quarta-feira, 27 de maio de 2020
5 pratos soviéticos com milho enlatado perfeitos para a quarentena
MARIA AFÓNINA
Até o final da década de 1950, a União Soviética mal conhecia o milho. Mas a situação mudou drasticamente após Nikita Khruschov visitar uma fazenda de milho nos EUA em 1959 e conhecer o fazendeiro Roswell Garst.
Depois disso, o milho foi parar em todas as mesas da União Soviética, mesmo no norte do país. Sucrilhos, pão de milho, palitos de milho, espigas de milho cozidas e milho enlatado passaram a fazer parte do cardápio dos cidadãos soviéticos.
Quando Khruschov foi afastado do poder por seus ímpetos reformistas, a "propaganda do milho" foi reduzida, mas o produto permaneceu parte da dieta nacional. Veja algumas das receitas soviéticas mais famosas com milho enlatado:
1. Milho enlatado com maçãs e grenki (croutons)
O famoso “Livro das Comidas Saborosas e Saudáveis”, publicado na União Soviética em 1952, continha apenas três receitas com o milho enlatado. A melhor era para a seguinte:
Modo de preparo: Frite levemente uma cebola picada em óleo vegetal, adicione milho (1 lata), purê de tomate (2 colheres de sopa), sal e açúcar. Misture tudo e cozinhe por cinco minutos. Enquanto isso, lave e corte algumas maçãs, tire as sementes e asse as maçãs no forno. Faça os “grenki” (croutons) de pão branco. Ao servir, coloque o milho no prato intercalado com o “grenki”. Acrescente as maçãs e polvilhe com ervas frescas.
2. Sopa de milho enlatado
Depois da propaganda ativa de Khruschov, surgiram muito mais pratos com milho na URSS, como a sopa de milho.
Modo de preparo: Passe o milho (1 lata) no moedor ou liquidificador, coloque em uma panela, acrescente 3 xícaras de água e deixe ferver. Separadamente, frite levemente a farinha (2 xícaras) em óleo vegetal (2 colheres de sopa), dilua com leite quente (3 xícaras), ferva, misture o milho e cozinhe por 15 a 20 minutos. Passe a sopa na peneira, aqueça, adicione sal e tempere com mais óleo vegetal (2 colheres de sopa). Sirva com “grenki” ou flocos de milho.
3. Bolinhos de milho
Esta receita era algo relativamente novo na União Soviética, mas combinava perfeitamente com a tradição culinária russa, com seu gosto por croquetes, bolinhos de legumes e panquecas de batata.
Modo de preparo: Coloque milho enlatado (120 g.) em uma panela, acrescente leite (50 ml.) e deixe ferver. Em seguida, adicione farinha de semolina (10 g.) e manteiga (25 g.) e cozinhe por 5 a 10 minutos. Em seguida, retire o milho do fogo e misture com 1 ovo, uma pitada de açúcar, sal e salsinha picada. Molde os bolinhos, passe na farinha de rosca e frite dos dois lados. Sirva com smetana (creme de leite azedo ou “sour cream”).
4. Zapekanka de batata com carne, cogumelos e milho
A zapekanka é um prato muito maleável quanto aos ingredientes e facil de fazer com sobras – algo muito útil nos tempos soviéticos. Ela goza de popularidade até hoje.
Modo de preparo: Pique em fatias finas 1 cebola e cogumelos brancos/champignon (100 g.) em uma frigideira grande e frite-os por 2 minutos. Quando a cebola ficar transparente, acrescente carne picada (700 g.) e misture bem. Adicione 2 cenouras cozidas, ervilhas enlatadas (100 g.), milho enlatado (100 g.) e molho de tomate (1 colher de sopa) à carne picada. Tempere com sal e pimenta, misture e deixe descansar por 3 minutos.
Cozinhe 10 batatas e bata no mixer com leite (100 ml), “smetana” (100 g.), manteiga (100 g.), sal e pimenta a gosto. Coloque metade do purê em uma forma untada com óleo e espalhe. Coloque a carne picada com legumes por cima e depois uma segunda camada de purê. Leve a forma ao forno por 30 minutos a 180 graus Celsius.
5. Salada de kani-kama
No final da era soviética, surgiram diversas saladas feitas com peixe enlatado, peixe “sprat” ou kani-kama. Elas levavam também ovos, pepinos e milho. A mais popular delas era a salada de kani-kama.
Modo de preparo: Ferva o arroz (100 g.) em água com um pouco de sal. Pique o kani-kama (200 g.) em pedaços pequenos e 1 pepino, fresco ou em conserva. Cozinhe 3 ovos, descasque e amasse com um garfo. Misture os kani-kama, pepino, ovos, arroz e 100 g. de milho. Tempere a salada com maionese, sal e pimenta.
https://br.rbth.com/receitas/83680-pratos-com-milho-enlatado
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Anita Fica em Casa e Costa e Marcelo Vão à Praia
Com tantas praias, como terão descoberto o primeiro-ministro? Só se, agora que acabaram com o programa da Ana Leal, a TVI pôs os jornalistas de investigação à cata de líderes de governo no areal.
É a minha sugestão para título de um novo volume da colecção de histórias da pequena Anita, a famosa personagem dos livros infantis que vive mil aventuras. Agora que o calor chegou, não só a catraia é obrigada a permanecer em casa para evitar a Covid-19, como ainda tem de ver António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa a apanharem sol na praia. O que, por si só, merecia queixa à Protecção de Menores. Afinal, quantas vezes mais teremos de ser brindados com as panças e os seios do primeiro-ministro e do Presidente da República, em canal aberto, até a ERC tomar medidas? É que, neste momento, temo poder afirmar que os seios de Marcelo Rebelo de Sousa estarão, de entre todos os existentes na Terra, no Top 3 dos seios com os quais estou mais familiarizado. Já contando com os meus próprios seios.
Tudo isto escassos dias após Marcelo ter sido fotografado no supermercado, de calções. Ui, o êxtase que a acessibilidade e a descontracção do nosso Presidente da República provocaram por essa imprensa e redes sociais fora — de Portugal ao Brasil, passando por Espanha –, com comentários como “Ele é tão próximo, simples e educado que parece um político de outro planeta” e “Quando os políticos são pessoas e não personagens” a inundarem o Twitter. É de aquecer o coração. Mas nada que se compare com o que seria a minha notícia de sonho. Imaginem, publicada, por exemplo, num New York Times:
«Presidente português volta a chocar o mundo! Desta vez, o energúmeno líder lusitano apresentou-se num supermercado envergando apenas uma gabardine, que escancarou enquanto gritava: “Tumba! Quarto ano consecutivo com a economia a crescer acima dos 5%! Ora com licença Eslovénia, Estónia, Lituânia e Eslováquia, tá a sair da frente, seus p%?%&#%& da m*$^%, que já temos os primeiros 10 lugares da Zona Euro na mira!”»
Isto sim, seria bonito. Mas íamos lá nós votar em políticos com ideias para o futuro do país. Nós não ambicionamos um político competente. Queremos mesmo é um amigo. Portanto, não é de estranhar que os nossos políticos sejam uma referência internacional, sim, mas pela forma como ocupam o seu tempo livre. Nunca pela forma como ocupam o seu tempo de trabalho.
Tempo livre que António Costa aproveitou, então, para ir à Caparica. Onde foi surpreendido pela TVI, naquele que era suposto ser um momento privado com a esposa. Com tantas praias, como terão descoberto o primeiro-ministro? Só se, agora que acabaram com o programa da Ana Leal, a TVI pôs os jornalistas de investigação que trabalhavam com ela à cata de líderes de governo no areal. Ou então deram logo uso ao subsídio de mais de 3 milhões de euros concedido pelo estado, adquirindo uma frota de drones e uma chusma de repórteres só para escoltarem António Costa para todo o lado.
Certo é que ficou na memória aquela imagem de Costa, qual Adão no paraíso socialista, a mordiscar uma maçã ao sol. A única diferença é que a árvore da qual proveio a maçã do Adão bíblico era do conhecimento do bem e do mal. Ao passo que a árvore de onde veio a maçã de Costa, estando plantada no paraíso socialista, seria certamente de um familiar de algum dirigente do PS a quem o Ministério da Agricultura adjudicou, por ajuste directo, a exploração do pomar.
A verdade é que, depois de Isaac Newton e a sua maçã, este terá sido um daqueles raros momentos da história da humanidade em que um grande pensador e o fruto de uma macieira se cruzam, criando a oportunidade para uma grande revolução no saber. Reza a lenda que, ao ser atingido na cabeça por uma maçã, Newton mudou o mundo, deslindando a teoria da gravidade. Não fica tão claro que, só por Costa papar uma maçã, a gravidade das práticas do seu governo mudará no nosso país.
Tiago Dores
Observador
Entre dois terrorismos.
P. Vasco Pinto de Magalhães
Esta esquerda doente, que não tem os pés na terra nem a atenção nos mais frágeis, ergue a bandeira de um modernismo burguês, pseudo-intelectual, mas de cultura rápida e sem história nem dialética.
A Europa está entalada entre dois terrorismos. Está entre dois fogos, que parecem de sinal contrário mas que se excitam um ao outro. Ciclicamente, na história do Ocidente, esses ataques marcam tempos de crise sociocultural e política.
Que ataques são esses? Há um terrorismo que vem de fora e actualmente aparece sob a bandeira do “Estado Islâmico”. Surge como força ideológica (“religiosa”) violenta pretendendo dominar (e eliminar) uma europa que acusa de estar doente, vendida à democracia, sem valores, opressora e imoral, tradicionalmente seguidora de uma cultura religiosa adulterada, a cristã. O Ocidente é um mundo de infiéis – mas ricos! – que os puros, os verdadeiros islâmicos, não podem suportar, em nome da sua crença num islão original (radical e primitivo). Ameaças, ataques suicidas, destruição à bomba (até de outros muçulmanos que assim não pensem), são meios justificados pela sua “nobre” causa. A história ensina que um fanatismo cego, radical, fechado a qualquer diálogo, orgulhoso e ressentido, tem os dias contados; mas, entretanto vai seguindo, embriagado e iludido pelo sangue que vai deixando pelo caminho. Por outro lado, paradoxalmente, enquanto os próprios islâmicos críticos e lúcidos não forem capazes de se afirmar, este terrorismo vai vivendo, também, à custa do próprio Ocidente que, nas suas cegueiras economicistas, não desiste de lhes comprar o petróleo e, depois, lhes vender as armas.
Há um outro terrorismo que vem de dentro. É também uma doença social e cultural apoiada em políticas ditas “libertadoras”, que se assumem como radicais e modernas mas resvalam orgulhosamente para um fanatismo cego, pronto, por todos os meios, a erradicar aquilo que pensam ser o grande mal do ocidente: a sua matriz cristã e a cultura e valores éticos personalistas, que vêem como inimigos de um admirável futuro: o das liberdades individuais sem restrição. O atraso e o inimigo a abater está consubstanciado na Igreja católica. A bandeira deste terrorismo não é a laicidade; é o laicismo anticlerical. E o seu paradigma de felicidade é uma justiça burguesa, consumista, ao sabor de um liberalismo “emotivista”, endeusando o indivíduo, que já não é homem e mulher, mas um género à escolha. Aliás, apresenta-se como sendo uma ideologia de esquerda, quando, dos ideais sociais da Esquerda, quase nada tem.
Este terrorismo também mata e é guerrilheiro, sobretudo quando conquista algum poder. Assim foi acontecendo nos vários países europeus, submetidos ao terror nas épocas em que esses movimentos chegaram ao poder. É uma realidade actual na Europa. Em Portugal também. E não precisamos de ir mais longe para aprender e apreender o que representam esses fanatismos, bastando trazer à memória Joaquim António de Aguiar (o Mata Frades), presidente do Conselho de Ministros, com a sua Lei de extinção das ordens religiosas em 1834; e, numa segunda onda, com a revolução republicana de 1910, onde a carbonária, apoiada na franco-maçonaria, levou ao poder Afonso Costa (o grande paladino da luta anticlerical), que prometia erradicar o catolicismo de Portugal em duas gerações.
Hoje a situação é bastante semelhante no seguidismo do laicismo francês. Não afirma a nossa “esquerda burguesa” que é preciso “descristianizar” a nossa cultura e erradicar das consciências “a culpa católica”? Em nome da liberdade e do progresso, claro! A história ensina o suficiente: em nome da “Liberté” os génios da Revolução Francesa chegaram até ao genocídio de Vendeia, por exemplo, a pequena região católica que se lhes opunha. “Gloriosamente” assassinaram algumas centenas de milhares de pessoas: “Vendeia morreu sob os sabres da nossa liberdade!”. Foi em 1793. Mas de novo, em 1902, o governo de Émile Combes, apoiando os ideais radicais do Bloco das Esquerdas (onde terão ido os nossos bloquistas buscar o nome?) e com o auxílio da Loja maçónica do Grande Oriente de França, lança a grande ofensiva anti-católica: fecha 3.000 escolas, rompe as relações com Roma, expulsa os católicos dos cargos públicos, confisca os bens das ordens religiosas. Numa palavra, promove o Terror fraturante de tudo o que lhe parecesse cultura do passado e, “evidentemente” católica.
O laicismo francês, tal como o belga e o holandês, está de novo em alta e aparece como novo paradigma da modernidade a imitar. Começa por atacar nas questões éticas a fim de eliminar tudo o que possa ser resquício da moral cristã que “se opõe ao futuro” e que, em nome da “liberdade” e da “igualdade”, o individualismo e o pragmatismo tecnocrático não suportam. Primeiro é preciso erradicar os sinais sagrados, quer seja a cruz na sala de aula, quer seja aquela que se traz ao peito. Depois, vem a fúria da legalização das mais variadas fantasias sobre a vida humana desde a eutanásia às barrigas de aluguer. E apoiando-se em ideologias sem base na realidade e ignorando (e rejeitando) qualquer antropologia, pretende-se construir a sociedade moderna, livre e sem limites. O caso mais típico é o da chamada “ideologia de género” que haverá de impor, desde o início da escola, com actos e textos de verdadeiro terrorismo. Essa luta assumida como libertária, contra a cultura e a religião, serve-se de todos os meios, em especial das redes sociais e da publicidade, usando, sobretudo contra a religião, a humilhação e o sarcasmo, sob a bandeira do dogma Liberdade de expressão sem limites, tal como o fazia, exemplarmente, a Revista Charlie Hebdo.
Nem sempre nos damos logo conta de que o fracturante é facturante!
Por cá vai-se tentando seguir a cartilha. Faz impressão ver que o movimento ideológico do Bloco de Esquerda, nem se deu ao trabalho de branquear o nome. Assim é mais claro em que águas se move. Não é fácil encontrar nas suas figuras e pensamento os ideais sociais da esquerda. Mas a pressa em se lançar no terrorismo laicista é bem visível. Salta à vista a fúria de legalizar (sem escuta dos outros, com publicidade de mau gosto e fracturando culturalmente o povo) todas as liberdades, não como escolhas de bens respeitadores da consciência ética personalizante desse povo, mas como exaltação do orgulho individualista que se arroga o direito de fazer à vida o que lhe parecer e o que for mais rápido e eficaz, mesmo passando por cima do sereno debate sobre os valores humanos, considerados “pobres dogmas da consciência antiquada e clerical”. Assim se tenta impor (a votos de maiorias instaladas e sem discussão ponderada e generalizada) as barrigas de aluguer, a eutanásia, a igualdade dos pares homossexuais ao casal homem-mulher, etc.
Esta esquerda doente, que não tem os pés na terra nem a atenção nos mais frágeis, ergue a bandeira de um modernismo burguês, pseudo-intelectual, mas de cultura rápida e sem história nem dialética, afirmando-se como luz (ingénua) portadora de um mundo novo. Apresenta-se com algum fascínio nos vários países europeus cansados e tristemente desgastados pela corrupção, como uma alternativa pós moderna. Mas… sem base nem pensamento credível, arrebanha os desiludidos da vida. É o fogo-fátuo do “Podemos” espanhol, por exemplo, que ostenta nos seus programas acabar com tudo o que sejam manifestações religiosas. Em nome da “liberdade”, da “autonomia” e da “dignidade”, termos que entendem de modo infantil, dogmático e subjectivo. E assim oferecem o seu paraíso, o seu século das luzes: descartando tudo o que é velho, doente, deficiente, não rentável, tudo o que exige gastos “inúteis”, tudo o que, além disso, pode vir a pedir-nos responsabilidades.
Não deveria esta pequena burguesia olhar para a história, desenvolver algum pensamento crítico e tornar-se realmente “de esquerda”? “De esquerda” no sentido de: ocupada com o bem comum, com a justiça social e fraterna, integradora dos que estão nas margens da sociedade de consumo, promotora de uma educação realista, mais atenta aos frutos de humanização que aos resultados de cursos feitos à pressa, capaz de dar tempo a uma reflexão antropológica… Capaz de abrir os olhos para a realidade e para a história das culturas que mostram bem como só o amor (respeito pela verdade) é fonte de futuro, enquanto as ideologias (como a de género) são suicidas!
A mentira existencial em que estes radicalismos encalharam só se aguenta com a violência. E a violência, arma dos fracos e de quem não tem argumentos, instala-se à sombra do terrorismo. Estarão à espera que se lhes responda com uma violência igual que possa desculpar. Mas, como disse Gandhi: “com a lei do olho por olho ficamos todos cegos”. E a história já mostrou, repetidamente, que o ataque à verdade não compensa, pois acaba por a fazer vir ao de cima; e mais: a Igreja saiu sempre renovada e fortalecida de todas as perseguições.
musica italiana
Excelente!!!
Impressionante este site…É rápido e tem cantores e cantoras de quem nunca ouvimos falar. Som stéreo, com traduções de todas as músicas para o português… Este é imperdível para todos os que viveram o apogeu da música italiana na sua adolescência. Melodias que não ouvimos na rádio há décadas e são espantosamente belas. Para os apreciadores, aqui ficam horas e horas de boa companhia musical e muitas recordações garantidas.
http://italiasempre.com/verpor/mp32.htm
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas.
Associação meritória, que se deve apoiar, pois presta vários serviços á comunidade.
Tem na sua página documentos, que se podem baixar, muito interessantes de apoio aos pais, como prevenção para o desaparecimento dos filhos.
Da sua página:
“
Aconselhamento
1 – Em caso de desaparecimento: Não espere para participar o desaparecimento. É errada a informação de que tem que esperar 48 horas para fazer a participação.
A comunicação do desaparecimento às autoridades deve ser feita imediatamente após se terem frustrado as tentativas de localização baseadas nas rotinas pessoais, quer de locais frequentados, quer de horários habituais.
2 – Uma relação próxima com os seus filhos é importante e, falar com eles sobre os perigos de uma má utilização da internet, também.
Para ensinar às Crianças
Nome, número de telefone e morada;
Saber usar o telefone;
Quem podem visitar quando você não está ( Ex: vizinhos, casa dos avós, primos);
Onde podem ir na vizinhança;
Não abrir a porta a ninguém, salvo se os pais lhe disserem para o fazer num determinado momento;
Não dizer a ninguém que estão sozinhos em casa;
Ensinar o que fazer numa emergência, como contactá-lo a si, a vizinhos ou familiares ( telefone do trabalho e telemóvel);
Ensinar a detectar uma situação de perigo: a) Sempre que se sintam ameaçados ou receosos com a presença de alguém ensine-os a dizer NÃO e a gritarem algo como “ Socorro, este não é o meu pai”; b) A fugirem de imediato da situação; c) A denunciarem-lhe imediatamente o ocorrido.
Ensinar que não podem aproximar-se de veículos ocupados ou não, salvo acompanhados pelos pais ou por outros adultos de confiança.
Ensinar a criança a não se aproximar de piscinas, rios, lagos ou poços sem que esteja acompanhada por um adulto de confiança;
Assegure-se de impor regras para os seus filhos brincarem na rua. Não os deixe sem vigilância. Se por exemplo brincam no quintal, tenha a janela aberta para os ouvir e feche o portão á chave.2
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Conselhos Úteis em Férias para PaisDescarregar
https://apcd.pt/web/aconselhamento/
domingo, 24 de maio de 2020
Seis passos para recuperar os documentos extraviados.
1. Participe o desaparecimento Participe, numa esquadra da GNR ou da PSP, o desaparecimento da carteira e do seu conteúdo, sejam documentos de identificação ou dinheiro. Telefone para o banco ou para a SIBS (808 201 251 ou 217 918 780) e peça o cancelamento dos cartões de débito e crédito. Ao realizar a chamada, tenha presente o número do cartão extraviado, o NIB ou o número da conta à ordem referente ao cartão.
2. Pesquise online Nos dias seguintes, aceda ao portal do sistema integrado de informação sobre perdidos e achados da polícia em https://perdidoseachados.mai.gov.pt e faça uma busca para verificar se o bem perdido entrou no sistema.
3. Cancele os documentos perdidos Se ao fim de uma semana, não conseguir reaver os documentos, cancele-os, por exemplo, numa loja do cidadão. No caso do cartão de cidadão, tem um prazo máximo de 10 dias para o fazer; caso contrário, sujeita-se a uma coima de 100 a 500 euros. Se perdeu, por exemplo, o livrete ou licença de porte de arma ou o cartão de profissional de vigilância privada, comunique o desaparecimento à autoridade emissora ou reguladora.
4. Aceda ao portal do cliente bancário Utilize ainda o serviço online disponibilizado pelo Banco de Portugal para comunicar a perda dos seus documentos de identificação, como o cartão de cidadão, de contribuinte, o passaporte ou título de residência e os cartões bancários. Para isso, aceda ao Portal do Cliente Bancário (http://clientebancario.bportugal.pt), seleccione a opção "serviços ao público" e, dentro desta, "documentos de identificação pessoal" e siga as instruções.
5. Substitua os documentos Substitua os documentos perdidos. Tem um prazo de seis meses para o fazer.
6. Dirija-se ao balcão "Perdi a Carteira" Se reside na área da grande Lisboa, dirija-se ao Balcão "Perdi a Carteira", nas Lojas do Cidadão de Odivelas e das Laranjeiras. Funciona por agendamento prévio (portaldocidadao@ama.pt ou pelo 707 241 107) e permite fazer ou substituir, num único local, o cartão de cidadão, a carta de condução, o documento único automóvel, o cartão de pensionista, o cartão do Automóvel Club de Portugal e o cartão de beneficiário da ADSE. *
Notícia publicada a 12 de Junho de 2015 no suplemento Finanças Pessoais
sábado, 23 de maio de 2020
EM QUE DIA É QUE PORTUGAL FAZ ANOS?
Esta pergunta parece pertinente pois – se consultarmos vários livros, historiadores e políticos – obtemos várias datas!
A título de exemplo, enumeramos as seguintes (não referindo o dia e mês, mas somente o ano):
1128 – Revolta de Afonso Henriques e conquista do governo do Condado Portucalense.
1137 – O tratado de paz de Tui (Tuy).
1139 – Há livros de História que referem que o reinado de D. Afonso Henriques se iniciou neste ano.
1140 - O mais antigo documento existente conhecido com a menção da realeza de D. Afonso Henriques encontra-se na Torre do Tombo e data precisamente de 1140. Nele aparece a designação Portugalensium Rex.
1143 – A conferência de Samora (Zamora).
1157 – Desaparecimento do título de Imperador por morte de Afonso VII de Leão (reino a que pertencia o território conhecido como Condado Portucalense).
A confusão não é portanto de pequena monta!
Sinto-me assim totalmente à vontade - na minha qualidade e com a liberdade de historiador amador (e investigador) - para adicionar mais uma data às já referidas, dando a minha opinião:
PORTUGAL só existe oficialmente desde o dia 23 de Maio de 1179! (já perto do final do longo ‘reinado’ de D. Afonso Henriques).
A minha lógica é simples, clara e factual:
Na Europa Ocidental de então, só existia uma Autoridade reconhecida por todos os Reis e a quem todos eles prestavam vassalagem, reconhecendo as suas decisões como leis indiscutíveis (acima do poder que eles próprios possuíam):
O PAPA
Só o seu reconhecimento formal de que PORTUGAL era de facto um Reino independente, estabelece a existência legal de PORTUGAL como País, reconhecido por todos os restantes reinos Europeus e que, como tal, abandonavam quaisquer eventuais ideias de (re)conquista, face à tremenda ameaça do Papa (afirmada no 5º parágrafo da bula papal que reconhecia a existência de PORTUGAL como país independente) de os excomungar e de nem sequer lhes permitir o direito a um enterro com a presença de qualquer membro do clero (o que era uma arma ainda mais poderosa que a bomba atómica em 1945).
Isso aconteceu precisamente no dia 23 de Maio de 1179.
O Papa Alexandre III emitiu nesse dia a bula Manifestis Probatum Est Argumentis em que reconheceu o Condado Portucalense como reino independente do reino de Leão e Afonso Henriques como seu Rei[1].
Com essa bula, Afonso Henriques deixou de ser um ‘Senhor da guerra’ com sucesso e passou a ser um Rei.
Note-se que o Papa Alexandre III exercia de facto uma influência incontestável na Europa do seu tempo.
Exemplos:
O rei de França Luís VII tinha-o como director de consciência e seguia docilmente os seus conselhos.
Henrique II de Inglaterra, depois de se manifestar arrependido pelo assassínio de Thomas Becket, reconheceu ter recebido o seu reino do poder papal.
Por ser um documento histórico da maior importância encontra-se ‘fechado a 7 chaves’ na Biblioteca Nacional. O original é maravilhoso (principalmente para aqueles que já não se lembram de como é escrever à mão).
Esta foi a melhor cópia que consegui arranjar.
Igualmente adiciono ‘cópias’ dactilografadas em Latim e em Português.
Em resumo:
Que extraordinário País este que não se preocupa nem comemora o dia desde o qual existe!
Tal data – qualquer que ela seja – não será muito mais importante que datas em que são comemorados acontecimentos políticos (como por exemplo 5 de Outubro ou 25 de Abril)?
É que na realidade, os regimes políticos daí resultantes estão – pela sua própria natureza – sujeitos a desaparecer.
Mas o dia em que um País nasce, ficará para sempre!
Fixemos pois esta data: 23 de Maio de 1179!
Note-se que não tenho nenhum objectivo político ou religioso com este artigo de opinião (e aceitaria - e comemoraria - qualquer outra, referente a qualquer um dos acontecimentos enumerados no ínicio deste artigo de opinião).
Mas - qual de nós - não sabe nem comemora o dia em que faz anos?
A Bula papal «MANIFESTIS PROBATUM EST ARGUMENTIS»
(Datada de 23 de Maio de 1179)
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ALEXANDER EPISCOPUS, SERVUS SERVORUM DEI, KARISSIMO IN CHRISTO FILIO ALFONSO ILLUSTRI PORTUGALENSIUM REGI EIUSQUE HEREDIBUS, in perpetuum.
Manifestis probatum est argumentis quod per sudores bellicos et certamina militaria inimicorum christiani nominis intrepidus extirpator et propagator diligens fidei christiani sicut bónus filius et princeps catholicus multimoda obsequia matri tua Sacrosancte Ecclesie impendisti, dignum memoria nomen et exemplum imitabile posteris derelinquens. Equum est autem ut quos ad regímen at salutem populi ab alto dispensatio celestis elegit Apostolica Sedes affectione sincera diligat pro iustis postulationibus studeat efficaciter exaudire.
Proinde nos attendentes personam tuam prudentia ornatam, iusticia preditam atque ad populi regímen idoneam, eam sub Petri et nostra protectione suscipimus et regnum Portugalense cum integritate honoris regni et dignitate que ad reges pertinet necnon et omnia loca que cum auxilio celestis gratie de sarracenorum manibus eripueris in quibusi ius sibi non possunt christiani príncipes circumpositi vendicare excellentie tue concedimus et auctoritate apostólica confirmamus.
Ut autem ad devotionem et obsequium beati Petri apostolorum principis et sacrosancte Romane Ecclesie vehementius accendaris, hec ipsa prefatis heredibus tuis duximus concedendi eosque super his que concessa sunt, Deo propitio, pro iniuncti nobis appostolatus officio defendemus. Tua itaque intererit, fili karissime, ita circa honorem et obsequium matris tue sacrosancte Romane Ecclesie humilem et adevotum existeres et sic te ipsum in eius oportunitatibus et dilatandis christiane fidei finibus exercere ut de tam devoto et glorioso filio Sedes Apostolica gratuletur et in eius amore quiescat. Ad indicium autem quod prscriptum regnum beati Petri iuris existat pro amplioris reverentie argumento statuisti duas marcas auri annis singulis nobis nostrisque successoribus persolvendas. Quem utique censum ad utilitatem nostram et successorum nostrorum Bracarensi archiespiscopo, qui pro tempore fuerit, tu et sucessores tui curabitis assignare.
Decernimus ergout nulli omnino hominum liceat personam tuam aut heredum tuorum vel etiam prefatum regnum temere partubare aut eius possessiones auferre vel ablatas retinere, minuere aut aliquibus vexationibus fatigare.
Si qua igitur in futurum ecclesiastica secularisve persona hanc nostre Constitutionis paginam sciens contra eam temere venire temptaverit, secundo terciove commonita nisi reatum suum digna satisfactione correxerit, potestatis honorisque sui dignitate careat reamque se divino iudicio existere de perpetrata iniquitate cognoscatet a sacratissimo Corpore ac Sanguine Dei et Domini Redemptoris nostri Ihesu Christi aliena fiat atque in extremo examine districte ultioni subiaceat.
Cunctis autem eidem regno et regi sua iura servantibus, sit pax Domini Ihesu Christi quatinus et hic fructum bone actionis percipiant et apud districtum iudicem premia eterne pacis eiveniant. AMEN. AMEN.
Petrus + Paulus
Alexander PP. III. BENE VALETE
Vias tuas, Domine,
demonstra mihi.
Ego Alexander catholice Ecclesie episcopus SS
+ Ego Hubaldus Hostiensis episcopus SS
+ Ego Theodinus Portuensis et Sancte Rufine episcopus SS
+ Ego Petrus Tusculanus episcopus SS
+ Ego Henricus Albanensis episcopus SS
+ Ego Bernerus Prenestinus episcopus SS
+ Ego Johannes presbiter Cardinalis sanctorum Joannis et Pauli tituli Pamachii SS
+ Ego Johannes presbiter Cardinalis tituli Sanctae Anastasie SS
+ Ego Johannes presbiter Cardinalis tituli Sancti Marci SS
+ Ego Petrus presbiter Cardinalis tituli Sancti Susane SS
+ Ego Vivianus presbiter Cardinalis tituli Sancti Stephani in Celio Monte SS
+ Ego Cinathyus presbiter Cardinalis tituli Sancte Cecilie SS
+ Ego Hugo presbiter Cardinalis tituli Sancti Clementis SS
+ Ego Arduinus presbiter Cardinalis tituli Sancte Crucis in Jerusalem SS
+ Ego Matheus presbiter Cardinalis tituli Sancte Marcelli SS
+ Ego Iacinctus diaconus Carduinalis Sancte Marie in Cosmydyn SS
+ Ego Ardicio diaconus Cardinalis Sancti Theodori SS
+ Ego Laborans diaconus Cardinalis Sancte Marie in Porticu SS
+ Ego Rainerius diaconus Cardinalis Sancti Geiargii ad Velum Aureum SS
+ Ego Gratianus diaconus Cardinalis Sanctorum Cosme et Damiani SS
+ Ego Joannes diaconus Cardinalis Sancti Angeli SS
+ Ego Rainerius diaconus Cardinalis Sancti Adriani SS
+ Ego Matheus Sancte Marie Nove diaconus Cardinalis SS
+ Ego Bernardus Sancti Nicholai in Carcere Tulliano diaconus Cardinalis SS
Datum Laterani per manum Alberti Sancte Romane Ecclesie Presbiteri Cardinalis et Cancellarii, X kalendas Iunii, indictione XI, Incarnationis Dominice anno Mº Cº LXXº VIIIIº, pontificatus vero domini ALEXANDRI pape III anno XX.
TRADUÇÃO para a língua Portuguesa
ALEXANDRE, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS, AO CARÍSSIMO FILHO EM CRISTO, AFONSO, ILUSTRE REI DOS PORTUGUESES, E A SEUS HERDEIROS, in perpetuum.
Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo.
Por isso, Nós, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos.
E para que mais te afervores em devoção em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico ministério. Continua, pois, a mostrar-te, filho caríssimo, tão humilde e devotado à honra e serviço de tua mãe, a Santa Igreja Romana, e a ocupar-te em defender os seus interesses e dilatar a fé cristã de tal modo que esta Sé Apostólica possa alegrar-se de tão devoto e glorioso filho e não duvide da sua afeição. Para significar que o referido reino pertence a São Pedro, determinaste como testemunho de maior reverência pagar anualmente dois marcos de oiro a Nós e aos nossos sucessores. Cuidarás, por isso, de entregar, tu e os teus sucessores, ao Arcebispo de Braga «pro tempore», o censo que a Nós e a nossos sucessores pertence.
Determinamos, portanto, que a nenhum homem seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa ou as dos teus herdeiros e bem assim o referido reino, nem tirar o que a este pertence ou, tirado, retê-lo, diminuí-lo ou fazer-lhe quaisquer imposições.
Se de futuro qualquer pessoa eclesiástica ou secular intentar cientemente contra o que dispomos nesta nossa Constituição, e não apresentar satisfação condigna depois de segunda ou terceira advertência, seja privada da dignidade da sua honra e poder, saiba que tem de prestar contas a Deus por ter cometido uma iniquidade, não comungue do Santíssimo Corpo e sangue de Jesus Cristo nosso divino Senhor e Redentor, e nem na hora da morte se lhe levante a pena.
Com todos, porém, que respeitarem os direitos do mesmo reino e do seu rei, seja a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que neste mundo recolham o fruto das boas obras e junto do soberano juiz encontrem o prémio da eterna paz. Amen. Amen.
Pedro + Paulo
Alexandre Papa III BENE VALETE
Senhor, ensina-me os
teus caminhos.
Eu Alexandre Bispo da Igreja Católica, subscrevi
+ Eu Ubaldo Bispo de Óstia SS
+ Eu Teodino Bispo de Porto e Santa Rufina SS
+ Eu Pedro Bispo de Frascati SS
+ Eu Henrique Bispo de Albano SS
+ Eu Bernardo Bispo de Palestrina SS
+ Eu João Cardeal presbítero dos Santos João e Paulo, do título de Pamáquio SS
+ Eu João Cardeal presbítero do título de Santa Anastásia SS
+ Eu João Cardeal presbítero do título de S. Marcos SS
+ Eu Pedro Cardeal presbítero do título de Santa Susana SS
+ Eu Viviano Cardeal presbítero do título de Santo Estêvão no Monte Celio SS
+ Eu Cíntio Cardeal presbítero do título de Santa Cecília SS
+ Eu Hugo Cardeal presbítero do título de S. Clemente SS
+Eu Arduino Cardeal presbítero do título de Santa Cruz em Jerusalém SS
+ Eu Mateus Cardeal presbítero do título de S. Marcelo SS
+ Eu Jacinto Cardeal diácono do título de Santa Maria em Cosmedin SS
+ Eu Ardício Cardeal diácono do título de S. Teodoro SS
+ Eu Laborans Cardeal diácono do título de Santa Maria em Porticu SS
+ Eu Rainério Cardeal diácono do título de S. Jorge em Velabro SS
+ Eu Graciano Cardeal diácono do título de Santos Cosme e Damião SS
+ Eu João Cardeal diácono do título de Santo Ângelo SS
+ Eu Rainério Cardeal diácono do título de Santo Adriano SS
+ Eu Mateus Cardeal diácono do título de Santa Maria-a-Nova SS
+ Eu Bernardo Cardeal diácono do título de S. Nicolau in Cárcere
Tulliano SS
Dada em Latrão, por mão de Alberto, Cardeal presbítero e Chanceler da Santa Igreja Romana, a 10 das kalendas de Junho (23 de Maio), indicção XI, ano M.C.LXX.VIIII da Encarnação do Senhor e XX do Pontificado do Papa Alexandre III [2].
É interessante notar o 5º e penúltimo parágrafo da versão dactilografada da bula papal.
O Papa ameaça com a excomunhão (incluindo a proibição de um funeral católico) todo e qualquer Rei que ameace a integridade física e/ou inicie alguma guerra contra o nosso Rei ou algum dos futuros Reis de Portugal. Os Reis de Portugal estavam – enquanto se ‘portassem bem’ – sob a sua protecção!
Sabendo quão católica era a Europa Ocidental daqueles tempos, era de facto uma ameaça muito pior que a da ‘bomba atómica’!
Igualmente é interessante referir que o título de Bispo era – no século XII – hierarquicamente mais importante que o de Cardeal.
Repare-se nas assinaturas das 24 personalidades da Igreja Católica que subscrevem a bula (e que se encontram agrupadas): a do Papa (ele próprio, um Bispo), as de 5 Bispos, as de 9 Cardeais presbíteros e as de 9 Cardeais diáconos.
Permito-me concluir este artigo com um comentário final (de natureza genérica e ‘politicamente incorrecto’): Acreditar na existência de Deus não obriga à concordância (total ou parcial) com os que d’ Ele se dizem mandatários.
EM QUE DIA É QUE PORTUGAL FAZ ANOS?
(ADITAMENTO)
Terminei o artigo com o título acima indicado com a seguinte frase:
Acreditar na existência de Deus não obriga à concordância (total ou parcial) com os que d’ Ele se dizem mandatários.
Penso que faz todo o sentido, acrescentar o seguinte:
Anselmo Borges, Professor de Filosofia (e padre católico), terminou um artigo que escreveu durante em Agosto de 2007 no ‘Diário de Notícias’, da seguinte maneira[3]:
O escritor israelita Amos Oz, na sua obra Contra o Fanatismo conta a seguinte história.
Alguém encontra Deus, e tem uma pergunta a fazer-lhe (crucial, sem dúvida):
Deus, por favor, diz-me de uma vez por todas:
Qual é a religião verdadeira? A católica romana, a protestante, talvez a judaica, acaso a muçulmana? Qual fé é a verdadeira?
E, nesta história, Deus responde:
'Para te dizer a verdade, meu filho, não sou religioso, nunca o fui e nem sequer estou interessado na religião'."
Realmente, o Homem é que é religioso (ao interrogar-se no seu íntimo).
A experiência da vida traz-nos uma dualidade: o mundo/existência física e a esperança de uma resposta sobre o sentido final da vida, que nos permita alcançar a certeza da nossa identidade e com ela, a paz de espírito.
Deus não põe essa questão[4].
António Franco Preto Setembro de 2007
[1] A partir de 23 de Maio de 1179, D. Afonso Henriques, que pagava um censo anual de 120 gramas de ouro, passou a pagar 480 gramas (com uma parte dessa quantia paga adiantadamente). Poderemos pois dizer que para a Igreja Católica também não havia ‘almoços grátis’...
No ano seguinte (1180) foi cunhada a 1ª moeda portuguesa – o símbolo mais visível dum Rei – que foi denominada de ‘dinheiro’.
D. Afonso Henriques tinha deixado de ser um ‘Senhor da Guerra’ para ser um Rei (e – consequentemente – Portugal, um país).
Na HISTÓRIA não há ‘coincidências’ inexplicáveis...Só um Rei emite moeda!
[2] Não obstante ter tido no Colégio Militar a disciplina de Latim (língua maravilhosa, que punha em evidência a qualidade do raciocínio matemático de cada um!) durante 3 anos, esta tradução – podia ser – mas não é minha; é da autoria do Professor Doutor Rebelo Gonçalves e é datada de 1940. Os dois ‘SS’ que se mantém à frente das assinaturas dos Bispos e dos Cardeais significam: Subscrevi.
[3] O título Contra o Fanatismo está correctíssimo! Basta ler a obra em questão.
[4] Só não esperava é que quem tem esta posição sobre as religiões (que, no essencial, não difere da minha) fosse – para além de Professor de Filosofia – padre católico!
Se eu concordasse com a estratégia e metodologias da Igreja Católica, diria como hoje em dia se diz em determinada ocasião durante uma missa:
Mistério da Fé!
sexta-feira, 22 de maio de 2020
O saber não ocupa lugar.
O vidro demora um milhão de anos para se decompor, o que significa que nunca se desgasta e pode ser reciclado um número infinito de vezes!
- O ouro é o único metal que não enferruja, mesmo estando enterrado no solo por milhares de anos.- A língua é o único músculo do corpo que está ligado apenas a uma extremidade.
- Se parar de ficar com sede, precisa beber mais água. Quando o corpo humano está desidratado, o mecanismo de sede é desligado.
- Em cada ano, dois milhões de fumadores param de fumar ou morrem de doenças relacionadas com o tabaco.
- Zero é o único algarismo que não pode ser representado por algarismos romanos.
- Pipas foram utilizadas na Guerra Civil Americana para entregar cartas e jornais.
- A canção, Auld Lang Syne, é cantada à meia-noite, em quase todos os países de língua Inglesa para celebrar o novo ano. Em Portugal, no Brasil, França, Espanha, Grécia, Polónia e Alemanha, é uma canção de despedida. (Adeus amor eu vou partir…)
- Beber água depois de comer reduz 61 por cento do ácido na boca.
- O óleo de amendoim é usado para cozinhar em submarinos, porque não deita fumo a menos que seja aquecido acima de 450 F ou 232 C.
- O barulho que ouvimos quando colocamos uma concha junto ao nosso ouvido não é o oceano, mas sim o som do sangue correndo nas veias da orelha.
- Nove em cada 10 seres vivos vivem no oceano.
- A banana não se pode reproduzir por si só. Ela só pode ser reproduzida pela mão do homem.
- Aeroportos em altitudes mais elevadas requerem uma pista mais longa, devido à menor densidade do ar.
- A Universidade do Alaska abrange quatro fusos horários.
- O dente é a única parte do corpo humano que não se pode curar ou regenerar.
- Na Grécia antiga, atirar uma maçã a uma mulher era uma proposta de casamento. Pegá-la significava aceitar
- Warner Communications pagou 28.000 mil dólares para os direitos de autoria da canção Parabéns pra Você.
- As pessoas inteligentes têm mais zinco e cobre no seu cabelo.
- A cauda de um cometa aponta sempre para longe do sol.
- A vacina contra a gripe suína em 1976 causou mais mortes e doenças do que a doença pretendia evitar.
-A cafeína aumenta o poder da aspirina e outros analgésicos, é por isso que é encontrada em alguns medicamentos.
- A saudação militar é um gesto que evoluiu desde os tempos medievais, quando os cavaleiros de armadura levantavam suas máscaras para revelar sua identidade.
- Se estiver no fundo de um poço ou embaixo de uma chaminé alta e olhar para cima, verá as estrelas, mesmo estando no meio do dia.
- Quando uma pessoa morre, a audição é o último sentido a desaparecer. O primeiro sentido perdido é a visão.
- Nos tempos antigos estranhos apertavam as mãos para mostrar que estavam desarmados.
- Morangos são os únicos frutos cujas sementes crescem na parte exterior. O caju também.
- Abacates têm calorias mais altas do que qualquer outra fruta: 167 calorias para cada cem gramas.A Lua afasta-se da Terra cerca de dois centímetros por ano.
- A Terra fica 100 toneladas mais pesada a cada dia devido à queda de poeira espacial.
- Devido à gravidade da Terra é impossível montanhas serem mais altas do que 15 mil metros.
- Mickey Mouse é conhecido como "Topolino", na Itália…
- Soldados em formação não podem marchar quando atravessam pontes, porque poderiam criar vibração suficiente para derrubar a ponte.
- Tudo pesa um por cento menos no equador.
- Para cada kg adicional de carga num voo espacial, 530 kg adicionais de combustível são necessários para descolagem.
- A letra J não aparece em qualquer lugar da tabela periódica dos elementos.
E por último:
Baseado na crença Chinesa Feng Shui, aquele que não repassar terá problemas de dinheiro para o resto do ano.
Supersticioso ou não, repassei porque as informações são interessantes e curiosas. …..E já agora,comprar ouro no Equador e vendê-lo nos Polos…!!!!!!!!!
RECOMENDAÇÃO DOS MÉDICOS CHINESES…
..APÓS CHEGAREM À ITÁLIA
*Os médicos chineses que chegaram à Itália para colaborar com as equipes especializadas estão divulgando esta mensagem.*
O novo NCP do coronavírus *pode não mostrar sinais de infecção por muitos dias*, antes dos quais não se sabe se uma pessoa está infectada. Mas quando você está com febre e / ou tosse e vai ao hospital, seus pulmões já estão com 50% de fibrose e é tarde demais!
Os especialistas de Taiwan sugerem fazer uma verificação simples que podemos fazer sozinhos todas as manhãs:
Respire fundo e prenda a respiração por mais de 10 segundos. Se você completá-lo com sucesso, sem tossir, sem desconforto, uma sensação de opressão, etc., isso mostra que não há fibrose nos pulmões, indicando essencialmente nenhuma infecção.
Em momentos tão críticos, faça essa verificação todas as manhãs num ambiente com ar limpo!
Estes são conselhos sérios e excelentes de médicos chineses que trataram casos de COVID-19.
Todos devem garantir que a boca e a garganta estejam húmidas, nunca SECAS. Beba alguns goles de água pelo menos a cada 15 minutos.
PORQUÊ? Mesmo que o vírus entre na sua boca … a água ou outros líquidos o varrerão pelo esófago e pelo estômago.
Uma vez na barriga … O ácido gástrico no estômago mata todo o vírus. Se você não beber água suficiente com mais regularidade … o vírus pode penetrar nas vias aéreas e nos pulmões. Isso é muito perigoso.
Compartilhe essas informações com sua família, amigos e conhecidos, por *solidariedade e senso cívico*
Apoios a grupos de media andam entre 9% e 10,2% das receitas trimestrais. Impresa e Media Capital.
Governo utilizou receitas de publicidade e circulação para calcular apoios aos media, mas percentagem varia consoante o grupo. Impresa recebe equivalente a 10,2% da receita do segundo trimestre de 2019. Seguem-se Media Capital (9,9%) e Cofina (9,6%).
O Governo calculou os apoios a atribuir a cada grupo de media tendo por base as receitas de publicidade e de circulação do segundo trimestre de 2019.“Tendo em conta o somatório dos valores de receitas de comunicações comerciais e de circulação no período homólogo, que foram comunicados ao Governo pelas entidades representativas do sector e pelos órgãos de comunicação social de âmbito nacional, e o montante total disponível para estas entidades, de 11,25 milhões de euros, foi calculada a percentagem a alocar a cada um”, de acordo com o gabinete do secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media.
O Governo distribuiu os apoios a 13 grupos de media com base numa percentagem da soma das receitas de publicidade e circulação no segundo trimestre de 2019, garantindo que o critério foi o mesmo para todos, mas sem divulgar as percentagens em questão.
O JE fez as contas, com base nos números divulgados pelos grupos de media que estão cotados em bolsa e nos da Megafin, a empresa que detém o nosso jornal. Chegámos à conclusão de que os apoios distribuídos a estes quatro grupos correspondem a entre 9% e 10,2% das receitas de cada um no segundo trimestre do ano passado, com a Impresa e a TVI a ficarem não só com mais de metade do bolo em termos absolutos, mas também com os valores mais altos em termos relativos (10,2% e 9,9% das suas receitas entre Abril e Junho de 2019).
Por exemplo, se a Impresa (dona da SIC e do Expresso) recebesse um apoio correspondente a 9% das receitas, como a Megafin, teria direito a menos 409 mil euros de apoio, um valor superior ao que o jornal Público vai receber, e 14 vezes mais do que o apoio atribuído ao Jornal Económico. No caso da Media Capital (TVI), uma percentagem de 9% representaria menos 404 mil euros em termos de apoio.
Os outros grupos não divulgam contas trimestrais e por isso não foi possível fazer os respectivos cálculos. Mas esta breve análise já permite concluir que houve que houve quem recebesse mais, não só em termos absolutos como relativos, em função do critério utilizado para calcular os apoios.
Para fazer esta comparação, o JE analisou as contas dos três grupos cotados em bolsa (cujos números trimestrais estão disponíveis no site da CMVM) e os da Megafin, a empresa proprietária do nosso jornal.
Desta análise, conclui-se que os apoios atribuídos correspondem ao equivalente a entre 9% e 10,2% das receitas registadas no segundo trimestre do ano passado, com a Impresa (dona da SIC e do Expresso) a liderar a tabela, seguida da Media Capital, proprietária da TVI. Estes grupos ficaram com a maior fatia dos apoios em termos absolutos (com mais de metade do bolo), tendo também liderado em termos relativos, em proporção das receitas.
A Impresa teve um total de receitas de circulação e de publicidade de 34,1 milhões de euros, com os 3,5 milhões de euros de apoios a representarem uma percentagem de 10,22% sobre este valor.
Já a Media Capital (dona da TVI) facturou um total de 33,7 milhões de euros em publicidade no segundo trimestre de 2019, tendo recebido um apoio de 3,37 milhões de euros. Ou seja, recebeu o equivalente a 9,9% das suas receitas.
No caso da Cofina (dona do Correio da Manhã), as suas receitas no segundo trimestre de 2019 atingiram um total de 17,66 milhões de euros, com o apoio agora anunciado a ascender a 1,69 milhões, ou seja, 9,57% sobre as receitas. Já olhando para a Megafin, dona do Jornal Económico, as receitas de publicidade e circulação entre Abril e Junho de 2019 ascenderam a 320 mil euros, pelo que o apoio 28.844 euros corresponde a 9,01% daquele montante.
A divulgação do bolo de apoio aos media causou polémica em Portugal esta semana.
O Observador anunciou que vai rejeitar o apoio estatal (de 90,5 mil euros) porque “nunca solicitou este tipo de apoio”, considerando que o “programa não cumpre critérios mínimos de transparência”.
Também o Eco (18,9 mil euros) anunciou que vai rejeitar o apoio dado pelo Governo, considerando que o “processo não tem a transparência que se exige tendo em conta o dinheiro público envolvido e o sector abrangido”.
Artigo publicado no Jornal Económico de 22-05-2020. Para ler a edição completa, aceda aqui ao JE Leitor
quarta-feira, 20 de maio de 2020
MARIDO RICO
Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo).
Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre "como arranjar um marido rico".
Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.
E-mail da rapariga:
"Sou uma mulher linda (maravilhosamente linda) de 25 anos.
Sou bem articulada e tenho classe.
Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.
Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais nesse jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que me possa dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso.
E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca!
E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que é que ela fez que eu não fiz?
Qual a estratégia correcta?
Como chego ao nível dela?"
Raphaella S.
Resposta do editor do jornal:
"Li o seu pedido com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa...
Posto isto, considero os factos da seguinte forma:
Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas há um problema.
Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar.
Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos.
Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!
Explicando melhor, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano.
E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (comprar e manter), que é para o que você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') consigo não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar.
Sem ponderar...
Mas, já a ponderar e, para me certificar do quão "articulada, com classe e maravilhosamente linda" você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa "máquina", quero tão-somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio !!!
podemos marcar?"
Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA
segunda-feira, 18 de maio de 2020
ESQUEMA DA GUERRA FRIA – FATOS MARCANTES
• Teve início por ocasião do fim da 2ª Guerra Mundial.
• Teve duração de 46 anos, colocando o mundo todo sob a ameaça de uma guerra nuclear.
• Enfraquecimento económico e político dos países europeus.
• Bipolaridade mundial.
• Ausência de confrontos directos entre EUA e URSS.
• Bomba Atómica Soviética.
• Criação da OTAN e do Pacto de Varsóvia.
• Descolonização da África e da Ásia.
• Revolução Socialista na China.
• Guerra da Coreia (1950 – 1953).
• Guerra do Vietnam (1959 – 1975).
• Invasão da Hungria.
• Primavera de Praga.
• Revolução Cubana.
• Crise dos Mísseis (1962).
• Aliança para o Progresso.
• Combate ao populismo na América Latina.
• Apoio às Ditaduras Latino Americanas.
• Perestroika e Glasnort.
• A URSS adopta uma política isolacionista, a chamada Cortina de Ferro.
• Queda do muro de Berlim em 1989 (maior representação do fim da Guerra Fria).
• No Brasil a Guerra Fria fez-se sentir principalmente no governo Dutra com o rompimento de relações diplomáticas com os países socialistas, na “Aliança para o Progresso”, no Golpe Militar de 1964 e no apoio à Ditadura Militar (1964 – 1985).
Blaylock: Máscaras faciais representam sérios riscos para os saudáveis.
Russell Blaylock adverte que não só as máscaras faciais não protegem os saudáveis de adoecer, mas também criam sérios riscos à saúde do utilizador. A questão é que se você não está doente, você não deve usar uma máscara facial.
À medida que as empresas reabrem, muitos estão exigindo que compradores e funcionários usem uma máscara facial. A Costco, por exemplo, não permitirá que os compradores entrem na loja sem usar uma máscara facial. Muitos empregadores estão exigindo que todos os funcionários usem uma máscara facial enquanto trabalham. Em algumas jurisdições, todos os cidadãos devem usar uma máscara facial se estiverem fora de sua própria casa.
Com o advento da chamada pandemia COVID-19, temos visto uma série de práticas médicas que têm pouco ou nenhum apoio científico no que diz respeito à redução da propagação dessa infecção. Uma dessas medidas é o uso de máscaras faciais, máscara sus previamente tipo cirúrgica, bandana ou máscara respiratória N95. Quando essa pandemia começou e sabíamos pouco sobre o vírus em si ou seu comportamento epidemiológico, supunha-se que ele se comporta, em termos de disseminação entre as comunidades, como outros vírus respiratórios. Pouco se apresentou após intenso estudo desse vírus e seu comportamento para mudar essa percepção.
Este é um vírus um pouco incomum em que para a grande maioria das pessoas infectadas pelo vírus, não se experimenta nenhuma doença (assintomática) ou muito pouca doença. Apenas um número muito pequeno de pessoas está em risco de um resultado potencialmente grave da infecção — principalmente aquelas com condições médicas graves subjacentes em conjunto com idade avançada e fragilidade, aquelas com condições imunológicas comprometedoras e pacientes em lares próximos ao fim de suas vidas. Há evidências crescentes de que o protocolo de tratamento emitido aos médicos tratadores pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principalmente a intubação e o uso de um ventilador (respirador), pode ter contribuído significativamente para a alta taxa de mortalidade nesses indivíduos seleccionados.
Usando uma máscara, os vírus exalado não serão capazes de escapar e se concentrarão nas passagens nasais, entrarão nos nervos olfactivos e viajarão para o cérebro.
Russell Blaylock
Quanto ao apoio científico ao uso da máscara facial, um exame criterioso recente da literatura, no qual foram analisados 17 dos melhores estudos, concluiu que: " Nenhum dos estudos estabeleceu uma relação conclusiva entre o uso de máscara/respirador e a protecção contra a infecção por gripe". 1 Tenha em mente que nenhum estudo foi feito para demonstrar que uma máscara de pano ou a máscara N95 tem qualquer efeito na transmissão do vírus COVID-19. Quaisquer recomendações, portanto, devem ser baseadas em estudos de transmissão do vírus da influenza. E, como você viu, não há evidência conclusiva de sua eficiência em controlar a transmissão do vírus da gripe.
Também é instrutivo saber que até recentemente, o CDC não recomendava o uso de máscara facial ou cobertura de qualquer tipo, a menos que uma pessoa fosse conhecida por estar infectada, ou seja, até recentemente. Pessoas não infectadas não precisam usar máscara. Quando uma pessoa tem tuberculose, temos que usar uma máscara, não toda a comunidade de não infectados. As recomendações do CDC e da OMS não se baseiam em estudos desse vírus e nunca foram utilizadas para conter qualquer outra pandemia ou epidemia de vírus na história.
Agora que estabelecemos que não há evidências científicas que exijam o uso de uma máscara facial para prevenção, há perigos de usar uma máscara facial, especialmente por longos períodos? Vários estudos têm encontrado problemas significativos com o uso de tal máscara. Isso pode variar de dores de cabeça, até o aumento da resistência das vias aéreas, o acúmulo de dióxido de carbono, até a hipoxia, até complicações graves com risco de vida.
Há uma diferença entre a máscara respiratória N95 e a máscara cirúrgica (máscara de pano ou papel) em termos de efeitos colaterais. A máscara N95, que filtra 95% das partículas com diâmetro mediano >0,3 μm2 , porque prejudica a troca respiratória (respiração) em um grau maior do que uma máscara macia, e é mais frequentemente associada com dores de cabeça. Em um desses estudos, os pesquisadores entrevistaram 212 profissionais de saúde (47 homens e 165 mulheres) perguntando sobre a presença de dores de cabeça com uso de máscara N95, duração das dores de cabeça, tipo de dor de cabeça e se a pessoa tinha dores de cabeça pré-existentes. 2
Eles descobriram que cerca de um terço dos trabalhadores desenvolveram dores de cabeça com o uso da máscara, a maioria tinha dores de cabeça pré-existentes que foram agravadas pelo uso da máscara, e 60% necessitavam de medicamentos para dor para alívio. Quanto à causa das dores de cabeça, enquanto as alças e a pressão da máscara podem ser causais, a maior parte das evidências aponta para hipoxia e/ou hipercapnia como causa. Ou seja, uma redução da oxigenação sanguínea (hipoxia) ou uma elevação no sangue C02 (hipercapnia). Sabe-se que a máscara N95, se usada por horas, pode reduzir a oxigenação sanguínea em até 20%, o que pode levar a uma perda de consciência, como aconteceu com o infeliz companheiro dirigindo sozinho em seu carro usando uma máscara N95, fazendo com que ele desmaie, e bater seu carro e sofrer ferimentos. Tenho certeza de que temos vários casos de idosos ou qualquer pessoa com má função pulmonar desmaiando, batendo a cabeça. Isso, é claro, pode levar à morte.
Um estudo mais recente envolvendo 159 profissionais de saúde de 21 a 35 anos descobriu que 81% desenvolveram dores de cabeça por usarem máscara facial. 3 Alguns tinham dores de cabeça pré-existentes que foram precipitadas pelas máscaras. Todos sentiram que as dores de cabeça afectaram seu desempenho no trabalho.
Infelizmente, ninguém está dizendo aos idosos frágeis e aqueles com doenças pulmonares, como DPOC, enfisema ou fibrose pulmonar, desses perigos ao usar uma máscara facial de qualquer tipo — o que pode causar uma piora severa da função pulmonar. Isso também inclui pacientes com câncer de pulmão e pessoas que fizeram cirurgia pulmonar, especialmente com ressecção parcial ou até mesmo a remoção de um pulmão inteiro.
Embora a maioria concorde que a máscara N95 pode causar hipoxia significativa e hipercapnia, outro estudo de máscaras cirúrgicas encontrou reduções significativas no oxigénio no sangue também. Neste estudo, os pesquisadores examinaram os níveis de oxigénio no sangue em 53 cirurgiões usando um oxímetro. Eles mediram a oxigenação sanguínea antes da cirurgia, bem como no final das cirurgias. 4 Os pesquisadores descobriram que a máscara reduziu significativamente os níveis de oxigénio no sangue (pa02). Quanto maior a duração do uso da máscara, maior a queda nos níveis de oxigénio no sangue.
A importância desses achados é que uma queda nos níveis de oxigénio (hipoxia) está associada a um comprometimento na imunidade. Estudos têm mostrado que a hipoxia pode inibir o tipo de células imunes principais usadas para combater infecções virais chamadas de linfócito T CD4+. Isso ocorre porque a hipoxia aumenta o nível de um composto chamado factor indutor de hipoxia-1 (HIF-1), que inibe linfócitos T e estimula uma poderosa célula inibidora imunológica chamada Tregs. . Isso define o cenário para contrair qualquer infecção, incluindo o COVID-19 e tornar as consequências dessa infecção muito mais graves. Em essência, sua máscara pode muito bem colocá-lo em um risco aumentado de infecções e, se assim for, ter um resultado muito pior. 5,6,7
Pessoas com câncer, especialmente se o câncer se espalhou, estarão em um risco adicional de hipoxia prolongada à medida que o câncer cresce melhor em um microambiente que é baixo em oxigénio. O baixo oxigénio também promove inflamação que pode promover o crescimento, invasão e disseminação de cânceres. 8,9 Episódios repetidos de hipoxia têm sido propostos como factor significativo na aterosclerose e, portanto, aumenta todas as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos) e cerebrovasculares (derrames). 10
Há outro perigo de usar essas máscaras diariamente, especialmente se usado por várias horas. Quando uma pessoa é infectada com um vírus respiratório, ela vai expelir parte do vírus a cada respiração. Se eles estiverem usando uma máscara, especialmente uma máscara N95 ou outra máscara de encaixe apertado, eles estarão constantemente respirando os vírus, aumentando a concentração do vírus nos pulmões e nas passagens nasais. Sabemos que as pessoas que têm as piores reacções ao coronavírus têm as maiores concentrações do vírus no início. E isso leva à tempestade mortal de citocinas em um número seleccionado.
Fica ainda mais assustador. Novas evidências sugerem que, em alguns casos, o vírus pode entrar no cérebro. 11,12 Na maioria dos casos, ele entra no cérebro por meio dos nervos olfactivos (nervos de cheiro), que se conectam directamente com a área do cérebro lidando com a recente consolidação da memória e da memória. Usando uma máscara, os vírus exalado não serão capazes de escapar e se concentrarão nas passagens nasais, entrarão nos nervos olfactivos e viajarão para o cérebro. 13
É evidente a partir desta revisão que não há evidências suficientes de que o uso de uma máscara de qualquer tipo pode ter um impacto significativo na prevenção da propagação desse vírus. O fato de que este vírus é uma infecção relativamente benigna para a grande maioria da população e que a maioria do grupo de risco também sobrevive, de uma doença infecciosa e do ponto de vista epidemiológico, deixando o vírus se espalhar pela população mais saudável, alcançaremos um nível de imunidade de rebanho muito rapidamente que acabará com essa pandemia rapidamente e impedirá um retorno no próximo Inverno. Durante este tempo, precisamos proteger a população em risco, evitando contacto próximo, aumentando sua imunidade com compostos que aumentam a imunidade celular e, em geral, cuidam deles.
Não se deve atacar e insultar aqueles que optaram por não usar uma máscara, como esses estudos sugerem que é a escolha sábia a fazer.
Referências
- bin-Reza F et al. O uso de máscara e respiradores para prevenir a transmissão da gripe: Uma revisão sistemática das evidências científicas. Resp Vírus 2012;6(4):257-67.
- Zhu JH et al. Efeitos do uso de longa duração do respirador N95 e máscara facial cirúrgica: um estudo piloto. J Lung Pulm Resp Res 2014:4:97-100.
- Ong JJY et al. Dores de cabeça associadas a equipamentos de protecção individual- Um estudo transversal entre os profissionais de saúde de linha de frente durante o COVID-19. Dor de cabeça 2020;60(5):864-877.
- Bader A et al. Relatório preliminar sobre máscara cirúrgica induziu desoxigenação durante cirurgia severa. Neurocirugia 2008;19:12-126.
- Shehade H et al. Vanguarda: O Fator-1 indutor de hipóxia regula negativamente a função Th1. J Immunol 2015;195:1372-1376.
- Westendorf AM et al. Hypoxia aumenta a imunossupressão inibindo a função celular T do efeito CD4+ e promovendo a atividade treg. Cell Physiol Biochem 2017;41:1271-84.
- Sceneay J et al. Imunossupressão orientada por hipóxia contribui para o nicho pré-metastático. Oncoimunologia 2013;2:1 e22355.
- Blaylock RL. Mecanismos imunoexcitatórios na proliferação de glioma, invasão e metástase ocasional. Surg Neurol Inter 2013;4:15.
- Aggarwal BB. Nucler fator-kappaB: O inimigo dentro. Célula de Câncer 2004;6:203-208.
- Savransky V et al. Hipóxia intermitente crônica induz aterosclerose. Am J Resp Crit Care Med 2007;175:1290-1297.
- Baig AM et al. Evidências do vírus COVID-19 voltados para o CNS: Distribuição de tecidos, interação hospedeiro-vírus e mecanismos neurotrópicos propostos. ACS Chem Neurosci 2020;11:7:995-998.
- Wu Y et al. Envolvimento do sistema nervoso após infecção com COVID-19 e outros coronavírus. Comportamento Cerebral, e Imunidade, na imprensa.
- Perlman S et al. Disseminação de um coronavírus neurotrópico murine no CNS através dos nervos trigêmeos e olfativos. Virologia 1989;170:556-560.
Dr. Russell Blaylock, autor do boletim The Blaylock Wellness Report, é um neurocirurgião, profissional de saúde, autor e palestrante certificado nacionalmente. Ele estudou na Escola de Medicina da Universidade Estadual de Louisiana e concluiu seu estágio e residência neurológica na Universidade Médica da Carolina do Sul. Durante 26 anos, praticou neurocirurgia, além de ter uma prática nutricional. Ele recentemente se aposentou de suas funções neurocirúrgicas para dedicar sua atenção total à pesquisa nutricional. Dr. Blaylock é autor de quatro livros, Excitotoxinas: The Taste That Kills, Health and Nutrition Secrets That Can Save Your Life, Natural Strategies for Cancer Patients, e seu trabalho mais recente, Biologia Celular e Molecular dos Transtornos do Espectro Autista.
https://www.technocracy.news/blaylock-face-masks-pose-serious-risks-to-the-healthy/
domingo, 17 de maio de 2020
A União Europeia se Autocensura para agradar à China
A Campanha Chinesa de Intimidação Mundial
por Soeren Kern • 11 de Maio de 2020
Os enviados chineses têm sido especialmente agressivos no Twitter, usando a plataforma para atacar, intimidar e silenciar jornalistas, legisladores e consagrados think tanks ocidentais, no fundo, qualquer um que entre em contradição com a versão oficial chinesa sobre os acontecimentos.
Sob pressão das autoridades chinesas, Esther Osorio, consultora de comunicações de Josep Borrell, chefe do serviço diplomático da UE, interveio pessoalmente para adiar a divulgação do texto original. Ao que consta a UE esperava obter maior consideração em relação às empresas europeias que se estabeleceram na China. Em 25 de abril, no entanto, o South China Morning Post, que também obteve uma cópia do texto original, revelou que Pequim havia ameaçado não enviar suprimentos médicos para a Europa se aquele parágrafo sobre a China não fosse retirado.
Em 15 de abril, o jornal de maior circulação da Alemanha, Bild, publicou um artigo com o título: "O Que a China Nos Deve Até Agora", indicando que a China deveria pagar à Alemanha €150 bilhões (US$162 bilhões) em indenizações pela pandemia do coronavírus. O artigo continha uma lista detalhada de danos econômicos, incluindo € 50 bilhões em perdas de pequenas empresas e € 24 bilhões em turismo que foi por água abaixo.
"Você governa por meio de monitoramento. Você não seria presidente sem a vigilância. Você monitora tudo, todos os cidadãos, mas se recusa a monitorar as feiras livres enfermas de seu país." — Julian Reichelt, redator-chefe do Bild, "Você Está Pondo em Perigo o Mundo Inteiro," endereçado diretamente ao Presidente Xi Jinping.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Saiba como potenciar a limpeza da sua casa em tempos de pandemia.
Porque muita gente não sabe ainda o modo mais correcto de manter a casa limpa e desinfectada para evitar o contágio do novo coronavírus, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor dá conselhos práticos sobre o que fazer desde que chega a casa até ao momento em que vai levar o lixo à rua. “Não precisa de desinfectar a sua casa de fio a pavio, mas as superfícies mais tocadas requerem uma atenção especial”, explica a Deco, que deixa aqui algumas dicas para manter casa, roupa e loiça limpas.
Quando chega a casa.
Descalce-se de imediato e deixe o calçado sempre no mesmo local, próximo da entrada. Todos os membros da família devem fazer o mesmo -Mude a roupa exterior (casacos, camisolas, t-shirts, calças) e evite sacudir/agitar a roupa para minimizar a possibilidade de dispersar qualquer tipo de vírus e germes no ar -Coloque a roupa a arejar no exterior e nunca a guarde de imediato no roupeiro ou gavetas -Lave as mãos, assim como o rosto -Se traz sacos de compras ou outros, não os coloque sobre mesas ou bancadas;
Limpeza de superfícies .
Comece por limpar as superfícies com água e detergente (bancadas, mesas, loiças sanitárias, puxadores, comandos, etc.) tendo a especial atenção de dedicar um pano/esfregão para cada divisão (um para a casa de banho, outro para a bancada da cozinha). Seque bem as superfícies lavadas. .Use uma solução diluída de lixívia, de álcool a 70% ou de água oxigenada. Não misture estas substâncias com outras, pois pode desencadear reacções perigosas. Deixe actuar por 10 minutos, pelo menos, antes de limpar de novo apenas com água. Como a lixívia pode corroer o metal, é recomendável que este processo não se torne um hábito para lá da crise que atravessamos. Já a água oxigenada pode ser usada a partir de um frasco com spray e deixado actuar pelo menos por um minuto. Não é corrosivo, por isso pode usá-lo em superfícies metálicas mas, tal como a lixívia, pode descolorir os tecidos se acidentalmente entrar em contacto com as suas roupas. .Não tente fazer em casa o seu gel desinfectante pois têm de ser respeitadas doses bem precisas e o processo pode ser perigoso. Não use vodka (leu bem: vodka!) uma vez que a concentração de álcool, apesar de elevada, não chega para desinfectar. O vinagre também não tem suficiente poder desinfectante para a limpeza de superfícies. .Sempre que puder, varra a casa e aspire pelo menos uma vez por semana, não esquecendo de lavar também o chão com água e detergente;
Loiça e roupa .
Carregue completamente a sua máquina da loiça e da roupa: utilizar a função de meia carga não equivale de maneira nenhuma a metade dos gastos com electricidade e água; .Não vale a pena colocar detergente a mais, não é por isso que a loiça ou a roupa ficam mais bem lavadas. Antes pelo contrário: pode dificultar uma lavagem e enxaguamento correctos; .Leia as etiquetas da roupa que vai colocar a lavar e se alguém em sua casa estiver doente, lave a roupa de cama, toalhas, roupa interior, pijamas (se for possível, se a sua máquina o permitir e se o tipo de roupa também) a temperaturas mais elevadas, normalmente “algodão a 60°C”. .
Se não tiver em casa uma máquina de roupa com um programa de “algodão a 60°C, então equacione utilizar um secador de roupa de modo a sujeitar a roupa a temperaturas mais elevadas. Caso não tenha um secador de roupa, aconselhamos que coloque um pouco de lixívia no programa que vai utilizar; Sempre que possível, seque a roupas num estendal em vez de utilizar o secador de roupa.
sábado, 9 de maio de 2020
A desconfina flor
Bizarramente os meus compatriotas optaram por fazer fila em cabeleireiros e barbearias em vez de se dirigirem, como eu, à sede da CGTP. Um processo de filiação que vale bem mais que um corte de cabelo.
Como todos os portugueses que passaram as últimas semanas em quarentena, saí ontem de manhã preparado para enfrentar as bichas à porta do sítio onde toda a gente queria ir depois de quase dois meses de confinamento.
Bizarramente, ao chegar lá, não tinha ninguém à frente. Os meus compatriotas optaram por fazer fila em cabeleireiros e barbearias, em vez de se dirigirem, como eu, à sede da CGTP. Um processo de filiação que vale muito mais que um corte de cabelo. A trunfa espera bem mais dois ou três dias, eu já estou treinado a não olhar para espelhos. Mesmo importante é não perder os benefícios de pertencer à Intersindical. Nunca se sabe se não volta o Estado de Emergência. Prefiro ser um guedelhudo e passear por onde me apetece, do que um penteadinho que tem de cumprir escrupulosamente todas as regras do isolamento social.
Obviamente, o segundo local onde me dirigi foi ao médico. Depois de 52 dias em casa com uma mulher, 4 crianças e um cão, fui a um o otorrinolaringologista. Neste momento, estou surdo e não consigo falar sem ser aos berros. Sinto-me como um idoso que é capataz numa serração. Que opera dentro de um Hércules C-130. Onde estão a tocar os Moonspell. Com a Dulce Pontes como convidada especial.
O curioso é que, cá em casa, não notámos que estávamos a gritar muito uns com os outros. Só nos apercebemos no dia em que a polícia veio avisar que não podíamos fazer uma festa àquela hora da noite, quando eu só estava a embalar o meu filho com uma canção e umas palmadinhas na fralda.
(Por falar no bebé, tenho pena que, apesar do que a Ministra da Saúde disse, a Igreja mantenha o plano de festejar o 13 de Maio sem peregrinos, por causa do coronavírus – ou seja, desta feita, em vez de trazer pessoas a Fátima, um ser invisível afasta pessoas de Fátima. É que gostava de lá ir prestar homenagem. Nesta quarentena, desenvolvi uma admiração especial por Nossa Senhora. Também ela criou um filho que não tinha crianças com quem brincar. Maria, por causa de Herodes, que mandou matar todos os bebés até dois anos. Eu, por causa desta quarentena que tirou o miúdo da creche e me obriga a passar as 24 horas do dia com ele.
Não aconselho, aturar um pirralho que não tem amiguinhos da sua idade com quem se entreter. É que o meu filho está mesmo a imitar Jesus. Julga que eu sou Deus, porque parece achar que a minha paciência é infinita. E, de certa forma, também transforma água em vinho: desde que fiquei confinado com ele, é raro não estar com um copo de tinto na mão).
Apesar dos gritos, não se julgue que a quarentena foi um mau período familiar. Pelo contrário. Acho que tanto tempo juntos, ainda mais do que o costume, fortaleceu as relações entre todos. Especialmente, devo dizer com surpresa, a minha relação conjugal. Sinto que saímos deste período com um casamento ainda mais sólido. Na adversidade, conseguimos desenvolver uma cumplicidade que está ao alcance de poucos casais. No início, foi difícil. Qualquer coisa que um de nós dizia servia para iniciar uma discussão.
– O que vai ser o jantar?
– “O que vai ser o jantar?”, não é?
– Sim, qual é o problema?
– Podias perfeitamente ter perguntado “o que é o jantar?”, mas tinhas de enfatizar que é no futuro, não é? “O que vai ser”. Vai ser, porque esta preguiçosa ainda não fez nada. Se calhar nem vai fazer, a calona.
– Mas interessa a forma como eu conjugo?
– Ah! “Eu com jugo”! Lá está o menino a fazer-se de vítima. Tem uma canga pendurada, é?
– Não foi nada disso que eu disse.
– Fui eu que ouvi mal. Sou surda, querem ver?
– Não és nada surda.
– Então sou mentirosa. É isso?
Depressa percebemos que assim não íamos durar muito. E, ao longo das semanas, evoluímos. Deixámos de discutir por qualquer coisa que alguém dissesse. Começámos a entendermo-nos, já sabíamos o que o outro estava a pensar. De maneira que passámos a discutir quando ninguém dizia nada.
– O que foi isto?
– Eu não disse nada.
– Não disseste, mas a tua barriga fez barulho. Aí, a roncar de fome, como quem pergunta “o que é que vai ser o jantar?” “O que vai ser”, não é? José Diogo Quintela
Observador