Mas afinal, quais são – na óptica dos ambientalistas – os impactos associados à exploração de Lítio? Os opositores à extracção alegam os seguintes problemas:
Visuais – O desmonte a céu aberto vai levar à descaracterização da paisagem e provocar impactos visuais pelo contraste entre a área explorada e o meio envolvente;
Na morfologia do terreno – o desmonte altera a morfologia com a abertura das cortas;
Alteração do da ocupação e uso do solo – que era agrícola e florestal e que passará a ter uso extractivo;
Sociais – decorrentes da alteração das actividades económicas existentes (agricultura, floresta);
Contaminação dos solos por derrames de combustíveis e óleos lubrificantes devido à circulação de equipamentos;
Mas a lista de problemas detectados pelos ambientalistas não termina aqui. Falam ainda em malefícios como:
A deposição de resíduos (baterias, pneus, óleos usados) colocados indiscriminadamente no terreno;
Hidrologia de Superfície – alterações nas linhas de água pelas depressões associadas à exploração do minério. A escavação altera o normal escoamento das linhas de água;
Depósitos de terras colocados na envolvente das linhas de água podem provocar a sua obstrução pela erosão, levando à deposição dos sedimentos nos vales;
Hidrologia subterrânea – interferência nos circuitos hidráulicos subsuperficiais e rebaixamento de poços e captações;
Qualidade das águas afectada pela infiltração e percolação de derrames de combustíveis e óleos;
Acumulação de resíduos industriais;
As escombreiras atravessadas pelas águas da chuva podem provocar contaminação física com o aumento das partículas em suspensão.
https://jornaldiabo.com/destaque/litio-divide-ambientalistas-e-empresas/
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