quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

GNR obrigados a almoçar com ministro. Famílias ficaram à porta.

Os 388 novos guardas da GNR foram obrigados a almoçar com o Ministro da Administração Interna, depois da cerimónia de compromisso de honra, obrigando os familiares a ter de ficar à espera no exterior.

Esta terça-feira, numa cerimónia de compromisso de honra dos 388 novos guardas da Guarda Nacional Republicana (GNR), aconteceu algo que a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) considera caricato.

Em declarações à TSF, César Nogueira, o presidente da APG, explica que os guardas prestaram o compromisso de honra e foram impedidos de sair para almoçar com os seus familiares, contrariando a tradição deste dia.

“É um dia de festa e, por isso, depois, o normal é os guardas comemorarem ao almoço com os familiares. O que aconteceu foi que os instruendos tiveram de almoçar com o senhor ministro e com o staff da própria GNR e os familiares tiveram de aguardar cá fora”.

Segundo a APG, o almoço com o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tratou-se de uma estratégia mediática e, do lado das famílias, o sentimento foi de descontentamento e de exclusão.

“As famílias, por aquilo que nós acompanhamos, já estavam a demonstrar o seu descontentamento através das redes sociais. E os guardas também ficaram descontentes porque, no final, é normal quererem estar com a família”.

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