O PS vive da satisfação imediata dos desejos dos seus dirigentes e da meia dúzia de amigos nos negócios subsídio-dependentes do Estado. Só tiram, nunca dão nada em troca ao país. Em quase 20 anos de poder neste século, após tantos impostos que nos cobraram, tanta dívida pública que geraram em nosso nome e tantas ajudas que receberam da Europa para nos desenvolverem, nada têm para mostrar.
No PS são incapazes de governarem por objectivos ou ter uma visão estratégica a favor da população. Nunca planeiam nada, nem corrigem nenhuns erros. Nunca se preparam antecipadamente para períodos económicos internacionais negativos durante os positivos. Agora, sem surpresas, tudo vai piorar ainda mais: estamos num novo ciclo de recessão e inflação mundial. O BCE vai ter de aumentar os juros da gigantesca dívida pública que o PS tem gerado a favor de si próprio e dos amigos. Assim, voltaremos exactamente à mesma situação económica aflitiva em que a imprevidência e nepotismo costumeiro no PS nos deixou com Sócrates. Um próprio Ex-líder do PS denunciou, de forma clara e corajosa, a mistura no PS socrático-costista-pedro nunista da política com falsos negócios que arruínam as vidas dos portugueses.
Rui Rio, no PSD, nunca percebeu – ou não quis perceber – a gravidade de tudo isto e a enorme responsabilidade que tinha de combater tamanha irresponsabilidade socialista. Agora que Luís Montenegro tomou posse como líder do PSD, vemo-nos finalmente livres do mais fraco líder da oposição de sempre em Portugal. Rui Rio foi praticamente um capacho do PS enquanto criticava dentro do PSD figuras com feitos muito maiores, como Passos ou Cavaco. Após cerca de seis anos à frente do maior partido da oposição, Rio pouco ou nada tem para mostrar, se não uma deplorável ausência de oposição ao PS e várias derrotas. Montenegro, para ser um excelente líder da oposição que conquiste finalmente o poder ao PS tem de ser exactamente o oposto de Rui Rio. O PSD tem de honrar o desenvolvimento económico Cavaquista e as reformas Passistas, mas repudiar e demonstrar ter vergonha da inacção de Rio na oposição. Isto para poder finalmente voltar a triunfar e ajudar Portugal a prosperar na Europa. Não pode haver mais qualquer complacência ou sonolência na oposição com a corrupção socialista iniciada por Sócrates.
Rio deixou que o juntassem à propaganda dos jornais e canais de televisão que recebem muitos milhões do Estado da cortesia do PS para mentirem que a culpa do estado da nossa economia era e é do Passos. Isto quando nunca foi. Passos, ao contrário de Costa, era um homem honesto e reformista e, ao contrário de Rio, servia Portugal, sem nunca compactuar com o PS socrático.
Rio às vezes parecia mais ao serviço de Costa e da narrativa de propaganda deste do que de Portugal, contribuiu para deixar pôr as culpas da emigração e da falência económica de Portugal no inocente Passos Coelho, que nunca pediu para cá ter a “troika”, nem se tivesse gerido antes da “troika” esta teria cá vindo. Isto porque Passos geriu bem, fez verdadeiras reformas, que apesar de duras eram necessárias e exigidas pelos credores que nos salvaram da bancarrota socialista e teve contenção nas contas. Além disso, vive credivelmente na modesta Massamá em vez de inexplicavelmente em apartamentos luxuosos no centro de Paris e Lisboa, como os socialistas despesistas que trouxeram “troika” e empobreceram significativamente ou afugentaram de Portugal desde então a maioria dos portugueses. Todos os partidos de centro e direita percebem isto. Muitos reconhecem o trabalho hercúleo que Passos teve para corrigir as consequências da festa irresponsável e corrupta socialista. No entanto, ingratamente, Rui Rio ficou do lado do Costismo e do Socratismo e dos “media” que os defendem porque subornados, sempre contra Passos. Como se isso não bastasse, Rio agora até contra Cavaco é, pondo “likes” na propaganda de comentadores apadrinhados pelo PS contra o PSD. Porquê? Por incapacidade ou algo pior? Será possível ser mesmo tão genuinamente complacente como Rio foi perante todo o mal que o PS fez a Portugal? Rio ajudou a esconder o mal que o PS fez a Portugal de 2005 a 2011, pondo as culpas no inocente Passos pela vinda e consequências da “troika”. Depois continuou a ajudar tal mal, de 2015 até 2022, não fazendo oposição credível ao PS. Agora parece até renegar o crescimento económico propulsionado pelos governos de Cavaco Silva de 1985 a 1995, preferindo a actual estagnação socialista e continuação do esbanjamento sem retorno da festa socrática-costista-pedro nunista. Porquê?
A responsabilidade das bancarrotas sucessivas de Portugal sempre foi do PS misturar a política e o dinheiro do Estado com meia dúzia de negócios. Rio nunca quis combater essa evidência com garra patriótica.
A inacção de Rio começou e acabou num ponto tal que, com toda a sinceridade, não sabemos se aconteceu por tremenda incapacidade e inabilidade do próprio, ou se por algo mais sinistro e cúmplice do pântano socialista. Esperemos que Rui Rio nunca aceite uma nomeação de Costa para uma posição pública nacional ou internacional. Rui Rio foi sempre a melhor maneira de Costa nunca ser questionado acerca de nunca fazer nada por Portugal, nem reformar nada para nos fazer convergir com a Europa.
Seja por timidez seja por servitude, custou muito a Rio denunciar veemente os muitos erros e mentiras sucessivas de Costa, desde os fogos em 2017 ao desabar do SNS durante a pandemia, passando pelo controlo da Justiça no caso do procurador europeu com currículo falsificado pelo Governo e novas festas socráticas na energia com Galamba. Fugiu de questionar Costa no Parlamento, acabando com os debates quinzenais com o primeiro-ministro. Não fazendo nem deixando fazer oposição aos outros partidos. Tratava mal e sem educação os antecessores e colegas mais competentes e aguerridos no PSD e mostrou enorme ingratidão malcriada para com as reformas de Passos e os feitos económicos de Cavaco. No entanto, e paradoxalmente, adulava o incompetente Costa e os ministros e secretários de Estado “boys” socialistas sociólogos, vindos da JS, invocando “boa educação” e “oposição responsável”. Pelo contrário, foi péssima educação e irresponsabilidade de Rio perante a pátria não fazer oposição ao PS quando esta foi mais necessária do que nunca. Foi, assim, cúmplice passivo da destruição das reformas e avanços de Passos em muitas áreas, desde as metas fiscais às nomeações por competência técnica.
Em conclusão, a subserviência de Rio disfarçada de boa educação a favor de Costa foi despropositada; uma muito má educação e uma traição contra não só os portugueses residentes no território nacional, mas contra o milhão de portugueses emigrados por causa do Socratismo e do Costismo.
Pedro Caetano
Sem comentários:
Enviar um comentário