quarta-feira, 9 de março de 2022

O que é energia?


A energia explicada ás crianças.


https://www.eia.gov/kids/what-is-energy/

Medindo a energia dos alimentos.

As calorias dos alimentos são uma medida de energia nos alimentos. Uma caloria alimentar é igual a 1.000 calorias, ou 1 quilocaloria. Por exemplo, a energia em uma casquinha de sorvete de 300 calorias é aproximadamente a mesma que a quantidade de electricidade necessária para acender uma lâmpada incandescente de 100 watts por 3,5 horas.

Notação científica explicada

A notação científica é uma forma abreviada de escrever um número que tem muitos dígitos. Por exemplo, o número 525.000.000 pode ser escrito como 5,25E+08. O +08 indica que o decimal deve ser movido oito casas para a direita. Um número negativo após o E significa que o decimal deve ser movido um certo número de casas para a esquerda. Por exemplo, 5,25E-03 é igual a 0,00525.

Os preços dos combustíveis.

Com este titulo: SOMOS TÃO FÁCEIS DE ENGANAR!,

Francisco Moita Flores escreveu, em 07 de Março de 2022,  no Facebook, o texto abaixo:

“Em 2016, o Governo decidiu carregar mais o imposto sobre combustíveis com o argumento de que o preço do barril do petróleo estava muito baixo e assim evitava que os preços flutuassem conforme os caprichos do mercado. Andaria à volta de 40 euros o barril. Nos últimos seis meses, não parou de crescer o preço com sucessivos aumentos no preço do gasóleo e da gasolina.

Retiraram o tal imposto especial? Não. Estávamos entretidos com a Covid, o Orçamento, as Eleições e fomos pagando, cara alegre e falta de memória .

Chegou a guerra na Ucrânia há quase duas semanas e sobe o preço do barril para 140 euros. E mesmo que estes preços sejam para as compras no mês de Abril, toma aí uma estalada de 14 cêntimos no gasóleo e 9 cêntimos na gasolina. Começou hoje o ataque ao bolso dos cidadãos.

Lembram-se da promessa que bastava subir o preço para que o tal imposto adicional desaparecesse? Não só não desapareceu como estamos a pagar mais cara a gasolina que vamos ter em…Abril!

Pronto, eu sei. Estamos todos preocupados com a guerra e com o drama dos refugiados. É este o truque usado para nos esmifrar impiedosamente: Preocupem-se lá com a guerra que nós preocupamos-nos com os preços e até vos damos uma esmola de 20 euros, caso tenham acesso ao voucher.

E assim ficamos, consternados e compassivos perante a crueldade da guerra e sossegadinhos, mansos e agradecidos sem qualquer piedade de nós.

É tão simples e nós somos tão distraídos, Santo Deus!”

Eu acrescentaria, que é importante acrescentar que a formulação para configurar os preços deveria ser revista, pois não corresponde á realidade.

Conferências no Museu do Prado, Madrid, Espanha

«Da pintura ao mito: uma viagem de ida e volta».

Ministrado por Alejandro Vergara. Museu do Prado


quarta-feira, 10 de Março de 2021

«Pintura mitológica: experimentação e liberdade artística».

Ministrado por Miguel Falomir. Museu do Prado


quarta-feira, 17 de março de 2021

«Questões mitológicas e erotismo nas coleções artísticas de Madrid no século XVII».

Ministrado por David García Cueto. Museu do Prado


quarta-feira, 24 de março de 2021

A mitologia como linguagem.

Ministrado por Jaime Siles. Universidade de Valência


quarta-feira, 21 de abril de 2021

"Danae e a chuva de ouro".

Ministrado por Marta Sanz. Escritor


quarta-feira, 19 de maio de 2021


chaves

Palestras no auditório para facilitar a visita autônoma do público à exposição. Quarta-feira às 11:00 e 17:00. De 3 de março a 30 de junho. Atividade gratuita para visitantes com entrada no Museu.

Mais informações em www.museodelprado.es

terça-feira, 8 de março de 2022

Manual de Anti-Comunismo para Ex-totós

O PCP é igual ao que sempre foi. A diferença aqui é que, ao contrário dos cubanos e dos coreanos, os ucranianos conseguem mostrar-vos a sua desgraça nas redes sociais.

08 mar 2022, José Diogo Quintela, ‘Observador’

Sejam bem-vindos ao anti-comunismo! E, também, mal-vindos. Por um lado, estou feliz que estejam aqui. Por outro, estou deprimido. É uma sensação estranha. Não me sentia assim desde 1996, quando os Dave Matthews Band editaram o Crash e todos os meus amigos, que antes desprezavam a banda, subitamente começaram a gostar. E eu, que a descobrira em 1993, que tinha o Remember Two Things e o Under The Table and Dreaming, que sabia as letras de cor, que conhecia o nome de todos os membros do grupo e que até já os tinha visto tocar ao vivo, deixei de me sentir especial. Estava contente que agora pudéssemos todos ouvir os DBM, mas triste por passar a ser apenas mais um fã.

Exactamente como me sinto agora, com esta chegada do anti-comunismo ao mainstream. É que considero-me um hipster da falta de estima pelo PCP. Já o desprezava quando toda a gente ainda dizia bem. Quando o anti-comunismo só passava em bares manhosos. Agora que enche estádios, irritam-me os recém-chegados. Gente que, até há duas semanas, olhava-me de soslaio quando eu criticava o PCP, de repente não se cala com a desonestidade do João Ferreira e com a cara-de-pau do João Oliveira – ou vice-versa, que eles dizem as mesmas coisas. Como em 1996, quando os neófitos queriam convencer-me que o Crash Into Me era a melhor canção de sempre dos DMB. Como assim? Então e o Tripping Billies? Então e o The Best of What’s Around? Agora, os novatos vêm excitados com a invasão da Ucrânia e eu tenho lhes dizer: “É ruim, sim senhor. Mas será a pior? Não me faz esquecer o Pacto Germano-Soviético, o Grande Salto em Frente ou a Hungria, 1956”. É que eu conheço os êxitos antigos do PCP.

Apesar da exasperação, sei que devo habituar-me a ter companhia. E sei, também, que os primeiros tempos de anti-comunismo podem ser difíceis para quem chega e se depara com tão vasta obra. Daí ter-me dado ao trabalho de elaborar uma lista com alguns conselhos que, estou em crer, vão ajudar os iniciados a tornarem-se verdadeiros groupies.

Para já, trata-se apenas de um primeiro rascunho, com falhas que procurarei corrigir em versões mais avançadas. A argumentação é tosca e simplista, mas também não quero confundir cabeças que, até há poucos dias, engoliam a retórica comunista sem questionar. Aliás, o meu plano é transformar isto num tutorial e pedir a uma influencer para fazer um daqueles vídeos cheios de dinamismo que ajudam a passar melhor a mensagem. E que deixam uma pessoa mareada, se durarem muito. Vamos a isso.

1Em primeiro lugar, calma. Respirem fundo. Agora expirem. Outra vez. Eu percebo o choque. Querem gritar, não é? Não o façam. Gritos é no filo-comunismo. Aqui somos mais tranquilos. Guardem a indignação. Não tuitem em caps lock. Se começarem já a berrar: “Como é possível apoiarem isto?”, chegam ao fim-de-semana sem voz. Até porque é claro que é possível. O contrário é que seria impossível. É possível o PCP apoiar a Rússia, como é possível apoiar a Coreia do Norte e Cuba. Há pouco tempo, quando perguntaram a Jerónimo de Sousa se a Coreia do Norte era uma democracia, ele respondeu: “O que é a democracia? Primeiro tínhamos de discutir o que é a democracia”. Quanto a Cuba, António “Que falta faz ao Parlamento” Filipe disse: “Estar a qualificar Fidel Castro como um ditador não é só simplista como errado”. E também: “Não qualifico como ditadura aquilo que se passa em Cuba”.

O PCP é igual ao que sempre foi. A diferença aqui é que, ao contrário dos cubanos e dos coreanos, os ucranianos conseguem mostrar-vos a sua desgraça nas redes sociais. E, pormenor importante, agora o PS tem maioria absoluta e por isso já não é preciso o PCP para nada. A vossa epifania vem daí. Por isso, não perguntem “como é possível não verem?”, não vá alguém perguntar-vos “como foi possível não verem?” E depois entram numa guerra de hipocrisias. Qual a maior? A do PCP? Ou a de quem se finge chocado com a descoberta da hipocrisia do PCP? Eu acho que é a minha, ao simular escândalo com a hipocrisia de quem se finge chocado com a descoberta da hipocrisia do PCP. Mas é tão engraçado que não consigo não ser sonso.

2Os vossos amigos comunistas vão tentar convencer-vos de que aquilo que o PCP defende para o país não tem nada que ver com as suas posições sobre política externa, que são meramente performativas.

Desconfiem. Basta reparar: quando o PS aponta as sociais-democracias nórdicas como exemplo ou a Iniciativa Liberal nos esfrega a Irlanda na cara, nós sabemos que o PS gostava que Portugal fosse mais como os países nórdicos e que a IL gostava que Portugal fosse mais como a Irlanda. Porque é que, quando o PCP defende a China ou Venezuela, havia de ser diferente?

O que o PCP propõe para Portugal não é contraditório com a sua defesa de ditaduras porque a aplicação do que o PCP propõe para Portugal redunda sempre (sempre, é mesmo sempre, não é quase sempre, nem sequer só às vezes ou apenas de vez em quando, não, é sempre) em ditaduras. Um país governado por comunistas começa por expropriar. Depois, por gerir mal a economia. O que provoca fome. Isso motiva protestos do povo. Que resultam em supressão da liberdade de expressão. O que causa revolta. Que conduz à repressão. E isso acaba em exílio e morte. Sempre.

3Também não se deixem enganar pela facilidade com que os comunistas dizem “povo” e “trabalhadores”. São palavras que usam para distrair. Para se safaram de situações incómodas. É como nas relações sexuais BDSM: quando a dominatrix começa a abusar, há uma palavra de segurança que o escravo rasca usa para poder parar. Os comunistas fazem o mesmo. Quando estão a ser massacrados, dizem “povo” e esperam que paremos. Na realidade, eles borrifam no povo, querem só parar de apanhar. O “povo” dos comunistas fica bem no estribilho “o povo unido jamais será vencido”. Sob qualquer regime comunista, o povo quer-se unido por ser mais fácil de espezinhar do que o povo disperso.

4A mesma coisa com a palavra “paz”. Para o PCP, paz é rendição, resistência é agressão. Os comunistas não são pacifistas. São pacifachos.

5Se derem por vocês a ceder aos argumentos comunistas – às vezes acontece, eles parecem mesmo fofinhos – façam como Arya Stark no Game of Thrones. Ao adormecer, Arya recitava uma lista com o nome das pessoas que lhe tinham feito mal, para nunca se esquecer. Têm muito por onde escolher. Pessoalmente, gosto destes: Pol Pot, Estaline, Mao, Trotsky, Fidel Castro, Hugo Chavez, Kim Jong-il, Lenine, Che Guevara, Ceausescu. Costumo declamá-los com a melodia do My Favorite

Things, da Música no Coração. Ao fim de três voltas já estou a ressonar.6 Aconteça o que acontecer, não tentem converter um comunista. É perda de tempo. E falta de educação. É tão inútil quanto convencer um cristão que Deus não existe, tão cruel como revelar a uma criança que não há Pai Natal e tão absurdo como persuadir o Pai Natal que a melhor forma de tirar uma nódoa de azeite da roupa é esfregando com mais azeite. A crença no comunismo é impermeável à argumentação racional. Para um comunista deixar de ser comunista, tem de ser ele próprio a esbardalhar-se na Estrada de Damasco. Metaforicamente, claro. Em Damasco já não há estradas em condições, o Assad rebentou-as a todas. Assad que, há coincidências giras!, também é apoiado pelo PCP. Mas esse é um dos êxitos antigos, daqueles que, até há 15 dias, não vos diziam nada.

quinta-feira, 3 de março de 2022

A espera.

- Estás à espera de quem?

- Já não espero ninguém! Estou só a usufruir a brisa passar…

- Não tens família?

- Tenho! Deixei de esperá-los…

- Estão zangados?

- Não! Estamos resolvidos, de bem…Com a vida!

- Como assim?

- Aprendi com os anos de caminho que não devemos esperar ninguém!

- Mas…Uma mãe deve esperar sempre os seus filhos…

- Por muitos anos achei que sim…Depois aprendi que só esperámos na ilusão de posse…

No dia em que entendemos que ninguém pertence a ninguém, que até os filhos são do Universo…

passamos a ser livres para receber, sejam os filhos ou tudo o que a vida nos reserva!

- E quando os filhos não chegam?

- Quem nada, nem ninguém espera, tudo é só vida a acontecer…

- É difícil de entender!

- Eu sei. Fomos iludidos a sentir amor como apego, quando a verdade é que o autêntico Amor é saber desapegar, Amor é liberdade para amar sem prender, para amar permitido ao outro voar!

- E não sentes solidão?

- Ela não existe para quem resgatou para si o direito de também continuar a voar…

E hoje, mesmo de forma diferente, aceito e ajusto e continuo a permitir-me ao meu voo!

- E quando não conseguires?

- Eu acredito que quem se permite a Ser livre, a morte chegará leve, quando o meu corpo físico deixar de poder voar, partirei de regresso a casa!

E sabes…

Acredito também que esse é o propósito da vida, nunca deixar de voar.

Até lá…

Vou continuar a usufruir simplesmente a brisa passar…

Autor desconhecido

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Guterres manda recado a Putin: "Nada pode justificar o uso de armas nucleares"

António Guterres mandou hoje um recado à Rússia. “Nada pode justificar o uso de armas nucleares”, disse, acrescentando que esta pode ser “a pior crise humanitária e de refugiados em décadas”.

De acordo com a BBC, o secretário-geral indicou que a crise que originou a guerra entre a Ucrânia e a Rússia pode “multiplicar” o número de refugiados e de deslocados internos.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Vale mesmo a pena banir a Rússia do SWIFT? Que sistema é este?

Para já, apesar dos apelos da Ucrânia e mais recentemente de Londres, nem os EUA nem a UE quiseram incluir no novo pacote de sanções a expulsão da Rússia do sistema internacional interbancário. O que justifica este impasse?

Londres voltou a apelar esta sexta-feira para que a comunidade internacional se esforce por remover a Rússia do sistema SWIFT, já que tanto Washington como a União Europeia não incluíram esta "arma" na última artilharia de sanções atirada contra o Kremlin.
Do lado de lá do Atlântico, no entanto, esta quinta-feira, o presidente norte-americano, Joe Biden lembrou que os EUA ainda o podem fazer, enquanto do lado do bloco europeu, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire assegurou que "essa hipótese ainda permanece em aberto", ainda que tenha sublinhado que "que esta ferramenta só será utilizada em último recurso".

Mas porque discordam os governos, no que toca à banir o Kremlin do SWIFT? Afinal que nome é este, que todos já lemos nos contractos quando criamos contas em bancos, e o que significa?

SWIFT, a rede global de pagamentos
Quando recebe uma das primeiras cartas do seu banco, após criar uma conta, recebe por norma o código SWIFT, ou seja a forma como essa mesma instituição financeira pode ser localizada e chamada na Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, ou seja uma sociedade mundial interbancária, que cria os canais para as transacções internacionais.
A SWIFT foi criada em 1973 em Bruxelas por 239 bancos de 15 países. Actualmente, a empresa conta com cerca de 11 mil bancos e empresas em 200 países, destes cerca de 150 são entidades russas.
Em 2014, depois da invasão da Crimeia, o banco centra russo respondeu aos apelos de muitas empresas e economistas nacionais, que desde 2006 pediam a criação de um sistema internacional de ADN russo, tendo sido então inaugurado o SPFS (sigla inglesa para sistema de transferência de mensagens financeiras).

Actualmente mais de 400 instituições, a maioria bancos, fazem parte deste sistema, dos quais 23 são de nacionalidade estrangeira, contando inclusive com instituições alemãs e suíças. Vladmir Putin chegou mesmo a tentar negociar a entrada da Turquia e do Irão, a quem foi vedada a presença na rede SWIFT em 2012, devido às sanções europeias, não havendo ainda nenhuma novidade sobre este plano.


Se a SWIFT é uma empresa privada europeia, como irá fazer se os EUA decidirem banir a Rússia deste sistema?
A resposta consta da página da própria plataforma, que explica que "embora as sanções sejam impostas independentemente em diferentes jurisdições ao redor do mundo, a SWIFT não pode escolher arbitrariamente qual regime de sanções da jurisdição seguir", estando por isso vinculada a uma última palavra de Bruxelas.


Corte da SWIFT: O novo muro "financeiro de Berlim"
O objectivo destas sanções, caso sejam aplicadas, é claro: levantar um muro entre a economia russa e o mercado internacional. Apesar da Rússia poder passar a utilizar o seu próprio sistema de pagamentos, ou outro mecanismo estrangeiro, este será mais caro, tornando por isso as exportações de parceiros comerciais para território russo e vice versa mais dispendiosas.
Bruno Le Maire justificou o adiamento desta sanção tendo por base o bem-estar do povo russo. "Estas prejudicam o povo russo e vão bloquear seriamente a economia russa". Na realidade, quando em 2014, o Ocidente levantou a hipótese de colocar a Rússia fora do SWIFT, o Ex-ministro das Finanças de Vladmir Putin, Alexei Kudrin, fez as contas e concluiu que o PIB russo chegaria ao final desse ano com uma perda de 5%.
No entanto o que o ministro explicou é que quando um muro, mesmo que virtual, é levantado tanto prejudica quem está do lado de lá, como do lado de cá, na Europa ocidental.
Como explica a Bloomberg Intelligence, "com esta sanção, os preços da energia russa ficariam mais caros, devido aos custos das transacções financeiras, aumentando assim a pressão inflacionaria na Europa".
Recorde-se que em Janeiro, a inflação subiu para 5,1% um valor recorde e que levou vários membros do Banco Central Europeu (BCE), como Luís de Guindos a admitir que "afinal a inflação não será assim tão transitória como pensámos", culpando sobretudo os preços da energia. Se o preço dos custos de pagamento subir, irá somar-se à conta, já alta, do preço de mercado dos produtos energéticos.
Esta quinta-feira, o gás natural TTF (Title Transfer Facility) para entrega em Março subiu 29% no mercado holandês -- referência para Europa -- para mais de 100 euros por megawatt hora (MWh), depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, tendo esta sexta-feira "aliviado" para uma queda de 19% para 108,005 euros por megawatt hora (MWh).
Para além da energia, esta sanção iria afectar o preço de outros bens e serviços, já que segundo os dados mais recentes apurados pela Bloomberg Intelligence, o comércio da Rússia com a UE atingiu cerca de 186 mil milhões de dólares em 2020, dos quais 108 mil milhões foram exportações russas para o bloco.
Leonardo Cardoso, da Xtb, contactado pelo Negócios, vai mais além e chega mesmo a falar da possibilidade de corte, pelo menos parcial, do fornecimento de gás por parte da Rússia.
"Relativamente à retirada da Rússia do SWIFT, eu penso que o ocidente tem mais desvantagens na medida em que esta sanção iria provocar mais uma escalada de tensões, sendo que iria também haver retaliações por parte da Rússia, nomeadamente a possibilidade do corte parcial ou total do gás natural à Europa que iria provocar fortes constrangimentos nas economias europeias", defende o analista.

(Notícia actualizada ao 12:36 com as declarações de Leonardo Cardoso da Xtb)

Fábio Carvalho da Silva fabiosilva@negocios.pt 25 de Fevereiro de 2022

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Davos e a conspiração da carta roubada

Por F. William Engdahl
16 de fevereiro de 2022

O famoso conto de Edgar Allen Poe, The Purloined Letter, é adequado para descrever a agenda de Klaus Schwab, fundador há cerca de 50 anos do que é hoje o mundialmente influente Fórum Econômico Mundial de Davos (WEF) – escondido à vista de todos. Schwab publicou um livro em 2020 intitulado The Great Reset, que pede aos líderes mundiais que usem a “oportunidade” da pandemia de COVID-19 para reorganizar fundamentalmente a economia global em uma versão distópica de cima para baixo da tecnocrática Agenda 2030 da ONU. disposto a fazer pesquisa paciente, o WEF de Schwab revela um grau surpreendente da atual agenda globalista para um totalitarismo tecnocrático. Mais ainda, ele vem desenvolvendo quadros escolhidos a dedo para implementar essa agenda ao longo de três décadas, com uma “escola de quadros” global selecionada para “futuros líderes globais”.

Uma das características mais surpreendentes da histeria do medo da pandemia de COVID é o grau em que os políticos em todo o mundo seguiram em sincronia, juntamente com a mídia global e as principais figuras da saúde, para abraçar uma agenda sem precedentes de destruição econômica e humana em nome do combate a um vírus. . Acontece que quase todos os principais atores têm algo em comum. Eles são graduados escolhidos a dedo ou “ex-alunos”, como ele os chama, da escola de quadros de Davos de Klaus Schwab, seu programa anual chamado Young Global Leaders e pré-2004 chamado Global Leaders for Tomorrow.

Desde que o primeiro grupo de quadros de Davos foi selecionado em 1993, mais de 1.400 “futuros líderes globais” foram treinados em um processo altamente secreto que raramente é mencionado na biografia dos graduados de Davos. Com a paciência de uma aranha tecendo uma vasta teia, Klaus Schwab e seus ricos patrocinadores do Fórum Econômico Mundial criaram a rede de atores políticos mais influentes da história moderna, ou talvez nunca.

Em um vídeo de 2017 com David Gergen em Harvard, Schwab se orgulha de que “penetramos nos gabinetes” com o quadro Davos Young Global Leader. Schwab afirma: “Devo dizer que menciono nomes como a Sra. Merkel… e assim por diante, todos eles foram Jovens Líderes Globais do Fórum Econômico Mundial. Mas o que estamos realmente orgulhosos agora com a geração jovem como o primeiro-ministro Trudeau, presidente da Argentina e assim por diante, é que penetramos nos gabinetes… É verdade na Argentina e é verdade na França agora…”

Grande Reinicialização

A Grande Reinicialização, conforme explicado por Schwab em seu livro em coautoria de junho de 2020 com o mesmo título e elaborado na íntegra no site do Fórum Econômico Mundial, está aí para quem quiser descobrir. Ele estabelece um programa para reorganizar a economia global de cima para baixo, usando as interrupções do COVID para promover, entre outras coisas, uma agenda verde zero carbono, eliminação de proteína de carne e agricultura tradicional, eliminação de combustíveis fósseis, contração de viagens aéreas, eliminação de dinheiro para moedas digitais do banco central e um sistema médico totalitário de vacinações obrigatórias.

Na cúpula virtual de líderes globais de Davos em junho de 2020, apropriadamente intitulada The Great Reset, Schwab declarou: “Todo país, dos Estados Unidos à China, deve participar, e todos os setores, de petróleo e gás a tecnologia, devem ser transformados. Em suma, precisamos de uma 'Grande Reinicialização' do capitalismo... Há muitas razões para buscar uma Grande Reinicialização, mas a mais urgente é o COVID-19.” A Grande Reinicialização, continua ele, exige que “os governos implementem reformas há muito atrasadas que promovam resultados mais equitativos. Dependendo do país, isso pode incluir mudanças nos impostos sobre a riqueza, a retirada dos subsídios aos combustíveis fósseis… O segundo componente de uma agenda do Great Reset garantiria que os investimentos avançassem em objetivos compartilhados, como igualdade e sustentabilidade.”

O que Schwab não menciona é que tem sido sua rede de “líderes globais” de Davos que estiveram no centro do avanço da agenda draconiana do COVID, de bloqueios desnecessários a vacinas forçadas e máscaras obrigatórias. A pandemia foi a primeira fase necessária da Grande Reinicialização. Sem ela, ele não seria capaz de falar sobre mudanças globais fundamentais.

Aqui, a agenda de Schwab é a redistribuição de riqueza global para criar a infame economia “sustentável” da Agenda 2030 da ONU: “Os EUA, a China e o Japão também têm planos ambiciosos de estímulo econômico. Em vez de usar esses fundos… para preencher rachaduras no antigo sistema, devemos usá-los para criar um novo que seja mais resiliente, equitativo e sustentável a longo prazo. Isso significa, por exemplo, construir infraestrutura urbana “verde” e criar incentivos para que as indústrias melhorem seu histórico de métricas ambientais, sociais e de governança (ESG). Ele acrescenta: “A terceira e última prioridade de uma agenda Great Reset é aproveitar as inovações da Quarta Revolução Industrial para apoiar o bem público , especialmente abordando os desafios sociais e de saúde”.

Carta roubada

O conto de 1844 do autor americano Edgar Allen Poe, The Purloined Letter, fala de uma carta roubada da rainha francesa sendo usada para chantageá-la por um ministro sem escrúpulos. Quando a polícia de Paris vasculha meticulosamente a casa do suposto ladrão sem resultado, um amigo do inspetor-chefe consegue encontrar o documento roubado ao procurá-lo, “escondido à vista de todos”.

Assim é com o que é sem dúvida a conspiração mais descarada e criminosa dos tempos modernos, a Grande Reinicialização de Davos. Tudo está lá, aberto para qualquer pessoa com paciência percorrer as páginas dos comunicados de imprensa e páginas da web do WEF. Notável é que os atores globais, o “quadro” de Davos cuidadosamente escolhido nos últimos trinta anos para ser preparado para posições de poder para implementar a agenda do Grande Reset, são nomeados abertamente no site de Davos, encontrados com um pouco de pesquisa paciente. Listas parciais apareceram nomeando um pequeno punhado de Davos como “Jovens Líderes Globais”. Uma pesquisa mais exaustiva de cerca de 1.400 nomes nas classes anuais da escola de quadros desde 1992 revela uma conspiração surpreendente e detalhada. O site do WEF afirma que os líderes globais são “treinados para estarem alinhados com a missão do Fórum Econômico Mundial,

O seguinte é o resultado da revisão de todas as classes do FEM de futuros líderes globais desde 1993.

O mais impressionante é que os principais atores ligados à Schwab estão envolvidos nas medidas decisivas que tornaram a “pandemia” do COVID-19 o processo econômico e fisicamente destrutivo que é. Os ex-alunos do WEF estão no meio de tudo covid.

Vacinas Davos, Gates e mRNA

No centro da agenda do COVID-19 está claramente o lançamento de “velocidade de dobra” de misturas experimentais editadas por genes de mRNA não testadas, vacinas mal nomeadas, por duas empresas farmacêuticas – Pfizer (com BioNTech da Alemanha) e Moderna dos EUA.

Bill Gates (WEF 1993) e sua Fundação Gates estão no centro do lançamento do jab editado por genes de mRNA junto com Tony Fauci do NIAID dos EUA. Gates foi selecionado por Schwab antes mesmo de criar a Fundação Bill e Melinda Gates, em 1993, para o primeiro grupo de quadros do FEM junto com Angela Merkel, Tony Blair, Gordon Brown e outros. Schwab foi influente em conseguir que Gates criasse a fundação?

O dinheiro da Fundação Gates, centenas de milhões, de fato comprou o controle da corrupta Organização Mundial da Saúde da ONU, de acordo com a denunciante da OMS, epidemiologista suíça, Astrid Stuckelberger, que em uma entrevista recente declarou: “A OMS mudou desde que eu estava lá… uma mudança em 2016... Foi especial: Organizações não governamentais – como a GAVI – Global Alliance for Vaccine Immunization – liderada por Bill Gates – ingressaram na OMS em 2006 com um fundo. Desde então, a OMS se transformou em um novo tipo de organização internacional. A GAVI ganhou cada vez mais influência e imunidade total, mais do que os diplomatas da ONU”.

A fundação de Gates, juntamente com o WEF de Schwab, criou a GAVI-The Vaccine Alliance global em 2000. Outro infame ex-aluno da classe Gates WEF Global Leaders, José Manuel Barroso (WEF 1993), –Presidente da Comissão Europeia de 2004-2014, ex- chefe Goldman Sachs International, membro do Bilderberg Steering Committee - foi nomeado CEO da aliança de vacinas GAVI financiada por Gates em janeiro de 2021, quando os jabs de mRNA foram lançados. Barroso agora supervisiona os gastos globais nas vacinas de mRNA para Gates e OMS.

Albert Bourla, CEO da Pfizer, é um Colaborador da Agenda do WEF. Seu vice-presidente da Pfizer, Vasudha Vats (WEF 2021), é um recruta “líder global” do WEF.

A outra importante fabricante de jab de mRNA é a Moderna, cujo CEO, Stéphane Bancel (WEF 2009) é outro ex-aluno de Davos. No ano seguinte, 2010, Bancel foi escolhido para ser o CEO de uma nova empresa, Moderna, em Massachusetts. Em 2016, sem nenhum produto de mRNA bem-sucedido ainda aprovado, a Moderna do Bancel assinou um contrato-quadro de projeto de saúde global com a Fundação Bill & Melinda Gates para avançar projetos de desenvolvimento baseados em mRNA para várias doenças infecciosas. No mesmo ano, Bancel assinou um acordo-quadro de projeto de saúde global com Tony Fauci e o NIAID. Em um discurso de janeiro de 2018 na JP Morgan Healthcare Conference, mais de um ano antes de o mundo ouvir falar do COVID-19 em Wuhan China, Gates declarou: “Estamos apoiando empresas como CureVac e Moderna em abordagens de mRNA para desenvolvimento de vacinas e medicamentos… “ Presciência?

Políticos de Davos

O segundo componente-chave da agenda da pandemia de Davos tem sido uma coleção internacional de políticos-chave na UE e na América do Norte, especialmente, que apoiaram o bloqueio mais draconiano e as medidas de vacinação forçada da história. A maioria dos atores-chave são Líderes Globais do FEM de Davos.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel liderou um dos bloqueios mais severos do COVID até se aposentar em dezembro de 2021. Ela era da primeira turma do WEF de 1993. Seu ministro da Saúde, Jens Spahn (WEF 2012), também foi ex-aluno de Davos. Spahn coagiu jabs de mRNA em massa e empurrou bloqueios e mascaramentos desnecessários. Ele era um ex-lobista farmacêutico. Philipp Rösler, Ministro da Saúde de 2009 a 2011, foi nomeado Diretor Administrativo do FEM pela Schwab em 2014. Em dezembro, uma nova coalizão sob o chanceler Olaf Scholz, que foi convidado a fazer um discurso especial na Reunião de Davos de janeiro de 2022 pela Schwab. A nova ministra das Relações Exteriores da Alemanha, a líder verde Annalena Baerbock (WEF 2020), foi escolhida para ser uma líder global pouco antes de se tornar candidata a chanceler. A escolha controversa de Baerbock como Secretário de Estado para a diplomacia das mudanças climáticas, chefe do Greenpeace, Jennifer Morgan, cidadã dos EUA, é colaboradora da agenda do WEF e amiga íntima do membro do conselho do WEF, Al Gore. O ex-chefe do Partido Verde Alemão, Cem Özdemir (WEF 2002), é o novo Ministro da Agricultura e Nutrição.

Na França, o presidente Emmanuel Macron (WEF 2016) misteriosamente passou de um obscuro ministro do Gabinete para se tornar presidente da França em 2017 sem partido, apenas um ano depois de ser selecionado para participar do programa de líderes globais do WEF. Como presidente, Macron instituiu algumas das medidas de COVID mais draconianas do mundo, incluindo passaportes internos e vacinas obrigatórias.

Outros políticos da UE do clube de Davos incluem o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis (WEF 2003), o primeiro-ministro belga Alexander De Croo (WEF 2015). Ambos impuseram medidas severas contra o COVID. Sanna Marin (WEF 2020) O primeiro-ministro da Finlândia invocou um estado de emergência na Finlândia, com bloqueios severos e outras medidas drásticas. No Reino Unido, o ex-primeiro-ministro trabalhista Gordon Brown (WEF 1993) foi nomeado pela OMS em abril de 2021 para promover um programa de US$ 60 bilhões para a vacinação contra a COVID em “países pobres”. Brown tornou-se embaixador da OMS para o financiamento global da saúde em setembro de 2021.

Na América do Norte, o governo canadense de Justin Trudeau, agora sujeito a uma grande revolta popular contra seus severos mandatos de vacinação e outras medidas, está repleto de agentes de Davos. O próprio Trudeau é um colaborador da agenda do Davos WEF e palestrante frequente em Davos. Schwab apresentou Trudeau em 2016 afirmando: “Eu não poderia imaginar alguém que pudesse representar mais o mundo que sairá da Quarta Revolução Industrial”. O principal ator COVID para Trudeau é a vice-primeira-ministra e ministra das Finanças Chrystia Freeland, que está no Conselho de Curadores do WEF e lidera a resposta COVID de Trudeau. Outros agentes do WEF em Ottawa são a ministra das Relações Exteriores, Mélanie Joly (WEF 2016), a ministra da Família Karina Gould (WEF 2020).

Nos EUA, os principais indicados da Administração Biden incluem Jeffrey Zients (WEF 2003), Coordenador de Coronavírus da Casa Branca. O secretário de Transportes Pete Buttigieg (WEF 2019) que de repente anunciou para presidente depois de ser escolhido por Davos é outro. A operativa de estado profundo dos EUA Samantha Power (WEF 2003) é a chefe de Biden da USAID, a principal agência de ajuda externa intimamente ligada às atividades da CIA no exterior. Rebecca Weintraub (WEF 2014), professora de Harvard que trabalha pela vacinação total de todos no mundo com vacinas obrigatórias mesmo para crianças, é conselheira do Comitê Consultivo Nacional de Vacinas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom (WEF 2005) impôs alguns dos bloqueios e máscaras mais severos do país, assim como Jared Polis (WEF 2013), governador do Colorado, com uma ordem de saúde pública que fez do Colorado um dos primeiros estados a exigir prova de vacinação completa para ser admitido nos grandes eventos indoor.

A Austrália e a Nova Zelândia têm sido dois dos regimes de tirania COVID mais graves do mundo. Na Austrália, o Ministro da Saúde Greg Hunt foi Diretor de Estratégia do FEM em 2001 e Líder Global do FEM em 2003. Ele controla as políticas governamentais extremas de COVID-19. Na Nova Zelândia, a primeira-ministra Jacinda Ardern (WEF 2014) se reuniu com Bill Gates em Nova York em setembro de 2019 como palestrante na conferência anual dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Gates, pouco antes dos eventos da China COVID e dias antes do Evento 201 de outubro “pandemia simulação” pelo Fórum Econômico Mundial e a Fundação Bill e Melinda Gates. Como primeiro-ministro, Ardern impôs ondas de bloqueios, removendo a maioria dos direitos civis e praticamente proibiu as viagens internacionais.

Principais Think Tanks e Acadêmicos

Isso está longe da extensão da rede global de Davos cuidadosamente cultivada e promovida por trás da orquestração de medidas globais de pandemia de COVID-19. Papéis instrumentais são desempenhados pela Fundação Rockefeller, cujo presidente, Rajiv Shah (WEF 2007) foi uma figura de liderança para a Revolução Verde da África na Fundação Gates, bem como programas de vacinas. Como chefe da influente Fundação Rockefeller, Shah desempenha um papel fundamental na promoção do Davos Great Reset, onde é colaborador da agenda do WEF. Outro think tank de política dos EUA altamente influente, o Conselho de Relações Exteriores de Nova York, tem um profundo envolvimento na agenda do COVID-19. Thomas Bollyky (WEF 2013) é Diretor do Programa de Saúde Global do CFR e é ex-Fundação Gates, bem como consultor da OMS. Ele dirigiu a Força-Tarefa CFR, Improving Pandemic Preparedness: Lessons from COVID-19 (2020).

Jeremy Howard (WEF 2013) é um australiano que no início do COVID-19 organizou uma campanha mundial de máscaras faciais obrigatórias. Mustapha Mokass (WEF 2015) desenvolveu um sistema de passaporte de vacina para a agenda da 4ª Revolução Industrial de Schwab.

Mídia tradicional de Goebbels

O papel da mídia gerenciada está no centro da ofensiva sem precedentes de propaganda da pandemia do COVID-19. Davos e o WEF de Schwab também estão no meio disso.

A CNN é um dos meios de propaganda mais notórios que promove o medo e defende os jabs de mRNA enquanto ataca qualquer tratamento remediador comprovado. CNN e Davos estão bem conectados.

Dr. Sanjay Gupta (WEF 2010), correspondente médico chefe da CNN, desempenhou um papel fundamental na promoção da narrativa oficial no evento profundo do COVID-19. Dra. Leana Sheryle Wen (WEF 2018) é colunista do The Washington Post e analista médica da CNN. Como 'colaborador médico' da CNN, Wen sugeriu que a vida precisa ser “difícil” para os americanos que não receberam a vacina COVID-19. Anderson Cooper (WEF 2008), um assustador ex-estagiário da CIA é um grande apresentador da CNN. Jeffrey Dean Zeleny (WEF 2013) é o Correspondente Chefe de Assuntos Nacionais da CNN.

Enquanto a CNN produz comentários unilaterais sobre os jabs de mRNA e o COVID, proprietários altamente influentes de corporações de mídia social se envolvem em banimento sem precedentes de qualquer opinião crítica ou contrária na censura que faria um Goebbels corar. Entre eles está Mark Zuckerberg (WEF 2009), o bilionário proprietário do Facebook apoiado pela CIA, e a membro do conselho do Twitter Martha Lane Fox (WEF 2012), membro do Comitê Conjunto do Reino Unido sobre Estratégia de Segurança Nacional e do Comitê COVID-19 da Câmara dos Lordes. . Larry Page (WEF 2005) é um bilionário cofundador do Google, possivelmente o mecanismo de busca mais censurado e mais usado do mundo.

Marc Benioff (Conselho de Curadores do WEF), proprietário bilionário da revista Time e da computação em nuvem da Salesforce, também está conectado ao The Giving Pledge de Bill Gates. Dawood Azami (WEF 2011) é editor multimídia do BBC World Service, a influente emissora estatal do Reino Unido. Jimmy Wales (WEF 2007) é fundador da Wikipedia, que altera notoriamente o conteúdo de entradas relacionadas ao COVID para promover a agenda da OMS e Davos. Lynn Forester de Rothschild (WEF 1995) com seu terceiro marido, Sir Evelyn Robert de Rothschild, é dona da revista The Economist, que promove a agenda COVID Davos junto com a próxima redefinição verde. Ela foi apresentada a Sir Evelyn por Henry Kissinger na Conferência Bilderberg de 1998 na Escócia.

Outras figuras entre os líderes globais futuros de Davos incluem Jamie Dimon (WEF 1996), CEO JP Morgan Chase, Nathaniel Rothschild (WEF 2005) filho e herdeiro do Barão Jacob Nathaniel “Nat” Rothschild. David Mayer de Rothschild (WEF 2007), um bilionário britânico defensor da agenda verde com uma fortuna estimada em 10 bilhões de dólares.

Os “parceiros” corporativos estratégicos do WEF que ajudam a orientar os líderes globais de Davos incluem Barclays Bank, Fundação Bill & Melinda Gates, Deutsche Bank AG, General Motors Company, The Goldman Sachs Group Inc., Google Inc., HSBC Holdings Plc, McKinsey & Company e UBS AG e tal.

Essa concentração de poder global é apenas coincidência ou parte de uma verdadeira conspiração? Uma leitura do atual Conselho de Curadores do Fórum Econômico Mundial pode ajudar a responder.

F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e palestrante, é formado em política pela Universidade de Princeton e autor best-seller sobre petróleo e geopolítica, exclusivamente para a revista online “New Eastern Outlook”

http://williamengdahl.com/englishNEO16Feb2022.php

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Onde o sonho da semana de 4 dias de trabalho já é realidade

Bélgica aprova que funcionários possam escolher entre trabalhar quatro ou cinco dias por semana. País não é o primeiro a colocar a proposta em prática. Esquema é discutido, elogiado e também criticado em outras nações.

Quatro dias de trabalho, três dias de descanso, mais tempo com a família e, de preferência, com o mesmo salário. Parece uma jornada semanal ideal para muitos trabalhadores e trabalhadoras. Segundo os defensores do esquema, ele promete não só mais satisfação, como também produtividade mais alta.

Desde terça-feira (15/02), a Bélgica entrou para o grupo de países que dão ao trabalhador a opção de distribuir sua jornada semanal por quatro ou cinco dias – sempre mantendo-se a mesma carga horária total. De acordo com o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, a intenção do projeto é tornar a economia mais dinâmica e melhorar a compatibilidade entre família e trabalho.

O chefe de governo frisa que a flexibilidade vai mais longe: a jornada semanal clássica belga é de 38 horas, mas o empregado term a opção de  trabalhar 45 horas numa semana e deduzir as sete horas adicionais na seguinte. O regime de quatro ou cinco dias é uma decisão do próprio trabalhador, que poderá renovar ou alterar o pedido a cada seis meses.

Veja a seguir outros países que já adotaram ou pensam em adotar a semana de trabalho de quatro dias.

Na Islândia, jornada abreviada

Entre 2015 e 2019, a Islândia testou, com 2.500 trabalhadores e trabalhadoras, um projeto semelhante ao que a Bélgica vai implantar. As jornadas semanais, no entanto, foram reduzidas de 40 horas para 35 ou 36, mantendo-se a mesma remuneração.

O estudo foi promovido e avaliado pela Associação de Sustentabilidade e Democracia (Alda) e pelo think tank britânico Autonomy. Sua conclusão foi que o bem-estar dos funcionários melhorou significativamente, os processos de trabalho foram otimizados e estabeleceu-se uma cooperação mais estreita entre os colegas. Em grande parte, a produtividade permaneceu idêntica ou até aumentou.

Concluída essa fase de testes, sindicatos e associações começaram a negociar a diminuição permanente da jornada de trabalho. Atualmente, cerca de 86% dos trabalhadores islandeses têm direito a uma semana de quatro dias.

Escócia e País de Gales: experiência custosa

A Escócia está atualmente em fase de testes com a semana de quatro dias. Como apoio, empresas que participam do projeto recebem do governo um aporte em torno de 10 milhões de libras esterlinas.

No País de Gales, a pauta está em discussão. A Comissária das Gerações do Futuro, Sophie Howe, fez reivindicações nesse sentido, pelo menos para o setor público.

Após testes, Suécia se divide

Testes com uma semana laboral de quatro dias e pagamento integral se realizaram na Suécia já em 2015. As conclusões, neste caso, foram bastante ambivalentes.

Políticos suecos de esquerda acharam a implementação um tanto cara. Já as microempresas gostaram da ideia e adotaram até mesmo a redução da carga horária. A companhia automobilística Toyota, por exemplo, já abreviou os turnos dos mecânicos cerca de dez anos anos atrás, e mantém essa política desde então.

Na Finlândia, alarme falso

Também a Finlândia ocupou por um breve tempo as manchetes internacionais com uma redução dramática das jornadas de trabalho foi a Finlândia. Consta que a intenção era introduzir tanto a semana de quatro dias quanto o jornada diária de seis horas. Entretanto, segundo o noticiário alemão Tagesschau, tratava-se de uma notícia equivocada, que o governo finlandês rapidamente retificou.

Espanha a caminho dos testes

Na Espanha, a semana de quatro dias foi proposta a pedido do partido de esquerda Mais País. Cerca de 6 mil funcionários de 200 pequenas e médias empresas poderão prolongar o fim de semana em um dia, com pagamento integral. O experimento está programado para durar pelo menos um ano, mas ainda não tem data para começar.

Alemanha, Nova Zelândia e Japão

Na Alemanha, são principalmente as pequenas start-ups que têm experimentado com a semana mais curta.

No Japão, grandes companhias, como a Microsoft, estão dando aos funcionários um fim de semana longo por mês.

Na Nova Zelândia, a multinacional de alimentos e produtos farmacêuticos Unilever está testando a semana de quatro dias com a mesma remuneração por cerca de um ano. Se o modelo tiver sucesso, a empresa planeja expandi-lo para outros países.

gb/av (DW,ots)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Receitas com grão-de-bico

Saiba mais sobre esta leguminosa, um superalimento que só faz bem.

Foi em 2018 que a Organização das Nações Unidas decidiu que 10 de Fevereiro seria, oficialmente, o Dia Mundial das Leguminosas. A sua criação teve como objectivo dar a conhecer a importância deste grupo de alimentos. Afinal, as leguminosas têm um teor elevado de proteína e fibra, hidratos de carbono complexos e, de forma geral, um baixo teor de gordura, o que as torna nutricionalmente muito interessantes.

Mas não é só a nível nutricional que as leguminosas trazem grandes benefícios. Também ajudam a proteger o planeta, já que o seu cultivo potencia a fertilização dos solos levando, assim, à redução da utilização de fertilizantes químicos.

Neste artigo, e em jeito de celebração desta data, falamos de uma leguminosa muito especial: o grão-de-bico.

As origens do grão

O grão-de-bico foi uma das primeiras leguminosas a ser cultivada na Europa, Ásia e África. A sua história parece ter começado no Médio Oriente, mais concretamente no planalto da Anatólia (zona da Turquia). Daí, acredita-se que o grão-de-bico tenha chegado à Europa através dos povos migratórios e das suas trocas comerciais. Aqui à Península Ibérica não se sabe muito bem quando chegou, mas o nome em português e em espanhol (garbanzo) parecem indicar que a sua existência nesta área geográfica é anterior ao Império Romano, tendo sido trazido, muito provavelmente, pelos árabes. Esta é a segunda leguminosa mais consumida no nosso país, logo a seguir ao feijão, e a sua principal zona de cultivo é no Alentejo.

Um alimento rico em nutrientes

O grão-de-bico é considerado um superalimento porque contém uma grande variedade de nutrientes. Entre eles está a proteína, presente em elevadas quantidades, um nutriente que contribui para o crescimento e manutenção dos músculos e para a saúde dos ossos. As leguminosas de forma geral, e o mesmo se verifica para o grão-de-bico, são uma forma de incluir proteínas de origem vegetal na alimentação. Não só permitem reduzir um consumo de carne, que em Portugal é superior às recomendações, como são nutricionalmente ricas noutros nutrientes.

Para além da proteína, o grão-de-bico é também fonte de vários outros nutrientes e vitaminas importantes. Uma chávena de grão-de-bico cozido fornece cerca de 15 g de proteína, 12g de fibra e uma grande diversidade de minerais, como fósforo, magnésio, ferro, zinco, cálcio e cobre, em quantidades significativas relativamente às nossas necessidades diárias.

Grão-de-bico: os benefícios para a saúde

Os nutrientes presentes nas leguminosas trazem inúmeros benefícios para a nossa saúde:

  • A quantidade significativa de fibra promove o controlo da saciedade;
  • São particularmente ricas em substâncias bioativas, com acção antioxidante;
  • Pela composição em minerais, como o cálcio e o ferro, são importantes em fases de grande desenvolvimento como a infância e a adolescência;
  • O teor em ácido fólico dá-lhes destaque na gravidez.

Como incluir o grão-de-bico na alimentação

O grão-de-bico está bastante presente na alimentação dos portugueses, sendo consumido de norte a sul do país. Pode encontrá-lo seco (terá de o demolhar e cozer, como o feijão) ou enlatado, como o da Compal, que utiliza agora grão-de-bico de Alqueva. O grão pode ser utilizado como substituto da proteína, em saladas e sopas, para fazer húmus ou como um snack. A água da lata ou da cozedura do grão-de-bico, conhecida como aquafaba, pode ainda ser utilizada em doces, já que pode ser um substituto das claras em castelo, por exemplo, em receitas vegan.

Se está sem ideias para cozinhar, deixamos-lhe duas receitas saudáveis, que têm o grão-de-bico como protagonista.

Receita de Caril de grão-de-bico e legumes por Adriana Marques
(2 pessoas)

Ingredientes:
1 Cebola grande
1 Dente de alho
2 Colheres de sopa de azeite
1 Colher de café de gengibre
1 Colher de café de pimentão-doce
1 Colher de sopa de caril
Sal e pimenta a gosto
2 Courgettes pequenas
2 Cenouras de tamanho médio
1 Tomate grande
300g de
grão-de-bico cozido
300ml de bebida vegetal
200ml de água
1 Colher de sopa rasa de farinha Maizena

Preparação:

Comece por lavar as courgettes, as cenouras e o tomate;
De seguida descasque a cebola, o alho e as cenouras e lave também;
Corte todos os legumes aos cubos e reserve;
Num tacho coloque a cebola, o alho, o azeite e todos os temperos. Mexa bem e deixe alourar em lume brando durante uns minutos;
Adicione os restantes legumes, mexa novamente e deixe cozinhar por cerca de 15 minutos. Tape com um testo e vá mexendo de vez em quando;
Adicione a bebida de soja, a água e a farinha Maizena previamente dissolvida num pouco de bebida vegetal;
Envolva tudo, tape novamente e deixe apurar por alguns minutos;
Adicione o grão-de-bico e, caso necessário, adicione mais água;
Retifique os temperos e deixe cozinhar por mais 8 a 10 minutos. Está pronto a servir;
Acompanhe com arroz Basmati.

Receitas de Húmus de grão e beterraba por Inês Panão

Ingredientes:
1 lata de
Compal Grão do Alqueva
1 dente de alho
Coentros picados q.b.
2 colheres de sopa de azeite
Sumo de 1/2 limão
Orégãos q.b.
Pimenta q.b.
Curcuma q.b
Para o húmus de beterraba: acrescentar 1/2 beterraba pequena cozida

Preparação:
Escorrer o grão e aproveitar a água.
Picar o alho.
Triturar todos os ingredientes, incluindo a água do grão.
Dividir a massa e em metade acrescentar a beterraba e triturar.
Servir um fio de azeite e ervas aromáticas picadas.
Acompanhar com tostas, palitos de pepino, beterraba ou gressinos.

observador

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Denúncia de 1054 presos políticos em Cuba

Cuba tem nos últimos 12 meses 1054 “prisioneiros políticos verificados”, dos quais 932 continuam actualmente na prisão, denunciou ontem a organização não governamental Prisoners Defenders. Segundo a contagem da ONG sediada em Madrid, desde Fevereiro de 2021 até agora aumentou em 917 o número de pessoas privadas de liberdade no país pelo que a Prisoners Defenders considera motivações políticas.

O relatório indica que 794 prisioneiros foram processados por participação nos protestos antigovernamentais de 11 de Julho passado, mais quatro do que o número revelado pela Procuradoria-Geral cubana. Na lista da ONG, alerta-se também para a existência de um total de 32 menores na prisão (por diferentes actos), entre os quais um rapaz de 13 anos, três de 15 e nove de 16. Por esta razão, a Prisoners Defenders acusou Cuba de “rasgar em pedacinhos” a Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas, que o país subscreveu, e lamentou “o silêncio absoluto” a esse respeito da alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet. Além dos 932 presos da lista, a Prisoners Defenders aponta “outros 11 mil civis não pertencentes a organizações opositoras, 8400 dos quais condenados em julgamento e 2538 a cumprir penas médias de dois anos e dez meses de prisão por acusações denominadas no Código Penal como “pré-criminais”, ou seja, sem crime.