Ouvindo a discussão entre os dois candidatos - no Observador – o Eduardo Vítor Rodrigues (PS) e José Cancela Moura (PSD/CDS-PP/PPM), fiquei surpreendido, pela “necessidade” de mais uma travessia.
Os argumentos a favor de construções são por norma sempre aceitáveis e benignos, desde que haja dinheiro e não se seja responsabilizado civil e criminalmente pela adjudicação e construção.
Lamentavelmente já não existe a Ponte das Barcas (1369- ) e a das 33 barcaças (1806-1829), nem a Ponte Pênsil / Ponte D. Maria II (1842 e demolida em 1887)
O Porto liga a Gaia por seis ( 6) pontes. Elas distam entre si, em linha recta 5 km.:
A saber, as pontes são as seguintes:
Ponte Maria Pia (1878)
Ponte D. Luís I (1886)
Ponte da Arrábida (1963) Assisti á sua inauguração, pela mão do meu pai. (Que era um homem das “pontes”)
Ponte de São João (1991)
Ponte do Freixo (1995)
Ponte do Infante D. Henrique (2003)
As pontes do Porto em Números:
Ponte Pênsil: 170 metros de comprimento | 8 metros de largura | 10 metros do nível do rio | 4 colunas com 18 metros de altura
Ponte Maria Pia: 354 metros de comprimento | 61 metros do nível do rio
Ponte D. Luís: tabuleiro superior – 395 metros de comprimento | tabuleiro inferior – 174 metros de comprimento | arco – 172 metros
Ponte da Arrábida: 500 metros de comprimento | 70 metros do nível do rio | 242 mil contos
Ponte de São João: 1140 metros de comprimento | 2 vãos de 125 metros | 1 vão de 250 metros
Ponte do Freixo: 8 vãos | 8 faixas de rodagem
Ponte do Infante D. Henrique: 371 metros de comprimento | 20 metros de largura | 4 faixas de rodagem | arco de 280 metros.
Proposta:
Perante estas perspectivas, de mais uma ponte, seguindo o ideal de 1991-2003; e quem sabe se o ideal não seriam duas, ou mesmo três…proponho que se faça um ensoleiramento geral, no Rio Douro.
O ensoleiramento geral, é um elemento estrutural de betão que constitui uma base ou fundação contínua, destinada a evitar assentamentos, é uma laje de grande superfície e espessura reduzida.
As vantagens são de apenas se necessitar de uns pinturas, sobre a laje ou eventualmente uns triefs ou new jerseys, para dar mais alguma segurança.
Para transito automóvel e ferroviário (além do já existente) e outros quaisquer assuntos, posteriormente pode-se construir uns tuneis, eventualmente também uns seis, mas se for necessário fazem-se mais uns quantos.
Os tuneis seriam idênticos ao Eurotúnel que por baixo do mar liga França a Inglaterra. No caso português as vantagens são o comprimento que é menor e já tem o ensoleiramento por cima.
referência:
http://portoby.livrarialello.pt/
https://www.engenhariacivil.com/
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