28.08.2020
O primeiro-ministro pressiona a esquerda a negociar: “Se não houver acordo, há uma crise política”. E chama de volta o PCP. Em entrevista ao Expresso, Costa assume que a crise será longa, mas recusa “pôr dinheiro em empresas que estavam a falir”. O novo lay-off continua em 2021
António Costa recebeu o Expresso nos jardins de São Bento na passada sexta-feira, 21 de agosto, sem casaco nem gravata, para pôr pressão nos antigos parceiros da ‘geringonça’: se a esquerda não lhe viabilizar o Orçamento, o Governo cai, e se o PSD o deixar passar com abstenção, não será por via de negociações. “No dia em que a subsistência deste Governo depender de um acordo com o PSD, nesse dia este Governo acabou”, diz. O primeiro-ministro ainda deixa avisos para dentro da sua equipa, em especial para Pedro Nuno Santos — com quem assume divergências —, por este ter dito que poderá votar no candidato presidencial do BE ou do PCP: os membros do Governo devem manter “reserva” em matéria de presidenciais, recomenda. Esta é a segunda parte de uma entrevista cuja componente sobre os lares e o próximo Orçamento do Estado já foi publicada no Primeiro Caderno da última edição….
https://expresso.pt/politica/2020-08-28-Antonio-Costa-em-entrevista-No-dia-em-que-a-sua-subsistencia-depender-do-PSD-este-Governo-acabou
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