Segundo um estudo da ONU, um em cada cinco homens não completará 50 anos, em parte devido a comportamentos associados às expectativas da sociedade; morrem duas vezes mais homens com cirrose hepática causada pelo álcool do que mulheres.
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Mais da metade da população global não tem acesso a saneamento seguro.
Esta terça-feira marca o Dia Mundial do Toalete; cerca de 673 milhões de pessoas ainda praticam defecação a céu aberto; Objectivo de Desenvolvimento Sustentável número 6 prevê resolver o problema até 2030.
Mais da metade da população global ainda vive sem saneamento seguro. No total, são 4,2 bilhões de pessoas que estão nessa situação, de acordo com as Nações Unidas.
Esta terça-feira, 19 de Novembro, marca o Dia Mundial do Toalete. Este ano, a ONU escolheu o tema “Não deixar ninguém para trás”.
Importância
A organização diz que o saneamento é um direito humano e lembra o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável, ODS, número 6 que promete saneamento para todos até 2030.
As Nações Unidas afirmam que banheiros, ou casas de banho, “salvam vidas porque dejectos humanos espalham doenças fatais.” O objectivo deste dia mundial é inspirar as pessoas para “enfrentar a crise global de saneamento.”
A organização sublinha que com saneamento seguro, uma família não partilha uma toalete com outras, os excrementos são separados do contacto humano e, por fim, são descartados ou tratados com segurança.
Essa meta pode ser alcançada com instalações sanitárias ligadas a sistemas de esgoto canalizados, fossas sépticas, latrinas com ventilação ou banheiros que permitem a compostagem.
Problema
Cerca de 673 milhões de pessoas ainda praticam defecação a céu aberto, destaca a organização.
Em entrevista à ONU News, a directora executiva do Conselho Colaborativo para o Abastecimento de Água e Saneamento, Sue Coates, disse que esta prática “é uma afronta à dignidade, à saúde e ao bem-estar de todos, sobretudo as meninas e mulheres.”
A especialista afirmou que é difícil combater esta realidade por várias razões. Por um lado, “é uma norma cultural de muitas sociedades praticada há séculos”. Por outro “exige um investimento continuo na construção, manutenção e uso de latrinas, bem como outros serviços básicos.”
Saúde pública
A falta de saneamento causa cerca de 432 mil mortes por diarreia todos os anos. A ONU estima que 297 mil crianças com menos de cinco anos morram todos os anos de diarreia devido à falta de água potável, saneamento e higiene das mãos.
Crianças com menos de cinco anos que vivem em países onde existem conflitos prolongados têm, em média, quase 20 vezes maior possibilidade de morrer com doenças relacionadas com este problema do que devido à violência.
A perda de produtividade causada por doenças relacionadas à água e ao saneamento custa até 5% do Produto Interno Bruto, PIB, de muitos países. A ONU também pergunta “como alguém pode sair da pobreza sem saneamento?”
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
30 mil Kms pelo mundo, 250 mesas e 1100 relatórios por ano. Falámos com o chefe dos inspectores Michelin
José Vallés é o novo responsável máximo por quem dá e tira as famosas estrelas na Península Ibérica. Numa oportunidade única, o Observador falou com ele sobre critérios, polémicas e o futuro.
O seu nome é José Vallés, é catalão e é o chefe dos inspectores do Guia Michelin que estão destacados para Portugal e Espanha. Não se sabe muito mais que isso, apenas que terá uma série de anos de experiência nas áreas da hotelaria e da restauração. A sua aparência é desconhecida e são poucos os que o conseguiriam identificar numa sala de refeições cheia de gente — e ainda bem. Um dos pré-requisitos essenciais para se trabalhar para a famosa instituição que todos os anos, há mais de um século, atribui as tão desejadas estrelas Michelin, é o anonimato. Se ninguém deve saber quem são os inspectores, para evitar tratamentos diferenciados, o responsável por todos eles mais discreto ainda tem de ser.
Com poucos dias a faltar para a cerimónia de atribuição das estrelas que vão vigorar durante o ano de 2020 (serão conhecidas dia 20), o Observador conseguiu a oportunidade rara de falar com esta pessoa que conhece bem de perto todos os meandros da gastronomia ibérica, pelo menos, e que é o responsável final pela entrega ou retirada das estrelas que tanto influenciam um negócio ou carreira.
Numa conversa que se dividiu em dois momentos — primeiro por e-mail e depois por telefone –, José Vallés falou sobre um pouco de tudo apesar de diplomaticamente contornar alguns casos mais concretos. Mesmo assim deu para perceber melhor como são escolhidos os inspectores do guia, como funciona o dia a dia de cada um, quais serão as novidades portuguesas para o ano que se aproxima e até foram dadas umas luzes sobre a tão falada (aparente) diferença de critérios na distinção de restaurantes portugueses e espanhóis.
O José ocupa o cargo de chefe dos inspectores Michelin na Península Ibérica há quase um ano. Como tem sido a experiência até agora? Tem sido o esperado ou teve alguma surpresa?
Tudo muito positivo. Após 25 anos de experiência como inspector do guia Michelin, a actividade e o trabalho de criação anual do guia já fazem parte do meu modo de vida. Por outro lado, também é verdade que actualmente existe um dinamismo no sector que nos obriga a enfrentar novos desafios.
Qual é o seu papel, ao certo?
Basicamente é gerir a equipa que temos em Espanha e Portugal de modo a que consigam executar as diferentes funções de selecção em coordenação com outros países e com os objectivo de fazer evoluir o Guia Michelin (GM). Além de transmitir os valores do GM, comuns em todos os países, claro. Também participo na selecção e classificação dos restaurantes em cada edição.
Como funciona o processo de recrutamento de inspectores para o guia Michelin? Quantos têm a avaliar a Península Ibérica no momento?
Os inspectores que trabalham para o GM são técnicos de turismo ou recebem treino semelhante em escolas de hotelaria, com vários anos de experiência no sector. O novo inspector inicia um período de formação de seis meses, durante o qual será treinado nos diferentes critérios para entregar estrelas, bem como nos critérios para designar categorias de conforto ou avaliar outros serviços. Durante esses seis meses, ele viajará com os inspectores mais veteranos da casa, comendo em mesas diferentes, antes de lhe ser atribuída uma área. O número de inspectores dedicados à avaliação da Península Ibérica varia de acordo com as necessidades e é difícil especificá-lo à medida que mais e mais colaborações com inspectores de outros países vão acontecendo. A nossa última contratação fará, em breve, dois anos de casa.
O que pode explicar sobre como funciona o trabalho de um inspector?
É um trabalho de dedicação e muita paixão. Hotéis, restaurantes, turismos rurais, estabelecimentos novos ou já existentes entram na selecção anual. A cada ano, um inspector que viaja anonimamente, come em restaurantes cerca de 250 vezes e passa cerca de 150 noites em hotéis. Cada um também visita mais de 800 estabelecimentos e escreve 1.100 relatórios. No total cobre cerca de 30.000 quilómetros. Os inspectores têm de ser verdadeiramente apaixonados por este trabalho.
Um restaurante pode pedir para ser inspecionado ou vocês só visitam aqueles que descobrem sozinhos?
Claro que nos podem pedir para visitar um restaurante. É um dos métodos que temos para conhecer novos projectos e restaurantes e é um complemento importante aos nossos próprios métodos de encontrar novidades. Antes, essas novidades chegavam-nos mais através de contactos pessoais com os funcionários da indústria hoteleira, no local, com recomendações e conversas com eles. Hoje em dia essa informação está intimamente ligada a uma pesquisa nas redes sociais, nos média, etc. … É bom saber onde fica uma boa cozinha, embora, obviamente, seja depois da nossa visita que decidimos com total independência se preenche os nossos critérios de selecção e é recomendável para GM.
O que procura um inspector Michelin? Quais são os vossos critérios para atribuir estrelas?
Os critérios de selecção para um restaurante ser distinguido são bem conhecidos e estão resumidos em cinco pontos: qualidade do produto, controle de pontos de cozedura e texturas, equilíbrio e harmonia de sabores, personalidade da cozinha e regularidade.
Diogo Lopes
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Combater a corrupção. Como proteger os denunciantes?
Proteger os denunciantes é uma das formas mais eficazes de melhorar o combate à corrupção. O que é feito lá fora e o que podíamos fazer cá?
Ensaio de Nuno Gonçalo Poças
Os Ensaios do Observador juntam artigos de análise sobre as áreas mais importantes da sociedade portuguesa. O objectivo é debater — com factos e com números e sem complexos — qual a melhor forma de resolver alguns dos problemas que ameaçam o nosso desenvolvimento.
A protecção dos denunciantes de crimes tornou-se um assunto essencial e tem merecido destaque isolado, muito por culpa dos fenómenos Julian Assange, Rui Pinto ou Edward Snowden. Contudo, o tema é indissociável do “crime sem vítimas”, que é a corrupção e criminalidade conexa. É portanto preciso voltar a ela, antes de mais.
Os portugueses parecem mais conscientes de que é preciso querer tomar medidas para combater os fenómenos de corrupção: num estudo recente, a corrupção passou para o topo das preocupações dos inquiridos. O primeiro-ministro, António Costa, já anunciou que o combate à corrupção será a grande bandeira da próxima legislatura. Só poderá ser, de facto, da próxima: apesar dos sucessivos anúncios de “pacotes anticorrupção”, desde há mais de uma década, o facto é que Portugal se mantém abaixo da média europeia e completamente estagnado na implementação de medidas de combate à corrupção. A percepção pública, porém, está a mudar. Segundo o Eurobarómetro Especial sobre a Corrupção, 92% dos portugueses acreditam que se trata de um problema geral no país, e 42% já reconhecem que a corrupção tem consequências no seu quotidiano e afecta a sua própria vida. Acresce ainda que, num estudo de 2017 realizado para a Comissão Europeia, estimou-se que, no âmbito da contratação pública, as perdas anuais de potenciais benefícios para os países da União Europeia decorrentes da falta de mecanismos de protecção de denunciantes estariam entre os 5,8 e os 9,6 mil milhões de euros.
“Witness to Disaster”: National Geographic apresenta documentário sobre Pedrógão Grande
O objetivo é revelar, com recurso a análises forenses, “como tudo aconteceu, e como decisões tomadas numa fração de segundo fizeram a diferença entre a vida e a morte”.
A National Geographic apresenta em novembro a série documental “Witness to Disaster” e o primeiro episódio é dedicado a Pedrógão Grande. “A história do maior incêndio na história de Portugal e de como este devastou uma comunidade rural” no verão de 2017 é contada a 20 de novembro, pelas 22h10, avançou o canal.
Às 66 vidas humanas perdidas juntaram-se 254 feridos e uma vasta área florestal totalmente destruída, uma realidade devastadora que será analisada com recurso a análises forenses. O objetivo é revelar “como tudo aconteceu, e como decisões tomadas numa fração de segundo fizeram a diferença entre a vida e a morte”.
Construída ainda com recurso a imagens amadoras e de videovigilância, assim como notícias sobre os desastres naturais mais devastadores da atualidade, “Witness to Disaster” conta também com um conjunto de entrevistas a testemunhas.
De acordo com o canal, “Witness to Disaster” — principal aposta do canal para novembro e dezembro — apresenta “momentos emocionantes de alguns dos mais marcantes desastres naturais do mundo” . A série documental conta com testemunhos reais de pessoas que sobreviveram a desastres e tragédias inimagináveis em todo o mundo, de uma mina que colapsou no Chile aos incêndios florestais em Portugal, passando pelos tornados nos EUA e por um terramoto no Nepal. Depois do episódio dedicado a Pedrógão Grande, a série apresenta “Surto de Tornados”.
Escola
Sem aulas, hoje e amanhã, para professores reunirem…
13, 14 e 15 de Novembro de 2019 ocorrerá a primeira interrupção das actividades lectivas para realização de reuniões intercalares.
Portanto: os pais e restantes familiares que se amanhem, em ficar em casa com os filhos, pois os professores estarão muito ocupados!!!
Operação do SEF encontrou dez atletas sem “papéis”.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) constituiu três arguidos e identificou dez futebolistas no âmbito de uma operação de fiscalização a 26 clubes dos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Viseu e Castelo Branco. Foram fiscalizados 26 clubes de futebol e identificados 502 atletas, dos quais 194 eram estrangeiros. Dez atletas não estavam habilitados para a prática de qualquer actividade profissional em Portugal. Nove desses atletas foram notificados para abandono voluntário do país, no prazo de 20 dias, sob pena de, em caso de incumprimento, virem a ser detidos e objecto de processos de afastamento coercivo.
“Espero revolucionar isto. Afinal, sou o melhor do mundo” Jordan Santos
O jogador lamenta a falta de mediatismo do futebol de praia e quer ter o estatuto de outros melhores do mundo portugueses como Eusébio, Ronaldo, Figo, Ricardinho e Madjer.
“É óbvio que gostaria de ter esse mediatismo, porque acabo por ser o melhor jogador do mundo. Penso que está a chegar o meu momento”.
PSP alerta que estão a aumentar as burlas no MB Way.
A PSP alertou ontem para um aumento de casos de burlas através da modalidade de pagamento MB Way. A autoridade registou 135 ocorrências do género durante o ano de 2019, um aumento face aos 99 casos registados no ano passado. Através de uma publicação do Facebook, a PSP descreveu o principal modus operandi dos burlões, deixando alguns conselhos para que as pessoas se protejam deste tipo de esquema. Grande parte destas burlas tem como ponto de partida os sites de compra e vendas online. Os utilizadores também devem ter cuidado com as mensagens e emails que recebem, com a SIBS a recomendar que não sejam seguidas quaisquer ligações presentes nestas mensagens.
Auditoria vai investigar venda de créditos do Novo Banco a fundos.
Custo da venda de carteiras a fundos está quase nos três mil milhões de euros. Governo quer avaliar todos os actos de gestão, incluindo os mais recentes, que levaram à injecção de dinheiro público.
O Governo pediu uma auditoria especial à Deloitte para avaliar todos os actos de gestão que levaram às injecções do Fundo de Resolução no Novo Banco, que já estão quase nos três mil milhões de euros.
O legado do BES pesou 712 milhões nas contas do Novo Banco até Setembro!!!
Não há nada que umas boas compensações não resolvam!
Infarmed nega fármaco para cancro da mama a mulheres jovens, denuncia oncologista.
A oncologista Fátima Cardoso denuncia que o novo medicamento foi aprovado pelo Infarmed para ser administrado em mulheres após a menopausa.
Fátima Cardoso, médica oncologista, lamenta que a Autoridade do Medicamento (Infarmed) autorize apenas para mulheres após a menopausa um fármaco que aumenta a sobrevida em doentes com cancro da mama avançado, deixando de fora mulheres mais jovens.
“Está a sonegar às mulheres jovens com cancro da mama avançado uma classe de medicamentos que aumenta a sua sobrevida. O Infarmed está a acelerar a morte de doentes jovens com cancro da mama avançado”, afirmou Fátima Cardoso, que lançou a instituição internacional Aliança Global pelo Cancro da Mama Avançado.
De acordo com a oncologista, o novo medicamento em causa foi aprovado pelo Infarmed para ser administrado em mulheres após a menopausa.
No Congresso Internacional sobre Cancro da Mama Avançado, que começa esta quinta-feira em Lisboa, Fátima Cardoso antevê que uma das recomendações passará por ser disponibilizar a nova classe de medicamentos a todos os doentes com o subtipo de cancro hormonodependente, sejam mulheres antes e após a menopausa ou até homens com cancro de mama avançado daquele subtipo.
A perita, que coordena a Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud, explica que esta nova classe de medicamentos chega a aumentar a sobrevida de doentes com cancro avançado em um ano, numa doença em que a média de sobrevida são três.
Fátima Cardoso defende ainda uma maior rapidez por parte da Autoridade do Medicamento na avaliação e aprovação de medicamentos, à medida que vão sendo apresentados novos estudos clínicos.
A apresentação desta nova classe de medicamentos capaz de aumentar a sobrevida no subtipo de cancro da mama mais frequente é um dos avanços mais significativos em termos de investigação nos últimos dois anos e pode ajudar o objetivo de aumentar a sobrevida dos doentes com cancro da mama avançado.
Um dos objetivos dos peritos internacionais seria aumentar a média de vida para doentes com cancro da mama avançado para quatro a seis anos até 2025.
Um terço dos cancros da mama vão acabar por ser metastizados mesmo com os melhores cuidados de saúde ou mesmo que detetados precocemente, sendo que a média de sobrevivência para estes doentes é de dois ou três anos. Em declarações à Lusa, Fátima Cardoso sublinha que o cancro da mama avançado, que abarca o inoperável e o metastático, ainda recebe menos atenção do que o cancro da mama precoce.
Contactado pela Lusa, o Infarmed diz não ter “conhecimento de nenhuma lacuna terapêutica a aguardar decisão de financiamento para a terapêutica de cancro da mama positivo para recetores hormonais”. O instituto adianta ainda que existem “disponíveis no SNS opções terapêuticas adequadas nos vários tipos de mecanismo de ação, inclusive para mulheres antes, durante e depois da menopausa”.
“O Infarmed pauta a sua intervenção pela isenção e o rigor das suas decisões, sendo que os profissionais de saúde que, por algum motivo, percecionam a eventual existência de tais lacunas, façam chegar essa informação de forma objetiva ao Infarmed por forma a permitir o seu esclarecimento e contribuir para um melhor cuidado dos doentes oncológicos”, adianta.
As estimativas mundiais indicam que há em todo o mundo mais de 1,7 milhões de novos casos de cancro da mama todos os anos, sendo que entre 5 a 10% têm localizações já avançadas ou espalharam-se por outras partes do corpo.
Fátima Cardoso defende também que os registos oncológicos dos países devem passar a incluir o registo de recidivas e de cancros avançados, para se saber quantos doentes existem, quais as suas características e ajudar a definir prioridades.
A oncologista será distinguida com o prémio internacional de Cancro da Mama Avançado pelo seu papel na luta contra a doença, no Congresso que hoje começa em Lisboa e que reunirá cerca de 1.200 pessoas, entre especialistas e doentes.
No Congresso que decorre até sábado em Lisboa, a Sociedade Europeia de Oncologia e a Aliança Global do Cancro da Mama Avançado, vão atribuir o Prémio de Cancro da mama Avançado 2019 a Fátima Cardoso, diretora da unidade da mama do Centro Clínico Champalimaud, em reconhecimento pela sua capacidade de antever “a importante do cancro da mama avançado”.
ZAP // Lusa
Englobamento. Rendas taxadas em conjunto com salários aproximam Portugal de países ricos da UE.
IRS: Alemanha, França, Itália e Espanha englobam rendas.
Com o possível englobamento dos rendimentos prediais, Portugal segue o padrão das principais economias da União Europeia. Falta conhecer desenho da medida e saber se avança já em 2020. Gabinete de Costa remete clarificação para o OE.
“O Governo não tem qualquer intenção de pôr em causa [os incentivos ao arrendamento acessível e de longa duração]“ Gabinete do primeiro-ministro
Tudo isto é muito bonito e encantadora intenção, mas apenas um senão! Os portugueses não tem o mesmo nível de vida!!!
No caso dos rendimentos prediais, lembra Ana Duarte, da equipa fiscal da PwC, os contribuintes “já têm a faculdade de optar pelo englobamento dos rendimentos prediais” e, para quem já o faz, a obrigatoriedade pelo englobamento “será indiferente, uma vez que vão pagar o mesmo valor de IRS que pagam actualmente.” Já para os contribuintes que não fazem esta opção actualmente “em virtude de não lhes ser favorável atendendo à sua situação em concreto, a obrigatoriedade pelo englobamento dos rendimentos será penalizadora, traduzindo-se num valor superior de imposto a pagar”
Em primeiro relatório global sobre cegueira, OMS diz que mundo poderia evitar metade dos casos.
Organização Mundial da Saúde, OMS, diz que 2,2 bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão; mais de 1 bilhão de casos eram evitáveis ou tratáveis.
As Nações Unidas divulgaram um estudo, nesta terça-feira, mapeando a situação de pessoas que vivem com deficiência visual ou cegueira em todo o mundo.
Em seu primeiro levantamento global sobre o tema, a Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que cerca de 2,2 bilhões de pessoas vivem nessa situação.
Envelhecimento
E quase metade desses casos, ou mais de 1 bilhão, poderiam ter sido evitados ou tratados. A maioria dos pacientes vive com glaucoma ou catarata que não foram tratados a tempo.
Em nota, o director geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que “doenças oculares e deficiência visual são muito comuns e muitas vezes não são tratadas.”
As principais causas são o envelhecimento da população, mudanças de estilo de vida e falta de acesso a cuidados, sobretudo em países de rendimentos baixo ou médio.
A agência da ONU estima que um orçamento de US$ 14,3 bilhões bastaria para acabar com essas doenças.
Óculos
Para Ghebreyesus, os pacientes “devem receber tratamentos de qualidade e acessíveis”.
Para ele, “incluir estes cuidados no sistema nacional de saúde e demais assistências é um passo importante de qualquer país para a cobertura universal de saúde.”
A OMS afirma ser “inaceitável” que 65 milhões de pessoas estejam nesta situação quando podiam ter sido curadas com uma operação simples.
Actualmente, 800 milhões de pessoas têm dificuldades no dia a dia por não terem acesso a um par de óculos.
Estilo de vida
Segundo o relatório, estes problemas estão cada vez mais relacionados com o estilo de vida da população.
Um especialista da OMS, Alarcos Cieza, diz que crianças que passam pouco tempo ao ar livre podem acabar desenvolvendo miopia.
Cieza explicou que os olhos "nunca relaxam" quando uma pessoa está dentro de casa.
O aumento e envelhecimento da população devem aumentar “de forma significativa” o número de pessoas com problemas oculares, mas isso pode ser combatido com medidas preventivas.
Entre as condições mais comuns que podem ser tratadas, estão efeitos da diabetes, cataratas e glaucomas.
A prevenção é mais importante em regiões de baixa renda, como a África Subsaariana e Sul da Ásia, onde as taxas de cegueira são oito vezes maior do que nos países de alta renda.