sexta-feira, 30 de abril de 2021

No limite é a espoliação dos moradores em Almada, pelos SMAS.

Resumo de Facturação

Abastecimento de Água - 6.45 €

Saneamento de Águas Residuais - 6.51 €

Resíduos Urbanos - 3.50 €

Taxa de Gestão de Resíduos - 1.11 €

Taxa de Recursos Hídricos - 0.28 €

IVA - 0.39 €

Total - 18.24 €

Portanto: consumo de água: 6,45 – total 18.24= 2,83!!!

A subsidiodependência no hidrogénio, os avisos de Poul Thomsen

João Silvestre

João Silvestre


A aposta no hidrogénio tem sido motivado enorme polémica. Há quem a ache uma opção faraónica que irá custar muito ao país. As páginas no Expresso já foram palco de acaloradas discussões sobre o tema. Agora, ficamos a saber que o maior projecto em Portugal conta 75% de subsídios públicos, entre Estado e fundos europeus. Trata-se do projecto da Bondalti em Estarreja que tem um valor previsto de €2,5 mil milhões. Poderá ser menos se o CO2 ajudar.
Poul Thomsen, que chefiou a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal no programa da troika, está retirado mas, nem por isso, deixa de se preocupar com a contas dos países. Em entrevista, avisa que mesmo com todo o apoio do Banco Central Europeu
“há o risco de termos uma nova crise da dívida”. Deixa elogios a Portugal, critica a Europa por fazer reformas “feel good” que não ajudarão na saída da crise e admite que, mais tarde ou mais cedo, o BCE poderá ter de perdoar a dívida dos países que tem no seu balanço.
A propósito da chegada da troika a Portugal – a assinatura do memorando cumpre 10 anos a 5 de Maio – vale também a pena fazer as contas aos estragos das duas crises (a financeira e da dívida e, agora, a pandemia) na economia portuguesa:
perderam-se quase dois PIB. E sobre as reformas laborais há dúvidas entre os economistas sobre o seu real impacto.







quinta-feira, 29 de abril de 2021

CLÁSSICOS DA LITERATURA

POR INSTRUÇÕES DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, E A FIM DE SE RECUPERAR O TEMPO QUE FOI PERDIDO PELAS ANTERIORES TUTELAS, OS PROGRAMAS DE ENSINO, NO QUE DIZ RESPEITO ÀS LITERATURAS DE AUTORES CLÁSSICOS, SERÃO SUBSTANCIALMENTE REDUZIDAS A FIM DE PERMITIR AOS JOVENS FICAR POR DENTRO DOS RESUMOS, PERMITINDO-LHES UMA PREPARAÇÃO DE BASE ACELERADA, SEM DESCUIDAREM A SUA MOTIVAÇÃO NOUTRAS ÁREAS, COMO SEJA, POR EXEMPLO, NO GAMANÇO, PASSAS E QUEJANDAS…

Sei que a vida moderna não deixa tempo para a leitura de bons livros. Assim, envio o resumo de clássicos da literatura que muito ajudarão a engrandecê-los(as) culturalmente.



Gustave Flaubert: Madame Bovary. 1856, 778 páginas.

Uma dona de casa que abandona o marido e engata

o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem da taberna, o dono da mercearia e um vizinho podre de rico. Depois entra em depressão, envenena-se e morre.

Fim


Leon Tolstoi: Guerra e Paz. Paris, Ed.Chartreuse. 1869, 1200páginas

Um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado por uma rapariga.

Napoleão invade Moscovo.

A rapariga casa-se com outro.

Fim.


Marcel Proust: À La recherche du temps perdu.Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas

Um rapaz asmático sofre de insónias porque a mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486 vol. I), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág.1344, vol.VI) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) recusa-se a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos - e pronto.

Fim.


Luís de Camões: Os Lusíadas, 1572,  200 páginas

Um poeta com insónias decide dar graxa ao rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa super porreira), ganham uma excelente vida numa ilha cheia de gajas boazonas.

Fim.


William Shakespeare: Romeo and Juliet , 1597 ,

Dois adolescentes doidinhos apaixonam-se, mas as famílias proíbem o namoro, havendo muita porrada, discussões, muita gente aleijada. Então, um frade tem uma ideia parva e os dois morrem depois de beberem veneno, a pensarem que era um calmante.

Fim.


William Shakespeare: Hamlet. 1609, Londres

Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai diz-lhe que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada, que, entretanto, se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.

Fim


Sófocles: "Édipo-Rei"  429 a.C.

Um maluco mata o pai, casa com a mãe e fura os olhos.

Fim.


William Shakespeare: Othelo , 1604

Um rei otário, tem um amigo muito safardana que só pensa em fazê-lo de parvo. O tal "amigo“ não ganha um cargo no governo e resolve vingar-se do rei, convencendo-o de que a rainha está a traí-lo. O parvo acredita e mata a rainha. Depois descobre que não fora enganado pela mulher, mas apenas muito burro por ter acreditado no outro. Prende o tipo e fica a chorar sózinho.

Fim.


Acabaram de economizar a leitura de pelo menos 7.000 páginas e umas boas dezenas de euros em livros, sendo que agora podem comprar tranquilamente uns joguinhos ou ir à bola!

CLÁSSICOS DA LITERATURA

POR INSTRUÇÕES DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, E A FIM DE SE RECUPERAR O TEMPO QUE FOI PERDIDO PELAS ANTERIORES TUTELAS, OS PROGRAMAS DE ENSINO, NO QUE DIZ RESPEITO ÀS LITERATURAS DE AUTORES CLÁSSICOS, SERÃO SUBSTANCIALMENTE REDUZIDAS A FIM DE PERMITIR AOS JOVENS FICAR POR DENTRO DOS RESUMOS, PERMITINDO-LHES UMA PREPARAÇÃO DE BASE ACELERADA, SEM DESCUIDAREM A SUA MOTIVAÇÃO NOUTRAS ÁREAS, COMO SEJA, POR EXEMPLO, NO GAMANÇO, PASSAS E QUEJANDAS…

Sei que a vida moderna não deixa tempo para a leitura de bons livros. Assim, envio o resumo de clássicos da literatura que muito ajudarão a engrandecê-los(as) culturalmente.

Gustave Flaubert: Madame Bovary. 778 páginas.

Uma dona de casa que abandona o marido e engata o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem da taberna, o dono da mercearia e um vizinho podre de rico. Depois entra em depressão, envenena-se e morre.

Fim

Leon Tolstoi: Guerra e Paz. Paris, Ed.Chartreuse. 1200páginas

Um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado por uma rapariga.

Napoleão invade Moscovo.

A rapariga casa-se com outro.

Fim.


Marcel Proust: À La recherche du temps perdu.Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas

Um rapaz asmático sofre de insónias porque a mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486 vol. I), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág.1344, vol.VI) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) recusa-se a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos - e pronto.

Fim.


Luís de Camões: Os Lusíadas

Um poeta com insónias decide dar graxa ao rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa super porreira), ganham uma excelente vida numa ilha cheia de gajas boazonas.

Fim.


William Shakespeare: Romeo and Juliet

Dois adolescentes doidinhos apaixonam-se, mas as famílias proíbem o namoro, havendo muita porrada, discussões, muita gente aleijada. Então, um frade tem uma ideia parva e os dois morrem depois de beberem veneno, a pensarem que era um calmante.

Fim.


William Shakespeare: Hamlet. Londres

Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai diz-lhe que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada, que, entretanto, se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.

       Fim


Sófocles: "Édipo-Rei"

Um maluco mata o pai, casa com a mãe e fura os olhos.

      Fim.


William Shakespeare: Othelo

Um rei otário, tem um amigo muito safardana que só pensa em fazê-lo de parvo. O tal "amigo“ não ganha um cargo no governo e resolve vingar-se do rei, convencendo-o de que a rainha está a traí-lo. O parvo acredita e mata a rainha. Depois descobre que não fora enganado pela mulher, mas apenas muito burro por ter acreditado no outro. Prende o tipo e fica a chorar sózinho.

Fim.

Acabaram de economizar a leitura de pelo menos 7.000 páginas e umas boas dezenas de euros em livros, sendo que agora podem comprar tranquilamente uns joguinhos ou ir à bola!

A Vacina ASTRAZENECA é perigosa?

Será mesmo assim? Vendo pelo preço que comprei.

É a questão que está a ser constantemente colocada e que tem vindo a desacreditar a vacina que, de facto, é muito perigosa para a indústria farmacêutica. O grande problema não é o da sua perigosidade para a nossa saúde mas sim os seus custos que são muito inferiores aos da concorrência.

Eva De Bleeker, Secretária de Estado do Orçamento da Bélgica, cometeu a inconfidência de revelar os valores que a União Europeia está a pagar pelo custo unitário de cada uma das diversas vacinas.

Publicou nas suas redes sociais a seguinte tabela de custos:

  •      Astra Zéneca – 1,78 € (cada vacina)

  •      Moderna – 14.7 € (8,25 vezes mais)

  •      Pfizer – 12 € (6,74 vezes mais)

  • Portugal pode receber vacina contra Covid-19 nos primeiros dias de 2021,  diz Pfizer | Vacina | G1

  •      Cure Vac – 10 € (5,61 vezes mais)

  • Covid-19 | Com 15% da população vacinada, conheça o estado da vacinação no  país e em Mafra | Jornal de Mafra

  •      Sanofi / GSK – 7.56 € (4,24 vezes mais)

  • Sanofi e GSK lançam novo ensaio com versão reformulada da vacina

  •      Johnson & Johnson – 6.90 € (3.87 vezes mais)

  • Vacina da Johnson & Johnson sob suspeita | Euronews

Como era de prever houve imediato protesto de diversos laboratórios que alegaram que não foi respeitada a “clausula de confidencialidade” do contracto estabelecido com a UE.

Eva De Blaker apressou-se a apagar o que tinha publicado, mas já era tarde, o seu escrito já tinha sido copiado e divulgado amplamente.

Surgiu de seguida uma enorme campanha que visa desacreditar a vacina que cometeu a heresia de ser muito mais barata.

A campanha dura, … dura, … dura e vai continuar a durar, até que a maior parte dos países a deixem de usar ou que a usem apenas em grupos cada vez mais restritos

Há que lembrar que a Astra Zéneca foi elaborada seguindo procedimentos, há muito testados, que são seguidos nas vulgares vacinas anti-gripe que todos os anos são modificadas para se adaptarem às novas estirpes que vão aparecendo. É injectado um fragmento do vírus que tendo o poder antigénico (gera a produção de anticorpos que irão combater uma futura infecção) não tem poder patogénico (não provoca a doença).

Outras vacinas usaram novas tecnologias, nunca experimentadas, algumas baseadas no ARNm. e que tiveram, obviamente, maiores custos de produção mas que não justificam a enormíssima diferença de preços.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

A luta continua e continuará.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Couto Misto: o país que existiu durante 800 anos entre Portugal e Espanha

Durante 800 anos, existiu um pequeno país entre Portugal e Espanha, perto de Montalegre e Chaves. Descubra a fantástica história do Couto Misto.

Se gosta de história, já deve ter ouvido falar do Couto Misto, um estado independente situado em território que hoje é português e espanhol, e que durante mais de 9 séculos fez parte da história dos dois países.

O Couto Misto (Couto Mixto, em galego) tinha 27km2 e situa-se na fronteira entre Montalegre o a actual província de Ourense.

Apesar da sua situação geográfica peculiar, entre dois países, os habitantes do Couto Misto não tinham problemas com isso, celebrando a história de Portugal, de Espanha e a sua própria cultura.

As diferenças de escrita e na pronúncia eram, por isso, irrelevantes para esta população.

Os primeiros registos do Couto Misto são datados de 1147, mas pensa-se que a origem deste microestado é anterior e que remonta à independência da Coroa de Portugal do Reino de Leão.



Após o nascimento de Portugal, as fronteiras não estavam ainda bem definidas, colocando aldeias e vilas raianas numa situação um pouco incerta.

Chegado a este ponto, existe uma divisão nas teorias: para uns, o Couto Misto seria um refúgio de criminosos; para outros, seria um

local constituído legalmente pelo rei português D. Sancho I, através de Carta de Foral.

Segundo a tradição oral, existe uma outra história que conta a origem do Couto Misto: ao que parece, uma princesa desterrada ficou presa durante um nevão, grávida, enquanto atravessava a serra.

Os habitantes da região que mais tarde seria o Couto Misto salvaram-na e ajudaram-na a dar à luz em segurança.

Agradecida, a princesa concedeu-lhes então a independência e os respectivos privilégios a que esta estava associada.

Certo é que os habitantes do Couto Misto gozavam e benefícios que espanhóis e portugueses da altura não tinham.

Podiam escolher a sua nacionalidade (espanhola, portuguesa, ambas ou nenhuma) no dia do casamento, sem restrições de qualquer espécie.

Caso decidissem não ter nenhuma nacionalidade, não eram obrigados a prestar serviço militar em nenhum dos países, nem poderiam ser recrutados em caso de guerra.

O Couto Misto estava também isento do pagamento de impostos e taxas aos Reis dos dois países (uma vez que não respondia a nenhuma das Casas Reais) e os seus habitantes podiam escolher livremente o que cultivar.

Existia neste microestado uma estrada, chamada de Caminho do Privilégio, que o atravessava e ligava as suas 3 principais localidades (Meaus, Santiago e Rubiás) a Tourém.

Qualquer pessoa podia passar nesta estrada e as autoridades estavam interditas de prender ou perseguir alguém na estrada, mesmo que essa pessoa transportasse contrabando (especialmente tabaco).

Assim, era comum ver-se portugueses a percorrer o Caminho do Privilégio com sapatos muito usados, e a voltar depois com sapatos novos.

O transporte de sal, medicamentos, sabão, açúcar ou bacalhau para dentro do Couto Misto era também frequente, e nenhuma autoridade podia prender ou interceptar quem fazia este transporte.

Quem procurava asilo poderia também dirigir-se ao Couto Misto: mesmo que fossem criminosos procurados pela justiça de um dos dois países, não poderiam ser presos ou privados das suas riquezas e direitos dentro do Couto Misto.

Mas isto não significava que o Couto Misto não era governado.

No fundo, este microestado era uma República, onde as cabeças de família elegiam por voto um governo, cuja autoridade máxima era um juiz.

Cabia a este juiz escolher outros dois por cada povoação, chamando-se estes homes de acordos.

As decisões do governo eram tomadas em praça pública pelos moradores, estando prevista a possibilidade de revogar o poder dos eleitos antes do mandato acabar, elegendo-se um novo juiz, em caso de incumprimentos.

Assim, os habitantes do Couto Misto raramente precisavam da intervenção das autoridades portuguesas ou espanholas, embora pudessem recorrer a elas (sendo que cada família recorreria à Casa com a qual se identificasse).

Esta liberdade do Couto Misto não agradava a todos, e por isso as regras deste microestado foram por vezes desrespeitadas pelas autoridades espanholas e portuguesas.

Nem sempre se respeitava o direito de asilo, e por isso havia prisões de habitantes do Couto, e nem sempre estes habitantes negavam passagem ou alojamento a forças militares de um ou outro país.

Com o tempo, aqueles que se identificavam como espanhóis passaram a pagar impostos a Espanha, e os que se declaravam portugueses pagavam impostos ao Rei de Portugal para poderem cultivar tabaco – o que, por si, era uma violação dos direitos destes habitantes.

As relações entre o microestado e ambos os países foi-se deteriorando ainda mais com o tempo, criando-se a lenda de que os habitantes do Couto Misto seriam todos criminosos, e dos mais ferozes, incluindo-se na população assassinos, contrabandistas e malfeitores no geral, segundo a lenda que então corria de ambos os lados da fronteira.

Em 1851, formou-se a Comissão Mista, que pretendia dissolver o Couto Misto e repartir o seu território por Portugal e Espanha.

A 29 de Setembro de 1864, com o Tratado de Lisboa, o Couto Misto teve o seu fim definitivo. Rubiás, Meaus e Santiago passariam a pertencer a Espanha, e uma faixa desabitada do Couto Misto seria portuguesa.

Portugal ficaria também com Soutelinho, Lamadarcos e Cambedo, como moeda de troca.

Assim, o Couto Misto já não existe oficialmente.

No entanto, em 1990, iniciaram-se esforços de protecção e conservação da identidade daquele pequeno estado histórico.

Foram criadas associações e foram recuperadas certas tradições, como o Juiz Honorário e os homes de acordo.

Graças a este esforço, pode ainda visitar a zona e percorrer caminhos e trilhos ainda disponíveis, ou ver outras atracções relacionadas ao Couto Misto, como umas pinturas que foram descobertas em 2013.

Se quer visitar o Couto Misto, saiba que este se encontra hoje na província de Ourense, dividido entre as vilas de Baltar e Calvos de Randín, e fazendo fronteira com as freguesias de Padroso, Donões e Mourilhe, em Montalegre.

Para além da visita ao território do Couto Misto, recomenda-se uma passagem demorada por todas estas regiões!

Que cidades já foram capital de Portugal? Foram 5 e uma ficava no Brasil

Portugal já teve 5 capitais ao longo da sua longa história e uma delas ficava no Brasil. Descubra quais foram e porque motivo deixaram de o ser.

https://www.vortexmag.net/que-cidades-ja-foram-capital-de-portugal-foram-5-e-uma-ficava-no-brasil/

Descubra quais são essas cidades.

Fique ainda a conhecer o motivo pelo qual se tornaram capital de Portugal e a razão pela qual deixaram de o ser.

1. Guimarães


Não é por acaso que esta cidade é conhecida como o “berço de Portugal”.

Afinal, esta foi a primeira capital do Condado Portucalense e, por consequência, do país.

Foi uma cidade com um papel marcante no desenvolvimento da nossa nacionalidade e da independência do nosso país.

Ainda hoje, os vestígios desses primeiros passos de Portugal se mantêm vivos, dando a Guimarães uma essência singular que encanta quem lá mora e quem a visita.

2. Coimbra



Coimbra tornou-se capital devido à importância crescente da cidade, que se transformara na mais importante abaixo do rio Douro.

Após a formação do Condado Portucalense, D. Henrique e D. Teresa tomaram Coimbra como seu lar, crendo-se que foi ali que formaram família e que ali nasceu D. Afonso Henriques, que fez de Coimbra capital do Condado, substituindo assim Guimarães.

Esta mudança revelou-se benéfica para a independência do país e para a sua estabilidade social e política, e assim, Coimbra manteve-se como capital até 1255, altura em que Lisboa lhe tomou o lugar.

3. Lisboa



Actualmente, Lisboa é capital de Portugal pela segunda vez. Tudo começou com a mudança da família real para a cidade, que se tornava mais próspera de dia para dia.

Com o desenvolvimento do estuário, as oportunidades de fazer Portugal crescer tornaram-se evidentes para D. Afonso III, devido à facilidade de receber navios mercadores.

Assim, apesar de não ter sido oficializado por escrito, Lisboa era a capital de facto, já que lá vivia a corte.

Épocas houve em que Lisboa deixou de ser capital, mas a escolha firmou-se com o tempo e hoje é definitivamente a capital do nosso país.

4. Rio de Janeiro



No decorrer das invasões francesas, a família real mudou-se para o Brasil, escolhendo o Rio de Janeiro para nova capital de Portugal. Para muitos historiadores, tratou-se de uma “inversão metropolitana”, já que a governação passou a ser feita não do país, mas sim a partir de uma antiga colónia portuguesa.

5. Angra do Heroísmo



Angra do Heroísmo foi eleita capital do país por duas vezes. A primeira ocorreu entre Agosto de 1580 e Agosto de 1582, altura em que foi fundado e esteve em actividade o governo de D. António, Prior do Crato.

A segunda deu-se uns anos mais tarde, em 1830, por esta cidade se ter tornado o centro do movimento liberal português, tendo sido abraçada pela Junta Provisória criada em 1828 a causa de Maria II de Portugal.

Ruínas do Prazo: o Machu Picchu português

As ruínas do Prazo são um dos mais interessantes e bem preservados locais com vestígios de uma antiga vila romana. Descubra a sua história.

Conhecidas como o Machu Picchu português, as Ruínas do Prazo, situadas em Freixo de Numão, no distrito da Guarda, atraem visitantes nacionais e internacionais graças ao facto de aqui existirem ruínas de uma vila romana muito bem conservada, perfeitamente situada no meio da paisagem de cortar a respiração.

A estação arqueológica em si está localizada na localidade de Prazo, encontrando-se a cerca de 3km da freguesia de Freixo de Numão. No perímetro urbano desta freguesia, pode visitar o Museu da Casa Grande, que foi instalado num solar barroco que data do século XVIII, onde pode ver mostras de arqueologia e etnologia.

No quintal deste museu, encontram-se as ruínas romanas, medievais e modernas, tendo sido nesse local recolhidos materiais da Idade do Ferro.

Estas ruínas são das mais interessantes e bem conservadas de Portugal, e é a sua envolvência e a quantidade de vestígios arqueológicos aqui encontrados que lhe deu o nome de “Machu Picchu português”.

Para além de as ruínas serem um exemplar perfeito de uma Vila Romana, remontando ao Século I e início do século V D.C, o local foi também lar de diversas outras civilizações ao longo do tempo, como os vestígios pré-históricos dos períodos paleolítico, mesolítico e neolítico podem atestar.

Existem também vestígios de ocupação até à idade média.  Podem-se observar vestígios de uma basílica paleocristã muito bem conservados, que se manteve activa até ao século XIII.

Pode também observar vestígios de 22 sepulturas, com ossadas de diferentes épocas, uma estela antropomórfica de grandes dimensões (que pode reportar-se ao neolítico) e um grandiosos Menir

Pode também observar vestígios de 22 sepulturas, com ossadas de diferentes épocas, uma estela antropomórfica de grandes dimensões (que pode reportar-se ao neolítico) e um grandiosos Menir.

O Castelo Velho, imponente sítio arqueológico que hoje serve de miradouro, pode ser visitado, tendo sido alvo de diversas escavações que nos permitiram conhecer melhor os povoados dos III e II milénios A.C, desde as Idades do Cobre e do Bronze.

Estes vestígios estão por toda a parte, quer em Freixo de Numão quer na sua área circundante. Actualmente, encontram-se em fase de estudo avançadas as vilas rústicas do Prazo, do Rumansil, do Zimbro II, da Colodreia, entre outras.

Segundo se crê, a actual área urbana da freguesia de Freixo de Numão foi em tempos um castro importante, mais tarde romanizado, como as referências a deuses como Juno, Júpiter e Turocicis pode atestar.

O ótimo estado de conservação das ruínas estende-se também à Igreja Medieval do Prazo, onde estão presentes vários tipos de sepulturas de tempos e rituais diferentes.

Para além do património arqueológico, Freixo de Numão tem uma envolvente natural muito rica, podendo visitar a Reserva Florística da Mela, o Forno-Anta da Colodreia e as quedas de água do Pontão das Três Bocas, entre outros locais de interesse natural.

Freixo de Numão é também terra de bom vinho, de amendoeiras em flor e de gentes muito calorosas, pelo que se recomenda uma visita demorada!









12 invenções portuguesas que conquistaram o mundo

    Somos historicamente um povo dado à inovação e à conquista, que gosta de criar novas coisas e descobrir novos locais. Assim, não é de admirar que algumas das invenções de origem portuguesa tenham já corrido o mundo e se tornado importantes, mesmo que hoje algumas delas já não sejam usadas. Para celebrar o nosso espírito inventivo, deixamos-lhe aqui 14invenções portuguesas que conquistaram o mundo.

  • 1. A caravela

  • 2. Astrolábio náutico

  • 3. A Passarola

  • 4. A bola de vento para microfones

  • 5. O Multibanco

  • 6. Elevador para cadeira de rodas

  • 7. Bengala electrónica para cegos

  • 8. Cartões pré-pagos

  • 9. A Via Verde

  • 10. Coloradd

  • 11. O papel higiénico preto

  • 12. Botija de gás pluma

  • 13. Painéis Solares

  • 14. Cartão de telemóvel

    • 1invenções portuguesas

      A caravela é um tipo de barco que foi inventado pelos portugueses, tendo sido muito usada na altura dos Descobrimentos, entre os séculos XV e XVI. Não se sabe qual é a origem do nome ou qual foi a inspiração para a construção da caravela, mas o que é certo é que foi graças ao desenvolvimento deste barco que os portugueses conseguiram aventurar-se pelos mares, já que o uso de velas triangulares permite uma navegação de forma mais segura contra o vento.

      Foi nas caravelas que os portugueses fizeram alguns dos seus feitos mais impressionantes, como a dobragem do Cabo das Tormentas (mais tarde conhecido por Cabo da Boa Esperança) por Bartolomeu Dias, em 1448. A caravela acabou por ser copiada por outros países, que as usaram nas suas navegações marítimas.

      2Astrolábio náutico

      Tendo uma grande tradição de mar, não é de estranhar que muitas invenções portuguesas estejam relacionadas com a navegação. O astrolábio permitia aos marinheiros determinar a latitude do barco quando se encontravam em alto mar, podendo-se também conhecer a altitude meridiana de uma estrela, desde que se soubesse a declinação desta.

      O astrolábio náutico foi adaptado do astrolábio planisférico, e foi um instrumento muito útil que surgiu na época dos Descobrimentos, altura em que os portugueses tinham de navegar longe da costa.

      3Passarola de Gusmão

      A primeira máquina voadora foi desenhada por Leonardo da Vinci, no século XVI. No entanto, cabe ao padre português Bartolomeu de Gusmão a honra de ter sido o primeiro a construir uma máquina capaz de voar e a ter alvará desta, concedido por D. João V em 1709. Assim, Portugal tornou-se pioneiro na aviação.

      4bola de vento para microfones

      Artur Agostinho começou usando um lenço, e pode ter sido aí a inspiração. É algo que parece bastante simples e que hoje é muito comum, mas a bola de vento para os microfones nem sempre existiu. Foi inventada por Jaime Filipe, um engenheiro que trabalhou na RTP por muitos anos. Em 1981, inventou a primeira bola de vento para microfones, que estabiliza o som captado e melhora a qualidade do equipamento em que é colocada. É uma das invenções portuguesas mais utilizadas em todo o mundo.

      5Multibanco

      Portugal foi dos últimos países da Europa ocidental a desenvolver o seu sistema de caixas automáticas, mas quando estas chegaram, chegaram em força, sendo, na altura do lançamento, um dos sistemas mais avançados.

      Em 1985, a rede Multibanco portuguesa foi lançada, inicialmente com apenas 12 terminais em Lisboa e no Porto.   Hoje, Portugal tem uma das maiores densidades de caixas automáticas por habitante em toda a Europa, com mais de 13.000 terminais. A rede Multibanco é ainda um dos sistemas mais sofisticados do mundo.

      6Elevador para cadeira de rodas

      O inventor da bola de vento para microfones, Jaime Filipe, foi também o inventor dos elevadores para cadeiras de rodas, tendo fundado em Junho de 1974 o Centro da Inovação para Deficientes Físicos. O elevador para cadeira de rodas foi premiado por diversas vezes, tendo recebido duas medalhas de ouro em Bruxelas (1983) e em Genebra (1984).

      7Bengala eletrónica para cegos

      Mantemo-nos no mesmo inventor, Jaime Filipe (rei das invenções portuguesas), que criou também a bengala electrónica para cegos, que conta com diversos sensores que permitem que os utilizadores consigam “ver” o espaço onde se encontram e conhecer melhor o local em que estão a andar. Esta inovação foi distinguida com uma medalha de prata em Bruxelas, em 1986.

      8cartões pré-pagos

      Os cartões pré-pagos para telemóveis, ou seja, cartões que vêm carregados com um determinado montante que pode ser gasto em chamadas ou mensagens, foram uma invenção portuguesa. A antiga TMN foi a inventora deste sistema de pagamento, que hoje em dia se espalhou já um pouco por todo o mundo.

      9Via Verde

      No leque das invenções portuguesas mais utilizadas em todo o mundo, destaca-se a Via Verde. 1991 foi o ano em que a Via Verde surgiu na vida dos portugueses, como uma forma mais simples de efectuar o pagamento de portagens. Este sistema foi inventado pela Universidade de Aveiro para eliminar as grandes filas que se formavam nas zonas de pagamento das auto-estradas.

      Hoje em dia, costuma haver 2 vias reservadas a utentes Via Verde, devendo os carros estar equipados com um identificador DSRC no para brisas, não sendo necessário parar para fazer o pagamento, que é debitado na conta do utilizador. A empresa Brisa detém hoje 60% do capital social da Via Verde. A ideia base surgiu num país escandinavo, por causa de uma ponte.

      10Coloradd

      Este sistema de identificação de cores para daltónicos (um problema que afecta 10% da população masculina mundial) foi desenvolvido por um designer gráfico português. O Coloradd é aplicado em várias áreas, especialmente na saúde e na educação, em embalagens de comprimidos, lápis de cor, semáforos, sinalética, embalagens, entre outras utilizações.

      11papel higiénico preto

      Esta é uma das invenções portuguesas mais curiosas. A empresa portuguesa Renova é a responsável pela criação de papel higiénico de diversas cores, tendo começado com a cor preta. Graças a uma campanha publicitária brilhante, vende para países como o Japão, Estados Unidos, França, Espanha e Bélgica. O produto caracteriza-se por ser único, macio, resistente e perfumado, abrindo as portas a um novo mercado. Actualmente, pode encontrar disponíveis cores como o verde-alface, vermelho vivo ou cor-de-rosa.

      12Botija de gás pluma

      A garrafa de gás pluma é invenção portuguesa da empresa GALP, tendo metade do peso de uma garrafa de gás tradicional e contando com níveis de segurança superiores. O design atractivo e o facto de poder ser carregada por qualquer pessoa tornaram esta invenção inovadora num produto de uso comum.

      13XINPUGUANG 100W Painel Solar Flexível 12V 24V 200W Kit Solar 20A Cabo de  Extensão de Controlador de Carga para Bateria RV Cabo de Barco para Carro| solar system 100w|solar system100w solar - AliExpress

      O da captação da energia solar pelo Manuel António Gomes (Santiago de Cendufe, Arcos de Valdevez, 9 de Dezembro de 1868Viana do Castelo, 21 de Dezembro de 1933), mais conhecido como Padre Himalaya, roubado, ao que julgo, do pavilhão da Feira quando esta acabou pelos serviços secretos norte-americanos;

      14. Dicas: como ter um novo cartão sim grátis - My Cherry Lips

      O cartão para os telemóveis por um, falecido há muitos anos por doença, técnicos da PT/TMN.