segunda-feira, 11 de março de 2024

O MUNDO NOVO (scan da íris)

PARA QUE SERÁ?

NÃO PARECE SER PARA 'COISA BOA'…

PORQUE SE FOSSE, ERA DITO 'A TODO O MUNDO'…

E ninguém pode obrigar a organização (Worldcoin) a explicar para que quer construir uma base de dados da íris humana?

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Todos os dias 4 mil pessoas em Portugal oferecem-se para fazer um scan da íris em troca de dinheiro.

Todos os dias, na Gare do Oriente, 300 pessoas deixam fotografar a íris no stand da Worldcoin

Comissão de dados abre averiguação (pois…)

 

Matilde Fieschi

Empresa do criador do chat GPT distribui criptomoedas em troca de uma fotografia à íris, que é mais identificativa de uma pessoa do que a impressão digital.

Em Portugal, a Worldcoin já recolheu os dados biométricos de 300 mil pessoas, que fazem fila para receber de forma rápida um valor que pode superar os 100 euros em apenas um dia. Jovens e carenciados são os mais tentados.

Nota Pessoal: 300.000 pessoas a 100 euros são 30 milhões de euros…e vai continuando…

29 FEVEREIRO 2024

Joana Pereira Bastos

Jornalista

Quarta-feira de manhã, mais de 50 pessoas enregeladas aguardavam de pé na Gare do Oriente, em Lisboa, formando uma longa fila junto a uma banca onde estão instaladas duas estranhas esferas metálicas do tamanho de uma bola de futebol. Todas tinham uma marcação para estar ali, a uma hora específica, embora a maioria não soubesse exatamente o que ia fazer. "Não faço ideia, mas uns amigos disseram-me que se instalasse uma aplicação e viesse aqui podia receber muitas moedas. É uma ajuda, porque tenho uma bebé e não estou a trabalhar", diz Armela, guineense de 22 anos. Uns metros atrás, Basit Ahmed, que chegou há oito anos do Bangladesh, sabe apenas que lhe vão tirar uma "fotografia" e que vai receber por isso. "Um amigo fez há duas semanas e deram-lhe €90. Não sei para que querem a minha cara, mas não importa. Só importa o dinheiro." Fernanda Marques, de 63 anos, também está ali por necessidade, mas não partilha a descontração. Está visivelmente receosa. "Se calhar estou a meter-me numa embrulhada, mas preciso do dinheiro. O ordenado mínimo não chega para nada", desabafa.

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