segunda-feira, 25 de março de 2024
Hoje
sexta-feira, 22 de março de 2024
Vai haver um TGV no ‘PORTUGALZINHO’?
Um TGV neste nosso 'PORTUGALZINHO'?!?
A sério???????!!!!!!!!!!!??????????
Já alguém pensou nos custos da sua manutenção para não haver nenhum 'desastre'?
E a que preços terão de ser os 'bilhetes' para não termos mais uma TAP?
Nota (egoísta): Não é que me preocupe…não tenciono ir ao Porto…ah ah ah
A F P
---------------------------------------------------------------------
Vai haver um TGV no 'PORTUGALZINHO'?
Neste mesmo 'Portugalzinho', onde sucedem desastres mortais por falta de peças, equipamentos e cumprimento de regulamentos, acham que cabe e tem sustentabilidade/viabilidade/segurança uma linha TGV?
JOSÉ LUCENA GAIA - 18/03/2024
Engenheiro Civil (IST), de que uma das Especializações é Transportes (IST)
Neste mesmo Portugalzinho, onde sucedem desastres mortais por falta de peças, equipamentos e cumprimento de regulamentos, acham que cabe e tem sustentabilidade/viabilidade/segurança uma linha TGV?
Em oito anos , o actual Partido Socialista , na sua política de regresso ao marxismo e repúdio da social democracia pelo nepotista e incompetente Carlos César , com sobejas provas deixadas nos Açores , onde um Mário Soares já velho e desgastado por derrotas na União Europeia , e dessas derrotas raivosamente vingativo contra a ala social-democrata do P.S. , onde, dizia, foi buscar para o Continente um Carlos César que com António Costa, ambos com provas suficientemente dadas das suas incompetências , nesses oito anos, este Partido Socialista à semelhança de outras áreas como o Serviço Nacional de Saúde , desmantelou a já frágil pasta do ensino e cultura . A máxima desta incompetência, é a mesma que subsiste há milénios desde que as sociedades se organizaram em grupos, em tribos , em nações e que tiveram a aplicação máxima com José Estaline , com Hitler e com Mao tsé Tung para além de muitos outros , Máxima essa que é ser sempre mais fácil conduzir e enganar um grupo de ignorantes que aqueles com mais cultura que os que detêm o poder . Vejam-se os ministros da Educação e da Cultura escolhidos nos regimes de António Costa, e em particular o jornalista que ultimamente não desempenha esse lugar da Cultura, mas que o ocupa.
Para os mais ignorantes destas realidades à António Costa num beijinho ao Bloco de Esquerda em geringonça , e logo em 2017, lembro a anulação de exames intercalares a Matemática, vergonhosamente anunciada por António Costa em plena Assembleia da República sem qualquer reacção contrária de qualquer deputado , e um silêncio alarmante por parte da comunicação social como fomos sempre habituados desde que esse licenciado em Direito, sem qualquer formação para gestão do que quer que seja ou fosse ocupou o cargo de 1º Ministro.
Ao longo dos seus oito anos, a Europa aponta a Portugal um decréscimo desastroso na cultura dos alunos, desastre esse alarmante nas áreas das Línguas, Matemática e Ciências. Resultados desastrosos no âmbito das nossas Escolas , dos nossos Liceus , do nosso futuro próximo: Os nossos jovens mais e melhor qualificados, esses jovens são captados pelas empresas estrangeiras ou constituem o tronco mais denso do êxodo da nossa juventude para o estrangeiro. Para equilibrar essa falta alarmante de profissionais qualificados, o Partido Socialista e Bloco de Esquerda, abrem escancaradas sem qualquer triagem as portas do país a uma inundação por estrangeiros sem a menor qualificação escolar primária nem qualquer formação profissional, e muitos sem saberem sequer o Português mais rudimentar.
Em paralelo, recordo o repto que na Ordem dos Engenheiros lancei há poucos anos ao ministro então aí presente de António Costa, para apresentarem os custos de Manutenção de uma linha TGV Lisboa-Porto, o que continua sem resposta.
Nenhum Partido nos desfiles eleitorais tipo Carnaval Brasileiro, nem entrevistas pela chamada comunicação social parece interessado em parar a ilusão paranóica do nacional parolismo em sermos grandes, gigantescos, em termos também um TGV como a Alemanha, como a França ou o Japão.
Mas deixem-me dar uma ajuda, recuando a 1964. Isso mesmo, a 1964!
Quando à linha do Norte de Portugal faltavam mais de 10 anos para a sua eletrificação, o Japão, como infraestrutura para as suas primeiras Olimpíadas, revolucionou os transportes com o 1º TGV : O Comboio Bala, afirmando-se desde então como os World Railway Masters, a que a própria "Deutch Bahn" tem recorrido precisamente para assuntos da ferrovia de Alta Velocidade.
E são estes Mestres da Ferrovia que regulamentam como fundamentos primários para o funcionamento eficaz e em segurança de um TGV que o mesmo funcione :
1º- Nunca abaixo dos 450 kms entre partida-paragem
2º- Que cada 2.500 horas de funcionamento as composições TGV sejam integralmente desmontadas e remontadas, para a radiografia integral de chassis, bogies e rodas, em detecção da mais pequena fissura de material que obrigará à sua substituição do componente por nova peça. Esqueçam qualquer reaproveitamento para TGV!
É esta operação que cíclica e eficientemente a "Japan Rail" executa nas suas gigantescas oficinas em Nagoya.
Conseguem imaginar os custos desta operação?
Dou uma ajuda: 2.500 horas a 230 kms/hora (nem falo já em 300kms/h) equivalem a 575.000 kms percorridos. Isto será cerca de 1440 viagens Lisboa-Porto, o que resulta se cada composição TGV só fizer 3 trajectos diários, resulta uma cadência de desmontagem integral-inspecção-radiografia-substituição e remontagem para cada composição de 16 em 16 meses!
Neste nosso Portugalzinho, onde a bitola estreita das ferrovias seculares do nosso isolamento ferroviário, é a mesma bitola estreita das cabecinhas de tantos ditos governantes, quando do último desastre ferroviário, em Soure há menos de 4 anos, o sr. Pedro Nuno Santos, incompetentíssimo ministro de infraestruturas, em 24 horas apressou-se a correr aos microfones para atirar as culpas aos maquinistas das composições, quando nos dias seguintes ficaram provadas falha de equipamento, falta de manutenção, falta de equipamento de corte-segurança à ferrovia, num parêntesis: Culpa da Refer + seu ministro das infraestruturas.
Neste mesmo Portugalzinho, onde sucedem desastres mortais por falta de peças, equipamentos e cumprimento de regulamentos, acham que cabe e tem sustentabilidade/viabilidade/segurança uma linha TGV?
O 'Portugalzinho'
Autor: Miguel Sousa Tavares
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
A ameaça crescente da França.
por Guy Millière
-
30 de janeiro de 2024. O semanário francês Le Journal du Dimanche publica a pesquisa mais abrangente e detalhada sobre o que os muçulmanos franceses pensam. Não é de surpreender que os resultados sejam perturbadores.
-
Todos os anos, os Muçulmanos de França [a principal organização muçulmana francesa e o ramo francês da Irmandade Muçulmana] organizam uma conferência que atrai centenas de milhares de muçulmanos de toda a Europa. O grupo também convida imãs radicais que falam à multidão.
-
A pesquisa mostrou ainda que 49% dos muçulmanos franceses querem que os católicos se convertam ao Islã, e que 36% por cento querem que as igrejas sejam transformadas em mesquitas... A pesquisa também revela que 25% dos muçulmanos franceses disseram que a palavra "França" é uma palavra que eles rejeitam.
-
A França é um país onde mais de 70% dos presos são muçulmanos. Segundo relatos, a taxa de criminalidade entre a população muçulmana é elevada.... Há também mais de duzentos estupros todos os dias na França, a maioria perpetrada por homens muçulmanos que entraram ilegalmente na França. Apenas 7% dos imigrantes ilegais obrigados a deixar França são de facto deportados
-
Uma situação semelhante à de França pode ser encontrada noutros países da Europa Ocidental, onde a população muçulmana pode ser menor, mas está a crescer rapidamente.
-
Se os europeus desejam evitar esse futuro e manter a sua cultura, precisam de começar a tornar esse resultado inequivocamente claro para todos, não apenas por palavras, mas por ações. Caso contrário, o que estamos a ver poderá muito bem significar o fim da civilização europeia tal como a conhecemos.
30 de janeiro de 2024. O semanário francês Le Journal du Dimanche publica a pesquisa mais abrangente e detalhada sobre o que os muçulmanos franceses pensam. Não é de surpreender que os resultados sejam perturbadores.
A primeira pergunta da pesquisa foi sobre os judeus. 17% dos muçulmanos franceses admitem que odeiam os judeus. 39% dizem ter uma opinião ruim ou muito ruim sobre o Judaísmo.
A França é o único país da Europa do século XXI onde judeus têm sido regularmente assassinados simplesmente porque são judeus. Desde o rapto, tortura e assassinato de Ilan Halimi em Janeiro de 2006, todos os judeus assassinados em França foram mortos por muçulmanos. Sammy Ghozlan, presidente do Gabinete Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo (BNVCA), que lista os actos anti-semitas e ajuda as suas vítimas, tem enfatizado ano após ano, durante mais de vinte anos, que quase todos os actos anti-semitas violentos cometidos em França são cometidos por muçulmanos.
Quando se trata de Israel, os resultados são ainda mais perturbadores. Os sentimentos vão além do ódio. 45% dos muçulmanos franceses dizem querer a destruição total de Israel. Um número equivalente de muçulmanos franceses define o massacre, estupro, tortura, decapitação e queima viva de judeus por terroristas do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, como um " ato de resistência ".
Assim, quase metade de uma comunidade religiosa numa democracia ocidental quer abertamente a destruição de um grupo de pessoas que acabaram de ser massacradas noutro país, e no maior número desde o fim do Holocausto.
19% dos muçulmanos franceses dizem ter simpatia pelo Hamas . O facto de tantos muçulmanos franceses terem simpatia por uma organização cujos líderes dizem que repetirão o ataque de 7 de Outubro uma e outra vez até que Israel seja aniquilado, e declaram descaradamente que querem a destruição genocida do único estado judeu, deveria soar um alarme que os franceses Os judeus e os não-judeus franceses estão numa situação extremamente perigosa .
Outros números mostram que 42% dos muçulmanos franceses colocam o respeito pela lei islâmica Sharia acima do respeito pelas leis da República Francesa (a percentagem sobe para 57% entre os jovens muçulmanos com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos).
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos decidiu em 2003 que a lei Sharia é incompatível com os valores da democracia. A lei Sharia estipula que Allah ditou todas as regras que os seres humanos devem obedecer e que todas as regras contrárias à lei Sharia devem ser rejeitadas. 37% dos muçulmanos franceses dizem que apoiam a Irmandade Muçulmana – o que também não é surpreendente: a principal organização muçulmana francesa, Musulmans de France ("Muçulmanos de França") é o ramo francês da Irmandade Muçulmana.
Todos os anos, os Muçulmanos de França organizam uma conferência que atrai centenas de milhares de muçulmanos de toda a Europa. O grupo também convida imãs radicais que falam à multidão.
A pesquisa mostrou ainda que 49% dos muçulmanos franceses querem que os católicos se convertam ao Islão, e que 36% querem que as igrejas sejam transformadas em mesquitas. Algumas igrejas já foram transformadas. A pesquisa também revela que 25% dos muçulmanos franceses disseram que a palavra "França" é uma palavra que rejeitam.
Esses números são melhor vistos e compreendidos em conjunto com outros fatos.
A França é um dos únicos países do mundo ocidental onde homens foram decapitados por muçulmanos radicalizados. (O outro é o Reino Unido, onde dois muçulmanos tentaram decapitar o soldado britânico Lee Rigby em 2013.) Samuel Paty , um professor, foi decapitado em 16 de outubro de 2020. Herve Cornara , um pequeno empresário, foi decapitado em 26 de junho de 2020. 2015 em Romans-sur-Isère, uma pequena cidade no sudeste da França. E o Padre Jacques Hamel teve a garganta cortada e foi decapitado em 26 de julho de 2016 em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, enquanto celebrava missa numa igreja quase vazia.
A França também é o país da Europa com o maior número de "zonas proibidas". Existem pelo menos 751 Zonas Urbaines Sensibles designadas ("zonas urbanas sensíveis"), onde gangues muçulmanas e imãs radicais estão no comando. Os não-muçulmanos ainda podem viver lá, desde que aceitem o estatuto de dhimmi (cidadão tolerado de segunda classe), baixem a cabeça e admitam que vivem num território governado pelo Islão . Os membros de gangues muçulmanas já não respeitam a polícia . Se ocorrer um incidente entre um policial e um membro de uma gangue, ocorrem tumultos e a polícia recebe ordens de que, se a situação correr o risco de agravar-se, não deve prender ninguém .
A França é um país onde mais de 70% dos presos são muçulmanos. Segundo relatos, a taxa de criminalidade entre a população muçulmana é alta.
Há três décadas, Seine-Saint-Denis, um bairro francês nos subúrbios de Paris, tinha uma grande comunidade judaica. Quase toda a população judaica do distrito, depois de sofrer ameaças incessantes, mudou-se para viver em outro lugar. Os poucos judeus que permanecem escondem que são judeus.
Por toda a França, os homens judeus escondem seus solidéus sob um chapéu. As mulheres judias colocam seus colares com a Estrela de David dentro das roupas. Muitas famílias judias não colocam mais mezuzá na entrada de suas casas.
Há mais de 20 anos que é impossível falar sobre o Holocausto nas escolas francesas. Quando Georges Bensoussan, em 2004, publicou Os Territórios Perdidos da República , livro denunciando o anti-semitismo muçulmano generalizado nos estabelecimentos de ensino, os estudantes judeus já sofriam assédio e discriminação. Hoje, a maioria das famílias judias em França, por precaução, abandonaram o sistema de ensino público e matricularam os seus filhos em escolas privadas. Durante anos, quando um estudante judeu é intimidado numa escola pública , as autoridades não tomam medidas disciplinares contra os agressores; em vez disso, poderiam pedir aos pais da criança judia que a colocassem em outra escola.
Cristãos franceses que usam visivelmente uma cruz na rua recebem insultos . Todos os anos, dezenas de igrejas francesas são profanadas e saqueadas.
Mais de 120 ataques com faca acontecem na França todos os dias e podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. A maioria destes ataques são cometidos por homens muçulmanos que depois dizem à polícia que o fizeram porque odeiam os infiéis e odeiam a França. Apenas os ataques com faca que resultam em morte aparecem nos jornais; os outros são ignorados em silêncio. Nas principais cidades francesas, os assaltos e espancamentos tornaram-se comuns. Ocorrem também mais de duzentas violações todos os dias em França, a maioria perpetrada por homens muçulmanos que entraram ilegalmente em França. Apenas 7% dos imigrantes ilegais obrigados a deixar França são de facto deportados.
A pesquisa do Le Journal du Dimanche recebeu poucos comentários.
Apenas um líder político francês, o antigo jornalista Éric Zemmour, ousou dizer que a situação é cada vez mais alarmante e que um perigo islâmico crescente ameaça a França. Seus comentários o levaram a ser condenado várias vezes ao pagamento de pesadas multas por "provocar discriminação e ódio contra a comunidade muçulmana". Nas eleições presidenciais de maio de 2022, obteve apenas 7% dos votos; sua mensagem aparentemente não foi ouvida amplamente ou não foi amplamente aceita.
A presidente do partido Reunião Nacional, Marine Le Pen, limitou-se a denunciar a presença em França de uma "ideologia islâmica totalmente distinta do Islão" e insiste em dizer que apenas uma pequena minoria de muçulmanos adere a esta ideologia. Ela acrescenta , talvez desejando, que o Islão é "totalmente compatível" com as instituições francesas.
La France Insoumise ("França Não Submetida"), o principal partido político de esquerda na França, é violentamente anti-Israel. O seu líder, Jean-Luc Mélenchon, chama o Hamas de movimento de "resistência". Ele recebeu 21,9% dos votos em 2022, mas 69% dos votos muçulmanos .
Vários membros da Assembleia Nacional Francesa denunciaram as posições de La France Insoumise e Mélenchon, mas apenas um, Meyer Habib, se pronunciou sobre o anti-semitismo esquerdista e muçulmano, bem como sobre as ameaças cada vez mais graves que pesam sobre os judeus franceses e sobre A própria França. Como resultado, ele recebeu centenas de ameaças de morte e a sua família e agora vive sob "proteção policial 24 horas por dia".
O presidente francês Emmanuel Macron disse, em Outubro de 2020, que queria combater o que chamou de " separatismo islâmico ", mas parecia não querer ver que os muçulmanos tentados pelo islamismo não querem "separar-se" do resto da população, mas para conquistar outros e fazê-los se submeter. "O Islão", acrescentou Macron, está " em crise ". A sua declaração provocou protestos veementes de todas as organizações muçulmanas francesas e manifestações em vários países do mundo muçulmano. Desde então, ele evitou falar completamente sobre o Islã.
Nenhuma organização islâmica parece ter convocado alguém para comparecer à manifestação contra o antissemitismo que ocorreu em Paris em 12 de novembro de 2023. A única reação do imã da Grande Mesquita de Paris, Chems-Eddine Hafiz, ao massacre do Hamas em O dia 7 de Outubro foi: "Com todas estas bombas, estas mortes e esta frustração gerada ao longo dos anos, o que estamos a criar? Ódio ao outro" – o que não foi exactamente uma condenação contundente do massacre. Ele então acusou Israel de atacar a população civil de Gaza: "O Islã condena totalmente o ataque a civis num conflito armado".
As revistas online muçulmanas francesas eram mais virulentas. Baseando evidentemente o que publicam na propaganda do Hamas, acusam Israel de cometer "genocídio" na Faixa de Gaza. Nunca dizem que o Hamas utiliza os árabes palestinianos como escudos humanos ou que as Forças de Defesa de Israel fazem o seu melhor para evitar a morte de civis , colocando muitas vezes as suas próprias vidas em grande risco.
O jornalista francês Ivan Rioufol, em seu livro The Coming Civil War , publicado em 2016, escreveu :
"A questão da presença muçulmana em França deve ser colocada sem artifícios... a ascensão do Islão estrito em França implicaria decisões de emergência. Se as decisões não forem tomadas muito rapidamente, e se a cegueira voluntária quase generalizada dos líderes do país o fizer, não cessar, o futuro da França será trágico e violento."
A França é o país da Europa com o maior número de muçulmanos: cerca de 10% de uma população de 67,75 milhões. Até 2050, espera-se que o número aumente para 17%, de acordo com uma análise do Pew Research Center.
Uma situação semelhante à de França pode ser encontrada noutros países da Europa Ocidental, onde a população muçulmana pode ser menor, mas está a crescer rapidamente.
No Londresistão , um livro da jornalista britânica Melanie Phillips publicado em 2006, ela observou a existência de zonas controladas pela Sharia em Londres, e que "sessenta por cento dos muçulmanos britânicos gostariam que a lei sharia fosse estabelecida na Grã-Bretanha". Em 2019, ela escreveu no Jewish Chronicle do Reino Unido : "Um número assustadoramente elevado de muçulmanos britânicos subscreve opiniões extremistas ou anti-semitas".
Na Alemanha , começaram a aparecer zonas controladas pela Sharia. Também têm surgido na Bélgica , na Suécia e nos Países Baixos . A recente vitória de Geert Wilders nas eleições holandesas poderá ser o sinal de uma viragem e de um despertar na Europa. É demasiado cedo para tirar conclusões e quase três meses após a sua vitória, Wilders ainda não conseguiu formar um governo.
Em 2015, o escritor argelino Boualem Sansal, no romance 2084: O Fim do Mundo , descreveu um futuro totalitário em que extremistas muçulmanos estabelecem um califado opressivo onde a liberdade de pensamento e ação é abolida. Quando um jornalista de televisão lhe perguntou o que, na sua opinião, seria a França em 2084, a sua resposta imediata foi: "A França será islâmica". "A Europa também", acrescentou.
O antigo chefe da agência de inteligência interna da Alemanha, o Gabinete Federal para a Protecção da Constituição, Hans-Georg Maaßen, disse numa entrevista recente que "os europeus sucumbirão ao Islão".
Se os europeus desejam evitar esse futuro e manter a sua cultura, precisam de começar a tornar esse resultado inequivocamente claro para todos, não apenas por palavras, mas por ações. Caso contrário, o que estamos a ver poderá muito bem significar o fim da civilização europeia tal como a conhecemos.
O Dr. Guy Millière, professor da Universidade de Paris, é autor de 27 livros sobre a França e a Europa.