segunda-feira, 12 de julho de 2021

PCP criou 102 novas células em empresas. Há milhares de militantes envolvidos

Rita Penela

As secções socialistas podem não ter tanta visibilidade no dia a dia como as comunistas, mas em número o PCP é bastante mais eficiente a “convencer” os trabalhadores a integrar as respectivas células de empresa. No âmbito do centenário do partido, o PCP estabeleceu como um dos objectivos “a criação de 100 novas células de empresas, local de trabalho ou sector e a definição de 100 novos responsáveis”. No comunicado emitido pelo partido depois da reunião do Comité Central do último fim-de-semana, o PCP nota que alcançou “um importante êxito com a criação de 102 novas células e a definição de 119 novos responsáveis”.

Num ano apenas o PCP vê o número de células de empresa aumentar em mais de uma centena. Ao Observador, fonte oficial do partido não conseguiu precisar o número total de células que o PCP tem no país, mas as acções do partido desenvolvem-se em constante articulação com estas unidades. Das campanhas eleitorais ao apoio dado na relação dos trabalhadores com os respectivos empregadores, é frequente, por exemplo, ver candidatos às legislativas ou mesmo presidenciais visitar estes locais. Um dos exemplos mais visíveis talvez seja a Autoeuropa  — muito devido à dimensão da empresa —, mas os comunistas têm estas células como ponto central do trabalho do partido.

Em Outubro de 2020, num discurso onde frisava a importante meta de criação de 100 novas células de empresa num ano, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, explicava a importância da criação destas células: “Muitas vezes começa por assegurar uma ponta que vai abrindo caminho, por uma presença assídua junto dos locais de trabalho, levando a opinião do partido. Esse esforço não pode parar

Observador

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