terça-feira, 18 de julho de 2023

Filmes Portugueses

FILMES PORTUGUESES DE TODOS OS TEMPOS


Filmes Portugueses  (ANTIGOS)


 ESTES LINKS que poderÃO neste tempo de preocupações, ajudar a distrair-nos.


Basta clicar nos links abaixo.

A Severa (1930)
https://www.youtube.com/embed/xHU2bLZmNMw  

As Pupilas do Senhor Reitor (1935)

https://youtu.be/sS0jrGEL0uE

Maria Papoila (1937)

 
A Rosa do Adro (1938)


João Ratão (1940)... com Vasco Santana ... 
https://www.youtube.com/watch?v=XEKaYMaW-Ng

^`Pai Tirano (1941)
https://youtu.be/Ba3hvxDoE_c

Ala-Arriba (1942)

Aniki Bóbó (1942)

https://youtu.be/IhJw8fMKLE0 

O Pátio das Cantigas (1942)


Amor de Perdição (1943)
https://youtu.be/dxDxCOxhSGw

 "Amor de Perdição - Resumo Animado" 


Fátima Terra de Fé (1943)
https://www.youtube.com/embed/VluDUyepIn8

A Menina da Rádio (1944)
https://youtu.be/kVbWP3WTM3Q

A Vizinha do Lado (1945)
https://youtu.be/e2700kYUJuQ

José do Telhado (1945)
https://www.youtube.com/embed/NKRqs1X_uZ4 

Camões (1946)
https://www.youtube.com/embed/e8O_NbmUfmY  

Um Homem do Ribatejo (1946)
https://youtu.be/1i6N2YwkY6g

Capas Negras (1947)
https://youtu.be/sOuorPfX8zg

Fado, História de uma Cantadeira (1947)
https://youtu.be/FcktCkBGyQE

O Leão da Estrela (1947)
https://youtu.be/ThxFFOw8moc

 O Leão da Estrela (2019)versão moderna


Frei Luís de Sousa (1950)
https://youtu.be/tSVszbvutKA

O Grande Elias (1950)
https://youtu.be/yWDg51xeGTc

Sonhar é Fácil (1951)

https://www.youtube.com/watch?v=hwtbPv8wfvo&feature=youtu.be 


Eram Duzentos Irmãos (1952)

Chaimite (1953)
https://youtu.be/ZJ2EbVp_NGc

Duas Causas (1953)
https://youtu.be/lm9gB-nipfk

Rosa de Alfama (1953)
https://youtu.be/emLoTla_y4o

Agora é que são elas (1954)

(Filmagem da revista "Agora É Que São Elas", interpretada só por mulheres, levada à cena no Teatro Avenida ... )


O Cerro dos Enforcados (1954)
https://youtu.be/xZJcHAr-8Qs

O Costa d' África (1954)
https://www.youtube.com/watch?v=g3bXfWReVp8  

Quando o Mar Galgou a Terra (1954)

https://youtu.be/X3hSqLK9xnM

O Dinheiro dos Pobres (1956)
https://youtu.be/3Yz-bnYJsPU

Vidas sem Rumo (1956)
https://youtu.be/-vcNpMTAttI

O Tarzan do 5º Esquerdo (1958)

https://youtu.be/ymk6S23PF90


Sangue Toureiro (1958)

A Costureirinha da Sé (1959)

O Passarinho da Ribeira (1959)

O Miúdo da Bica (1963)
https://www.youtube.com/embed/mVKjuE9pkg8 

Os Fidalgos da Casa Mourisca (1963)
https://youtu.be/PQD0anw7SZo

A Canção da Saudade (1964)
https://youtu.be/7KozbPnPfjU

Belarmino (1964)


O Lampião da Estrela (2000) Herman José


AMALIA O MUSICAL CLICAR ABAIXO

ZÉ ANALFABETO VASCO SANTANA


Vasco Santana, O Bom Português (Documentário RTP, 1998)  

 

 Herman José fala sobre Vasco Santana no documentário " O Bom Portugues"      
Herman José fala sobre Vasco Santana no documentário " O Bom Portugues"      
Mulheres da Beira (1923)      
Mulheres da Beira (1923) Filme completo      


Os 3 da Vida Airada 1952-cómico...António Silva e outros...      
Os 3 da Vida Airada 1952

A braçadeira de Neuer

Tendo começado por pregar a tolerância, os lobbies gay transformaram-se em agentes agressivos, que denunciam e atacam quem lhes faça frente.
Neste campeonato da Europa, o guarda-redes alemão Manuel Neuer surgiu com uma braçadeira de capitão com as cores do arco- íris – o símbolo da comunidade LGBTI+ (que raio de sigla!).
Não sei se o homem é ou não homossexual, mas isso não interessa nada: é um assunto da sua vida privada. Pública foi a ostentação da dita braçadeira. A UEFA instaurou-lhe um processo, como é normal – visto não se tratar de uma braçadeira regulamentar –, mas arquivou- -o de imediato, perante o coro de protestos que se levantou.
O argumento foi que se tratava de propaganda a uma 'boa causa'.
Ficámos, portanto, a saber que a UEFA permite a propaganda a 'boas causas'. Se um jogador amanhã quiser usar uma braçadeira de apoio ao Black Lives Matter, ou aos refugiados da Venezuela, ou aos protestantes de Hong-Kong, ou às vítimas da covid na Índia, a UEFA fará o quê? Proibirá?
A UEFA, que tem muitos advogados, devia lá ter alguém com bom senso que explicasse aos confusos dirigentes que as regras se fizeram para ser cumpridas por todos – e não consoante a cor com que se apresentam.
O lobby gay está a tornar-se um problema para a democracia, pois ninguém tem coragem para o afrontar.
As organizações ligadas à homossexualidade podem fazer impunemente tudo o que lhes der na real gana, convictas de que ninguém lhes fará frente.
Tendo começado por pregar a tolerância, transformaram-se em agentes agressivos, que denunciam e atacam quem lhes faça frente.
A propaganda homossexual constitui hoje uma força temível, nacional e internacionalmente.
Que o diga António Costa, que, após a aprovação na Hungria da polémica lei sobre a sexualidade, se apressou a pôr na lapela um pin com as cores do arco-íris, não fosse alguém acusá-lo de homofobia…
Devo confessar modestamente que, de início, não percebi a indignação que por aí ia contra a tal lei.
A senhora von der Leyen, habitualmente contida, considerou-a «uma vergonha».
Fui informar-me melhor, e verifiquei que a lei impede a exposição ou promoção a menores de 18 anos de temas como pornografia, pedofilia, transexualidade, homossexualidade, etc.
Mas porquê o espanto? – interroguei-me.
Nós não temos uma lei que proíbe os menores de 18 anos de assistir a certos espetáculos ou aceder a determinados conteúdos?
E alguém se insurge contra isso?
Esta questão levanta outra, muito delicada: a liberdade de cada país para aprovar livremente as leis que entender – desde que não prejudiquem os outros. A Hungria é um país livre, com um Parlamento eleito, com instituições a funcionar, e esta lei só se refere aos seus cidadãos(e, entre estes, aos menores de 18 anos).
Dir-se-á que a Europa tem valores e todosos membros da União devem respeitá-los.
Mas isso colocar-se-ia com mais acuidade, por exemplo, em relação ao aborto ou à eutanásia, que, segundo muita gente (Igreja Católica incluída), atentam contra o valor supremo da vida.
JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA
novo sol - luz

Gaia paga mais de meio milhão de euros em contratos com grupos de media através de empresa com dívida astronómica.

Global Media recebeu 195.000 euros para organizar programa natalício de 2021 em Gaia. O Jornal de Notícia fez a cobertura noticiosa


Notícia do Público, assinada por um jornalista, publicada em 15 de Dezembro, feita no âmbito do contrato com a Gaiurb.



Gaiurb pagou à Cofina 53.000 euros por quatro vídeos, mas somente um (já inactivo) foi divulgado.

Autarquias quase abandonaram a publicação de anúncios na imprensa. Optam agora por chorudos contratos de prestação de serviços para eventos e notícias pagas. Um dos casos mais flagrantes passa-se com a Gaiurb, uma endividada empresa municipal de Vila Nova de Gaia que gere os bairros sociais.

Uma empresa municipal de Vila Nova de Gaia – que em 2020 registou um lucro de apenas 3.495 euros, mas tem um passivo de 6,1 milhões – gastou ao longo do último ano mais de 583 mil euros em contratos com empresas de comunicação social para a realização de eventos e aquisição de conteúdos noticiosos feitos por jornalistas.

No último ano, de acordo com a investigação do PÁGINA UM, a Gaiurb – com competência na gestão urbanística e habitacional deste município nortenho presidido pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues – realizou três contratos com empresas da Global Media (num total de 465.000 euros), um com o Público (no valor de 65.400 euros) e outro com a Cofina (53.000 euros). Todos os contratos foram realizados por ajuste directo, sem visto prévio do Tribunal de Contas.

Segundo o último relatório e contas, a situação financeira em 2020 da Gaiurb – que também é responsável pela gestão municipal dos bairros – não estava particularmente favorável. Com encargos de pessoal extremamente elevados – cerca de 270 empregados representaram um custo de quase 6,6 milhões de euros –, esta empresa municipal apenas não registou fortes prejuízos porque aumentou o seu endividamento de longo prazo em quase 280 mil euros. Além disso, a sua dívida de curto prazo (a exigir pagamento em menos de um ano) é astronómica: quase 3,7 milhões de euros. Apesar disso, no último ano foi usada pela autarquia de Gaia como adjudicante de chorudos contratos com grupos de media, especialmente com a Global Media, a empresa detentora do Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF.
Com efeito, no caso da Global Media, a Gaiurb estabeleceu um primeiro contrato ainda em Dezembro de 2020 para o evento "Praça de Natal Jogos Santa Casa em Gaia", que incluía a sua divulgação "junto da imprensa e outros meios de comunicação social". O valor do contrato foi fixado em 195.000 euros.

No dia 3 de Dezembro deste ano, o contrato foi renovado, com o mesmo fim, e pelo mesmo valor. No ano passado ainda se apontavam os motivos para o ajusto directo: "não existe alternativa ou substituto razoável" e "inexistência de concorrência". No segundo contrato nada se refere. Estes dois contratos comerciais foram assinados por Domingos de Andrade, simultaneamente administrador e director de conteúdos da Global Media e director da TSF (CP 1723), algo que o Estatuto do Jornalista considera incompatível.

Um outro contrato do grupo Global Media com a Gaiurb foi concretizado em 29 de Março deste ano com a TSF – através da sua empresa Rádio Notícias – por ajuste directo para a produção de 26 episódios semanais, emitidos aos microfones entre Abril e Outubro. Apresentado como sendo uma "parceria TSF/Gaiurb", o programa foi intitulado "Desafios do Urbanismo", e envolveu um pagamento de 75.000 euros, tendo sido conduzido por um jornalista Miguel Midões (CP 4707), mas sem liberdade editorial.

De facto, este contrato comercial – que possui, em nome da Global Media, a assinatura do jornalista Afonso Camões (CP 308), o que constitui uma função incompatível nesta profissão – estipulava, na prática, uma subordinação editorial da TSF perante a Gaiurb. Por exemplo, o ponto 1 da cláusula 5ª determinava que "o prestador de serviços obriga-se a entregar à Gaiurb, EM [empresa municipal] os produtos, serviços e conteúdos informativos a aplicar na execução do contrato, de acordo com as características, especificações e requisitos previstos no anexo ao Caderno de Encargos, que dele fazem, parte integrante".

Por um montante de 65.400 euros, o Público também rubricou contrato com a Gaiurb para o desenvolvimento de algo denominado "Conversas Urbanas". Escreve-se assim "algo", porque o contrato constante do Portal BASE não permite aferir aquilo que foi contratualizado, porque remete para anexos que não são mostrados. Aliás, uma prática cada vez mais habitual.
Este contrato concretizou-se através de 16 podcasts numa rubrica intitulada "Conversas Urbanas", assumida pelo Público como tendo o "apoio da Gaiurb". Saliente-se, contudo, que esse apoio, em concreto, foi exclusivamente monetário, ou seja, uma prestação de serviços de âmbito comercial. Este programa, financiado pela Gaiurb, consistiu sobretudo em entrevistas com especialistas em urbanismo, conduzidas pela jornalista Ana Isabel Pereira (CP 4720) e pelo director-adjunto David Pontes (CP 1255), que assim participaram activamente na execução de um contrato comercial.

Já depois destes podcasts, o Público manteve a rubrica "Conversas Urbanas", e mencionando a referência ao apoio da Gaiurb mesmo em notícias assinadas por jornalistas, como foi o caso de uma recentemente publicada pelo jornalista Mário Barros (CP 7963) sobre o "regresso das casas ilegais".

Por fim, o contrato da Cofina – que não consta ainda no Portal BASE – foi assinado em 10 de Novembro passado, e o único pormenor conhecido, além do valor do ajuste directo (53.000 euros), é que serviu para promover o projecto Meu Bairro, Minha Rua durante 20 dias.

A única referência que o PÁGINA UM encontrou em órgãos de comunicação social da Cofina sobre este projecto foi um vídeo, já inactivo, no Correio da Manhã, na secção de conteúdos pagos denominada C-Studio CM. Na sua página do Facebook, a Gaiurb informa que existiriam quatro vídeos, mas apenas divulgou o primeiro, em 3 de Julho deste ano. Essa informação registou 25 reacções e duas partilhas.
A aquisição de serviços pelas autarquias para a elaboração de conteúdos editoriais ou eventos com uma componente de divulgação noticiosa, tem sido uma fórmula cada vez mais seguida pelos media nacionais, como alternativa financeira à queda do mercado publicitário e à "fuga" de leitores.

Porém, além da forte dependência que estes contratos autárquicos já representam nas contas de alguns dos órgãos de comunicação social – e que, desse modo, podem condicionar a livre "fiscalização" dos seus periódicos –, a participação de jornalistas, mesmo se indirecta, na execução destes contratos coloca profundas dúvidas do ponto de vista ético e sobretudo legal.

Com efeito, o Estatuto dos Jornalistas impede que estes profissionais exerçam "funções de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em comunicação ou imagem, bem como de planificação, orientação e execução de estratégias comerciais". No caso específico de Domingos de Andrade e Afonso Camões – que acumulam funções de administração na Global Media com tarefas editoriais, mantendo a carteira profissional –, as suas assinaturas em contratos comerciais constituem, sem dúvida, acções de "planificação, orientação e execução de estratégias comerciais".

No caso dos jornalistas que participam em conteúdos financiados directamente por entidades públicas (Estado e autarquias, por exemplo) ou empresas privadas –, pode também estar em causa incompatibilidades, sobretudo se houver subordinação contratual nos serviços prestados à entidade adjudicante ou se forem emitidas mensagens consideradas como marketing.

Saliente-se que o Estatuto do Jornalista (Lei nº 1/99) refere que, entre outros aspectos, "constitui dever fundamental dos jornalistas (…) recusar funções ou tarefas susceptíveis de comprometer a sua independência e integridade profissional".

Por causa de situações similares às dos contratos da Gaiurb com os media, esta semana, após insistência do PÁGINA UM, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) informou estar "a analisar as situações descritas sobre o Público, a Global Media e Domingos Andrade para avaliar os pontos que são da sua competência e quais os que, não sendo, justificam a participação à ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social]". E acrescentou ter já iniciado "também processos de questionamento aos referidos responsáveis", embora anunciando desde já que "irá preservar o sigilo sobre as conclusões" destes inquéritos, bem como "eventuais procedimentos que se entendam por convenientes".

O PÁGINA UM continuará a desenvolver este dossier de investigação, que incluirá averiguar se a CCPJ sempre tomou, ou tomará, diligências formais sobre estas matérias, conforme prometido na passada quarta-feira. Até porque, sendo certo que as diligências anunciadas pela CCPJ serão documentadas – para provar a sua existência – quer sejam por escrito quer por áudio, então serão documentos administrativos, logo acessíveis ao público em geral, e em particular aos jornalistas.

https://paginaum.pt/2021/12/26/gaia-paga-mais-de-meio-milhao-de-euros-em-contratos-com-grupos-de-media-atraves-de-empresa-com-divida-astronomica/