Ao ler uma lista de membros do governo, a fraca qualidade de
algumas das muitas afirmações mentirosas que fazem e a ‘estupidez e
incompetências visíveis’ do que dizem, aparece-me, logicamente, uma pergunta:
Porquê (‘Meu Deus’)?
A explicação é simplesmente um facto da vida (e com que deparei várias vezes ao longo das minhas quatro décadas de actividade profissional).
Detalhando:
(De vez em quando) Alguém consegue obter uma posição
hierárquica de PODER, que está nitidamente acima da sua capacidade de a
desempenhar com o nível de inteligência que essa posição exige e que ‘ele’
não tem.
‘ele’ – na realidade não consigo lembrar-me de nenhum caso em que o
‘promovido’ nesta situação, tenha sido uma ‘ela’ (certamente existem;
mas acho que só são frequentes na política).
Há muitos factores que contribuíram para essa situação. Desde
o ‘Princípio de Peter’, em que o ‘promovido está inocente’ pois
limitou-se a estar por acaso no local certo à hora certa sem ter feito nada de
específico para tal, até outros factores – em que já não são tão inocentes
– como uma ambição desmedida, demonstrações públicas de subserviência (fingida
ou não), elogiosos comentários defendendo o PODER, esperteza e dinamismo, e até
‘deslealdade e traição’ para conseguir a abertura de uma ‘vaga’ no nível acima
do seu.
Em TODOS
estes casos há uma característica que se mantém inalterável:
NUNCA os ‘promovidos’ escolhem para assessores/adjuntos, colegas de
profissão mais inteligentes que eles. É simplesmente um procedimento básico
de auto-defesa.
Não, não tenho razões para me espantar perante a mediocridade generalizada, a incompetência visível e a estupidez e falta de inteligência que emanam dos membros do governo.
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