A raiz da miséria do Haiti: Em 1791, haitianos escravizados expulsaram os franceses e fundaram uma nação. Mas a liberdade deles teve um preço . Leia em crioulo ou francês .
Uma dívida impressionante: Após a independência do Haiti, os franceses exigiram reparações. O pedido deles ajudou a cimentar o caminho do país para a pobreza . Leia em crioulo ou francês .
Crédit Industriel: Um banco parisiense foi fundamental para a exploração financeira do Haiti , desviando dezenas de milhões de dólares para fora do país. Leia em crioulo ou francês .
Ganhos americanos: No século 20, o Haiti caiu sob o controle dos EUA. Os interesses financeiros de Wall Street desempenharam um papel na ocupação . Leia em crioulo ou francês .
Exigindo justiça: Em 2003, Jean-Bertrand Aristide, presidente do Haiti, começou a pedir reparações da França. Foi parte de sua ruína . Leia em francês .
6 Takeaways: Esta investigação do Times viu repórteres vasculhando documentos em arquivos e bibliotecas em três continentes. Aqui estão as principais descobertas. Leia em francês ou espanhol .
Bibliografia: O projecto baseou-se em documentos originais, bem como no trabalho de historiadores e pesquisadores. Aqui está a lista de fontes.
segunda-feira, 23 de maio de 2022
O resgate - HAITI
segunda-feira, 16 de maio de 2022
Greves gerais entre 2011 e 2015.
A contestação da Intersindical=PCP, começou imediatamente após a tomada de posse do governo do XIX Governo Constitucional, com base no PSD/CDS-PP,e liderado por Pedro Passos Coelho, que iniciou as suas funções em 20 de Junho de 2011 (até 30 de Outubro de 2015) com a greve geral de 24 de Novembro de 2011 convocada conjuntamente pela CGTP e UGT, que contestava as políticas de austeridade propostas pela troika e toleradas pelo governo e que “favoreceram” um crescente empobrecimento social e uma elevada precariedade laboral;
- a 2ª greve geral é a 22 de Março de 2012 é convocada pela CGTP uma greve geral que visava a alteração das políticas de emprego, salários, direitos e serviços públicos;
- a 3ª greve geral a 14 de Novembro de 2012 é convocada uma outra paralisação geral pela CGTP e 14 sindicatos e 4 federações filiadas na UGT, novamente contra a exploração, o empobrecimento e por uma mudança de política;
- a 4ª greve geral é a 27 de Junho de 2013 e convocada individualmente pela CGTP e UGT com o propósito de defender a constituição, o emprego, a contratação colectiva, a segurança social e os serviços públicos.
Pequeno quadro sobre as greves
Anos Greves Trabalhadores abrangidos Dias de trabalho perdidos
Em 2011 88 58.000 61.000
Em 2012 127 92.000 113.000
Em 2013 119 70.000 77.000
Em 2014 90 18.000 26.000
Em 2015 75 12.000 20.000
É já o Governo que, sozinho, enfrentou mais greves gerais – quatro em dez desde o 25 de Abril – e mais paralisações com a CGTP e a UGT unidas – duas em quatro na era da democracia.
De acordo com os dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, é no Sector Empresarial do Estado (SEE) que o número de pré-avisos de greve mais subiu nos últimos quatro anos.
Em 2018, foram entregues 733 pré-avisos de greve, o valor mais elevado desde 2015, quando os sindicatos comunicaram 811 paralisações.
sexta-feira, 13 de maio de 2022
A administração pública em Portugal.
A administração pública em Portugal estrutura-se em vários níveis:
Administração Directa do Estado, que integra todos os órgãos, serviços e agentes integrados na pessoa colectiva Estado, sob dependência hierárquica do governo, podendo corresponder a serviços centrais, de âmbito nacional e a serviços periféricos, de âmbito territorial limitado (incluindo-se aqui a representação externa do Estado);
Administração Indirecta do Estado, que integra as entidades públicas, distintas da pessoa colectiva “Estado”, dotadas de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira;
Administração Autónoma, que integra entidades que prosseguem interesses próprios das pessoas que as constituem e que definem autonomamente e com independência a sua orientação e actividade, incluindo-se neste nível a administração regional (regiões autónomas da Madeira e dos Açores), a administração local (municípios e freguesias) e as associações públicas (pessoas colectivas de natureza associativa, criadas pelo poder público).
Linhas políticas orientadoras do XIX Governo, em conformidade com o estipulado no Memorando de Entendimento.
Em conformidade com o estipulado no Memorando de Entendimento, o Governo irá:
Limitar as admissões de pessoal na administração pública para obter decréscimos anuais de 1% por ano na administração central e de 2% nas administrações local e regional até 2014;
Reduzir os cargos dirigentes e dos serviços em, pelo menos, 15% na administração central, local e regional até 2014;
Eliminar as estruturas sobrepostas na estrutura do Estado, reduzindo o número de organismos e entidades (incluindo Fundações, Associações e outras entidades semelhantes), mantendo a qualidade na prestação do serviço público. Neste âmbito foi, ainda em 2011, apresentado “um novo PRACE que será objecto de uma execução rigorosa e ambiciosa” denominado Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC);
Introduzir alterações legislações necessárias para melhorar a monitorização, reduzir os custos operacionais e suspender temporariamente a criação de novas entidades públicas ou quase públicas (incluindo empresas públicas) ao nível da administração local.
Promover políticas de flexibilidade, de adaptabilidade e de mobilidade dos recursos humanos na administração pública;
Promover a utilização partilhada de serviços ao nível da administração central, nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais e financeiros e das tecnologias de informação.
À luz da experiência recente em Portugal e noutros países e com o propósito de tornar a administração pública mais eficiente e sustentável, o programa do XIX Governo Constitucional actuou de forma determinante nas seguintes áreas: melhoria de processos e simplificação de estruturas organizativas; melhoria das actividades de suporte; controlo e redução de custos e reforço dos instrumentos de gestão. O Governo, através do seu programa, pretendeu promover os entendimentos sociais e políticos necessários, de forma a obter compromissos políticos estáveis e duradouros no âmbito da administração pública.
PM - Pedro Passos Coelho (2011 - 2015); Ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar; Secretário de Estado da Administração Pública Hélder Rosalino
Governos constitucionais (1976-2011)
Governos- PM- Data da tomada de posse- Data de exoneração- Duração (meses)- Partidos Políticos- Base Parlamentar -Tipo de Governo
I Mário Soares (I) 23-07-1976 09-12-1977 17 PS 40,68% M
II Mário Soares (II) 23-01-1978 28-07-1978 6 PS, CDS 54% CM
III Nobre da Costa 29-08-1978 15-09-1978 1 Constituído por iniciativa do PR (Não partidário) 0 NP
IV Mota Pinto 22-11-1978 11-06-1979 7 Constituído por iniciativa do PR (Não partidário) 0 NP
V Maria de Lourdes Pintasilgo 31-07-1979 27-12-1979 5 Constituído por iniciativa do PR (Não partidário) 0 NP
VI Sá Carneiro 03-01-1980 09-12-1980 11 PSD, CDS, PPM 51% CM
VII Francisco Pinto Balsemão (I) 09-01-1981 14-08-1981 7 AD (PSD, CDS, PPM) 53% CM
VIII Francisco Pinto Balsemão (II) 04-09-1981 23-12-1982 15 AD (PSD, CDS, PPM) 53% CM
IX Mário Soares (III) 09-06-1983 12-07-1985 25 PS, PSD 70% CM
X Cavaco Silva (I) 06-11-1985 17-08-1987 21 PSD 35,20% M
XI Cavaco Silva (II) 17-08-1987 31-10-1991 50 PSD 59,20% PM
XII Cavaco Silva (III) 31-10-1991 28-10-1995 48 PSD 58,70% PM
XIII António Guterres 28-10-1995 25-10-1999 48 PS 48,70% MR
XIV António Guterres 25-10-1999 06-04-2002 18 PS 50% MR
XV Durão Barroso 06-04-2002 17-07-2004 27 PSD-CDS 45,60% CM
XVI Pedro Santana Lopes 17-07-2004 12-03-2005 7 PSD NA NA
XVII José Sócrates 12-03-2005 26-10-2009 55 PS 52,16% PM
XVIII José Sócrates 26-10-2009 23-03-2011 17 PS 42,10% MR
XIX Pedro Passos Coelho 21-06-2011 Presente NA PSD&CDS 46,96% CM
Metadados. PGR tenta travar derrocada na investigação criminal.
Lucília Gago defende nulidade da decisão tomada a 19 de Abril pelo Tribunal Constitucional, que declarou inconstitucionalidade de lei de 2008 que permitia à investigação recorrer a dados de tráfego das operadoras.
Numa decisão inédita, a procuradora-geral da República avançou com uma contestação à decisão do Tribunal Constitucional que, a 19 de Abril, declarou inconstitucionais normas de uma lei de 2008 que até aqui fundava o uso de dados de operadoras em investigações criminais, a chamada lei dos metadados. Na semana passada, em entrevista ao i, o advogado David Silva Ramalho, especialista em prova digital e cibercrime, foi das primeiras vozes a alertar publicamente para o risco de a decisão do TC vir a criar uma “enorme litigância” em processos em curso, invalidando provas recolhidas, já que a decisão dos juízes do Palácio Ratton, por ser omissa quanto a prazos, tem efeitos retroactivos.
A isto, acresce a impossibilidade de este tipo de dados, como a localização e identificação de telefonemas e de IPs, poder continuar a ser usado em investigações criminais. Seguiu-se, no fim de semana, o alerta do procurador-geral adjunto Alípio Ribeiro. “São 14 anos de acção penal que podem ir abaixo”, alertou, em declarações ao Diário de Notícias.
Esta segunda-feira, o Público noticiou que Lucília Gago avançou com o recurso com vista à nulidade da decisão e com preocupações concretas, a saber o art.º 4º da Lei n.º 32/2008 de 17 de Julho, em particular no que concerne à conservação dos dados de base e IP. Além disso, explicou a PGR, requer-se “a nulidade da decisão por omissão de pronúncia sobre a fixação de limites aos efeitos da mesma, requerendo que seja declarada a eficácia apenas para o futuro.”
O Público tinha noticiado que os procuradores junto do TC tinham desistido de reclamar da decisão, dado que 11 dos 12 juízes votaram a favor e a hipótese de sucesso era assim considerada baixa, mas afinal Lucília Gago não desistiu de tentar travar a decisão que arrisca causar uma derrocada na investigação criminal. A lei de 2008 transpôs uma directiva europeia, que veio a ser invalidada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em 2014. “Contrariamente ao que sucedia na Directiva, a nossa lei prevê critérios para acesso aos dados, prevê uma definição concreta do conceito de ‘crimes graves’, prevê a obrigatoriedade de ser um juiz a autorizar o acesso aos dados, prevê garantias de segurança e prevê a protecção de segredo profissional. Mesmo assim, o TC concluiu pela sua inconstitucionalidade”, notou na semana passada ao i David Silva Ramalho, alertando que, no caso dos IPs, os juízes tinham ido mesmo mais longe, explicando o que estava em causa: “Quando falamos de cibercrime, por exemplo, é informação absolutamente vital. São várias as investigações que começam com um IP ou com outros dados de tráfego e localização”.
MARTA F. REIS
Os atrasos na justiça
Pergunta-se quem irá investir no nosso país se souber que em caso de insolvência dos seus devedores, o respectivo processo pode ficar paralisado durante anos sem nada receber?
Foi notícia esta semana que o Juízo de Comércio de Lisboa tem cerca de 300 processos à espera de uma graduação de créditos em processo de insolvência pelo menos desde 2014, sendo que alguns aguardam mesmo pela sentença de graduação de créditos há mais de vinte anos. Em consequência, há cerca de 800 milhões de euros de bens e valores arrecadados nesses processos de insolvência, que não são distribuídos aos credores, que aguardam assim há anos por uma satisfação parcial dos seus créditos.
Esta situação vem somar-se aos atrasos já denunciados noutras jurisdições, como é o caso dos tribunais administrativos e fiscais, em que se leva cerca de dez anos para obter uma decisão em primeira instância, havendo mesmo processos que estão parados há mais de vinte anos. Em consequência, os cidadãos e as empresas encontram-se totalmente desprotegidos contra o arbítrio do Estado e demais entidades públicas, uma vez que estes sabem que qualquer decisão ilegal que tomem em relação aos seus administrados pode levar décadas a ser anulada em tribunal.
É essencial ao Estado de Direito que a todos seja assegurado o direito à realização da justiça num prazo razoável. Precisamente por esse motivo, o art. 6º, nº1, da Convenção Europeia dos Direitos do Homem estabelece que “qualquer pessoa tem direito a que a sua causa seja examinada, equitativa e publicamente, num prazo razoável por um tribunal independente e imparcial, estabelecido pela lei, o qual decidirá, quer sobre a determinação dos seus direitos e obrigações de carácter civil, quer sobre o fundamento de qualquer acusação em matéria penal dirigida contra ela”. Portugal tem vindo a ser por isso sistematicamente condenado no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem por violação do direito à justiça num prazo razoável, e seguramente teria muito mais condenações se não houvesse apenas uma ínfima parte dos lesados pelos atrasos na Justiça que se dirige a esse Tribunal.
Esta situação é dramática para a imagem da Justiça Portuguesa e do próprio Estado a nível internacional. Pergunta-se quem irá investir no nosso país se souber que em caso de insolvência dos seus devedores, o respectivo processo pode ficar paralisado durante anos sem nada receber? E quem confiará num enquadramento fiscal seguro para o seu investimento se souber que em caso de litígio com a administração tributária poderá ficar anos sem que haja sequer uma decisão em primeira instância sobre o assunto?
É, por isso, essencial que seja garantida em Portugal a existência de uma justiça eficiente e em tempo útil. E para esse efeito, terão que surgir estudos e propostas para a resolução urgente deste sério problema da morosidade processual, que afecta gravemente a imagem da nossa Justiça.
No âmbito da Ordem dos Advogados foi por isso decidido criar um grupo de trabalho, composto por advogados administrativistas, que irá estudar a questão e apresentar proposta de alterações de enquadramento legislativo e de gestão processual que permita desde já resolver o problema da morosidade dos tribunais administrativos e fiscais. Caberá depois ao poder político aceitar ou não as medidas que lhe forem propostas, mas entretanto estas irão ser apresentadas para que se possa resolver um problema que já dura há tempo demasiado.
É de facto a altura para que todos os que não se conformam com o estado da nossa Justiça actuem decisivamente por forma a que os atrasos crónicos em que a mesma vive possam ser ultrapassados.
.Luís Menezes Leitão
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Escreve à terça-feira,sem adopção das regras do acordo ortográfico de 1990.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Armamento
A dispendiosa corrida às armas.
€2 003 733 000 000 (dois biliões de euros)
Valor da despesa militar mundial, em 2021, a mais elevada de sempre e que cresce pelo sétimo ano consecutivo.
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€759 mil milhões
Despesa militar dos EUA em 2021, a mais elevada do mundo e que representa 3,7% do PIB do país.
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€277 mil milhões
Despesa militar da China em 2021, a segunda mais elevada do mundo e que cresce ininterruptamente há 27 anos – representa 1,7% do PIB do país.
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€63 mil milhões
Despesa militar da Rússia em 2021 que cresceu pelo terceiro ano consecutivo e atingiu 4,1% do PIB do país.
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€5,6 mil milhões
Despesa militar da Ucrânia em 2021, um aumento de 72% desde a invasão da Crimeia (em 2014) e que representa agora 3,2% do PIB do país.
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Os maiores gastadores
Cinco países representam 62% da despesa bélica mundial
visão
Guerra de palavras.
Declarações preocupantes e ambivalentes desde o início da “operação militar especial” “A Rússia é uma grande potência e tem certas vantagens com armas de última geração. Ninguém deve ter dúvidas de que um ataque directo contra a Rússia conduzirá o potencial agressor a uma derrota e com consequências devastadoras”, VLADIMIR PUTIN no discurso em que anuncia a “operação militar especial” na Ucrânia, a 24 de Fevereiro
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“Vladimir Putin deve perceber que a NATO é uma aliança nuclear”, JEAN-YVES LE DRIEN, ministro dos Negócios Estrangeiros de França, horas depois de a Rússia iniciar a invasão, a 24 de Fevereiro
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“Os altos funcionários dos principais países da NATO fazem declarações agressivas contra nós e, como tal, ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior que coloquem as forças de dissuasão do exército russo em modo especial de combate”, VLADIMIR PUTIN a fazer saber que o arsenal nuclear do seu país está em “alerta máximo”, a 27 de Fevereiro
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“Não!”,resposta de JOE BIDEN quando lhe perguntam, na Casa Branca, se os cidadãos dos EUA e do mundo devem estar preocupados com uma eventual guerra nuclear, a 28 de Fevereiro
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“A possibilidade de um conflito nuclear, algo impensável até há pouco tempo, voltou a ser uma hipótese real”, ANTÓNIO GUTERRES, na ONU, em Nova Iorque, a 14 de Março
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“É algo com que temos de preocupar-nos”,
JAKE SULLIVAN, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, ao ser questionado sobre a utilização de armas nucleares no conflito ucraniano, a 25 de Março
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Dado o potencial desespero do Presidente Putin e da liderança russa, devido aos reveses militares que têm enfrentado, nenhum de nós pode enfrentar de ânimo leve a ameaça colocada por uma arma nuclear táctica ou armas nucleares de baixa intensidade”,
WILLIAM BURNS, director da CIA, a 14 de Abril
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“Não devemos ficar à espera que a Rússia decida usar uma arma nuclear. Temos de preparar-nos para isso”,
VOLODYMYR ZELENSKY, em declarações à BBC, a 16 de Abril
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“Putin pode ordenar o lançamento de uma bomba nuclear sobre uma cidade ucraniana para forçar o governo de Zelensky a render-se imediatamente. Este cenário não é fantasia.
Foi o que fizeram os EUA, em 1945, ao Japão”,
SCOTT SAGAN professor e investigador da Universidade de Stanford, a 20 de Abril
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“Vai fazer com que todos os que estão a tentar ameaçar o nosso país pensem duas vezes”,
VLADIMIR PUTIN, referindo-se ao RS-28 Sarmat, o mais recente míssil balístico intercontinental do arsenal russo, a 20 de Abril
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“Quando a dissuasão nuclear falha, falha de forma catastrófica”,
DARYL KIMBALL, director da Arms Control Association, uma organização norte-americana que se dedica ao controlo de armamentos e proliferação nuclear, a 23 de Abril
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“É um perigo grave, bem real, que não pode ser subestimado”,
SERGEI LAVROV, ministro russo dos Negócios Estrangeiros sobre a possibilidade de o conflito ucraniano desencadear a “terceira guerra mundial”, a 25 de Abril
visão