sexta-feira, 12 de junho de 2020

Fazer o informal e a caramunha

O divertimento inconsequente é perigoso e não pode ser permitido pois o coronavírus é um microrganismo com sensibilidade social que só respeita ajuntamentos onde as pessoas são extremamente altruístas.

António Costa foi muito claro quando disse que “é muito difícil conceber como abrir uma actividade onde, por natureza, o afastamento físico não é possível”. E ainda acrescentou que “não só as discotecas têm de permanecer fechadas, como a invenção de discotecas informais (…) e aquilo que imaginação tem vindo a produzir, tem de ser evitado”. Isto foi dito na 5ª feira passada. Dois dias depois, milhares de pessoas juntaram-se em várias cidades do país para participarem numa actividade onde, por natureza, o afastamento físico também não é possível: manifestações.

António Costa fez bem em referir a imaginação dos jovens com vontade de beber copos e conviver. Já deve estar a funcionar. É certinho que, a partir deste fim-de-semana, vão começar as Festas Anti-Racistas. São festas iguais às outras, com álcool e música, mas em que os foliões, aliás, os activistas, intercalam a conversa normal de festa com palavras de ordem típicas de manifestações. Por exemplo, se estiverem na pista de dança, não basta gritar para o amigo: “Esta música é buéda fixe!” Isso é o que se diz numa vulgar discoteca. Para tornar esta cena aceitável, o que o bailarino deve dizer é: “Esta música é buéda fixe! É composta e interpretada por um artista negro, cuja vida vale tanto quanto a de um artista branco! Já agora, esse passo de dança que estás a executar, com o saracoteamento do quadril, é apropriação cultural”.

Obviamente, não são apenas os slogans anti-racistas que, de um sítio propício a contágios, transformam uma festa num local higiénico e seguro. Também podem ser mensagens de apoio aos trabalhadores, como as proferidas no comício do 1º de Maio, outra ocasião em que o contágio foi evitado. “És muita gira. Sabes o que não é giro? A precariedade. A não ser, claro, quando aplicada aos encontros sexuais fortuitos. Queres ir lá a casa ter uma relação precária de apenas 3 horas, sem renovação de contrato de trabalho?”

Esta técnica garante a não propagação do vírus. Depois de lavagem das mãos, do uso de máscara e do afastamento social, a nova estratégia aprovada pela DGS é a demonstração pública de preocupação social. Pelos vistos, há dois tipos de imunidade de grupo. Uma é a do grupo de pessoas que já teve a doença. A outra é a do grupo de pessoas que são mesmo virtuosas e boazinhas.

Ou seja, o divertimento inconsequente é perigoso e não pode ser permitido. O coronavírus, como os cães com o medo, fareja a felicidade. É atraído pela boa disposição. Só se aloja numa garganta aberta se estiver a gritar “It’s fun to stay at the Y-M-C-A!”. Se for “Black lives matter”, o vírus evita. É que o coronavírus é um microrganismo com sensibilidade social, que respeita ajuntamentos onde as pessoas são extremamente altruístas. Já aglomerações de ébrios, despreza.

Em princípio, António Costa não vai poder objectar a este tipo de discotecas informais. Aliás, para dizer a verdade, nem se percebe a sanha de Costa contra a informalidade. Se há coisa que pauta a governação de António Costa, é a ausência de formalismos. Ainda agora arranjou uma espécie de Ministro informal, para tratar informalmente da recuperação económica. Já para não falar do grupo de amigos que chamou para o Governo, gente com aquela qualidade política muito apreciada que é a de tratarem o PM por tu.

A última a chegar – mas a conquistar rapidamente a ribalta – foi Grança Fonseca, ministra da Cultura. Este fim-de-semana, Graça Fonseca negou-se a aceitar um barrete oferecido por um grupo de forcados. É conhecida a antipatia de Graça Fonseca pelo mundo tauromáquico, de maneira que se percebe a recusa. Porém, não foi apenas de um gesto de desprezo pela tauromaquia, mas sim pela cultura em geral. Se Graça Fonseca aceitasse a oferta, seria um barrete a receber um barrete. No fundo, tratar-se-ia de uma mise en abyme, técnica muito utilizada em várias formas expressão artística. Desde que é ministra, seria o mais próximo que Graça Fonseca estaria de contribuir para a arte. É natural que tenha enjeitado essa oportunidade.

José Diogo Quintela

https://observador.pt/opiniao/fazer-o-informal-e-a-caramunha/

“O AUMENTO DO DESEMPREGO, O REDUZIDO APOIO AOS DESEMPREGADOS, O ALASTRAR DA MISÉRIA, E A NECESSIDADE DA RETOMA ECONÓMICA COM SEGURANÇA E SEM MEDO”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/22-2020-apoios-desemprego.pdf?ver=2020-05-24-114125-783

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o titulo “O AUMENTO DO DESEMPREGO, O REDUZIDO APOIO AOS DESEMPREGADOS, O ALASTRAR DA MISÉRIA, E A NECESSIDADE DA RETOMA ECONÓMICA COM SEGURANÇA E SEM MEDOanaliso, utilizando os últimos dados oficiais disponibilizados pelo INE e pelo Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social (alguns referem-se ao período que vai até 20/5/2020) a evolução do desemprego registado nos Centros de Emprego e do desemprego real, do numero de desempregados subsidiados (em Março de 2020 apenas 35% do total de desempregados) e do valor do subsidio médio de desemprego pago pela Segurança Social (em abril de 2020, apenas 442€) mostrando que a miséria silenciosa e ignorada está a alastrar rapidamente por todo o país, e que se não se verificar a retoma da atividade económica, embora de uma forma segura, a situação será insustentável. Não será a União Europeia que nos salvará como se tenta iludir os portugueses. António Costa, já veio dizer que temos dois anos duros pela frente. Infelizmente a austeridade violenta já começou a atingir centenas de milhares de trabalhadores que ou perderam o emprego, ou que foram inscritos em “lay-off” pelas entidades patronais, muito deles perderam qualquer rendimento ou viram o seu rendimento brutalmente reduzido. E o Estado, mesmo com insuficientes apoios que dá, suporta já uma despesa que insustentável durante muito tempo, já que a queda significativa da atividade económica está a causar uma redução enorme das receitas de impostos, que é principal fonte de financiamento do Estado. É preciso ter tudo isto presente quando se exige a manutenção do “lay-off” por muito mais tempo e o adiamento da retoma da atividade económica. Na economia não há nem milagres nem “almoços grátis”, são os portugueses que terão sempre de pagar

Espero que este estudo possa ser útil para a reflexão e debate objetivo e fundamentado sobre situação atual que é grave também a nível económico, social e de perda de direitos dos trabalhadores.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram peço que não façam de novo para não haver repetições e não para não receberem duas vezes o memso estudo). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber  querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

SE QUISER SER AVISADO IMEDIATAMENTE DA PUBLICAÇÃO DE NOVOS ESTUDOS INSTALE NO SEU TELEMÓVEL A “APP” QUE ESTÁ DISPONIVEL NA PÁGINA DE ENTRADA DO SITE www.eugeniorosa.com

“A FALTA DE TRANSPARÊNCIA, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS PELA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO GERAL (AMMG), O IMPACTO ENORME DA SITUAÇÃO DO BANCO MONTEPIO NA AMMG QUE NÃO PODE SER IGNORADO POR TODOS OS SUPERVISORES, A PASSIVIDADE E A DESARTICULAÇÃO ENTRE ESTES PODE CAUSAR UMA CRISE GRAVE NO MONTEPIO DE QUE SERÃO RESPONSÁVEIS”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/23-2020-informacao-1-montepio.pdf?ver=2020-05-31-145746-153

Exmo. (a) Sr.(a)

Nesta INFORMAÇÃO 1/2020 AOS ASSOCIADOS DO MONTEPIO com o titulo “A FALTA DE TRANSPARÊNCIA, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS PELA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO GERAL (AMMG), O IMPACTO ENORME DA SITUAÇÃO DO BANCO MONTEPIO NA AMMG QUE NÃO PODE SER IGNORADO POR TODOS OS SUPERVISORES, A PASSIVIDADE E A DESARTICULAÇÃO ENTRE ESTES PODE CAUSAR UMA CRISE GRAVE NO MONTEPIO DE QUE SERÃO RESPONSÁVEIS” analiso de uma forma sintética o impacto da situação do Banco Montepio na Associação Mutualista, a limitação na concessão de credito que tem este banco devido aos baixíssimos rácios de capital, e não devido à falta de liquidez ( o banco com um LCR de 179,9% até tem excesso de liquidez), o risco de despedimentos no Banco Montepio, assim como as consequências graves para o grupo Montepio e para os associados que resultou de ausência total de supervisão por parte do governo que permitiu a gestão ruinosa das administrações lideradas por Tomás Correia, assim como a desarticulação e passividade que se está verificar entre os diversos supervisores (ASF, Banco de Portugal e Ministério do Trabalho, ou seja o governo) que poderá tornar a situação insustentável, o que exige uma rápida correção.

Espero que este estudo possa contribuir para a mobilização dos associados do Montepio e da opinião publica na defesa do maior grupo mutualista, a viver uma situação difícil devida à gestão ruinosa da administração de Tomás Correia e à passividade dos supervisores, que não atuaram a tempo e e continuam a não atuar agora.

PEÇO A SUA AJUDA MESMO QUE NÃO ASSOCIADO DO MONTEPIO PARA QUE ESTA INFORMAÇÃO CHEGUE AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE ASSOCIADOS PARA FICAREM INFORMADOS.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

Reforço  mais uma vez o pedido para aqueles que ainda o não fizeram para enviaram um e-mail para edr2@netcabo.pt  a autorizar a utilizar o seu endereço eletrónico se pretenderem  continuar a receber os meus estudos. (aos que já enviaram ou que estão já arreceber os estudos peço que não façam de novo para não haver repetições pois se repetirem correm o risco de receber duas vezes o mesmo estudo; o pedido é apenas para novas inscrições). Peço também aqueles que recebiam os estudos e deixaram de os receber e que querem de novo receber que me informem.

NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

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“CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO: Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?”

LINK:/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2020/24-2020-os-dados-contraditorios-do-desempreo.pdf?ver=2020-06-07-105544-913

Exmo. (a) Sr.(a)

Neste estudo com o título “CENTENAS DE MILHARES DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO FORAM ELIMINADOS DOS REGISTOS SEM DIVULGAÇÃO DA RAZÃO, E O INE ELIMINOU 245.000 DESEMPREGADOS DOS NUMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO:  Qual será a verdadeira dimensão do desemprego real em Portugal muito superior ao desemprego oficial divulgado todos os meses através da comunicação social?” analiso, utilizando os últimos dados oficiais disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo INE provando que estas duas entidades oficiais eliminam centenas de milhares de desempregados nos números oficiais que divulgam através da comunicação social todos os meses, que o desemprego real tem aumentado de uma forma explosiva no nosso país devido à crise causada pelo “coronavírus”, enquanto o apoio aos desempregados tem crescido de uma forma muito lenta e insuficiente (entre fevereiro e abril de 2020 o número de desempregados a receber o subsidio de desemprego aumentou apenas em 20.105 pois passou de 177.844 para 197.949 enquanto os pedidos de subsidio de desemprego, por parte de desempregados, atingiram 101.788 neste período, sendo em 2 de junho de 2020 já 133.840). Enquanto isto sucede com os trabalhadores desempregados o governo duplicou o subsídio pago às empresas que reiniciarem a atividade (passou de 635€ para 1270€ por trabalhador), o que significa que a Segurança Social terá de suportar 1.016 milhões € (800.000 X 1270€) para financiar as empresas, sendo 25% deste valor destinado a grandes empresas embora representem apenas 0,5% das empresas que pediram “lay-off”, e isto para além da isenção de contribuições que tinham, pois embora seja pago pelo IEFP é a Segurança Social que financia este instituto público. A descapitalização da Segurança Social para apoiar os patrões é evidente e é necessário que seja o Orçamento do Estado a suportar tais apoios.

Espero que este estudo possa ser útil para o conhecimento e o debate objetivo e fundamentado sobre a situação dos desempregados em Portugal, em que uma parte importante é escondida (desemprego oculto) nos números oficiais do desemprego em Portugal divulgados através da comunicação social todos os meses.

Com consideração

Eugénio Rosa

Economista

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NOTA: No caso de não estar interessado em continuar a receber estes estudos agradeço que me informe para o retirar da lista.

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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Breve história do Excel

Antes do Excel havia o  Lotus, em que comecei a trabalhar nos idos 80’s, do seculo passado. Alias tenho um ficheiro que começou em 1987, sobre fornecedores e foi evoluindo até hoje! Também trabalhei com o “Simphony”, que era um três em um, mas optei por mudar para o Excel.

 Did you know that Microsoft Excel’s first version was released almost 35 years ago, as of the date of writing this article? Initially, our beloved spreadsheet program was available exclusively for Macintosh, back in 1985, with a version developed for Microsoft following in 1987. During its life, Excel has undergone a number of different transformations to become the powerful spreadsheet software that we know and love today.

Driven by our love for Microsoft Excel, we decided to make a small rundown of the metamorphoses that Excel has gone through over the years. So let’s take a walk down memory lane, shall we?

The table below revisits all the different versions that Excel has evolved through – starting from the first version back in 1985 and finishing with the latest one from 2019. So all the way to the present time, with the latest release of the various versions of Excel for Windows that you may encounter. Because of the existence of multiple versions for both Mac and Windows, we will be focusing mainly on the Windows versions.

Version Number

Version name

Released

Comments

1

Version 1

1985

The first version of Excel was released exclusively for Mac. This remains unknown to many Excel enthusiasts and may seem a bit strange. Microsoft had actually developed an earlier spreadsheet program called Multiplan back in 1982, which was not successful. Until 2016, versions of Excel for different operating systems went under different names.

2

Excel 2

1987

The first Microsoft Excel version for Windows was labeled “2” to correspond to the Mac version. It included a run-time version of Windows and was actually a port of the Mac “Excel 2”.

3

Excel 3

1990

The next version added toolbars, drawing capabilities, outlining, add-in support, 3D charts, and many more new features.

4

Excel 4

1992

Excel version 4 marked the first “popular” version. It included lots of usability features, such as AutoFill, which was first introduced in this version.

5

Excel 5

1993

Excel version 5 marked a major upgrade. It included workbooks with multi-worksheets and support for VBA and Macros. These new features meant that Excel became more vulnerable to the macro virus attacks, which is something that would remain an issue all the way until the 2007 version.

7

Excel 95

1995

Known as Excel 95, it marked the first major 32-bit version of Excel. Excel 5 also had a 32-bit version, however due to distribution flaws it was not widely used. Feature-wise, Excel 95 is very similar to Excel 5. You may also be wondering why there is no Excel 6. Starting from Excel 7, all Microsoft Office applications implemented the same version number, and thus the version numbering was changed.

8

Excel 97

1997

This version featured a new interface for VBA developers, UserForms, data validation, and lots more. Remember Clippy, the annoying Office Assistant? He was part of this version as well.

9

Excel 2000

1999

New features include using HTML as a native file format, a “self-repair” capability, an enhanced clipboard, pivot charts, and modeless user forms.

10

Excel 2002

2001

This is the first Excel to be part of Office XP. The long list of added features didn’t add a lot of value to the average user. One of the most significant features was the new function that allows you to recover your work should Excel crash. This version also features a handy little thing called product activation technology (also known as copy protection), which means that only one computer can use one copy of the software. You should consider the ramifications of this before deciding whether to upgrade.

11

Microsoft Office Excel 2003

2003

New features included in this version were improved support for XML, a new “list range” feature, Smart Tag enhancements, and corrected statistical functions. Most users will not find the data-related upgrade worthwhile.

12

Microsoft Office Excel 2007

2007

This Windows version marked some major changes to Excel. These were the introduction of the Ribbon interface, along with changing the file format from .xls to the now familiar .xlsx and .xlsm. This change brought better security to Excel (remember the macro virus problems in earlier versions?) and allowed for more row data storage (over 1 million). Charting features were also greatly improved. A sad part of the update was the removal of Clippy from Microsoft Excel, to the joy of some and woe of others.

14

Microsoft Office Excel 2010

2010

New features in this Excel version included sparkline graphics, pivot table slicers, an updated Solver, and a 64-bit version. You may wonder why Microsoft decided to skip version 13 and go directly with 14 – this is because 13 is considered an unlucky number.

15

Microsoft Excel 2013

2013

This version marked the arrival of over 50 new functions, as well as the newly introduced single-document interface, recommended charts and pivot tables, and new charting enhancements.

16

Microsoft Excel 2016

2016

Despite being different versions of the software, from this moment on Excel for Mac and Windows have gone under the same name. In case you also have an Office 365 subscription, special Internet updates are available for your Excel, which can significantly change your user experience. Older versions and retail bought ones thus are faced with a disadvantage. Here are some of the newly added features in this version – histograms (to visualize frequency in data), Pareto charts (showing data trends), and PowerPivot, which allows for the import of higher levels of data and comes with its own language.

17

Microsoft Excel 2019

2019

This is the most recent version of Microsoft Excel as of this time. It, of course, has all the features previous versions do, and more. One of the more prominent new incorporations are the new charts, which give a new twist to data presentation. Map charts and funnel charts are just some of the new data presentation charts which make your data look nice and neat. You also have the opportunity to include 3D visuals in your workbooks.

Keep in mind that different versions still work, but older versions have significantly fewer features, which is understandable if you have followed the table closely. Some of them might not be compatible with newer operating systems, however it might be educational if you test different versions out and see how the same file looks in each of them.

The post A Brief History of Excel appeared first on ExcelTemplate.net.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Governo quer adjudicações acima do preço base em concursos desertos

O problema tem sido sucessivo nos últimos anos e o Governo quer resolvê-lo ao permitir que haja adjudicações acima do preço base do concurso quando este fica deserto.

Esta alteração consta do pilar “institucional” do PEES, que tinha sido anunciado pelo primeiro-ministro, na área da contratação pública e do Tribunal de Contas. Porém, ao contrário do aumento do limiar do visto prévio do TdC para os 750 mil euros, esta alteração que o Governo pretende fazer não constava da apresentação que António Costa fez do PEES ao país na passada quinta-feira.

Esta medida enquadra-se num conjunto de alterações que têm como objectivo a “agilização dos procedimentos de contratação pública” para evitar aquilo que o Governo descreve como “a paralisação do investimento em resultado de exigências burocráticas e outros constrangimentos legais desproporcionados”.

Claro que o governo (este) quer e sabemos todos muito bem e porquê. O TdC deixa de chatear e  o montante é razoável para permitir muitas “obrinhas” tão ao jeito dos autarcas e não só…

As madames do peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro devem manter a estratégia agressiva do facto consumado

minha atitude relativamente ao peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro tem evoluído muito com o decorrer dos anos.

Desde já esclareço que não descortino qualquer interesse pessoal a salgar os meus sucessivos posicionamentos face a tão delicada matéria. A tradição na minha família é morrer do coração, não de cancro, mas sempre tratei por igual todos os peditórios públicos - excepto a vigarice da Operação Coração do Benfica, por razões óbvias.

Desde a adolescência até aos anos de entrada na idade adulta andei a praticar uma espécie de jogo das escondidas com as madames do peditório.

O objectivo era escapar incólume ao massacre. Ganhava se chegasse ao fim dos dias de peditório sem ter sido abordado. Mas era praticamente impossível vencer este jogo.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro esmagava o meu honesto esforço de guerrilha usando a táctica do "carpet bombing" - combinando o plantar de senhoras com o mealheiro redondo ao peito em posições fixas, em todas as esquinas, com brigadas móveis que varriam as ruas.

Repito. Era virtualmente impossível escapar. E eu bem tentava, usando como táctica de guerrilha a temporização (já devem ter ouvido falar disto nos relatos de futebol na SporTv).

Dito por outras palavras, quando divisava uma madame do peditório na esquina, a lançar pelas redondezas o seu olhar de falcão em busca de uma vítima, eu abrandava o passo até ela seleccionar e cair sobre um incauto.

Nessa altura, estugava o passo, quase corria, para ultrapassar a posição inimiga enquanto ela estava ocupada em aplicar o autocolante e receber a moedinha.

Mas todo este esforço, a tensão de andar na rua com todos os sentidos despertos, como se estivesse a pisar perigoso território inimigo, era inglório. Acabava sempre por ser apanhado ao virar da esquina, muitas vezes no último dia, quando tinha abrandado a guarda.

A reflexão imposta pelo acumular de derrotas obrigou-me a mudar radicalmente a minha política face aos peditórios. Foi uma viragem de 180º, inspirada na boa e velha máxima "Se não os podes vencer, junta-te a eles".

Passei a encarar o peditório como um imposto revolucionário que tinha de pagar para poder andar descontraidamente na rua. Mal começava um, dirigia-me para a primeira senhora que via e se ela estivesse ocupada eu esperava ordeiramente a minha vez para enfiar uma moedinha no mealheiro e receber de volta o preciso pedacinho amarelo de autocolante que ia servir de salvo conduto para circular em paz nos dias seguintes.

Estou bastante satisfeito com os resultados desta atitude de "realpolitik" que adoptei face aos peditórios
da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Mas devo confessar que tinjo esta atitude ordeira e cívica com uma pequena maroteira. Escondo o autocolante amarelo na parte de dentro da lapela do casaco. E depois, quando sou abordado por uma madame, desfaço-me no melhor dos meus sorrisos (que mesmo assim não é grande coisa...) viro a lapela e digo-lhe "Já dei para esse peditório"!

Este meu relacionamento calmo, adulto e estabilizado com o peditório foi sacudido este ano com aquilo que identifico como uma mudança suicida da estratégia do marketing da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Dei pela existência do peditório quando ao início da tarde de um dia da semana passada ia a passar junto a uma daquelas esquinas da Rotunda da Boavista que têm um balcão do Millennium (bem vistas as coisas são quase todas...) e deparei com uma madame tão parada como uma estátua, muda e queda, com o mealheiro redondo ao peito, na mesma atitude servil com que os cães São Bernardo usam o pipo de brandy.

Pasmei. Passado um par de horas voltei à esquina para ver se ela ainda lá estava. Estava e tinha-se soltado um pouco. Continuava parada, mas já falava, dirigindo-se em geral a todos os passantes e perguntando-lhes se por acaso não estavam interessados em contribuir para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Ora, amiguinhas e amiguinhos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, assim não vamos a lado nenhum. Se estão à espera que o pessoal desembolse voluntariamente a moedinha, o melhor é aguardarem sentados, para não arranjarem varizes.

É urgente regressar à política de marketing agressiva que tão bons resultados deu no passado. As madames do peditório devem continuar a ser treinadas para serem agressivas e interpelarem as pessoas, aplicando primeiro o autocolante e só perguntando depois se querem contribuir, já com a abertura do mealheiro enfiada nos olhos da vitima. A estratégia certa e vencedora é a do facto consumado. Arrepiem, por favor, caminho, enquanto é tempo, senão as finanças da Liga afundam-se mais rapidamente que o Titanic.

Jorge Fiel

PS. Detectei também uma diminuição significativa no efectivo de madames lançadas para as ruas.

Presumo isso que se deva à escassez de matéria prima. O que me leva a sugerir que deixem de restringir o campo de recrutamento às senhoras com pelo menos 50 anos de idade e que sejam avós - e que passem a recrutar também saudáveis moçoilas universitárias e atraentes e maduras balzaquianas.

Também não apoio a manutenção da politica de discriminação sexual. Por que é que não recrutam homens para os peditórios? Temem que o acto de aplicar um pequeno autocolante no peito de uma senhora possa ser encarado com um avanço sexual? E se for?

ROUPA PARA LAVAR – Expresso

terça-feira, 9 de junho de 2020

Bases científicas sobre o uso de máscaras para protecção individual e social

    Gabriel Branco

    Director do Serviço de Neurorradiologia do Hospital Egas Moniz


    As máscaras são para ser usadas por pessoas doentes em contacto com pessoas saudáveis, pelos cuidadores de pessoas doentes e por quem desinfecta zonas hospitalares referenciadas, por mais ninguém.

    A população em geral tem sido aconselhada ou obrigada por Lei a usar máscaras que cobrem a boca e nariz, sem que as autoridades responsáveis por essas sugestões ou ordens tenham fundamentado de forma clara as provas da eficácia dessa prática, no que se refere à prevenção de doença respiratória viral.

    Parece ser útil no interesse da saúde pública conhecer os dados científicos disponíveis sobre a eficácia dos diversos de tipo de máscaras na protecção contra estes agentes.

    Existem basicamente 3 tipos de máscaras:

    1. Máscara têxtil reutilizável após lavagem;

    2. Máscara de tipo cirúrgico, de elásticos ou atilhos;

    3. Máscara filtro respiratório, designadas P1 a P3;

      1. As máscaras cirúrgicas foram concebidas para proteger o campo operatório, filtrando 95% das bactérias expiradas, por reterem partículas a partir de 1000 nm. Não foram concebidas como filtros respiratórios de protecção individual.

        A letra P é uma abreviatura de FFP (Filtering Face Piece); estas são as únicas máscaras que podem ser consideradas como filtros respiratórios. A maior parte das máscaras FFP contêm um filtro plástico central, mas muitas máscaras correntemente em uso em Portugal, com código KN300, não têm esse componente, embora possam ser classificadas como P1 ou P2.

        Nos EUA a sigla N95 é equivalente a P2 ou P3 na Europa. Os números 95 e 300 significam que há uma capacidade de filtrar 95% ou mais de partículas de dimensão igual ou superior a 300 nm.

        Revendo a literatura científica, devemos considerar a superioridade dos RCT sobre os artigos gerais. RCT são Estudos Randomizados Controlados e representam o grau de prova máxima que é possível obter em ciências médicas e biologia.

        Especificamente sobre a protecção de máscaras contra os vírus da gripe, destaca-se um grande artigo de revisão crítica sobre a eficácia das máscaras, cuja conclusão passo a citar: “Nenhum dos estudos estabeleceu uma relação conclusiva entre o uso de máscara/respirador e a protecção contra a infecção por gripe (influenza): Influenza Journal (DOI:10.1111/j1750-2659.2011.00307.x)

        A eficácia da máscara cirúrgica é definitivamente colocada em causa num RCT de boa qualidade, que compara a eficácia da máscara cirúrgica com os filtros respiratórios: A cluster randomized clinical trial comparing fit-tested and non fit-tested N95 respirators to medical masks to prevent respiratory virus infection in health care workers. Influenza and Other Respiratory Viruses (DOI:10.1111/j.1750-2659.2010.00198.x)

        De facto, olhando para as especificações técnicas dos fabricantes de máscaras não é surpreendente a falta de provas científicas sobre a eficácia das máscaras das doenças tipo gripal. O Ortomixovirus, que é o agente da gripe A (influenza nos EUA) tem dimensão de 180 nm, portanto abaixo da capacidade filtrante das máscaras. O diâmetro do Coronavirus é de apenas 80 a 120 nm, o que o torna ainda mais difícil de filtrar que o Ortomixovirus.

        Para além disso o Ortomixovirus tem tendência para formar aglomerados filamentosos, o que motiva a formação de partículas maiores, enquanto esse fenómeno não se verifica tanto nos Coronavirus.

        Quanto às máscaras têxteis, o seu uso não só não protege como agrava o risco de infeção viral: A cluster randomized trial of cloth masks compared with medical masks in healthcare workers. BJM Open 2015;5:e006577.doi:10.1136/bmjopen-2014006577).


      Porque é que depressão masculina é raridade!

      Segundo um relatório que esta semana foi entregue no Conselho de Altos Estudos Científicos da Universidade do Michigan (U.S.A.), o resultado duma pesquisa liderada pelo famoso Prof. Dr. Morris A. Benson, apresenta o seguinte parecer final:

          Porque é rara a depressão masculina!

      ·         Não engravidam.

      ·         Os mecânicos não lhes mentem...

      ·         Nunca precisam procurar outra área de Serviços para encontrar uma casa-de-banho limpa.

      ·         Rugas são traços de carácter...

      ·         Barriga é prosperidade!

      ·         Cabelos brancos são charmosos...

      ·         Os sapatos não lhes apertam nos pés.

      ·         Conseguem ir sózinhos à casa-de-banho

      ·         As conversas pelo telefone só duram 30 segundos.

      ·         Para férias de 5 dias, apenas levam uma mochila.

      ·         Se na mesma festa aparecer outro com uma roupa igual, não há problema.

      ·         Cera quente nem cheiro.

      ·         Ficam a assistir a um programa de televisão com um amigo, em total silêncio, durante várias horas, sem ter que pensar: "Ele já deve estar cansado da minha companhia"

      ·         Se alguém se esquece de os convidar para alguma festa, continua a ser seu amigo.

      ·         A roupa íntima que usa pode custar no máximo 20 euros (em pacotes de 3).

      ·         Três pares de sapatos chegam e sobram.

      ·         São incapazes de perceber que a roupa está amarrotada.

      ·         Usam o mesmo corte de cabelo durante anos, aliás décadas, sem problemas.

      ·         Meia dúzia de cervejas geladas e um jogo de futebol na televisão são o suficiente para passarem horas divertidos.

      ·         Os Shoppings Centers não lhes fazem falta nenhuma.

      ·         Podem deixar crescer o bigode.

      ·         Se um amigo lhes chamar gordo, careca, velhadas, etc, isso não lhes abala em nada a amizade. Aliás, é prova de uma grande amizade.

      ·         São capazes comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de Dezembro em, no máximo, 25 minutos!

      ·         Para um churrasco, só precisam de carvão, carne, sal grosso, uma faca e uma tábua e, no máximo umas calças, para limpar os dedos sujos de gordura.

      sexta-feira, 5 de junho de 2020

      Notícia de um divórcio

      Chegou ao fim o meu casamento de 17 anos com o Expresso.

      Teve, como todos os casamentos, os seus momentos de glória e as suas fases mais rotineiras, aqui e ali interrompidas por pequenos conflitos domésticos, rapidamente sarados. No geral, foi bom enquanto durou.

      Em 1990, quando nos casámos, eu tinha 34 anos, dois filhos, bigode, 80 quilos e onze anos de jornalismo, durante os quais vivera três relações mais ou menos estáveis (Norte Desportivo, Comércio do Porto e Semanário) e um número bastante razoável de escapadelas (Jornal do Comércio, Gazeta dos Desportos, Tripeiro, Diabo, Crime, entre outras).

      Em 1990, quando nos casámos, o Expresso estava lamber as feridas da dolorosa e traumatizante separação do grupo de jornalistas liderado por Vicente Jorge Silva, que o tinha traído, primeiro às escondidas, depois à luz do dia, indo para a cama com Belmiro de Azevedo, relação de que resultaria um filho: o Público.

      Tenho muito orgulho de ter integrado a legião de jornalistas (na sua maioria oriundos do Jornal e do Diário de Notícias) contratados pela dupla José António Saraiva/Joaquim Vieira para ajudar a cicatrizar as feridas abertas pela partida do grupo de Vicente.

      Durante os 17 anos que durou o nosso casamento, tive o prazer, a liberdade e a oportunidade de fazer um pouco de tudo. Redigi notícias e escrevi reportagens sobre quase todas as faces da vida - economia, sociedade, desporto e política. Por três vezes fui editor - do Porto (cinco anos), da saudosa Revista (dois anos) e, finalmente, da Economia (três anos).

      Tenho muito orgulho de ter dito que sim sempre que a direcção precisou de mim em Lisboa e me seduziu com desafios novos, apesar de isso me obrigar a viver emigrado.

      Como me gabo de me conhecer razoavelmente bem e me esforço por compreender e antecipar o futuro, fiz sempre questão de sair pelo meu próprio pé das funções que fui chamado a desempenhar.

      Sempre preferi agir a reagir, Sei que sou viciado em adrenalina, arrebatamentos e entusiasmos. Gosto de agarrar grandes empreitadas e de não descansar enquanto não atinjo os meus objectivos.

      Mas também sei que deixo de ser a melhor opção para capitanear um navio assim que a rotina se apodera do meu dia-a-dia e que o projecto que comando entrou em velocidade cruzeiro.

      Não sou daquelas marinheiros que aprecia navegar em mar chão. Prefiro as águas revoltas. Nunca enjoei com a turbulência.

      Tenho muito orgulho nos quatro pontos cardeais que foram a marca de água da minha atitude durante os 17 anos que durou o casamento com o Expresso:

      1. Sempre soube o que estava a fazer Admito (um pouco de modéstia fica sempre bem…) que por vezes a minha estratégia até podia não ser a mais acertada. Mas tive sempre uma estratégia. Antes de começar a navegar tirei sempre um azimute, tracei com cuidado a rota a seguir e apetrechei-me com rotas alternativas;

      2. Nunca tive medo de decidir Ser director, editor ou jornalista significa estar permanentemente a escolher, a avaliar, a decidir. Escolher os temas que tratamos e os que deixamos cair. Avaliar as matérias que merecem destaque. Decidir os assuntos em que empenhamos as nossas forças. Nunca fui contaminado pelo vírus da indecisão. Nunca tive medo de falhar.

      3. Sempre gostei de arriscar Após um Porto-Sporting comparei as estatísticas de Raul Meireles e João Moutinho. O médio portista tinha falhado quase metade dos passes. O sportinguista praticamente não tinha falhado nenhum. À vista desarmada, Moutinho tinha jogado muito melhor do que Meireles. Não foi verdade. Moutinho não falhou passes porque sempre que tinha a bola repassava-a, para trás ou para o lado, para o colega que estava mais perto. Meireles falhou mais porque fez muitos passes a 30 metros de distância, de ruptura, procurando entregar a bola a um colega  desmarcado e assim criar uma situação de golo.

      Num momento em que o factor escasso é a défice de atenção humana, o empate não chega. Acho criminoso passar para o lado, com medo de arriscar e de ser assobiado pelos adeptos. Para ganhar é preciso não ter medo de fazer passes de 30 metros. E não marcamos golos se não arriscarmos atirar à baliza.

      4. Nunca perdi o leitor de vista Nunca na minha vida perdi de vista que neste negócio vivemos em função do nosso cliente: o leitor. E tenho muita pena alguns colegas com menos memória esqueçam por vezes esta verdade de sangue. Sempre que escolho um tema, penso no título, selecciono o ângulo de ataque, preparo a maneira como matéria vai ser apresentada em página, e, finalmente, me sento a escrever, tenho sempre presente que não estou a trabalhar para brilhar juntos dos meus colegas jornalistas ou das minhas fontes. Estou a dar o meu melhor para seduzir e satisfazer o meu cliente leitor.

      Não acho que haja motivo de espanto por o nosso casamento de 17 anos ter chegado ao fim. A relação estava emocionalmente desidratada. Eu e o Expresso já estávamos um bocadinho fartos um do outro. E o Tom Jobim estava carregadinho de razão quando disse que "a única coisa que importa é ser feliz".

      Neste mundo efervescente, abundante em novas novidades de vidas e de costumes, manter um casamento profissional de 17 anos é pouco comum.

      Uma das grandes lições de vida, que o Expresso me proporcionou, aprendi-a com Guterres. Numa campanha para as legislativas que acompanhei como jornalista, o antigo primeiro ministro analisou com esta simplicidade a evolução das relações laborais.

      No tempo dos nossos pais, era normal uma pessoa ter um único emprego durante toda a sua vida.

      (O meu pai conheceu apenas um patrão: o STCP. Entrou para a empresa de transportes colectivos do Porto no final da sua adolescência, como escriturário, e por lá se demorou até ser atirado para a reforma antecipada pela revolução tecnológica da máquina de escrever que tornou dispensável e obsoleta a sua bonita caligrafia)

      Na nossa geração, é normal uma pessoa trabalhar em diferentes empresas mas manter a sua profissão.

      No tempo dos nossos filhos já não será possível atravessar a vida usando como ferramenta uma única profissão.

      Nesta hora em que estou a concluir o divórcio, ainda não sei como vou continuar a minha carreira profissional. Para já, vou agravar a estatística dos desempregados qualificados, que é uma das maiores dores de cabeça para Sócrates.

      Não sei se vou continuar a tentar manter-me no paradigma da minha geração, seguindo como jornalista. Ou se, em alternativa. Vou dar o salto para o da geração dos meus filhos e mudo de profissão.

      No ocaso de 2007, nesta hora em que me estou a divorciar do Expresso, tenho 51 anos, três filhos, 94 quilos e 28 anos de jornalismo - e já não uso bigode.

      Estou com um bocadinho de medo do vazio. Às vezes sinto-me como quando na recruta na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, fazia o salto para o escuro - em que saltamos sem ver se o chão está a 20 centímetros ou a dois metros de distância.

      Mas a outra face deste salto do escuro é a injecção de adrenalina que ele desperta. Sinto-me excitado por estar de novo livre. Sinto-me orgulhoso por não ter deixado o meu casamento com o Expresso arrastar-se para o pântano (achei que uma imagem guterrista ficava bem, qual é a vossa opinião?).

      No trabalho, como na vida, prefiro viver apaixonado - e exijo que a paixão seja correspondida.

      FIM

      Jorge Fiel

      PS. A interrupção deste blogue é um dos efeitos secundários deste divórcio. Agradeço, curvado e emocionado, a todas as preclaras e preclaros que através da sua presença activa fizeram do Roupa para Lavar o blogue mais visitado e comentado do Expresso durante o seu curto mas trepidante ano de vida. Sinto muito, mas mesmo muito, orgulho em ter sido o vector deste espaço de contracultura, de ter sido capaz de não estar na linha e de ter tido a coragem para escrever coisas que destoam do cânone e do "mainstream".

      Este filme acaba aqui, mas garanto-vos uma sequela. Como ainda anda por aí muita roupa suja a precisar de ser lavada, vou continuar a centrifugar e inauguro na véspera de Natal uma nova lavandaria, num novo endereço:  lavandaria.blogs.sapo.pt.

      Algumas duras verdades sobre o onanismo

      Inventariar algumas das vantagens competitivas do onanismo sobre a relação sexual tradicional e fornecer enquadramento histórico ao acto da masturbação são os dois objectivos perseguidos por este pequeno e despretensioso texto, que surge como resposta a uma questão lateral abordada no debate sobre a magna e candente questão das regras mínimas de boa educação a observar quando se procede à limpeza do salão.

      Como prolegómeno ao tema, acho imprescindível lançar alguma luz no domínio dos conceitos.

      A Nova Enciclopédia Larousse é taxativa ao afirmar que onanismo e masturbação são sinónimos absolutos - e define o verbo transitivo "masturbar" como o acto de "conseguir o prazer sexual através da excitação manual das partes genitais".

      O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa alarga, de forma considerável, o âmbito do fenómeno masturbatório ou, se preferirem, onanista.

      "Masturbar", no sábio entender do Houaiss,  é "estimular os próprios órgãos genitais ou os de alguém para (se) dar prazer, para alcançar ou fazer alcançar o orgasmo".

      Dito por outras palavras, o douto Houaiss considera redutora a definição da masturbação como um prazer solitário. A masturbação não se esgota na auto-estimulação e compreende também o acto de estimular manualmente as partes genitais de outra pessoa.

      No entanto, acho que toda a gente está de acordo comigo se eu disser que ninguém melhor do que nós próprios sabe calcular o ritmo a imprimir à estimulação dos nossos genitais por forma a obter um orgasmo mais rápido e melhor.

      Apesar de ninguém ser mais competente que nós no acto da masturbação, deve admitir-se que o jogo da masturbação em simultâneo - o homem masturba a mulher, que por sua vez está a masturbar o homem (os exemplos dados são, propositadamente, de relações hétero e não homo) - encerra em si uma grande simbologia e um enorme potencial erótico..

      Chegados a este ponto, acho importante sabermos que o vocábulo onanismo deriva de Onan, personagem bíblica, um hebreu que não queria ter filhos e, por isso, praticava o coito interrompido com a  mulher, espalhando o seu sémen pelo chão.

      Além de ser um exemplo de desperdício (estão cientificamente comprovados os efeitos benéficos na pele do esperma), este truque não deixa de ser curioso e estar prenhe de actualidade neste momento em que as consciências do nosso país se estão a dividir entre partidários do Sim e do Não no próximo referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez.

      A propósito, é fundamental esclarecer que, ao contrário do que muita gente pensa, a masturbação não é uma invenção recente.

      As investigações levadas a cabo pelo reputado arqueólogo britânico Timothy Taylor garantem-nos que o sexo na Pré-História era uma actividade tão divertida quanto nos dias de hoje. Timothy estudou vários objectos com figuras de mulheres que supostamente estavam a dar à luz e concluiu, do alto da sua sabedoria de professor da Universidade de Bradford, que não era nada disso. O que as mulheres estavam  fazer era a masturbar-se, o que vem contrariar a ideia preconcebida de que o sexo na Pré-História cumpria unicamente uma função reprodutora.

      Em resumo, e para concluir sinteticamente, enuncio as quatro maiores vantagens comparativas da masturbação a solo sobre o sexo a dois:

      1. É garantido que não apanha qualquer doença sexualmente transmissível, como a terrível praga da Sida ou os mais populares e históricos esquentamentos;

      2. Pode fantasiar que está  fazer amor com quem lhe apetecer  (Gong Li, Scarlett Johansson e a vizinha do andar de baixo incluídas), fazendo recurso às modalidades, situações e posições que melhor lhe aprouverem;

      3. No final não tem de estar a fazer paleio de circunstância - se quiser pode virar-se logo para o outro lado e começar a ressonar, que no dia a seguir não ouvirá queixas ou recriminações de qualquer espécie;

      4. Usufruirá de uma encantadora descontracção durante a caminhada para o orgasmo, pois ninguém o vai acusar de ser um ejaculador precoce ou sussurrar-lhe ao ouvido: "Querido, está-se a passar alguma coisa?.. É que nunca mais acabas…"

      ROUPA PARA LAVAR

      Expresso

      PARA GUARDAR E IR VENDO COM CALMA...

      PARA GUARDAR E IR VENDO COM CALMA...

      Podem traduzir na língua que quiserem e, se tiverem paciência, asseguro-vos que estarão várias semanas tirando partido desta mensagem.

      PARA QUALQUER UM QUE GOSTE DE VIAJAR OU RECORDAR SÍTIOS JÁ VISITADOS E OS QUE VOS FALTA CONHECER,

      É FABULOSO...



      CATARATAS DE IGUAZÚ - BRASIL:
      http://www.airpano.com/files/Brasil-Argentina-Iguazu-Falls-2012/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Brasil-Argentina-Iguazu-Falls-2008

      GRAN CANION  DO COLORADO - USA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Grand_Canyon_USA
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Horseshoe-Bend-Arizona-USA

      BRYCE CANYON, RIO SAN JUAN RIO UTAH - USA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Bryce-Canyon-Utah
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Goosenecks-Utah-USA
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=San-Juan-Colorado-Rivers-Utah-USA

      TORRES PETRONAS KUALA LUMPUR - MALÁSIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Kuala-Lumpur-Malaysia

      VENEZA - ITÁLIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Italy-Venice

      CHICAGO ILLINOIS - USA
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Chicago-Illinois-USA

      PARIS - FRANÇA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Paris-France
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Eiffel-Tower-Paris-France

      PIRÂMIDES DE GIZÉ - EGIPTO:
      http://www.airpano.com/files/Egypt-Cairo-Pyramids/2-2

      ILHA SANTORINI - GRÉCIA:
      http://www.airpano.com/files/Santorini-Greece/2-2

      TAJ-MAHAL AGRA - INDIA
      http://www.airpano.com/files/Taj-Mahal-India/2-2

      SWAMINARAYAN AKSHARDHAM NOVA DELHI - INDIA:
      http://www.airpano.com/files/Akshardham-India/2-2

      COLISEU DE ROMA - ITÁLIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Pisa-Tuscany-Central-Italy

      LAS VEGAS DE NOITE - USA:
      http://www.airpano.com/files/Las-Vegas-USA/2-2

      CIUDAD DEL CABO SUDAFRICA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Cape-Town-Tour-South-Africa

      MOERAKI - NOVA ZELÂNDIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Moeraki-Boulders-New-Zealand
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=fiordland-new-zealand

      BUKHARA - UZBEKISTÃO:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=bukhara

      LAGO MONO CALIFÓRNIA - USA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Mono-Lake-California-USA

      CIDADE DO DUBAI:
      http://www.airpano.com/files/UAE-Dubai-City-Virtual-Tour/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Dubai-Palm-Jumeirah-UAE

      ISLÂNDIA:
      http://www.airpano.com/files/Iceland-Langisjor-Veidivotn/2-2

      CASTELO NEUSCHWANSTEIN - ALEMANHA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Neuschwanstein-Germany

      AMESTERDÃO - HOLANDA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Holland

      CRISTO DO CORCOVADO RIO DE JANEIRO - BRASIL:
      http://www.airpano.com/files/Christ-the-Redeemer/2-2

      ISTAMBUL - TURQUIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Mosques-Istanbul-Turkey

      TORRE DE PISA - ITÁLIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Pisa-Tuscany-Central-Italy

      MANHATTAN NEW YORK - USA (DIA E NOITE):
      http://www.airpano.com/files/Manhattan-New-York-Virtual-Tour/2-2
      http://www.airpano.com/files/Millennium-UN-Plaza-Hotel-New-York-Night/2-2
      http://www.airpano.com/files/Millennium-UN-Plaza-Hotel-New-York/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Manhattan-New-York-USA-Night
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Statue-of-Liberty-New-York-USA

      PAGODE SHWEDAGON - MYANMAR:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Shwedagon-Pagoda-Myanmar
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Balloon-Bagan-Myanmar

      PONTE GOLDEN GATE SAN FRANCISCO - USA:
      http://www.airpano.com/files/San-Francisco-Golden-Gate-USA/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=San-Francisco-California-USA

      ESTÁTUAS MOAI ILHA DE PÁSCOA - CHILE:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Easter-Island

      SAN PETERSBURGO -RÚSSIA:
      http://www.airpano.com/files/Saint-Petersburg-Virtual-Tour/2-2

      MOSCOVO KREMLIM - RÚSSIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Moscow-Kremlin-Virtual-Tour
      http://www.airpano.com/360Degree-VideoTour.php?3D=video_360_heli_krokus_city

      BAHÍA HALONG VIETNAM:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Halong-Bay-Vietnam

      SALTO DEL ANGEL CANAIMA - VENEZUELA:
      http://www.airpano.com/files/Angel-Waterfall-Venezuela/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Angel

      LOS 12 APÓSTOLES - AUSTRÁLIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=the-twelve-apostles-australia

      CATARATAS VICTORIA FRONTERA ZAMBIA - ZIMBABWE
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Victoria-Falls-Zambia-Zimbabwe

      HONG KONG:
      http://www.airpano.com/files/Honkong/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Honkong

      BANGKOK - TAILANDIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Bangkok

      HIMALAYA - NEPAL:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Everest-Nepal

      TORONTO E CATARATAS DO NIÁGARA - CANADÁ:
      http://www.airpano.com/files/Toronto-Canada/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Niagara-Falls

      KOTOR - MONTENEGRO:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Montenegro-Virtual-Tour

      ANGKOR E TA - CAMBOJA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Angkor-Wat-Cambodia
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Ta-Prohm-Cambodia

      SYDNEY - AUSTRÁLIA:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Sydney-Australia

      MACHU PICCHU - PERÚ:
      http://www.airpano.com/files/Machu-Picchu-Peru/2-2
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Machu-Picchu-Peru

      CIDADE DO VATICANO:
      http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Vatican