quarta-feira, 9 de outubro de 2019
A "arma" para evitar perder a casa em caso de incumprimento do crédito à habitação.
Retoma do contracto de crédito. Mas o que significa isto? É um termo utilizado pelos bancos e que interessa saber a todos os consumidores com empréstimos à habitação, para entender como evitar a perda da casa em caso de incumprimento. Afinal, a vida pode complicar-se e mais vale estar preparado e bem informado sobre como actuar. Hoje trocamos por miúdos as condições em que se pode recorrer a esta figura legal.
Este é o 18ª conceito da rubrica que o idealista/news tem em parceria com a Deco para descomplicar as disposições confusas que são utilizadas pelos bancos com os clientes na negociação e contratação de empréstimos.
Retoma do contracto de crédito (art.º 28º do DL 74-A/2017)
Se tudo se complicar e o banco face a incumprimento reiterado avançar para via judicial, muitos consumidores se questionam se ainda haverá tempo de ficar com a casa e evitar a sua venda, continuando a pagar o crédito à habitação.
Efectivamente o consumidor tem direito à retoma não só no prazo para da oposição à execução do crédito à habitação ou até à venda executiva do imóvel hipotecado, nas seguintes condições:
- Não haver reclamação de créditos por parte de outros credores;
- Pague as prestações vencidas e não pagas, bem como os juros de mora e as despesas que o mutuante (credor) tiver suportado (devidamente documentadas e justificadas).
Se o consumidor exercer o direito à retoma do contracto, a respectiva resolução fica sem efeito e o contracto de crédito continuará a vigorar, mantendo-se os mesmos termos e condições inicialmente acordados, com eventuais alterações.
Neste caso, não se verificará qualquer renovação do contracto, ou seja, transformação de uma dívida por outra, com extinção da antiga, nem das garantias que lhe estejam associadas.
Nota bem:
Existe, contudo, um limite para a retoma:
Só será obrigatoriamente aceite pelo mutuante por duas vezes durante o período de vigência do contracto de crédito à habitação.
Se tiveres alguma expressão, sigla que pretendas ver descomplicada, diz-nos para: gas@deco.pt
As preocupações de Mário Nogueira
“Os docentes vão voltar a fazer greve às horas extra a partir de segunda-feira. A greve foi convocada pela Fenprof, liderada por Mário Nogueira.”
Todos os indicadores importantes e relevantes para aquilatar do conhecimento dos estudantes e mesmo os estudos feitos com jovens licenciados tem demonstrado um retrocesso educacional.
É uma boa (?) coincidência com o reinado deste Sr., á frente do sindicato dos professores e ele que de professor não tem nada, mas é apenas um agitador politico ao serviço dos interesses da CGTP e de alguns professores, cuja única preocupação são o dinheiro e pouco trabalho.
Todos sabemos dos privilégios inconcebíveis que tem os funcionários públicos, tornando-os uns deuses no Olimpo. Mas a classe dos professores é daquelas que mais se destaca neles. Todos nos recordamos de professores com “horário 0” e alguns com pouco mais. Existem aqueles que vão uns dias por ano á escola e o restante tempo “metem baixa”, sobre qualquer pretexto.
As greves ás aulas são sistemáticas e intencionalmente prejudiciais para os filhos dos trabalhadores da iniciativa privada, não o único, como já foi dito e escrito, mas um dos grandes objectivos deste sindicato, pois atinge dois objectivos:
1- Os pais para tomar conta dos filhos tem de faltar ao trabalho, para tomar conta deles e com isso perdem o salário correspondente e cria mau ambiente na empresa.
2- Menos dias de ensino corresponde a crianças menos preparadas, para o futuro.
Manuela Silva 1932-2019
Em 1986, juntamente com Alfredo Bruto da Costa, a economista realizou o primeiro grande estudo sobre a pobreza em Portugal. Morreu ontem aos 87 anos.
“Dedicou a sua vida e carreira às causas da justiça social e defendia que a pobreza é uma violação dos direitos humanos. Manuela Silva, professora catedrática do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), que foi secretária de Estado para o Planeamento no I Governo constitucional, morreu ontem aos 87 anos. Ficará na história como pioneira no estudo da pobreza e desigualdade em Portugal. Nascida a 26 de Junho de 1932, em Cascais, Manuela Silva licenciou-se em Economia pelo ISEG, onde foi depois professora catedrática convidada. Em Julho de 2013, recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade Técnica de Lisboa, tendo sido ainda investigadora honorária no Instituto de Ciências Sociais. Mas foi em 1986 que, juntamente com Alfredo Bruto da Costa, realizou o primeiro grande estudo sobre a pobreza em Portugal. “A ela se deve a coordenação dos primeiros estudos científicos sobre a pobreza realizados em Portugal nos anos 1980. Ao longo da sua carreira publicou diversos livros e estudos sobre a economia e a sociedade em Portugal, nos quais revelou sempre uma profunda preocupação com os problemas do desenvolvimento, com as desigualdades, a injustiça social e as diversas formas de pobreza e de exclusão social”, diz a nota do ISEG”
Obituário - Filipa Almeida Mendes – Publico 09-10-2019