Vítimas de Pedrógão Grande-2
Quem são os 13 arguidos?
.Ex-presidente do município de Castanheira de Pêra Fernando Lopes: está acusado de dez crimes de homicídio por negligência e um crime de ofensa à integridade física por negligência.
O Ministério Público (MP) considera que era o responsável pela gestão e manutenção da estrada 512 e do caminho municipal 1157.
.Presidente do município de
Figueiró dos Vinhos, Jorge
Abreu: dois crimes de
homicídio por negligência e
um crime de ofensa à
integridade física por
negligência. Responde pelas
falhas na limpeza da estrada
municipal 521.
.Presidente do município de
Pedrógão Grande, Valdemar
Alves
ex-vice-
presidente da
Câmara de
Pedrógão
Grande José
Graça e a
engenheira
florestal da
autarquia Margarida
Gonçalves: respondem por
sete crimes de homicídio por
negligência e quatro crimes
de ofensa à integridade física
por negligência, três dos quais
graves.
.Ex-comandante distrital de
Operações de Socorro de
Leiria Sérgio Gomes, o
segundo comandante distrital,
Mário Cerol, e o comandante
dos Bombeiros Voluntários de
Pedrógão Grande, Augusto
Arnaut: são acusados de 63
crimes de homicídio por
negligência e 44 crimes de ofensas à integridade física, 14
dos quais graves. A estes
dirigentes da Protecção Civil
são imputadas várias falhas na
coordenação da resposta ao
combate e nos procedimentos
adoptados, bem como na
demora na mobilização de
meios para o local.
.O subdirector da área
comercial da EDP, José Geria, e o subdirector da
área de manutenção do
centro da mesma empresa,
Casimiro Pedro: são
apresentados como
responsáveis da EDP pela
manutenção e gestão da linha
de média tensão onde a 17 de
Junho de 2017 terão ocorrido
descargas
eléctricas
que
originaram
dois
incêndios,
em Escalos
Fundeiros,
às 14h38, e
Regadas, às
16h. Para o MP, os dois
arguidos tinham a
responsabilidade de proceder
ao corte das árvores e
vegetação existentes por
baixo da linha de média
tensão, o que podia ter
evitado o incêndio e as suas
consequências trágicas. Cada
um responde por 107 crimes.
.Três arguidos com cargos
na Ascendi Pinhal Interior,
José Revés, António
Berardinelli e Rogério Mota:
são acusados de 34 crimes de
homicídio por negligência e
sete crimes de ofensa à
integridade física por
negligência, cinco dos quais
graves. Segundo a acusação,
estes arguidos deveriam ter
garantido a limpeza da
vegetação e árvores
existentes nos terrenos que
ladeavam a estrada nacional
236-1, onde uma grande parte
das 66 vítimas perdeu a vida.
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