quarta-feira, 24 de abril de 2019

Diferença entre NIB e IBAN

    O NIB e o IBAN são ambos códigos identificadores de contas bancárias, mas desde 1 de Fevereiro de 2016 que o NIB deixou de poder ser usado nas transferências bancárias, tendo sido substituído pelo IBAN. Na prática, o fim do NIB significa que deixaram de ser os Bancos a ter a responsabilidade de conversão automática do NIB em IBAN, como já acontecia nas transferências entre contas de países diferentes. Mas, afinal, qual é a diferença entre NIB e IBAN?


    NIB

    NIB representa as siglas de Número de Identificação Bancária, ou seja, é a versão portuguesa do BBAN (Basic Bank Account Number). O NIB é formado por 21 dígitos que representam o seguinte:

  • Os primeiros quatro são referentes ao código do agente financeiro – o Banco – atribuído pelo Banco de Portugal;

  • Os quatro seguintes são uma referência de quatro dígitos atribuídos pelo Prestador de Serviços de Pagamento, ou seja, o seu balcão;

  • Seguem-se 11 dígitos relativos aos números de conta, diferentes de cliente para cliente;

  • Os dois últimos números são dígitos de controlo.

    Se sempre se questionou sobre a semelhança no início do NIB e IBAN de algumas pessoas, acaba de descobrir o porquê. Várias pessoas partilham o mesmo Banco. E dentro do mesmo banco, algumas abriram conta no mesmo balcão, por isso os primeiros algarismos do seu NIB e IBAN são iguais.


    IBAN

    O IBAN (International Bank Account Number – Número Internacional de Conta Bancária) é um identificador internacional do número de uma conta à ordem, através do qual é possível identificar o país, o Banco e a conta do beneficiário. É constituído por 25 dígitos compostos por:

  • Código do país – no nosso caso é o “PT”;

  • Dois dígitos de controlo – no caso português, são sempre “50”;

  • BBAN português – ou seja, o NIB.

    A título de exemplo, um IBAN em Portugal será qualquer coisa como: PT50 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Os “X” representam os 21 dígitos do NIB.

    Vantagens do IBAN

    O IBAN apresenta vantagens relativamente ao NIB, tais como:

  • Possibilitar uma melhoraria na eficácia do serviço prestado pelos Bancos em transferências internacionais;

  • Uniformizar e simplificar os critérios de transferência a crédito e débito entre dois bancos nacionais ou internacionais.

    Assim, conclui-se que, de uma forma muito simples e que praticamente não muda nada para os clientes, as transações passam a ser menos trabalhosas para os Bancos.

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