quinta-feira, 23 de março de 2023

INCITAMENTO À ‘GUERRA CIVIL EMOCIONAL’ (e à desobediência cívica, civil e ‘não-civil’)

Este GOVERNO PS – a continuar o trajecto que já iniciou – vai deixar-nos um legado que poderá levar gerações a desaparecer (ou destruirá para sempre a proverbial e extraordinária bonomia cultural e civil da sociedade portuguesa).

A estratégia defensiva deste governo – quando criticado e ao ver colocada em evidência a sua incompetência – tem sido sempre a mesma:

Colocar portugueses contra portugueses, apontando ‘inimigos’.

É – na minha opinião – uma atitude ‘criminosa’ e só possível devido à extrema mediocridade, incompetência e falta de sentido de estado dos ‘pulhíticos’ que estão no poder (se ‘eles e elas’ tivessem estado no poder em 1975, teríamos certamente tido centenas de milhares de mortos durante esse período revolucionário e colocado famílias contra famílias e classes contra classes, eventualmente para todo o sempre).

O ‘terrorista e criminoso’ Otelo e os seus comparsas das ‘FP 25 de Abril’ bem podem ser considerados uns ‘meninos bem-comportados’ pois só aterrorizaram, roubaram e cometeram ‘uma dúzia’ de assassinatos.

Este governo pode conseguir destruir para sempre uma das sociedades mais pacíficas e amigáveis que há neste planeta.

Eis alguns exemplos actuais (mas poderão adicionar mais…eu não o faço para não me alongar):

· A culpa é dos não vacinados! (lembram-se?)

· A culpa é dos médicos (e dos enfermeiros)!

· A culpa é dos professores!

· A culpa é dos pilotos!

· A culpa é dos proprietários de apartamentos!

· A culpa é dos estrangeiros, que não investem cá!

· A culpa é dos outros!

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PS:

Um amigo meu perguntou-me se o meu texto era um apelo à desobediência.

Eis o meu esclarecimento:

Não, na realidade o meu texto não é um apelo à desobediência.

Quem está com as suas acções a incitar a uma 'guerra civil emocional' pondo 'portugueses contra portugueses', apontando sempre culpados por problemas que a sua incompetência vai criando quase diariamente, é o governo.

…Tudo começou com 'Diga o que a Constituição diga', essa extraordinária 'máxima' do nosso primeiro-ministro.

A desobediência (uma vez que o sentimento de 'ódio' é incentivado pelo governo contra os 'culpados' ) poderá ser uma consequência vulgar e eventualmente, atraente o suficiente, para podermos ter o 'caldo entornado'.

Pergunta sem resposta:

Será que os '13 marinheiros' teriam feito o que fizeram se não tivesse havido o 'Diga o que a Constituição diga'  e todo um conjunto de acções ao longo dos últimos anos, que os incentivaram a pensar que 'Why not me too'?

Repito: o meu texto não é um apelo à desobediência (é 'simplesmente' a expressão do meu receio de que o governo - com as suas acções - esteja a incentivar ao ódio contra os apontados pelo governo, como 'culpados' e à desobediência, pondo portugueses contra portugueses e destruindo a nossa sociedade).

E peço desculpa pelas minhas limitações no uso da nossa língua, escrevendo textos que permitem mais que uma interpretação. MEA CULPA.

Um abraço

AFP

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