quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Itália com menos 345 parlamentares.
Itália aprova revisão revisão constitucional que diminui drasticamente o número de representantes nas duas câmaras do Parlamento. O número de senadores desce de 315 para 200. Na câmara baixa, os deputados passam de 630 para 400. Um corte de 36%.
A medida era uma bandeira do Movimento 5 Estrelas e a aprovação foi condição para entrar no Governo ao lado do Partido Democrático.
Dados da indústria agravam sinais de recessão na Alemanha.
A entrada em recessão técnica da maior economia da zona euro parece cada vez mais inevitável, à medida que vão sendo conhecidos novos dados de contracção na indústria durante o terceiro trimestre.
Numa altura em que os dirigentes políticos hesitam sobre se esta será a altura para abandonarem a sua política de Défice zero, a economia alemã, e em particular a sua indústria, voltou a mostrar sinais de fragilidade, que deixam poucas dúvidas quanto à possibilidade de entrada em recessão no terceiro trimestre deste ano. Depois de, na semana passada, diversos institutos de previsão económica alemães terem revisto em baixa as suas estimativas de variação do PIB para este ano e o próximo, ontem os indicadores de encomendas no sector industrial voltaram a comfirmar a tendência negativa que nele se vive, ficando mesmo abaixo daquilo eram as expectativas dos mercados. De acordo com o Ministério da Economia alemão, as encomendas feitas à indústria germânica caíram 0,6% em Agosto, prolongando o período de descida e superando pela negativa a previsão média de queda de 0,3% feita pelos analistas inquiridos pela agência de notícias Reuters. É na sua poderosa indústria que a economia alemã está neste momento a atravessar mais dificuldades. Com o receio de uma escalada da guerra comercial entre os EUA e a China e a ameaça de uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia já no final deste mês, as empresas exportadoras do sector industrial alemão estão a sentir na pele a diminuição da procura mundial. Neste momento, a Alemanha é o país da zona euro que mais está a empurrar para baixo a produção industrial no continente.
Sob novas ameaças
Na semana passada, a Organização Mundial do Comércio reviu em baixa as previsões de crescimento dos fluxos de comércio internacional, de 2,6% para 1,2% em 2019. A Alemanha, uma das maiores potências exportadoras mundiais, é naturalmente um dos países mais afectados. O cenário para a Alemanha corre o risco de se tornar ainda pior se, para além da concretização dos riscos relacionados com a guerra comercial EUA-China e com o “Brexit”, a Alemanha vir algumas das suas principais exportações, como os veículos automóveis, serem alvo de uma subida das taxas alfandegárias por parte dos EUA, como já ameaçou em diversas ocasiões o Presidente norte-americano, Donald Trump. Os dados ontem publicados pelo Ministério da Economia levaram a que, de forma unânime, os analistas reforçassem a sua convicção de que a economia alemã deverá ter entrado durante o terceiro trimestre do ano numa situação de recessão técnica. No segundo trimestre, o PIB alemão registou já uma descida de 0,1% face ao trimestre anterior. E agora, à medida que se vão conhecendo os resultados sectoriais de Julho, Agosto e Setembro, parece cada vez mais certo que o mesmo tipo de resultado se irá repetir no terceiro trimestre. Uma recessão técnica é habitualmente declarada quando um país regista dois trimestres consecutivos de variação negativa do PIB. Tendo em conta a sua dimensão, é inevitável que uma contracção da economia alemã (a maior da zona euro) produza efeitos de contágio para as economias vizinhas. Isso será particularmente verdadeiro, se a perda de negócio no sector exportador levar a quebras de confiança entre os consumidores e os empresários, desencadeando uma travagem dos níveis de consumo e investimento do país.
Governo cauteloso
Uma possibilidade de contrariar um cenário desse tipo seria o Estado passar a contribuir para o reforço da procura por via de uma política mais expansionista, acelerando o investimento público e as despesas correntes, por exemplo, os salários. Várias instituições, incluindo o Banco Central Europeu, têm recomendado este rumo para a política económica durante os últimos meses. No entanto, concretizar uma mudança deste tipo na política orçamental alemã não é tarefa fácil. O país tem cumprido à risca uma regra de Défice orçamental zero, que lhe tem permitido baixar de forma muito acentuada o rácio da dívida no PIB. O objectivo é preparar o país para os desafios orçamentais que no futuro poderão vir a ser colocados pelo envelhecimento da população. Contudo, em tempo de crise, existe a expectativa de que a regra de Défice zero seja interrompida temporariamente. O Governo liderado por Angela Merkel não põe de lado esta hipótese, mas dá mostras de apenas querer avançar para essa decisão quando a situação for inequivocamente grave. Na semana passada, o ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz, garantiu que o país será capaz de fazer face a um cenário de crise económica, mas fez questão de salientar que não esperava que os problemas fossem tão acentuados como em 2008 e 2009, a última ocasião em que a Alemanha decidiu pôr em prática uma política orçamental mais expansionista.
sergio.anibal@publico.pt
Fisco quer cobrar mais aos pescadores na primeira venda.
Armadores do Norte têm reunião agendada para dia 14, na Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Ameaçam paralisar sector.
Armadores de vários portos do Norte do país prometem não deixar as suas embarcações saírem para o mar a 14 de Outubro, dia em que têm agendada uma reunião na sede da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). O protesto, que pode prolongar-se no tempo, ameaçam, decorre de uma interpretação do fisco quanto aos impostos a cobrar pelo pescado vendido ao abrigo de contractos de abastecimento. Segundo um armador contactado pelo PÚBLICO, como o preço afixado nestes contractos é inferior aos máximos obtidos em leilão, na lota, o fisco considera que o Estado estará a ser lesado na arrecadação de receitas fiscais.
A Fitch e bancos em Portugal
A Fitch considera que os bancos portugueses demonstram uma melhoria da qualidade de activos e uma crescente pressão para ter lucro.
Trump tem de entregar IRS de oito anos a juiz.
Presidente dos EUA vai ter de entregar as declarações impostos, pessoais e empresariais, dos últimos oito anos.
Presidente dos EUA vai ter de entregar oito anos de declarações fiscais à procuradoria de Manhattan, pessoais e empresariais, depois de um juiz federal ter rejeitado o argumento da defesa de Donald Trump de que os chefes de Estado são imunes a investigações criminais. O juiz Victor Marrero, da secção distrital de Manhattan Sul, ordenou à empresa que faz a contabilidade de Trump, Mazars USA, que entregue as declarações fiscais pessoais e empresariais do Presidente desde 2011, tal como foi intimado fazer pelo procurador do distrito de Manhattan, Cyrus R. Vance Jr. Vance Jr. está a investigar se as leis estaduais de Nova Iorque foram violadas quando Trump e a sua empresa reembolsaram Michael Cohen, o antigo advogado pessoal do Presidente, pelos pagamentos que este fez à antiga actriz de filmes pornográficos Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2019. Cohen cumpre actualmente uma pena de prisão. Stormy Daniels alega que manteve um caso com Trump, algo que o agora Presidente nega. Os advogados de Trump entraram com um pedido de recurso da decisão do juiz Marrero, que, na sentença, defende que “a noção expansiva de imunidade constitucional aqui invocada para proteger o Presidente de processos judiciais excederia os limites do poder executivo”. O procurador de Manhattan garantiu, na resposta à contestação da defesa apresentada ao juiz federal, que um grande júri tem o direito de “prosseguir a sua investigação livre de interferência e de demoras litigiosas”. Para a defesa de Trump, a investigação de Vance — democrata como o juiz Marrero, nomeado pelo então chefe de Estado Bill Clinton — tem motivações políticas e esperam que através de recursos consigam evitar que as declarações do Presidente tenham de ser entregues até ao final do seu mandato, em 2020.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Por que o tomate é considerado fruta em vez de legume?
O tomate é o fruto do tomateiro, onde se encontram os órgãos reprodutores desta planta. A polpa comestível nada mais é do que o ovário desenvolvido, dentro do qual há sementes originárias de óvulos. Quanto às leguminosas, constituem uma família de plantas, na qual o tomate não se inclui.
“GUIA DOS CURIOSOS O LIVRO DAS PERGUNTAS E DAS RESPOSTAS”
Falta ainda apurar 4 deputados eleitos pelos emigrantes.
E o presidente da republica cheio de pressa, sem respeitar os cidadãos eleitores, pois pode alterar a composição parlamentar.
Por que os japoneses têm os olhos puxados?
De acordo com o médico oftalmologista Maurício Elieser, os olhos puxados dos japoneses são típicos dos povos de origem mongol. “A fenda palpebral é mais amendoada neles do que em outros povos”, explica o médico. Segundo Elieser, esta diferença não interfere na capacidade da visão.
“GUIA DOS CURIOSOS O LIVRO DAS PERGUNTAS E DAS RESPOSTAS”
Longas filas, poucas mesas de voto e problemas com nomes. Eleitores impedidos de votar.
Muitos eleitores não conseguiram votar neste domingo. Uns acabaram por desistir de o fazer perante as longas filas que enfrentaram em secções com número de mesas de voto reduzido, e outros foram impedidos de exercer o seu direito por alguém já ter votado em seu nome.
Vários eleitores foram impedidos de exercer o seu direito de voto, de acordo com as queixas que chegaram à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A situação foi primeiro denunciada pelo eleitor e jornalista Luís Ferreira de Almeida que foi impedido de exercer o seu direito de voto em Campolide, Lisboa. Mas não foi caso único.
“É impossível avançar para já o número de queixas de eleitores que perderam o direito de votar por alguém já o ter feito em seu nome. Mas podemos dizer que são vários os casos, nomeadamente em Évora”, disse ao Expresso João Tiago Machado, porta-voz da CNE.
Segundo o responsável, em todas as eleições repetem-se situações destas em que os eleitores perderam o direito de votar por alguém já o ter feito em seu nome – e acontece sobretudo desde que foi abolido o número de eleitor.
As medidas de simplificação, nomeadamente com a Lei n.º 47/2018, de 13 de Agosto, incluem alterações ao Regime Jurídico do Recenseamento Eleitoral, com a abolição do número de eleitor. Os cadernos eleitorais passaram a estar organizados dentro de cada freguesia ou posto de recenseamento, por ordem alfabética dos nomes dos eleitores. A decisão visou facilitar o processo eleitoral, mas também gerou confusões.
“Existem muitos números parecidos e por várias vezes não é lido o nome completo na mesa eleitoral. Sem dúvida que a abolição do número de eleitor causa mais confusões deste género. Antes era muita coincidência que o número e o nome fossem iguais”, explica João Tiago Machado.
Ao jornal Público, o porta-voz não afasta a hipótese de se estar perante “fraude eleitoral”. “Não podemos fechar essa porta”, afirmou.
A CNE admite que situações deste tipo podem em tese levar à repetição do processo eleitoral. “Por exemplo, se em Lisboa houver 10 queixas deste tipo e um deputado de um partido deixar de ser eleito por cinco votos, o processo eleitoral deverá ser repetido”, acrescenta o porta-voz da CNE.
Os queixosos devem fazer uma reclamação por escrito e entregá-la à mesa da secção de voto, recebendo um duplicado do documento.
Em Dezembro de 2017, a CNE condenou a eliminação do número de eleitor, que considera um “precioso auxiliar”, por considerar que a ordem alfabética introduz dificuldades, agravadas pelos níveis de analfabetismo e iliteracia da população.
Longas filas e poucas mesas de voto
Eleitores que votaram numa escola do centro de Vila Nova de Gaia queixaram-se, neste domingo, de terem de enfrentar longas filas, numa secção onde o número de mesas de voto foi reduzido de 15 para oito.
Em causa estão as secções de voto instaladas na Escola Secundária António Sérgio, em Mafamude, onde há registos de eleitores que esperaram mais de uma hora pela sua vez. Acabaram por desistir e voltaram mais tarde, para enfrentarem nova e longa espera.
Para votar nas 15 mesas de voto da escola em causa foram inscritos 11.119 eleitores e até às 15:30 horas tinham votado apenas 4.775.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia, João Paulo Correia, sublinhou que não é a autarquia que determina a organização das mesas de voto e que teve de dar cumprimento a uma alteração imposta por lei de há um ano.
“Isto tem a ver com a lei eleitoral para a Assembleia da República que, no seu artigo 40 e numa revisão feita há um ano, veio dizer que as mesas de voto eram organizadas por sensivelmente 1.500 eleitores. Depois, a própria CNE e a DGAI, que dá apoio às eleições, insistiram junto das freguesias para fazerem essa alteração”.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da CNE, João Tiago Machado, disse não ter registado qualquer queixa alusiva.
Ao lado, no concelho do Porto, a PSP foi chamada a uma secção de voto da zona da Corujeira por um cidadão que queria exercer o seu direito de voto, mas o seu nome já estava descarregado nos cadernos como tendo participado no acto eleitoral, disse fonte do Comando Metropolitano daquela força policial.
170 queixas por propaganda nas redes sociais
A CNE recebeu 350 queixas de propaganda na véspera das eleições legislativas, mais de metade relativas a publicações feitas no Facebook e noutras redes sociais.
“Sábado choveram queixas. Houve casos de queixas como mensagens irónicas e propagandísticas nas redes sociais ou casos, por exemplo, de presidentes da junta que falaram mais do que deviam em cerimónias de inauguração”, disse ao Expresso João Tiago Machado, porta-voz da CNE.
De acordo com a CNE, são ilícitas as publicações de propaganda das redes sociais na véspera e no dia da eleição que estejam abertas ao público em geral. A publicação de conteúdos de propaganda no Facebook, Twitter ou Instagram pode ser punível com pena de prisão até seis meses e multa de 50 a 500 euros.
Algumas singelas pérolas de sabedoria que vale a pena saborear…
Os 5 (cinco) factos inegáveis da Vida!
1. Não ensines os teus filhos a serem ricos. Educa-os para serem felizes. Então, quando crescerem, saberão o valor das coisas, e não o seu preço.
2. Melhores palavras premiadas em Londres:
"Come a tua comida como tomas os teus medicamentos. Caso contrário, terás que comer medicamentos como tomas a tua comida."
3. Há uma grande diferença entre um ser humano e ser humano. Poucos realmente entendem isso.
4. És amado quando nasces. Serás amado quando morreres. Pelo meio, terás que gerir o que és!
5. Se quiseres apenas andar depressa, anda sozinho. Mas se quiseres chegar bem longe, anda acompanhado.
- Os 6 (seis) melhores médicos do mundo:
1. Luz solar
2. Descanso
3. Exercício
4. Dieta
5. Auto-Confiança
6. Amigos
Mantém-nos em todas as fases da vida e desfrutarás de uma vida saudável.
Como diz a 6ª Regra do Budismo;
“A pessoa mais rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos”!
É a que sabe viver com o que tem!
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Dez advogados defendem Netanyahu (Israel) no caso Bezeq.
Em Portugal os papistas tem outro entendimento da justiça!
“Dez advogados representam esta quarta-feira o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, perante o Procurador-geral de Israel. Esta é a última oportunidade para os advogados defenderem o cliente das acusações de suborno, fraude e abuso de confiança, no caso 4000 ou Bezeq, o mais grave em que está envolvido.
As audições vão prolongar-se durante toda a semana, mas a decisão sobre a realização ou não de julgamento só vai ser conhecida nas próximas semanas.
As sessões acontecem numa altura em que as negociações para a formação de um Governo de coligação em Israel estão num impasse.”
https://pt.euronews.com/2019/10/02/dez-advogados-defendem-netanyahu-no-caso-bezeq