terça-feira, 24 de novembro de 2020

Linhas ferroviárias em Portugal

    Uma ferrovia, chamada também de via férrea, caminho de ferro, ou estrada de ferro (português do Brasil) é um sistema de transporte baseado em comboio correndo sobre carris (trens, português do Brasil) (trilhos, português do Brasil ) previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em regiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo leste da Ásia e ainda em locais altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte terrestre com maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em desenvolvimento da África e da América Latina, as ferrovias foram preteridas pelas rodovias como tipo de transporte predominante.

      


    A Infra-estruturas de Portugal, S.A. (IP) é a empresa pública que resulta da fusão entre a REFER, Rede Ferroviária Nacional, e a EP, Estradas de Portugal, empresas destinadas a gerir e administrar as infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias em Portugal, respectivamente.

    REFER

    A Rede Ferroviária Nacional - REFER, EP foi criada em 1997, pelo Decreto-Lei n.º 104/97, de 29 de Abril, como empresa pública responsável pela prestação do serviço público de gestão, renovação, construção e conservação da infra-estrutura integrante da rede ferroviária nacional. Foi criada a partir da transferência para a REFER da Direcção Geral de Engenharia e Investimentos, da Divisão de Aprovisionamentos, e da Direcção Geral de Gestão e Infra-estruturas da empresa Caminhos de Ferro Portugueses, E.P., e dos seus cerca de 2000 trabalhadores dessas áreas.

    Em 22 de Julho de 2008, o Decreto-Lei nº 141/2008 altera a denominação para Rede Ferroviária Nacional - REFER, EPE (Entidade Pública Empresarial) e introduz alterações aos seus estatutos, procedendo à sua republicação.

    A REFER não podia, porém, explorar quaisquer serviços ferroviários, de forma a manter uma total isenção relativamente aos diversos operadores ferroviários, assegurando uma melhor harmonização com as iniciativas privadas nesta área.

    A REFER estava sujeita à tutela dos ministros responsáveis pela área das finanças e pelo sector dos transportes.

    Através do Decreto-Lei nº 91/2015, de 29 de Maio, com efeitos a partir de 1 de Junho de 2015, a REFER incorporou, por fusão, a Estradas de Portugal (EP), convertendo-se em sociedade anónima (S.A.) e passando a designar-se Infra-estruturas de Portugal, S.A..

    Estradas de Portugal

    A EP - Estradas de Portugal, S.A., abreviada Estradas de Portugal ou EP, foi uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos criada a 21 de Dezembro de 2004, como EP - Estradas de Portugal, EPE, para se ocupar da administração das rodovias em Portugal.

    Sucedeu à JAE - Junta Autónoma das Estradas, fundada a 20 de Julho de 1927, e ao IEP - Instituto das Estradas de Portugal, criado a 25 de Junho de 1999.

    Através do Decreto-Lei nº 91/2015, de 29 de Maio, foi determinada a sua extinção e incorporação, por fusão, na REFER - Rede Ferroviária Nacional, que passou a designar-se Infra-estruturas de Portugal, SA.

    A EP actuava nas áreas de financiamento, conservação, exploração, requalificação e o alargamentos da Rede Rodoviária Nacional.[1]

    Trabalhava ainda nas seguintes vertentes;

         Gestão da Ponte 25 de Abril em articulação com a REFER e a Lusoponte;

         Concessionárias e subconcessionárias de infra-estruturas rodoviárias;

         Limpa-neves nas estradas sujeitas a queda de neve e formação de gelo;

    Veículo de manutenção da Rede Ferroviária Nacional, parqueado na Estação de Alcácer do Sal.


    Portugal tem dois tipos de bitola.

    A bitola ferroviária adoptada em Espanha era originalmente de seis pés castelhanos (1672 mm); em Portugal foi inicialmente 1435 mm (mais tarde adoptada internacionalmente como bitola padrão), posteriormente convertida para cinco pés portugueses (1664 mm) — esta conversão foi concretizada no terreno pela deslocação dos carris para o antigo parafuso/tirefond exterior). Posteriormente, em 1955, procedeu-se à uniformização dos standards dos dois países numa bitola comum de 1668 mm — a bitola ibérica.

    A Bitola métrica é a denominação que se dá às ferrovias cuja bitola seja igual a 1.000 mm, sendo portanto mais estreita que a bitola internacional. A bitola métrica ainda é usada em algumas regiões: nas linhas do Vouga e do Tua, geridas pela Infra-estruturas de Portugal, e no Ramal de Aveiro-Mar

    Rede Ferroviária

    Em 8 de Junho de 2015:

    • LINHAS e RAMAIS EM EXPLORAÇÃO, 2 562 km

    • LINHAS e RAMAIS ELECTRIFICADOS, 1 633,7 km

    • São cerca de 930 kms sem electrificação, entre linhas e ramais, em Portugal!

      • Linhas e ramais que entre a CP-REFER, etc., desapareceram em Portugal:

        Ramal de Aveiro-Mar (Aveiro–Canal do Cojo); Linha internacional de Barca d'Alva-La Fregeneda a La Fuente de San Esteban     Barca d'Alva–La Fuente de San Esteban-Boadilla; Ramal de Aljustrel     Castro Verde-Almodôvar–São João do Deserto; Ramal do Estádio Nacional     Cruz Quebrada–Estádio Nacional; Ramal da Base Aérea da Maceda     (Carvalheira-Maceda–Aeródromo Militar de Ovar); Ramal da Mina da Nogueirinha (Casa Branca–Nogueirinha); Ramal do Canal de São Roque (Aveiro–Canal de São Roque); Ramal de Sines (Ortiga–Sines); Ramal de Vila Viçosa     (Estremoz–Vila Viçosa);

        Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios (Entre-os-Rios–Lixa); Ramal de Matosinhos (Senhora da Hora–Estação Ferroviária de Leixões); Ramal de Rio Maior (Espadanal–Vale de Santarém); Ramal do Seixal (Barreiro-A–Seixal); Linha internacional de Barca d'Alva-La Fregeneda a La Fuente de San Esteban (Barca d'Alva–La Fuente de San Esteban-Boadilla); Ramal de Reguengos (Évora–Reguengos de Monsaraz);

        Linha do Sabor (Pocinho–Duas Igrejas-Miranda); Ramal de Viana-Doca (Viana do Castelo–Porto de Viana do Castelo); Ramal da Alfândega (Porto-Campanhã–Porto-Alfândega);

        Linha do Dão (Santa Comba Dão–Viseu);

        Ramal de Montemor (Torre da Gadanha–Montemor-o-Novo);

        Ramal do Montijo (Pinhal Novo–Montijo);

        Ramal de Moura (Beja–Moura);

        Ramal de Portalegre (Estremoz–Portalegre);

        Linha do Porto à Póvoa e Famalicão (Porto-Trindade–Famalicão); Linha do Corgo (Chaves–Régua);

        Ramal da Figueira da Foz (Figueira da Foz–Pampilhosa);

        Linha do Tâmega (Livração–Arco de Baúlhe);

        Ramal de Cáceres     Torre das Vargens–Marvão-Beirã;

        Linha do Tua (Tua–Bragança)

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