Quem são estes grupos, de investidores tão interessados em na agricultura portuguesa, mais concretamente nos olivais?
- Elaia/Sovena/Oliveira da Serra - 10.000 há (https://www.sovenagroup.com/pt/o-nosso-mundo/historia/)
- Aggraria - 5.000 há* (http://www.aggraria.es/pt/inicio-portugues-2/quem-somos.html)
- De Prado - 10.000 há* (http://www.deprado.eu/site/deprado)
- Innoliva - 5.155 há* (https://innoliva.com/). Olivais de Guadalupe; olivais de conceição; olivais do rio; olivais de fátima; olivais de covadonga e olivais de Carmo.
- Olivomundo - 5.000 há* Não tem página web! Sabe-se o nome do presidente do Conselho de Administração: José Manuel Martins Gonçalves. Teve aumentos do Capital, em 2017, em 2018 e em 2019! [12 herdades no total, envolvendo quatro mil hectares, em 2017] Começou em 2004, com um primeiro olival de 110 hectares na Herdade dos Falcões, Beja. Olivomundo é hoje um grupo empresarial, agregando um conjunto de empresas
- Bogaris - 3.000 há* (https://www.bogaris.com/otras-inversiones/agricultura/)
“Seis grandes grupos, dominados por fundos internacionais, controlam a maioria dos olivais do Alqueva. Aí, o preço da terra disparou, os pequenos proprietários quase desapareceram e o olival intensivo mudou definitivamente a paisagem alentejana - com consequências ambientais imprevisíveis.
Cerca de 70% do território agrícola da região de Alqueva mudou de mãos nos últimos dez anos - e o Alentejo passou de celeiro a olival da nação. O antigo terratenente seareiro cedeu lugar a um novo Mega latifúndio assente em fundos internacionais, com seis grandes grupos a deter ou a gerir mais de 65% dos olivais da região. São eles os grandes beneficiários do maior investimento público alguma vez realizado na agricultura portuguesa: 2,5 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo que escasseia, a terra irrigada por Alqueva está a sofrer uma pressão sem precedentes, com o preço do hectare a crescer seis vezes em 15 anos. Neste período, graças aos novos olivais alentejanos, Portugal passou de importador crónico a quinto maior exportador mundial de azeite. E, segundo a Comissão Europeia, o olival português poderá aumentar 88% até 2030. Mas isso teve consequências sociais e ambientais. Este é o primeiro de três capítulos de uma reportagem realizada ao abrigo de uma bolsa de investigação jornalística da Fundação Calouste Gulbenkian.”
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/os-novos-donos-do-alentejo?ref=hp_destaquesprincipais
* há= 10.000m2
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