quarta-feira, 13 de novembro de 2019

As passagens administrativas. Grande Vasco Gonçalves, perdão António Costa.

A passagem administrativa é quando um aluno transita de ano com uma ou varias notas negativas. Esta situação aconteceu num governo Vasco Gonçalves, por motivações politicas.

No governo de António Costa, porque há uma pressão da nomenkatura do ministério e das próprias direcções das escolas), para que não haja insucesso e porque na opinião pública há quem defenda que reter os alunos é desmotivante e pontenciador, por isso, de mais insucesso.

O Luís Costa do Bravio, apresentou um estudo que ele próprio realizou na sua escola e que prova que a transição administrativa nem sempre é sinónimo de sucesso.


CONCLUSÕES DO ESTUDO

ALUNOS APROVADOS ADMINISTRATIVAMENTE

  • Elevada taxa de insucesso no ano seguinte;
  • Significativo número de alunos que, no ano seguinte, voltaram a transitar administrativamente;
  • Relação ténue do número de negativas com o sucesso/insucesso no ano seguinte;
  • Elevada percentagem de insucesso nos alunos que são aprovados administrativamente no 5.º e 7.º anos;
  • Maior taxa de sucesso nos alunos que são aprovados administrativamente no 8.º ano;
  • Relação ténue dos níveis negativos de L. Portuguesa e Matemática com o sucesso/insucesso no ano seguinte.

ALUNOS RETIDOS

  • Considerável taxa de sucesso no ano seguinte;
  • Significativo número de alunos não matriculados (abandono escolar);
  • Relação ténue do número de negativas com o sucesso/insucesso no ano seguinte;
  • O número de retenções, no 7.º ano, tem vindo a diminuir paulatinamente;
  • A maior taxa de sucesso, no ano seguinte, verifica-se nos alunos retidos no 5.º ano;
  • Relação ténue dos níveis negativos de L. Portuguesa e Matemática com o sucesso/insucesso no ano seguinte;
  • Historial de pleno sucesso muito significativo.

Eu tenho uma opinião diferente sobre esta matéria. Mas considero o estudo importante até para alertar que a passagem administrativa só por si, não resolve nada, aliás, a passagem administrativa tem inúmeros perigos e é imprevisível. Por isso defendo que professores e principalmente os pais, no momento da retenção/transição, façam o seu trabalho e incutam no aluno/filho o significado da sua retenção ou transição “abençoada”. Se vamos esperar que o aluno, por si só, leia as entrelinhas da decisão do conselho de turma, então mais vale jogar no euromilhões que as probabilidades são melhores…

Como referi existem outros estudos, nomeadamente da OCDE e do qual fiz referência – deixo o link e um gráfico elucidativo.

http://www.comregras.com/a-retencao-tem-cariz-excecional-86-dos-alunos-retidos-nao-recuperam/

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