferreira  são alguns dos Ex-futebolistas a quem os tribunais  deram razão por lesões ocorridas anos antes.

    “As seguradoras discordam  dos valores das indemnizações calculadas, em muitos casos, com base em elevadas remunerações.”

    “1,3 valor, em milhões de euros, que Abel Ferreira recebeu de indemnização por uma lesão, diluído numa pensão mensal actualizada anualmente”

    “Existem muitos outros custos que podem e devem ser reduzidos, como, por exemplo, os custos crescentes com a intermediação”

    “O meu caso tomou proporções tais,  que levou o Governo  a mudar a lei.”   Fernando Brassard Ex-futebolista”

    O caso Brassard abriu o caminho em 2003. Antigo jogador e agora treinador de guarda-redes na Federação Portuguesa de Futebol recebeu uma pensão vitalícia de 3300 euros mensais por causa de uma lesão contraída num treino. Antigo jogador e agora treinador de guarda-redes na Federação Portuguesa de Futebol recebeu uma pensão vitalícia de 3300 euros mensais por causa de uma lesão contraída num treino.

    quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

    O Futebol e a Monitorização do Sono

    “Estamos a transformar o jogador num autómato, num robô”

    Jerry Silva Jurista, docente e autor do livro O Futebol e a Monitorização do Sono, reflecte sobre os atropelos aos direitos dos atletas, sobre os limites da acção  dos clubes e sobre a protecção de dados.

    “A monitorização por via instrumental permite, inclusive, saber se eu durmo sozinho ou acompanhado”

    “O jogador profissional não está numa posição que lhe permita dizer ‘não’. A relação (…) é desequilibrada”

    segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

    Por que calças de yoga são ruins para mulheres

    Por Honor Jones

    É um ano novo e eu tenho uma nova academia. Fui na outra manhã. Estava 8 graus lá fora. E todas as mulheres lá estavam usando calças de ioga estanques, saran-wrap-thin. Muitos estavam vestidos da última forma - leggings com padrões de malha translúcida cortados deles, como doilies esportivos. "Finalmente", essas mulheres devem ter pensado, "calças que ventilam correctamente minhas panturrilhas externas sem deixar uma única molécula de ar chegar a qualquer outro lugar abaixo do meu umbigo."

    Não me engana. Eu tenho calças de ioga - três pares. Mas por alguma razão nenhum deles cobre meus tornozelos, e como eu disse, estava 8 graus lá fora. Então eu usava moletom.

    Eu entrei no elíptico. Algumas mulheres me deram olhares engraçados. Talvez eles sentissem pena de mim, ou talvez estivessem preocupados que minhas calças soltas fossem enroscadas nas engrenagens da máquina. Os homens não olharam para mim.

    Neste momento de crise cultural, quando as injustiças e indignidades da vida feminina de repente se tornaram notícia, uma pergunta importante me atingiu: o que aconteceu com calças de moletom?

    Lembra-se de moletom? As mulheres costumavam usá-las, não faz muito tempo. Você provavelmente ainda tem um par, em veludo ou tecido terry, com o nome de uma faculdade ou equipe de desportos estampado na perna.

    Ninguém fica bem de moletom. Mas essa não é a questão. São basicamente apenas toalhas com cinturas. Eles existem para duas actividades: descansar e se exercitar — duas actividades que você costumava ser capaz de fazer sem parecer um modelo em um infomercial P90X.

    Não é boas maneiras para as mulheres dizer a outras mulheres como se vestir; esse é o trabalho de fotógrafos de moda masculina. Mulheres que criticam outras mulheres por se vestirem quentes são vistas como criticando as próprias mulheres - uma triste confusão se você pensar sobre isso, enraizada na ideia de que quem somos é como olhamos. É impossível ter sido uma adolescente e não, em um nível muito profundo, sentir isso.

    Mas calças de ioga pioram as coisas. Sério, você não pode entrar em uma sala de 15 colegas mulheres contorcendo-se em posições ridículas às 7 da manhã sem primeiro vestir calças estanques? O que há sobre yoga em particular que parece exigir isso? Os praticantes estão realmente preocupados que uma perna de calça de largura normal vai estrangulá-los no meio da pose de lótus?

    Não estamos usando essas roupas de treino porque elas são mais legais ou confortáveis. (Você acha que o ponto de venda das calças Reveal Tight Precision da Lululemon é realmente a maneira como seu design comido por mariposas fornece uma "dose muito necessária de fluxo de ar"?) Estamos usando porque são sexy.

    Sentimos que tínhamos que ficar quentes em encontros - um dado. Sentimos que tínhamos que olhar quente para o escritório - problemático. Mas agora internalizamos a ideia de que temos que olhar quente para a academia? Dê-me um tempo. A academia é um dos poucos lugares onde devemos ser capazes de nos concentrar em como nossos corpos se sentem, não apenas na aparência deles. Precisamos lembrar disso. Calças de moletom podem ajudar.

    Leggings de exercícios de controle que seguram em seu estômago não vão ajudar. Nem será - e isso é uma coisa real - o sutiã esportivo push-up.

    Francamente, estou irritado com toda a indústria em expansão em torno do exercício feminino, o que talvez seja mais evidente na ascensão das aulas de estúdio. De acordo com a Association o Fitness Studios,os americanos gastaram cerca de US$ 24 bilhões em taxas de estúdio em 2015, ou cerca de US$ 4 bilhões a mais do que gastaram em academias tradicionais — e esse spread só aumentou desde então. Naturalmente, as mulheres estão gastando mais; eles superam os homens em classes de estúdio em mais de dois para um.

    Eles estão pagando por aulas como SoulCycle (bicicleta estacionária de alta intensidade recebe sua alma super tonificada!) e barre (parece uma bailarina sem nunca ter que dançar!). E se você já está gastando $30 em uma aula de fitness, por que não gastar $70 com a camisa para usar com ela? Em 2016, no que só podemos esperar ser o pico do mercado, os americanos caíram quase US$ 46 bilhões em "activewear".

    Tudo isso acontece de uma coisa saudável que você pode fazer duas vezes por semana em um Modo de Vida, onde leggings de US $ 120 são mais necessidade do que extravagância. Considere a maneira como essas roupas de exercício chiques se espalharam da academia para a rua, essencialmente superando as mulheres para cada actividade além do trabalho de colarinho branco. Considere a forma como a contagem de passos Fitbit transforma todas as tarefas em exercício. Quando as calças de yoga são a primeira coisa que as mulheres adultas colocam todas as manhãs, não podemos deixar de absorver a mensagem de que ficar em forma é nosso propósito nº 1 na vida.

    As mulheres podem, é claro, estar em forma e liberadas. Podemos ser capazes de conquistar o mundo usando spandex. Mas não seria mais fácil fazê-lo em calças que não ameaçam mostrar cada covinha e rolar em cada mulher com mais de 30 anos?

    Pantsuits teve um momento, em 2016. Acho que as mulheres estão prontas para lhes dar outra chance. E enquanto estamos nisso, vamos trazer de volta calças, também, e veludos e, por que não, mesmo cáqui. Mas o primeiro passo é trazer de volta calças de moletom.

    Mergulhadores em águas profundas precisam de calças de polímero estanques; assim como os patinadores olímpicos. O resto de nós poderia usar algum espaço para respirar. Então entre em algumas calças slouchy comigo. Não precisamos ficar tão bem quando estamos tentando parecer um pouco melhores.

    Honor Jones é editor sénior da Opinion.

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    quinta-feira, 14 de novembro de 2019

    Operação do SEF encontrou dez atletas sem “papéis”.

    O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) constituiu três arguidos e identificou dez futebolistas no âmbito de uma operação de fiscalização a 26 clubes dos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Viseu e Castelo Branco. Foram fiscalizados 26 clubes de futebol e identificados 502 atletas, dos quais 194 eram estrangeiros. Dez atletas não estavam habilitados para a prática de qualquer actividade profissional em Portugal. Nove desses atletas foram notificados para abandono voluntário do país, no prazo de 20 dias, sob pena de, em caso de incumprimento, virem a ser detidos e objecto de processos de afastamento coercivo.

    “Espero revolucionar isto. Afinal, sou o melhor do mundo” Jordan Santos

    O jogador lamenta a falta de mediatismo do futebol de praia e quer ter o estatuto de outros melhores do mundo portugueses como Eusébio, Ronaldo, Figo, Ricardinho e Madjer.

    “É óbvio que gostaria de ter  esse mediatismo, porque acabo  por ser o melhor jogador do mundo. Penso que está  a chegar o meu momento”.

    quarta-feira, 13 de novembro de 2019

    Sauditas “compram” a Supertaça espanhola por 50 milhões de euros

    Valência-Real Madrid e Barcelona-Atlético Madrid serão os jogos da prova que terá um novo formato e será disputada em Gidá.

    O sorteio da “final four” foi ontem na Cidade do Futebol de Las Rozas, quartel-general da federação espanhola (RFEF), em Madrid, e apesar das críticas dos adeptos, será uma realidade dentro de dois meses: entre 8 e 12 de Janeiro, a cidade saudita de Gidá, a quase mil quilómetros da capital Riad, será o palco da Supertaça de Espanha, competição que passará a ser disputada por quatro clubes. Com a mudança da prova para a Arábia Saudita, os dois clubes que marquem presença nas meias-finais terão direito a um cachet de 8,9 milhões de euros, enquanto as equipas que chegarem ao jogo decisivo embolsam 12 milhões. O resto, num bolo total de 50 milhões que os sauditas vão pagar para receber a competição, será para a RFEF. Até agora, a Supertaça espanhola mantinha o modelo utilizado por toda a Europa, que colocava frente a frente o campeão e o vencedor da Taça do Rei, mas 50 milhões de euros foram suficientes para acabar com a tradição. O novo formato da Supertaça de Espanha entrará em vigor em Janeiro, na Arábia Saudita, com quatro clubes a disputarem a “nova” competição: o campeão (Barcelona), o vice-campeão (Atlético de Madrid), o vencedora da Taça do Rei (Valência) e o mais bem classificado da Liga espanhola, excluindo as outras equipas já apuradas (Real Madrid). Aproveitando a presença dos jogadores da selecção de Espanha, que prepara os dois últimos jogos do apuramento para o Europeu 2020 (recepção a Malta e Roménia), a RFEF realizou o sorteio das meias-finais com a presença de um jogador de cada clube: Sérgio Ramos (Real Madrid), Sérgio Busquets (Barcelona), Saúl Ñíguez (Atlético de Madrid) e José Luís Gayá (Valência). Para além dos quatro atletas e das altas patentes da federação (Guillermo Amor, Emilio Butragueño, Anil Murthy e Enrique Cerezo), em Las Rozas esteve ainda Adulaziz bin Turki Al-Faissal, príncipe e autoridade máxima do desporto saudita.  Feito o sorteio, que ditou nas meias-finais um Valência-Real Madrid (dia 8 de Janeiro) e um Barcelona-Atlético de Madrid (dia 9), Adulaziz bin Turki Al-Faissal disse que é um “orgulho para o futebol saudita albergar a competição”. “Quero agradecer à federação espanhola e aos clubes. A Arábia Saudita está num processo de transformação e o desporto, e os seus valores, são um activo importante”, vincou.  Segundo a imprensa espanhola, neste acordo de três anos ficou estabelecida uma cláusula segundo a qual as mulheres serão autorizadas a aceder a qualquer bancada do estádio sem restrições de vestuário.

    sexta-feira, 27 de setembro de 2019

    Quando o Belenenses se partiu ao meio.

    Desde o início da época passada que há duas equipas chamadas Belenenses a competir no futebol português.

    Aconteceu antes de chegar ao ano 99: em vez de um, passou a haver dois Belenenses no futebol português. Depois, houve a divisão de bens: um ficou com o futebol profissional e o direito de participar na primeira divisão; o outro ficou com o resto, e que não é pouco: os sócios, o Restelo, as modalidades, a história e um projecto de futebol profissional a médio prazo. Este é um resumo em poucas palavras de um dos grandes imbróglios na história recente do futebol português. Um nome, dois clubes e uma luta permanente: entre os “azuis” que jogam futebol distrital no Restelo e os “azuis” que jogam futebol de primeira em Oeiras. Esta é uma divisão que entrou em velocidade de cruzeiro e não há qualquer desejo de reunião em nenhum dos lados. O Belenenses SAD, liderado por Rui Pedro Soares, está a ter um início atribulado na sua segunda época de vida longe de Belém, enquanto vai tentando manter uma identidade longe do Restelo (com a criação de várias equipas de futebol de formação), já com um treinador despedido (Silas) e uma posição no último terço da tabela. Joga com um tom de azul diferente, tem um emblema com uma torre (e não com a cruz), não podendo utilizar quaisquer referências que possam ser ligadas à marca Belenenses, de acordo com uma providência cautelar apresentada pelo clube. A equipa que joga na I Liga continua a chamar-se Belenenses, mas, no entendimento do clube, a utilização do nome também é uma ilegalidade pela qual terá de pagar três mil euros por dia enquanto tiver esse nome — e essa multa, calcula o clube, já irá nos 600 mil euros. A SAD, por seu lado, tem uma acção a correr nos tribunais para recuperar o direito de evocar a história centenária dos “azuis”, que também não tem o direito de evocar — não fez qualquer menção à efeméride nas redes sociais ou no seu site, que não é actualizado desde o início de Agosto. Do lado do Restelo, com vista para o rio, o Clube de Futebol os Belenenses tem a ambição de chegar ao topo do futebol português o mais depressa possível, para além de cortar os laços que ainda tem com a SAD — o clube tem 10% da sociedade, mas o presidente “azul” Patrick Morais de Carvalho quer vender essa participação o mais depressa possível. Formou uma equipa a partir do zero, com uma estratégia que passou pelo recrutamento de jogadores com passado no clube e o aproveitamento da formação. Alcançou facilmente a promoção logo à primeira época, e, provavelmente, irá ser assim durante mais um par de temporadas, até chegar ao Campeonato de Portugal, onde as dificuldades serão maiores — se tudo correr sem falhas, o CF os Belenenses pode estar a festejar a subida à I Liga daqui a quatro anos. Ou seja, o cruzamento dos dois Belenenses em campo irá acontecer mais cedo ou mais tarde.

    Marco Vaza

    quinta-feira, 26 de setembro de 2019

    terça-feira, 10 de setembro de 2019

    Rare Photos of Cristiano Ronaldo


    1987 – Com 23 meses Cristiano Ronaldo sorri para a câmera.

    A 23-month old Cristiano Ronaldo smiles for the camera.


    2003 - Cristiano Ronaldo e Manchester United companheiros Diego Forlan e Ruud van Nistelrooy posam com Casey Ogden durante a visita anual dos jogadores aos hospitais infantis em Manchester.

    Cristiano Ronaldo and Manchester United teammates Diego Forlan and Ruud van Nistelrooy pose with Casey Ogden during the players' annual visit to children's hospitals in Manchester.

    2005 - Cristiano Ronaldo was the center of attention during an appearance on Herman SIC

    Cristiano Ronaldo was the center of attention during an appearance on Herman SIC  

    2007 - Depois de dar presentes de Natal a um grupo de crianças carentes, Cristiano Ronaldo leva tempo para assinar autógrafos.

    After giving Christmas gifts to a group of underprivileged children, Cristiano Ronaldo takes time to sign autographs.

    2008 - Cristiano Ronaldo com seu jogador de Barclays do ano, bota dourada e 30 prêmios da liga gols no campo de treinamento de Carrington em Manchester, Inglaterra

    Cristiano Ronaldo with his Barclays Player of the Year, Golden Boot and 30 League Goals awards at Carrington Training Ground in Manchester, England.

    2008 - Cristiano Ronaldo beija seu prêmio "Golden Shoe 2008", apresentado ao melhor artilheiro da Europa.

    Cristiano Ronaldo kisses his "Golden Shoe 2008" award, presented to Europe's best goal scorer.


    2010 - Cristiano Ronaldo com Russell Crowe durante a visita do ator a Madrid


    Cristiano Ronaldo with Russell Crowe during the actor's visit to Madrid.

    2010 - Cristiano Ronaldo e Raul Gonzalez posam com Rafael Nadal no torneio de tênis Madrid Open.

    Cristiano Ronaldo and Raul Gonzalez pose with Rafael Nadal at the Madrid Open tennis tournament.

    2011 - Cristiano Ronaldo e Irina Shayk frequentam a gala Marie Claire Prix de la Mode na residência do embaixador francês em Madrid.

    Cristiano Ronaldo and Irina Shayk attend the Marie Claire Prix de la Mode gala at the French Ambassador's Residence in Madrid.

    2012 - Cristiano Ronaldo e Irina Shayk participam do torneio de tênis mutua Madrid Open em La Caja Magica.

    Cristiano Ronaldo and Irina Shayk attend the Mutua Madrid Open tennis tournament at La Caja Magica.

    2012 Cristiano Ronaldo e Rainha Sofia da Espanha - A Rainha Sofia de Espanha apresenta o Cristiano Ronaldo do Real Madrid com o troféu da Comunidade Ibero-americana durante a cerimónia dos prémios desportivos nacionais no Palácio El Pardo, em Madrid.

    Queen Sofia of Spain presents Real Madrid's Cristiano Ronaldo with the Ibero-American Community Trophy during the National Sports Awards ceremony at El Pardo Palace in Madrid.

    2013 - Cristiano Ronaldo e o ex-jogador David Beckham posam depois de uma sessão de treinamento no campus da UCLA em Los Angeles


    Cristiano Ronaldo and former player David Beckham pose after a training session at UCLA Campus in Los Angeles.

    2013  - Cristiano Ronaldo do Real Madrid chuta em torno de um beisebol como Dodgers outdefensor Yasiel Puig Olha antes do jogo Dodgers contra o New York Yankees no Dodger Stadium, em Los Angeles.

    Real Madrid's Cristiano Ronaldo kicks around a baseball as Dodgers outfielder Yasiel Puig looks on prior to the Dodgers game against the New York Yankees at Dodger Stadium in Los Angeles.

    2013 - Cristiano Ronaldo participa do desvelamento de sua figura de cera no Museo de cera (Museu de cera) em Madrid.

    Cristiano Ronaldo attends the unveiling of his wax figure at the Museo de Cera (Wax Museum) in Madrid.

    https://www.si.com/node/620796#5