quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Governo de Portugal ou Asilo do PS?

a·si·lo
substantivo masculino
1. Estabelecimento de caridade para albergue de necessitados, recolher e educar crianças pobres, etc..
2. Hospício; recolhimento.
3. Lugar que, sendo inviolável, oferecia seguro refúgio aos que nele se acolhiam.
4. [Figurado] Abrigo.
5. Casa em que acolher-se.
"asilo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/asilo [consultado em 16-10-2019].

Elias foi internado em um terrível lar de idosos, mas sua visão optimista permite que ele enxergue as coisas ao seu redor de forma bem mais agradável do que realmente é.
As complexas relações de família e as escolhas nem sempre fáceis de entender… 
Começa sua jornada por essa terra celestial e infernal. Um grupo de pacientes reunido pelo país todo: Ricardo, que apesar da idade não amadureceu. A sorridente Edna, madura de causar inveja a Balzac. Linda Cláudia, marcada pelo estigma do racismo. O jovem Luiz que sabe sobre golpes, teorias e etc. Uma pessoa chamada Wagner quebrando a força todo tabu. Calado Edgar age como quem tem muito a falar. O senhor Jerónimo, mais velho morador desta terra. *** Logo na entrada estes corredores querem te enlouquecer. Ouve sons terríveis através daquelas paredes Um gosto como cadáveres carbonizados. Com medo você prossegue. Uma dúvida persegue. Restaria algo? Alguém? …



Parlamento Europeu aprovou resolução que coloca nazismo e comunismo em pé de igualdade

A União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, depois de o Parlamento Europeu ter aprovado em Setembro uma resolução que condena os dois regimes ditatoriais.

No passado dia 19 de Setembro, a União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, depois de aprovar no Parlamento Europeu uma resolução condenando ambos os regimes por terem cometido “genocídios e deportações e foram a causa da perda de vidas humanas e liberdade em uma escala até agora nunca vista na história da humanidade”.

A resolução Importance o European remembrance for the future o Europe contou com 535 votos a favor, 66 contra e 52 abstenções, noticia o jornal espanhol ABC esta terça-feira. Apesar do significado histórico, esta resolução passou despercebida pela maioria, ainda que este seja tema de debate recorrente entre os historiadores desde a queda da União Soviética há três décadas.

De acordo com o ABC, o jornalista polaco Ryszard Kapuscinski chegou a essa conclusão em 1995: “Se pudermos estabelecer a comparação, o poder destrutivo de Estaline era muito maior. A destruição levada a cabo por Hitler não durou mais de seis anos, enquanto o terror de Estaline começou na década de 1920 e prolongou-se até 1953.”

O debate alcançou o seu auge em 1997, com a publicação do “Livro Negro do Comunismo” que foi escrito por um grupo de historiadores sob a direção do investigador francês Stéphane Courtois, que se esforçaram por fazer um balanço preciso e documentado das verdadeiras perdas humanas do comunismo. Os resultados foram esmagadores: cem milhões de mortos, quatro vezes mais do que o valor atribuído por esses mesmos historiadores ao regime de Hitler.

Apesar de tudo, estes números não eram uma novidade. Outros investigadores, como Zbigniew Brzezinski, Robert Conquest, Aleksandr Solzhenitsyn e Rudolph Rummel, já se tinham interessado anteriormente pelo Gulag, a fome causada por Estaline na Ucrânia e as deportações em massa dos dissidentes do regime soviético.

Uma das diferenças entre os dois regimes é que o Gulag soviético foi usado para punir e eliminar dissidentes políticos, com o objetivo de transformar as estruturas socioeconómicas do país e promover a coletivização e a industrialização. Os nazis, por seu lado, usavam os campos de concentração principalmente para extermínio de vários grupos étnicos, políticos e sociais.

O regime nazi foi culpado do genocídio de cerca de 6 milhões de pessoas, incluindo judeus, ciganos, homossexuais e comunistas.

A resolução aprovada pelo Parlamento Europeu é bastante incisiva, nela se apelando, nomeadamente “a uma cultura comum da memória que rejeite os crimes dos regimes fascista e estalinista e de outros regimes totalitários e autoritários do passado como forma de promover a resiliência contra as ameaças modernas à democracia, em particular entre a geração mais jovem”. Também se manifesta “profundamente preocupado com os esforços envidados pela atual liderança russa para distorcer os factos históricos e para «branquear» os crimes cometidos pelo regime totalitário soviético, e considera que estes esforços constituem um elemento perigoso da guerra de informação brandida contra a Europa democrática com o objetivo de dividir a Europa”.

Governo da Escócia quer novo referendo sobre independência em 2020

A ministra principal da Escócia e líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), Nicola Sturgeon, afirmou esta terça-feira que quer um novo referendo sobre a independência em 2020 e abrir negociações com Londres até ao fim do ano.

“A minha decisão é que o referendo se celebre no próximo ano. E estamos a preparar-nos. No próximo ano teremos completado os preparativos legislativos”, disse Sturgeon no discurso de encerramento do Congresso do Partido Nacionalista Escocês (SNP).

Sturgeon precisou que pedirá a Londres a transferência de competências necessárias para que o parlamento escocês possa legislar sobre a consulta.

António Costa, o Usain Bolt da Baixa da Banheira

David Cristina fala-nos da rapidez de António Costa e dos benefícios do Yoga para recuperar de lesões provocadas pelo Yoga.

https://observador.pt/programas/o-fim-do-mundo-em-cuecas/antonio-costa-o-usain-bolt-da-baixa-da-banheira/

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Preço dos automóveis em Portugal comparando com Espanha, França, Itália e Dinamarca.

Ou seja, é um valor que tem por base não só a marca e modelo do seu carro, … O preço final depende da condição de vários factores (extras) a acrescentar.

Exemplos vários:

Marca – Modelo - Espanha – Portugal – França – Itália - Dinamarca

Fiat        500         -   8 990€   - 15 435€ - 12 990€ - 14 500€ - 11 858 €

Fiat  Tipo POP    -  16 550€ - 18 350€  - 14 990€ - 18 300€ -  20 798 €

Opel  Astra 1,2    -   21 800€  - 24 690€  - 21 250€ -18 450€ - 24 698€

Renault Clio       -   11 065€ -  17 790€  -17 800€ - 14 400€ - 16 757€

Opel Crossland  -  16 128€  -  18 778€  - 17 650€  - 17 651€  - 23 398€

SEAT Ibiza         -   12 400€  - 11 845€ -  14 480€  - 14 700€ - 17 548€

SEAT Leon         - 17 750€ -  19 426€  - 23 230€ - 20 150€   - 28 470€

Renault Megane -16 883€  - 22 650€ - 23 500€  - 20 750€ - 25 987€

Preços : mais caro –2º – 3º – 4º – mais barato

Portugal : 1-4-1-1-1

Espanha : 0-0-1-2-5

França :1-2-2-2-1

Itália: 0-2-3-2-1

Dinamarca :6-0-1-0-0

Estes preços foram obtidos nos sítios das próprias marcas no dia 01 de Outubro de 2019

Portugal tem: 1 mais caro (Fiat 500), 4 segundos mais caros ( Opel, Astra e Crossland, Renault Clio e Fiat Tipo) 1 terceiro mais caro (Renault megane), 1 quarto mais caro ( Seat Leon) e 1 mais barato (o Seat Ibiza).

França tem um “mais caro” o Renault Clio.

A Dinamarca tem os restantes seis mais caros, Opel Astra e Crossland; Seat, Ibiza e Leon, Renault Megane e Fiat Tipo.

Está á vista o que o governo carrega de impostos os portugueses.

Não esquecer o nível de vida, para cada país.

Repare-se que os preços em Espanha são bastante inferiores!


The overall ranking o Best Countries measure global performance on a variety o metrics.

Overall Best Countries Ranking (https://pt.euronews.com/)

10 – França GDP PER CAPITA, PPP $44,081

13 – Dinamarca GDP PER CAPITA, PPP $50,071

18 – Itália  GDP PER CAPITA, PPP $38,233

20 – Espanha GDP PER CAPITA, PPP $38,381

25 – Portugal GDP PER CAPITA, PPP $30,487



Segundo o Fundo Monetário Internacional ou IMF acrónimo inglês.

List by the International Monetary Fund (2019 estimates) GDP

10 - França

12 – Itália

15 – Espanha

53 – Portugal

58 – Dinamarca

List by the World Bank (2017) GDP

10 - França

11 – Itália

15 – Espanha

51 – Portugal

57 – Dinamarca

List by the CIA World Factbook (1993–2017) GDP

10 - França

12 – Itália

16 – Espanha

53 – Portugal

57 – Dinamarca


Ranking IDH Global 2014 (https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idh-global.html) durante o governo de Passos Coelho e da Troika

4 - Dinamarca

22 - França

26 - Espanha

27 - Itália

43 – Portugal


Índice de Desenvolvimento Humano, em 2017. Durante o governo de António Costa e de Mario Draghi, no FME (http://hdr.undp.org/sites/default/files/2018_human_development_statistical_update.pdf)

11 - Dinamarca

24 - França

26 - Espanha

28 - Itália

42 – Portugal

Eugenia, no governo do PS

Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton, significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente".

https://www.youtube.com/watch?v=QSOMbFaaOPg&fbclid=IwAR2iFgEUyj_hd2bbI7ue6Oh-Jt4U70s9jNWDzDOYhtBHkfhavJRwgX_fZTg

Endogamia no governo do PS.

Endogamia ou consanguinidade é o método de acasalamento que consiste na união entre indivíduos aparentados, geneticamente semelhantes.


https://www.youtube.com/watch?v=QSOMbFaaOPg&fbclid=IwAR2iFgEUyj_hd2bbI7ue6Oh-Jt4U70s9jNWDzDOYhtBHkfhavJRwgX_fZTg

Depois do sexo… o que é que dizem as mulheres?

AS ADOLESCENTES

Será que eu vou engravidar?

AS NAMORADEIRAS
Como é que te chamas?

AS TARADAS
Porque paraste???  Paraste porquê???

AS MODERNAS
És bem melhor que meu marido!

AS DONAS-DE-CASA
Já acabaste? Posso fazer o jantar?

AS EXIGENTES
Isso é o melhor que consegues fazer?

AS INGRATAS
Só isto?...

AS INSEGURAS
E agora? O que é que as minhas amigas vão pensar de mim?

AS MENTIROSAS
Tu és o primeiro que me faz sentir isto!

AS INSACIÁVEIS
Os preliminares foram óptimos. Agora vamos fazer a melhor parte?

AS PROFISSIONAIS
São 50 Euros!

A ESPOSA
Então? Não consegues pô-lo em pé?  Outra vez a mesma merda!

Zombies empregam mais de 20% em vários sectores

Em Portugal, uma grande parte do emprego e do capital fixo está em empresas consideradas inviáveis. São uma espécie de zombies da economia: pouco produtivas, consomem recursos e limitam o crescimento das empresas saudáveis. Mas o seu desaparecimento teria um impacto enorme no emprego.

“Potenciar a saída das empresas menos produtivas é certamente relevante (…) mas é necessário considerar todas as suas implicações. LIVRO "O CRESCIMENTO ECONÓMICO PORTUGUÊS"


25 CAPITAL TANGÍVEL

É o peso, em percentagem, do capital tangível que é detido por empresas consideradas zombie.

Invasões francesas

Primeira: General Junot, entraram pela Beira Baixa a 19 de Novembro de 1807.

Segunda: O marechal Soult comanda a segunda invasão francesa em 1809.

Terceira: Liderada pelo Marechal Massena, em 1810.

“Investimento público em infra-estruturas está aquém do necessário”, diz o presidente da Câmara de Comércio Luso-Francesa.

“Quase metade do investimento estrangeiro feito em Portugal nos últimos cinco anos vem de França, com forte concentração no norte e em Lisboa”, afirma Carlos Aguiar, presidente da Câmara de Comércio Luso-Francesa.

Na Indústrias automóvel, vê-se bem a chantagem sobre o governo português, para baixar o imposto de circulação num determinado veículo, que lhes dava jeito vender em Portugal. Se não iam-se embora e não investiam, etc., etc.… os preços dos seus automóveis chegam a ser mais baratos em Espanha que em Portugal, por exemplo, e não será só por causa dos impostos que o governo português aplica…https://eco.sapo.pt/2018/08/09/governo-aprova-mudanca-nas-portagens-como-reivindicava-a-psa/

Nos componentes automóveis, são muito pouco, comparado com Espanha, por exemplo e já não falar dos países asiáticos, américa latina, etc.

Aeronáutica??? Aeroportuário. Ninguém deu por ele… Só se referir aos aeroportos, com os aumentos quase mensais das taxas, aos clientes, que por lá tem de passar e a não execução do novo aeroporto!

Energia??? digital, TI, novas tecnologias,

Distribuição. Sim… Vê-se bem nos supermercados, cujos preços lá praticados são idênticos aos dos supermercados em França. Repare-se que com raras excepções a esmagadora das superfícies são, desde a Auchan (Ex-Jumbo), Pão de Açúcar, Continente, Leclercq, Mosqueteiros, etc.

Telecomunicações, ??? promoção e investimento imobiliário, turismo, agro-alimentar, serviços financeiros.

Não se vê publicidade a nenhuma marca francesa, a excepção automóvel. Não se vê apoio a organizações culturais, não se vê publicidade a eventos desportivos ou clubes…

Estas “neo-invasões” francesas, são ao estilo das anteriores, no século XIX, que é levar para França os tesouros e há relatos de carroças cheias dos nossos tesouros,a caminho de França, mas neste caso é levar o dinheiro.

Que avaliação fazem as empresas francesas, ou de capital francês, que trabalham em Portugal sobre condições e custos do mercado?
Segundo dados recentes do INE, a carga fiscal atingiu, em 2018, o nível recorde de 35,4% do PIB, o que, naturalmente, não deixa de se relevar na ponderação que as empresas francesas fazem nas suas decisões de investimento em Portugal, e na competitividade do país – que desceu seis posições, para 39ª, na classificação mundial de Competitividade do IMD World Competitiveness Center/Lausanne. No entanto, cumpre salientar que em matéria de carga fiscal, Portugal se situa num patamar inferior à média europeia (UE a 28), que, em 2018, foi de 39,4%.

Não ignoram os investidores e as empresas, como o sublinha a Comissão Europeia no seu Relatório/2019 sobre Portugal, a falta de mão de obra qualificada, a ainda baixa produtividade dos trabalhadores, a necessidade de melhorar o nível de competências da população, a necessidade de reduzir a carga administrativa e regulamentar que pesa sobre as empresas, e os custos excessivos da energia e das telecomunicações, fruto de um mercado pouco concorrencial. E ainda o facto de o investimento público, sobretudo nas áreas da investigação e desenvolvimento, no transporte ferroviário, nas infra-estruturas portuárias e na transição energética, ficar aquém do necessário, por comparação com os demais países da União.

No entanto, nenhum desses factores desfavoráveis impediu a progressão muito significativa, nos últimos anos, do investimento estrangeiro em Portugal, e muito em particular do francês. Estudo recente indica que os investimentos estrangeiros no norte de Portugal, e em particular no Porto, aumentaram, entre 2013 e 2018, numa média anual de cerca de 11%; e que à França corresponde uma fatia de 46% desses projectos de investimento (seguida da Alemanha, com 13%). De notar que os projectos de investimento estrangeiro em Portugal estão, sobretudo, concentrados no norte (32% em 2018) e na região de Lisboa (41% em 2018).

A tendência é para aumentarem a presença ou a expectativa é de estabilização?
É difícil fazer previsões a esse respeito. Diria que mais em resultado do momento geopolítico e económico global presente – guerra comercial EUA/China, possível recessão na Alemanha, incertezas do Brexit e pós-Brexit e fragmentação política em países da UE – do que de variáveis internas, a tendência será para uma estabilização.

Com a expectativa de redução do crescimento na zona euro, incluindo a França, existe o risco de redução de actividade das empresas francesas em Portugal?
O investimento francês em Portugal é de muito longa data e tem-se mantido estável, e em progressão constante, ao longo dos últimos decénios, mesmo em períodos de maior instabilidade política, de menor crescimento económico, ou mesmo de recessão. E há novos investimentos franceses recentes que têm crescido em ritmo elevado.

Quando muito, face às condicionantes externas presentes ou próximas futuras, e aos reflexos que as mesmas poderão vir a ter na nossa economia, estou em crer que a tendência será para uma certa estabilização, ou para a ocorrência de menos novos grandes investimentos.

Quais os grandes sectores de actividade industrial e de serviços que o capital francês detém em Portugal?
Indústrias automóvel e de componentes automóveis, aeronáutica, energia, digital, TI, novas tecnologias, distribuição, telecomunicações, aeroportuário, promoção e investimento imobiliário, turismo, agro-alimentar, serviços financeiros, para mencionar alguns.

Questões como o Brexit ou a guerra comercial EUA/China poderão afectar o crescimento das economias do continente, incluindo as economias de França e Portugal?
Analistas bem melhor informados do que eu dizem que sim; a que acrescentaria a fragmentação da vida político-partidária em importantes parceiros nossos, como é o caso da Espanha e da Itália, onde são manifestas as dificuldades de formar governos, ou de coligações frágeis serem capazes de cumprir os respectivos mandatos eleitorais. E a possibilidade de a Alemanha entrar em recessão, e as tensões na coligação no poder não são, igualmente, boas notícias para os nossos países.

Que constrangimentos ao nível fiscal e de custos de contexto poderão ser melhorados para um crescimento do investimento francês em Portugal?
Eu diria, entre outros, os que mencionei na resposta à primeira pergunta, e para os quais a Comissão Europeia, o FMI, o Banco de Portugal, o Conselho de Finanças Públicas e o Fórum para a Competitividade, para citar alguns, vêm chamando a atenção dos nossos decisores políticos.

É expectável que o Governo que sair das eleições de 6 de Outubro se empenhe na realização das reformas necessárias, de modo a reduzir o peso do Estado na economia e na vida dos cidadãos, e a melhorar o ambiente em que as empresas e os agentes económicos se movem, uma vez que é da iniciativa privada, actuando dentro de um quadro legal estável e previsível, que depende, sobretudo, o crescimento económico e a melhoria da produtividade, sem os quais não pode haver aumento sustentado dos rendimentos das pessoas.

Para as famílias francesas que se querem instalar em Portugal há respostas suficientes ao nível do ensino curricular francês?
Dizem os meus amigos franceses, e portugueses que neles têm os filhos a estudar, que os liceus franceses de Lisboa e do Porto são centros de ensino de excelência, mas que já sentem algumas dificuldades em fazer face à procura crescente das famílias francesas que se instalam em Portugal (e não só). Não farei vaticínios sobre como resolver o problema, mas, aparentemente, haverá que tomar medidas.

E para os portugueses, a aprendizagem da língua francesa voltou a ganhar importância acrescida, face às oportunidades de emprego proporcionadas pelas empresas francesas, cabendo destacar o trabalho exemplar da Alliance Française e dos Conselheiros Franceses do Comércio Externo que desenvolveram um programa de aprendizagem da língua francesa “Langue Française, Langue d’Opportunités” em colaboração com várias universidades portuguesas.

As condições propostas por Portugal ao nível fiscal para Não Residentes Habituais têm atraído muitos cidadãos franceses. Essas condições que considera cruciais devem continuar a existir?
Espero bem que deixem de ser, como diz, “cruciais”. Estou em crer que a atractividade de Portugal para cidadãos franceses se deverá, crescentemente, afirmar pelas características permanentes do meu país (proximidade geográfica, de pessoas e histórico-cultural, clima, “douceur de vivre”, gastronomia, infra-estruturas de excelência, para lembrar algumas) e por uma economia aberta à inovação, amiga do investimento produtivo privado, com um quadro legal estável, uma produtividade maior e uma fiscalidade competitiva, igual para todos, por aferição com os seus principais parceiros comerciais.

Falamos sempre do investimento francês em Portugal. E ao contrário? Há interesse de grupos portugueses no mercado francês?
Existe interesse crescente de grupos portugueses pelo mercado francês, existem investimentos portugueses importantes em França, e a Câmara, em articulação com a Business France e os Serviços Económicos da Embaixada de França, tem vindo, em Portugal e em França, a iniciar ou a participar em acções destinadas a dar a conhecer o mercado francês em Portugal.

Mas há muito mais a fazer neste domínio, e a Câmara quer continuar a ser um dos facilitadores dessa abertura do mercado francês ao investimento português, ou do estabelecimento de outros tipos de relações comerciais tendo o mercado francês como alvo.

Que riscos terão de ser acautelados quando um grupo empresarial português se quer instalar em França?
À semelhança do que recomendamos aos franceses que se querem instalar em Portugal, para um conhecimento aprofundado do mercado francês é prudente e avisado que o interessado procure conselho especializado adequado, que lhe permita compreender melhor o país, as suas gentes e a sua cultura, melhor formatar o seu projecto e avaliar os riscos do mesmo.

E assinalo a existência e o dinamismo da Business France, com escritório em Portugal, que desempenha um papel em vários aspectos semelhante ao do nosso AICEP no apoio ao potencial investidor em França.

Ao nível da CCILF como avalia as várias edições dos prémios da Câmara de Comércio? Há prémios novos a serem lançados?
No ano passado, na 25ª Edição dos nossos Troféus, iniciamos o Troféu Start-Ups, que teve um bom acolhimento. Ao todo, são, agora, 7 Troféus (Exportação, PME, Investimento, Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Start-Ups, e Especial do Jury).

Estou convicto que esta 26ª Edição, que terá o seu Jantar de Gala de anúncio dos finalistas e do vencedor de cada Troféu no próximo dia 10 de Outubro, no Sud Lisboa, será um sucesso idêntico ao dos anos anteriores, em número de candidatos, de patrocinadores e de presença de pessoas nesse Jantar.

Os prémios têm sido um incentivo para as empresas melhorarem os procedimentos a nível ambiental e de responsabilidade social?
Espero que sim. O Troféu é em si o reconhecimento das muito boas práticas por parte da empresa premiada. Se constituir um incentivo a uma melhoria dessas práticas, tanto melhor!

A par dos Prémios anuais, quais as grandes iniciativas da Câmara de Comércio ao longo do atual mandato?
A CCILF dispõe de uma vasta gama de serviços e organiza regularmente seminários temáticos e missões setoriais para empresas francesas que desejam desenvolver os seus negócios ou implantar-se no mercado português. O Fórum do Investimento e Imobiliário, o Fórum Recrutar em Portugal; a participação no Fórum Expat em Paris, os Seminários Investir em Portugal realizados em várias regiões de França têm tido muito sucesso.

Para reforçar o seu carácter bilateral, a CCILF tem também uma atividade de apoio às empresas portuguesas que pretendem integrar o mercado francês. Nesta vertente a CCILF organiza ao longo do ano várias Missões de empresas portuguesas a França para facilitar a procura de agentes comerciais e eventos B2B com empresas francesas que procuram fornecedores ou fabricantes portugueses nos setores da construção civil (bolsa da subcontratação), automóvel, aeronáutica, têxtil, energias renováveis…

Para além do apoio comercial e sempre com o objetivo de facilitar as oportunidades de negócios entre os atores da comunidade empresarial luso-francesa e de permitir os intercâmbios de experiências e ideias entre profissionais de todos os sectores de atividade, a CCILF anima um Clube de Negócios e oferece um vasto e diversificado programa de atividades (almoços, seminários, reuniões temáticas, Soirées de Gala, cocktails, eventos desportivos…). https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/investimento-publico-em-infraestruturas-esta-aquem-do-necessario-496953

e por aí adiante…

O homem que arrasta o caso BES. O Procurador-Geral Suíço.

A tese do Correio da Manhã, abaixo explicada, para a demora do processo.

Chama-se Michael Lauber, tem 53 anos, é advogado, e desde 2011 é o Procurador- Geral da Confederação Helvética (Suíça). É deste homem que as autoridades portuguesas esperam, vai para três anos, uma decisão de libertação das provas que foram encontradas por equipas portuguesas e suíças e que incriminam os maiores responsáveis do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo com o mesmo nome. As provas, propriedade do Ministério Público português, estão seladas numa cave na Suíça à espera da luz verde de Michael Lauber. O procurador foi reeleito o mês passado para mais um mandato de quatro anos (com 129 votos a favor num universo de 243), contra a posição da Comissão Judiciária do Parlamento Suíço, que considerou que o magistrado "violou de forma grave os seus deveres de função" no caso em que se investiga corrupção no seio da FIFA. Dois encontros entre Lauber e o presidente da FIFA, Gianni lnfantino, enquanto os tribunais suíços investigavam um processo de corrupção envolvendo os mais altos responsáveis da FIFA, foram divulgados pelo site Football Leaks. O procurador admitiu os encontros em 2016, embora não tenha dado registo deles, como obriga o código de conduta dos procuradores suíços, sempre que existem encontros ou contactos informais. Os jornais suíços denunciaram um terceiro encontro em Janeiro de 2017, o que levou um tribunal criminal da Suíça a decidir, em Junho deste ano, pelo afastamento imediato do procurador geral das investigações sobre responsáveis da FIFA. Lauber, que também já foi responsável, enquanto advogado, pela Associação de Bancos Suíça, é um especialista nos assuntos de branqueamento de capitais e aplicação de capitais em sociedades offshore. A reeleição de Michael Lauber foi entendida como um duro revés para a conclusão do processo BES/GES, bem como para o avanço das investigações no chamado caso EDP. Recorde-se que, em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) já disse que as provas recolhidas na Suíça são fundamentais para encerrar o caso BES / GES, e que a acusação seria feita no prazo de três meses após a recepção dessas provas em Portugal. Até agora, e apesar da insistência do Ministério Público português, o procurador suíço ainda não libertou esse material. Uma demora que começa a ser pouco compreensível à luz da boa cooperação judiciária que tem existido entre os dois países.

Plataforma criticada por Bruxelas arrancou com 12 casos

A plataforma do malparado recebeu una dúzia de processos no arranque desta solução, em Junho de 2018. Bruxelas diz que ainda não há resultados à vista.

“A plataforma ainda não apresentou resultados significativos.
Um ano e meio após a implementação, o funcionamento da plataforma continua a ser dificultado por um conjunto de desafios.
A plataforma ainda precisa de provar que desempenha um papel importante [na gestão do malparado].
COMISSÃO EUROPEIA Relatório da décima missão de acompanhamento “